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BARRAGENS DE CONCRETO EM CONTRAFORTE FACULDADE METROPOLITANA DA AMAZÔNIA – FAMAZ CURSO: BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: BARRAGENS E OBRAS DE TERRA PROFESSOR: STOESSEL SADALLA FERNANDES, Larissa; MAIA, Noemi; MENDES, Gabrielle. INTRODUÇÃO “CONSISTE EM UMA PLACA INCLINADA QUE TRANSMITE O EMPUXO DA ÁGUA A UMA SUCESSÃO DE CONTRAFORTES DE PERFIL TRIANGULAR, PERPENDICULARES AO EIXO DA BARRAGEM”. 1 2 3 1 – Placa inclinada; 2 – Empuxo da água; 3 – Contraforte; USINA HIDRELÉTRICA DE ITAIPÚ BINACIONAL EXEMPLO 1 LOCALIZAÇÃO 1 ▪ A HIDRELÉTRICA FICA LOCALIZADA FOZ DO IGUAÇÚ, NO ESTADO DO PARANÁ. MAIS PRECISAMENTE NO RIO PARANÁ, FRONTEIRA ENTRE O BRASIL E O PARAGUAI. ▪ POSSUI UMA ÁREA DE 1.350 M². CONSTRUÇÃO2 O curso do Rio Paraná foi deslocado, ficando com 2 km de extensão. A barragem possui 7.744 m de comprimento e 196 m de altura e contou com 40.000 trabalhadores. Foi construída entre 1975 e 1982 e inaugurada em 1984, resultado de um tratado entre Brasil e Paraguai. O transporte de materiais para a Itaipu Binacional mobilizou 20.113 caminhões e 6.648 vagões ferroviários FINALIDADE 3 Itaipu tem como principal finalidade a produção de energia elétrica. QUANTIDADE DE MATERIAIS EMPREGADOS4 Concreto Total: 12,7 milhões de m³ ✓ Concreto estrutural com refrigeração: 12.600.000 m³ ✓ Concreto compactado a rolo: 25.000 m³ Cimento: 25.160.000 T Aço: 481.074 T Argila compactada: 6.482.000 m³ Enrocamento: 15.000.000 m³ CUSTO 5 A construção da hidrelétrica foi totalmente financiada com empréstimos internacionais, totalizando US$ 17,5 bilhões de dólares. RESERVATÓRIO6 Extensão: 170 Km Área: 1.350 Km² de área inundada Capacidade de armazenamento: 29 bilhões de m³ Nível normal de operação: 220 m Vazão máxima do vertedouro: 62.000 m³/s O lago de Itaipu começou a ser formado em 13 de outubro de 1982, e devido às chuvas fortes e enchentes da época, as correntezas do Rio Paraná levou 14 dias para ficar cheio. CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE ENERGIA 7 Potência nominal: 700 MW Potência instalada: 14.000 MW Produção acumulada: 2,2 MW.𝟏𝟎𝟗/h Fornece cerca de 15% da energia consumida no Brasil e 86% no Paraguai. Líder mundial em produção de energia limpa e renovável, produz mais de 2,2 bilhões de MW/h desde o início de sua operação, em 1984. IMPACTOS8 SUBMERSÃO DA CACHOEIRA DE SETE QUEDAS INUNDAÇÃO DE FLORESTAS E TERRAS AGRICULTÁVEIS REMOÇÃO DE MAIS DE 4500 ANIMAIS DESAPROPRIAÇÃO DE 42.444 HABITANTES PERDA DE VÁRIOS OPERÁRIOS BARRAGEM DA PEDRA CAÍDA EXEMPLO 1EXEMPLO 2 LOCALIZAÇÃO1 LOCALIZAÇÃO1 A “BARRAGEM DA PEDRA” SITUA-SE LEITO DO RIO DAS CONTAS (MAIS CONHECIDO COMO “PEDRA”), À 18 KM DA CIDADE DE JEQUIÉ, NO ESTADO DA BAHIA. CONSTRUÇÃO2 Construída por volta de 1963 no leito do Rio das Contas Constituída por monolitos de cabeça de martelo com cavidade interna É composta de 24 blocos dos quais os sete blocos centrais (12 a 18) são vertentes, com crista na cota 219,00 m FINALIDADE 3 Fornecimento de água; Fornecimento de energia; Controle das enchentes que afetavam a região. Atividades secundárias: ✓ Irrigação agrícola; ✓ Pesca e psicultura ✓ Navegação QUANTIDADE DE MATERIAIS EMPREGADOS4 Volume de Concreto: 300.000.000 m³ RESERVATÓRIO6 Área: 101 Km² Volume útil: 1.305 Hm³ Vazão regularizadora: fio d´agua Nível máximo maximorum: 231,30 m Nível máximo operativo normal: 228 m Nível mínimo operativo normal: 208 m CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE ENERGIA 7 1 Gerador com Potência Instalada de : 20.007 KW. 1 Turbina com Potência Nominal de: 23.000 KW. USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ EXEMPLO 3 LOCALIZAÇÃO1 A HIDRELÉTRICA LOCALIZA-SE NA CIDADE DE TUCURUÍ, A CERCA DE 300 KM AO SUL DE BELÉM, NO ESTADO DO PARÁ. MAIS PRECISAMENTE NO RIO TOCANTINS. POSSUI UMA ÁREA DE 3.014 M². CONSTRUÇÃO 2 Construída em 2 etapas, teve início da 1ª em 1975 com o desvio do Rio Tocantins, mobilizando cerca de 30.200 pessoas. Demandou construção de estradas, aeroporto, hospital, porto fluvial e uma vila permanente para abrigar operários, engenheiros e demais funcionários. A 2ª etapa começa em 1998, empregando 7 mil trabalhadores. É a 2ª maior usina do país. CONSTRUÇÃO 2 As Eclusas de Tucuruí surgiram da necessidade de vencer o desnível de cerca de 75 m, imposto pela construção da barragem da UHT e para permitir a navegação desde Belém até Marabá. FINALIDADE 3 ✓ Atender o mercado de energia elétrica polarizado por Belém; ✓ Suprir a implantação de empreendimentos eletro intensivos, com base o complexo alumínio- alumina; ✓ Inclindo a Pré Amazônia maranhense (fértil) a ser atravessada pela ferrovia Carajás-Itaqui; ✓ Vales dos rios Araguaia-Tocantins; ✓ Excedente para o Nordeste. QUANTIDADE DE MATERIAIS EMPREGADOS4 Concreto: 8.000.000 m³ Aço: cerca de 222.000 T Aterro: 59.400.000 m³ Cimento: 21.600.400 sacos CUSTO 5 FASE 1 (dólar de 1986)US$ 7,5 bilhões FASE 2 (dólar de 1998)US$ 1,35 bilhões FINALIZAÇÃO DAS ECLUSAS US$ 340 milhões LINHAS DE TRANSMISSÃO E SUB-ESTAÇÕES US$ 1,3 bilhão Devido a paralisações, os investimentos consumiram mais de R$ 1,66 bilhões. Mesmo após 7 anos de conclusão as eclusas continuam paralisadas devido pedras no rio. E o custo para abrir o canal é de R$ 520,5 milhões. Em 2013 a Fase 3 estava prevista para R$2 bilhões a R$3 bilhões, segundo a folha de SP. CUSTO TOTAL US$ 9,5 bilhões RESERVATÓRIO6 Extensão: 200 Km Área Inundada: 3.000 Km² Volume Total na Cota Máxima Normal: 50,45 x 𝟏𝟎𝟗 m³ Volume Útil: 38,98 x 𝟏𝟎𝟗 m³ Nível Normal de Operação: 74 m Nível Máximo Maximorum de Operação: 75,30 m Vazão Máxima do Vertedouro: 68.400 m³/s CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE ENERGIA 7 Potência Instalada: ✓ Fase 1: 4.245 MW com 12 unidades hidrogeradoras, cada uma com 350 MW de potência nominal, acrescida de duas unidades auxiliares com 22,5 MW de potência nominal cada. ✓ Fase 2: 4.125 MW com 11 unidades hidrogeradoras de 375 MW de potência nominal. Potência Instalada Total: 8.370 MW. Produção Acumulada: 0,8 MW.𝟏𝟎𝟗/h IMPACTOS8 DESAPROPRIAÇÃO DE TERRAS PRODUTIVAS PELA INUNDAÇÃO PERDA DA VEGETAÇÃO E DA FAUNA TERRESTRES (280 MIL ANIMAIS CONTABILIZADOS) IMPACTOS SOCIAIS (RELOCAÇÃO E DESAPROPRIAÇÃO DE MORADORES) INTERFERÊNCIA NA MIGRAÇÃO DOS PEIXES PERDAS DE HERANÇAS HISTÓRICAS E CULTURAIS E ALTERAÇÕES EM ATIVIDADES ECONÔMICAS TRADICIONAIS DA TERRA. PERDA DE VIDAS POPULAÇÕES INDÍGENAS AFETADAS REFERÊNCIAS [1] Disponível em: <https://www.uniritter.edu.br/files/sepesq/arquivos_trabalhos/3611/706/801.pdf> Acesso em: 02 de março de 2018. [2] Disponível em: <http://www.cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo2B/Hidraulica/ambiental.htm> Acesso em: 02 de março de 2018. [3] Disponível em: <http://cidadedetucurui.com/inicio/usina_hidreletrica_tucurui/CONSTRU%C3%87%C3%83O/CONSTRU%C3%87%C3%83O.htm> Acesso em: 10 de março de 2018. [4] Disponível em: <http://cidadedetucurui.com/inicio/MEIO_AMBIENTE/MEIo_AMBIENTE.htm> Acesso em: 10 de março de 2018. [5] Disponível em: <http://www.cbdb.org.br/seminario/belem/T100/A07.PDF> Acesso em: 10 de março de 2018. [6] Disponível em: <https://brasilbrasileiro1001.wordpress.com/2012/10/18/usina-de-tucurui/> Acesso em: 15 de marçode 2018. [7] Disponível em: <http://www.eletronorte.gov.br/opencms/opencms/pilares/geracao/estados/tucurui/> Acesso em: 17 de março de 2018. [8] Disponível em: <https://www.itaipu.gov.br> Acesso em: 17 de março de 2018. [9] Disponível em: <http://philip.inpa.gov.br/publ_livres/mss%20and%20in%20press/tuc-ambientais.pdf> Acesso em: 17 de março de 2018. [10] Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,paralisadas-por-pedras-no-rio-eclusas-de-tucurui-ja-consumiram-r-1-6-bilhao,70002082168> Acesso em: 17 de março de 2018. [11] Disponível em: <http://dams-info.org/pt/dams/view/tucurui/> Acesso em: 17 de março de 2018. [12] Disponível em: <https://www.chesf.gov.br/SistemaChesf/Pages/SistemaGeracao/Pedra.aspx> Acesso em: 18 de março de 2018. [13] Disponível em: <http://www.jequiereporter.com.br/blog/2015/01/15/usina-da-pedra-foi-acionada-para-restabelecer-energia-de-jequie-no-apagao-de-segunda-feira-12/> Acesso em: 18 de março de 2018. REFERÊNCIAS [14] Disponível em: <http://cidadefmjequie.com.br/default.php?pagina=blog.php> Acesso em: 18 de março de 2018. [15] Disponível em: <http://www.mpf.mp.br/ba/sala-de-imprensa/noticias-ba/impactos-ambientais-da-usina-de-pedra-do-cavalo-serao-discutidos-em-audiencia-publica- amanha-8-de-junho> Acesso em 18 de março de 2018. [16] Disponível em: <http://www.maraunoticias.com/bahia/29337-jequie-barragem-da-pedra-vai-continuar-liberando-aguas-e-nivel-de-agua-do-rio-das-contas-pode- subir.html> Acesso em 18 de março de 2018. [17] Disponível em: <http://projetoagua3.wixsite.com/8ano-a-b/bpe> Acesso em 18 de março de 2018. [18] SÁ, Danilo Queiroz de; SANTOS, Francisco de Assis Freire dos. Impermeabilização da casa de força das obras de expansão da uhe Tucuruí. Belém: Comitê Brasileiro de Barragens, 2007. Disponível em: <http://www.cbdb.org.br/seminario/belem/T100/A09.PDF> Acesso em 04 de março de 2018. [19] WICHINESKI, Igor; QUINTANILLA, Sebastian Pereira; VOTTO, Lucas Romero. Itaipu: principais parâmetros comparativos de construção e operação. XI Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação - SEPesq Centro Universitário Ritter dos Reis. Disponível em: <https://www.uniritter.edu.br/files/sepesq/arquivos_trabalhos/3611/749/1366.pdf> Acesso em 06 de março de 2018. OBRIGADA!