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AULA 2 DIREITO CONSTITUCIONAL II

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SEJAM BEM VINDOS
Prof. Me. JOSSIANI HONÓRIO DIAS 
jossianiadv@hotmail.com 
“A vida é um constante recomeço. Não se dê por derrotado e siga adiante. As pedras que hoje atrapalham sua caminhada amanhã enfeitarão a sua estrada
Let’s start with the first set of slides
CONSTITUCIONAL II
PLANO DE ENSINO 
Curso: Direito
Professor(es): M.E Jossiani Honorio Dias 
Carga Horária: 66 h
Ano/Semestre: 2018/2
CONCEITO DE ESTADO 
O Estado corresponde à organização de um povo, localizado estavelmente sobre um território, sob o comando de um único poder . Assim, o Estado possui basicamente três elementos que o constitui: POVO, TERRITÓRIO E SOBERANIA/poder (Governo soberano). Alguns autores ainda falam da finalidade como um elemento essencial d o Estado. 
Para Dalmo de Abreu Dallari: ​“Estado é a ordem jurídica soberana ​que tem por fim o bem comum​ de um povo​ situado em determinado território”
ELEMENTOS DO ESTADO
Território (elemento material)​
 Povo (elemento material)​
Soberania (elemento formal)​
Finalidade (s) (elemento formal)​
POVO 
É constituído somente por aquelas pessoas que estão efetivamente ligadas ao Estado. Os nacionais daquele lugar. Não se confunde com "população" que é qualquer um que esteja no território. Povo é o elemento humano que tem vínculo político-jurídico com o Estado e é sinônimo de nacionais (brasileiros natos e naturalizados) 
ATENÇÃO!!! POVO ≠ POPULAÇÃO ≠ CIDADÃO ≠ NAÇÃO 
POPULAÇÃO é um termo ligado ao censo demográfico, quantidade de habitantes dentro de um território. 
 CIDADÃO é aquele que, em regra, tem vínculo jurídico- político com o Estado e está em pleno exercício dos direitos políticos. Estar em pleno exercício dos direitos políticos é estar em exercício da sua capacidade eleitoral. 
NAÇÃO é conceito sociológico – laços étnicos e culturais que ligam determinado grupo. Refere-se a uma ideia de união, um vínculo que o povo adquire por diversos fatores como etnia, religião, costumes. O Estado é a nação política e juridicamente organizada. Assim, dentro de um Estado pode haver várias nações (vários grupos vinculados), ou mesmo, esta nação pode estar espalhada por vários Estados, mas que continua mantendo este sentimento histórico de união, exemplo clássico disso é a nação judaica. 
TERRITÓRIO 
Território é o elemento geográfico que delimita a área de atuação do Estado. O território é o limite para o exercício do poder de um Estado. O território pode ser: 
Real ou terrestre - que é a superfície ocupada pela nação e circunscrita por suas fronteiras mapa. 
FICTO - quando por uma ficção de direito se reputa território o que material e geograficamente não o é. Por exemplo, tudo aquilo que é considerado um prolongamento da nação cujo pavilhão ostenta, a saber: os navios de guerra e as aeronaves militares onde quer que se encontrem; os edifícios ocupados oficialmente por agentes diplomáticos e consulares localizados noutro país; o mar territorial e o espaço aéreo a ele superposto 
TERRITÓRIO NEUTRO TERRITÓRIO DE NINGUÉM.
SOBERANIA/PODER (Governo Soberano) 
Este elemento refere-se à capacidade que o Estado possui para criar suas próprias leis. O Estado, por ser soberano, não está sujeito à imposição de regras alienígenas (de outro Estado) . O governo é justamente a entidade criada pelo próprio povo, para que no interesse da sociedade promova as regulamentações das relações e faça cumprir o que foi regulamentado. O governo é soberano, pois dentro do território ele é o poder máximo, o poder que representa os interesses do seu povo, e não estará submetido à vontade de nenhum interesse que não seja originário da vontade de seus nacionais
FINALIDADE 
 Finalidade é o mesmo que objetivo, fim do Estado. Todo Estado é criado com uma finalidade: alcançar o bem comum. Para Dalmo Dallari tal elemento é dispensável, por ser a finalidade um elemento implícito e todo Estado, visto que não existe Estado sem finalidade. 
Desde a Antiguidade, vários filósofos e pensadores se desdobram nas formas de organização do poder político. Muitos destes se preocupavam com a investigação de uma forma de equilíbrio em que o poder não se mantivesse sustentado nas mãos de uma única pessoa ou instituição. Já nessa época, as implicações de um governo de feições tirânicas ou autoritárias preocupavam as mentes daqueles que voltavam sua atenção ao terreno político.
Entre os séculos XVII e XVIII, tempo de preparação e desenvolvimento do movimento iluminista, o teórico John Locke (1632 – 1704) apontava para a necessidade de divisão do poder político. Vivendo em plena Europa Moderna, esse pensador estava sob o domínio do governo absolutista. Em tal contexto, observamos a figura de um rei capaz de transformar as suas vontades em lei e sustentar a validade das mesmas através de justificativas religiosas.
Algumas décadas mais tarde, Charles de Montesquieu (1689 – 1755) se debruçou no legado de seu predecessor britânico e do filósofo grego Aristóteles para criar a obra “O Espírito das Leis”. Neste livro, o referido pensador francês aborda um meio de reformulação das instituições políticas através da chamada “teoria dos três poderes”. Segundo tal hipótese, a divisão tripartite poderia se colocar como uma solução frente aos desmandos comumente observados no regime absolutista.
 FORMA DE ESTADO ART (S) 1º e .18º CF
O Brasil adotou a Federação como forma de organização do Estado; a Federação é uma aliança de Estados para a formação de um Estado único, em que as unidades federadas preservam parte da sua autonomia política, enquanto a soberania é transferida para o Estado Federal; dentro da atual organização do Estado brasileiro, existem as seguintes entidades federativas: a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
FEDERAÇÃO 
No Brasil, a Constituição Federal de 1988 optou pela Federação, conforme se vê no art. 18:
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
FORMAS DE ESTADO
FEDERAÇÃO: O Estado federativo é caracterizado por : Descentralização político-administrativa a própria Constituição concede autonomia para os entes federados (União, Estados-membros, Distrito Federal e Municípios). Autonomia é poder de si: poder de legislar/organizar/ad ministrar/governar. 
O tipo de governo no Brasil é a República Federativa, constituída por 26 estados e um Distrito Federal. O Distrito Federal está localizado no ponto mais central da geografia brasileira, e abriga Brasília, a capital.
A independência política do Brasil ocorreu no dia 7 de setembro de 1822, data em que foram rompidos os laços coloniais com Portugal. A mesma data, 7 de setembro, é feriado nacional no Brasil.
O que é Federação?
Federação é uma FORMA DE ESTADO*.
*ATENÇÃO: Não confundir com Forma de Governo (República ou Monarquia) nem com Sistema de Governo (Presidencialismo ou Parlamentarismo).
Um Estado pode ser Unitário (Itália, França, Portugal são exemplos) ou Federado (Brasil, EUA e outros).
Origem Histórica
O Brasil-Império era um Estado Unitário, e passou a ser Federação na República.
Então podemos dizer que o poder era centralizado e depois passou a ser dividido entre União e os Estados (eposteriormente também entre os Municípios).
TODOS SÃO AUTÔNOMOS!
Ao contrário do que se pensa comumente, a União não está acima dos Estados e Municípios, nem os Estados acima dos Municípios. Nenhum deles se submete a outros.
O que ocorre é uma repartição de competências na CF. É ela quem diz onde cada ente deve atuar.
Por exemplo, somente lei da União (federal) pode tratar de direito penal (art.22, I, da CF). Então se o Estado do Goiás promulgar uma lei prevendo um crime, essa lei estadual é inconstitucional. Mas não porque a lei federal é maior ou melhor, e sim porque o Estado invadiu a competência da União.
Já se uma determinada matéria for de competência dos Municípios, a lei federal que tratar sobre o tema não valerá, também por ser inconstitucional.
*NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE LEIS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS!!! ATENÇÃO PORQUE ISSO CAI EM PROVAS!
E dizer que determinado ente é autônomo significa dizer que ele tem quatro capacidades:
– Autolegislação: capacidade de criar leis próprias;
– Autogoverno: capacidade de o próprio povo escolher seus representantes;
– Auto-organização: capacidade de criar uma constituição (União e Estados) ou lei orgânica (DF e Municípios); e
– Autoadministração: capacidade de criar e gerir o seu próprio orçamento.
Possibilidade de Intervenção Federal
A regra, como dito acima, é a autonomia dos entes.
Porém, há algumas hipóteses em que a União pode intervir nos Estados, para que a Federação seja mantida. Tais hipóteses estão no art. 34 da CF.
 
Federação como cláusula pétrea
No Brasil, a Forma Federativa de Estado não pode ser abolida por Emenda à Constituição (art. 60, § 4º, I).
Por exemplo, não pode uma EC alterar de Federação para Estado Unitário.
Também não se poderia retirar a autonomia dos Municípios.
Por isso é uma das chamadas cláusulas pétreas (matérias que não podem ser alteradas na CF)
As formas de surgimento de uma Federação são: Centrífuga ou por desagregação de dentro para fora, ou seja, um Estado unitário centralizado descentralizando -se. O Brasil é exemplo de federalismo por desagregação, que surgiu a partir da proclamação da República, materializando-se, o novo modelo, na Constituição de 1891.
 CENTRÍPETA ou por agregação de fora para dentro, ou seja, Estados soberanos resolvem abrir mão de parcela de sua soberania para agregar-se entre si e formarem um novo Estado, agora, Federativo, passando a ser, entre si, autônomos. Como exemplos, podem ser citados os Estados Unidos, a Alemanha e a Suíça
Nossa Constituição, diz que os Estados podem “incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais”.
Incorporar-se entre si' significa que dois estados se unem para formar um novo estado. Como se Bahia e Goiás deixassem de existir para se torna o estado de ‘Gohaía’.
Subdividir-se' significa que um estado deixa de existir e em seu lugar dois ou mais estados nascem. É como se Minas Gerais deixasse de existir e em seu lugar fossem criados os estados do Triângulo Mineiro, da Bahia do Sul, das Montanhas do Centro etc.
o desmembramento – que é o que tentaram fazer no Pará – significa que o estado original perde um pedaço de seu território e população, que passam a formar um novo estado (que é o que se quer fazer no Pará) ou podem integrar-se a um terceiro estado que já existe (por exemplo, se um pedaço do Pará deixasse de ser Pará e passasse a ser parte do Amazonas).
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 3 PODERES 
A Praça dos Três Poderes é destino obrigatório àqueles que desejam conhecer a arquitetura e história de Brasília. A Praça é um espaço amplo (120 x 220 metros) que abriga as sedes dos três poderes do Estado: o Palácio do Planalto (poder Executivo), o Congresso (poder Legislativo) e o Supremo Tribunal Federal (poder Judiciário).
PODER EXECUTIVO 
Poder Judiciário STF
PODER LEGISLATIVO (CONGRESSO NACIONAL)
O Poder Judiciário do Brasil esta dividido em quatro áreas jurisdicionais: justiça comum, justiça do trabalho, justiça eleitoral e justiça militar. Cada uma dessas áreas jurídicas são organizadas no Brasil em duas entrâncias e uma instância superior, colegiadas por Tribunais superiores compostos por ministros.
O Supremo Tribunal Federal conta com 11 ministros apontados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado. É a instância máxima do poder judiciário, e suas decisões versam sobre questões pertinentes ao direito constitucional.
PODER LEGISLATIVO 
CÂMARA DOS DEPUTADOS a) representantes do povo, onde houver povo, há deputados federais representando ART. 45 DA CF ELEIÇÃO PROPORCIONAL = 513 (MANDATO DE 4 ANOS)
SENADORES: ESTADOS MEMBROS E DISTRITO FEDERAL (3 POR ESTADO QUE CARREGAM 3 SUPLENTES= 81 SENADORES (MANDATO DE 8 ANOS )
QUIZ
A proposição de leis é uma atribuição do Poder Legislativo. Contudo, o Judiciário pode propor projetos de lei em assuntos de extrema importância para a população.
No Brasil, a separação entre os três poderes é um princípio que não pode ser discutido ou alterado.
Os três poderes são independentes entre si e nenhum possui maior poder que o outro.
O Legislativo brasileiro funciona no sistema bicameral, com a Câmara dos Deputados e o Senado trabalhando para atender aos interesses dos cidadãos.
O Supremo Tribunal Federal (STF) é a última instância do sistema judiciário. Por isso, suas determinações são definitivas e não podem ser contestadas.
O Poder Executivo: tem a função de executar as leis já existentes e de implementar novas legislações segundo a necessidade do Estado e do povo. Organizado em três esferas, o Executivo abrange os governos federal, representado pelo presidente da República; estadual, nas figuras dos governadores; e municipal, exercido pelos prefeitos. 
Contudo, se houver algum tipo de impedimento do titular, a vacância do cargo será automaticamente ocupada pelo vice. Na ausência deste, a Constituição Federal diz que estão aptos a ocupar o cargo de governador o presidente do Legislativo e do Judiciário. 
Thanks!
Any questions?
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