Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Controladores Lógicos Programáveis e Dispositivos Industriais Engenharia de Controle e Automação Lab Aula 1b – Módulos de IO 1o Semestre 2018 Estrutura do PLC Racks Modulares • Se comunicam com os módulos através de barramentos conectados no rack ou no próprio módulo Racks Modulares Pinos de Comunicação barramento paralelo: • Dados • Endereço • Alimentação Racks Modulares • Barramento direto no módulo de IO Pinos de Comunicação barramento MÓDULOS do CLP • Os principais módulos existentes para a utilização do CLP são: – Módulo de entradas e saídas discretas (digitais); – Módulos de estradas/saídas analógicas; – Módulos especiais. MÓDULOS DE ENTRADA E SAÍDA DISCRETA Entradas e Saídas Digitais • É a classe mais comum de interface de entrada/saída. Esta interface é limitada a sensoriar sinais do tipo ON/OFF ou fechado/aberto. • Da mesma forma, o controle da saída é limitado a dispositivos que somente requerem comutação em dois estados, ligado ou desligado. Entradas e Saídas Digitais CHAVES SELETORAS LAMPADAS PUSH BUTTONS CHAVES DE PROXIMIDADE RÉLES DE CONTROLE VALVULAS SOLENOIDES FOTOÉLETRICOS MOTORES VENTILADORES BUZINAS CHAVES LIMITES Que tipo de IO são os elementos abaixo ? Entradas Digitais Entradas e Saídas Digitais • Normalmente, os módulos de I/O são dotados de: – Isolação óptica para proteção da CPU, fonte de alimentação e demais módulos. – Indicadores (LED’s) de status para auxílio durante a manutenção. – Conectores removíveis que reduzem o tempo de manutenção e/ou substituição dos módulos. MÓDULOS DE ENTRADA • Cada ponto físico de entrada corresponde a um “BIT” de um determinado endereço da tabela de dados (Tabela da imagem das entrada es saídas) • Mais Comuns módulos de 8, 16 e 32 entradas Módulos de Entrada • Os sinais de entrada digital podem ser relativos ao tipo de alimentação do sensor: –Corrente Continua (CC) –Corrente alternada (CA) Entradas Digitais Tensões Comuns de entrada: • Corrente Continua (CC): – 12, 24V com absorção de corrente entre 10 e 15 mA. • Corrente Alternada (CA): – 12, 24, 120, 220V com absorção variável. • Módulos Universais: – Suportam tanto corrente continua quanto alternada. Módulos de Entrada • Internamente ao Módulo de Entrada existe um circuito retificador para diminuir a tensão aos valores da CPU (geralmente de 0 a 5V). Tanto os módulos AC quanto DC utiliza um circuito como abaixo: Entradas digitais (CC) • A comutação executada em um sinal digital de corrente contínua na entrada de um CLP pode ser de dois tipos: – Tipo sinking (fornece um terra). – Tipo sourcing (fornece uma fonte de tensão). O que significam os termos sinking e sourcing? • Considere um circuito simples que consiste de uma entrada digital conectada a uma saída digital. • O circuito precisa de uma fonte de tensão, um terra e uma carga. O que significam os termos sinking e sourcing? • a entrada digital do tipo sourcing fornece a tensão e a carga. • A saída digital do tipo sinking controla a linha utilizando um transistor para deixar a linha no estado alto (+V) ou para aterrar a linha em 0 V. • a saída digital do tipo sourcing fornece a tensão • A entrada digital do tipo sinking fornece a carga e o terra. A saída digital controla a linha usando um transistor para deixar a linha a 0 V ou para elevar a linha a +V. Entradas digitais (CC) • Tipo P ou Sink : Quando o CLP reconhece na entrada o potencial positivo da fonte de alimentação. • Tipo N ou Source : Quando o CLP reconhece na entrada o potencial negativo da fonte de alimentação; Entradas digitais – Exemplo 1 • Exemplo de ligação de entrada digital do tipo sink com o PLC Siemens S71200 Entradas digitais – Exemplo 1 Entradas digitais (CA) • Funcionam de forma idêntica as entradas digitais CC, porém os sensores fornecem um sinal alternado. • Possui isolação entre o sinal de entrada e a parte lógica do CLP através de um acoplador óptico. • Após o acoplador óptico existe um filtro formado por C1, R3 e R4, este filtro fará com que ruídos existentes na alimentação não causem um acionamento indevido. Módulos de Entrada e Saída • Módulo de Entrada Digital – Entrada CA – Entrada CC • Módulo de Saída Digital Saídas digitais • O circuito de saída digital varia de acordo com a exigência do aparelho de campo que deseja controlar • Circuito típico de saída: Saídas digitais • Os principais módulos de saída são: – Saída a relé – Saída a transistor – Saída a TRIAC Saídas digital a relé Chaveamento eletro-mecânico para cargas AC ou DC. • Vantagens: – Alta isolação entre módulo e carga, – Permite chavear cargas de média potência. • Desvantagens: – Vida útil limitada pelo desgaste mecânico – baixa frequência de chaveamento. Saídas digital a relé • No diagrama do exemplo abaixo cada relé suporta uma corrente máxima de 2A e uma tensão máxima de 250Vac. A frequência máxima de chaveamento é de 1HZ. • O exemplo utiliza duas fontes de alimentação, sendo uma para as cargas e outra para alimentar o módulo com 24Vdc. Exemplo S71200 Exemplo S71200 Saída digital a Transistor • Chaveamento eletrônico para cargas DC Vantagens: • Alta vida útil, • alta frequência de chaveamento, • ocupam pouco espaço no módulo, • isolação entre módulo e carga. Desvantagens: • Baixa proteção contra sobrecorrente e curto-circuito (necessita ser associado a fusíveis). • Geralmente para cargas de baixa potência (100 a 500 mA). Tipos de saída a transistor • Tipo N ou Sink: Quando o canal libera potencial negativo da fonte de alimentação de 24 Vdc para a saída (carga ligada entre o potencial positivo da fonte e a saída); • Tipo P ou Source: Quando o canal libera potencial positivo da fonte de alimentação de 24 Vdc para a saída (carga ligada entre o potencial negativo da fonte e a saída). Tipos de saída a transistor • Na figura abaixo vemos um exemplo de ligação de um módulo de saída digital transistorizado do controlador NEXTO da empresa Altus. Saída digital a TRIAC • Chaveamento eletrônico para cargas AC Vantagens: • Alta vida útil, • ocupam pouco espaço no módulo, • isolação entre módulo e carga. Desvantagens: • Baixa proteção contra sobrecorrente e curto-circuito (necessita ser associado a fusíveis). Escolha Módulos de Saída • Além da função do aparelho a comandar, deve ser observado que: • Corrente absorvida do atuador – se a corrente for menor que o dispositivo IO é capaz de fornecer pode ser conectado diretamente a saída o PLC. – Caso contrário é necessário utilizar um relé de potência. Escolha Módulos de Saída • Velocidade da resposta – – Semicondutor(TRIAC, Transistor) é mais rápido que relé. • Tensão de Alimentação – – Os módulos saída relé suporta qualquer dispositivo (AC ou CC) entre os valores do range de tensão e corrente especificado. – As saídas a transistor ou TRIAC deve ter o valor de tensão especificado. Escolha Módulos de Saída • As vezes é preciso conectar na saída do PLC um circuito RC para proteção de sobre- tensão que pode surgir se a carga é de natureza indutiva (relé, contadores, eletroválvulas pneumáticas): Exemplos de Entrada e Saída Discreta MÓDULOS DE ENTRADA E SAÍDA ANALÓGICA ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS • A interface analógica permite que grandezas analógicas possam ser lidas pelo controladorou que o controlador possa modificar uma grandeza analógica, através de conversores A/D e D/A. • Os níveis mais utilizados são para tensão de 0 a 10Vcc e corrente de 0 a 20mA. Aplicações Típicas • Transmissores 4 a 20mA Aplicações Típicas Analog Input Devices Analog Output Devices Transmissor de Vazão Drivers de Motores Elétricos Transmissor de Pressão Medidores Analógicos Transmissor de temperatura Gravadores Gráficos Transmissores Analíticos Controladores de Processo Transmissores de Posição Conversores Corrente para Pneumático Transmissores de Nível Válvulas Elétricas Instrumentos Velocidade Potenciômetros Aquisição de dados • Um conversor A / D só pode lidar com a tensão elétrica. • Qualquer quantidade não elétrica deve ser convertida em uma quantidade elétrica usando um transdutor. • Um transdutor converte uma quantidade não elétrica em uma quantidade elétrica. ENTRADAS ANALÓGICAS • A tensão ou corrente de entrada é convertida para um código digital proporcional ao valor analógico, através de um conversor analógico digital. ENTRADAS ANALÓGICAS • As seguintes características são importantes na escolha do módulo: – Quantidade de canais disponíveis: são oferecidos módulos de 2, 4, 8 ou 16 canais. – Tipo e faixa de operação: os valores mais comuns são corrente (0-20mA, 4-20mA), tensão (0-10V, ±10V) ou temperatura. – Resolução do conversor A/D: os valores mais comuns são 8, 10, 12, 16, 24 bits. – Ciclo de atualização da amostragem: há um tempo necessário para que os sinais analógicos sejam digitalizados e disponibilizados para a CPU. Tipos de Conversores A/D • Tipo Flash • Tipo Rampa • Método de aproximação Sucessiva Conversor A/D Flash Rede de Codificação Johnson BCD 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 Código Johnson Código BCD D0 = E1 D1=E0+E1’E2 Mais rápido. Mais Caro. Conversor A/D Tipo Rampa Mais lento e com tempo de leitura variável. Como o contador sempre começa em zero e precisa contar . podem ser necessárias 2n contagens antes da conversão ser completada Método Aproximação Sucessiva Mais Usado. Tempo fixo de leitura e inferior ao paralelo CLP S71200 CLP S71200 CLP S71200 SAÍDAS ANALÓGICAS • A interface para saídas analógicas recebe do processador dados numéricos que são convertidos em valores proporcionais de corrente ou tensão e aplicados nos dispositivos de campo. Conversor DA Resolução: Menor variação na saida análogica como resultado na mudança na entrada digital. SAÍDAS ANALÓGICAS • As seguintes características são importantes na escolha do módulo: – Quantidade de canais disponíveis: são oferecidos módulos de 2, 4, 8 ou 16 canais. Esses canais podem ser isolados (isolação galvânica) ou não isolados (comuns); – Tipo e faixa de operação dos canais: corrente (0-20mA, 4-20mA) ou tensão (0-10V, ±10V). – Resolução do conversor D/A – Ciclo de atualização da saída analógica Exemplo Módulos Analógicos • Controle de abertura de uma válvula de combustível para controle da temperatura do forno. MÓDULOS ESPECIAIS MÓDULOS ESPECIAIS • Módulos especiais (ou módulos inteligentes) incorporam um microprocessador de forma que a tarefa a ser realizada pelo módulo fica independente da varredura do processador. • São necessários módulos especiais, em aplicações como, interface para termopares, contador de pulsos, modulo ASCII, comunicação em rede, etc. Módulo de temperatura • O módulo de temperatura aceita sinais provenientes diretamente do transdutor. • A operação desta interface é similar a entrada analógica com exceção de que processam sinais de baixo nível (termopares). • Estes sinais são filtrados, amplificados e digitalizados por um conversor e então enviados ao processador sob o comando do programa de controle do usuário. M-402 PWR 1 2 3 4 5 6 7 smar 0 L C 7 0 0 / M - 4 0 2 ( 8 T e m p e r a tu r e in p u ts T C , R T D , m V , O h m s ) smar 1AA A A A A A A A B B B B B B B B COM COM COM COM CH0 CH1 CH2 CH3 CH6 CH4 CH5 CH7 2A 3A 4A 5A 6A 7A 8A 9A 10A 1B 2B 3B 4B 5B 6B 7B 8B 9B 10B • 8 canais independentes • Entradas: – RTD – Termopares – Resistência (Ohm) – Voltagem (mV) • CADA ENTRADA PODE SER INDIVIDUALMENTE CONFIGURADA PARA UM TIPO DE SENSOR. • VOCÊ PODE TER 8 TIPOS DIFERENTES DE SENSORES EM CADA MÓDULO Módulo de entrada de temperatura ou sinais baixos (mV,Ohm) • Estes módulos admitem uma gama de medições de temperatura MÓDULOS PARA CONTAGEM RÁPIDA • São providos de um contador de alta velocidade, externo ao processador. • Aplicações típicas destes módulos são operações que requerem entrada direta do encoder em tarefas de posicionamento de máquinas, medição de vazão tipo turbina, entre outros. • A freqüência máxima de pulsos varia numa faixa de 100 Hz a 50 kHz. ENTRADA DE PULSO • M-302 – 2 Grupos de 8 entradas 0-100 Hz / 24 Vdc • M-303 – 2 Grupos de 8 entradas 0-10 KHz / 24 Vdc • M-304 – 2 Grupos de 8 entradas 0-10 KHz / 30 Vac • Modulo para aplicações de medição de vazão do tipo turbina • Totalização do pulso e vazão instantânea • Para aplicações de medição de vazão e transferência de custodia MÓDULOS SCANNERS • Permite disponibilizar pontos de IO de diferentes protocolos para uma mesma CPU. • Se assemelham aos módulos remotos pois permitem distribuir os pontos de IOs em distancias maiores • Suportam pontos de IO de diferentes fabricantes pois trabalham sobre o protocolo padrão. • Podem trabalhar tanto como mestre com escravo da rede. MÓDULOS SCANNERS • Exemplo de Modulo Scanner de diferentes protocolos na mesma CPU. UNIDADE DE PROGRAMAÇÃO Unidade de Programação • Representa a interface operador- PLC. • Funções principais: – Compilar e mostrar erros de lógica no programa usuário – Enviar o programa do usuário para o PLC – Visualizar, modificar, controlar o programa – Simulação da logica sem necessidade da CPU Unidade de Programação Quanto ao acesso da Unidade de Programação: • No próprio equipamento (Portátil) – Através de teclados ou interfaces disponível no próprio equipamento – Funções de acesso limitadas Unidade de Programação • Unidade de Programação de vídeo (PC) – Utilização de pacotes de software com ferramentas de programação e de diagnostico avançados (Simulação, visualização, debug, download, etc). – Disponibilidade de programação nas linguagens 1131 – Possibilidade de arquivamento e gestão de dados. Unidade de Programação • Comunicação: – Serial – ponto a ponto (RS232, RS485, USB) – Ethernet - multiponto Comunicação serial Comunicação ethernet
Compartilhar