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Relatório fisica 3 resistores

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
LEITURA DE RESISTÊNCIA ATRAVÉS DE CÓDIGO DE CORES E OHMÍMETRO 
 
 
 
 
 
NOME: MARIANA VIEGAS SILVA BARROS 
 CURSO: FÍSICA 
MATRÍCULA: 2017004143 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍS - MA 
AGOSTO/2018 
 
ÍNDICE 
 
1. INTRODUÇÃO 2 
2. OBJETIVO​S 4 
3. MATERIAIS 5 
4. PROCEDIMENTOS 6 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 7 
6. CONCLUSÃO 9 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
Resistores são componentes que limitam a passagem da corrente elétrica de maneira 
que estabelecem uma relação bem definida entre a tensão existente em seus terminais e a 
corrente elétrica que o atravessa. Sua constituição física obedece a critérios de valores 
máximos de grandezas físicas das quais a mais importante é a potência dissipada. A resistência 
é uma grandeza que relaciona a tensão aplicada ao componente com a corrente produzida 
através do mesmo, conforme a equação a seguir: 
 
R = .I
V (1) 
 
Para uma dado valor de tensão, quanto maior a resistência , menor será a corrente. 
A unidade de medida da resistência elétrica no SI é o Ohm, sendo representada pela 
letra grega ômega maiúscula ( ), em homenagem a George Simon Ohm.Ω 
Como os resistores são componentes muito pequenos e devem ter os valores de suas 
resistências facilmente identificados. Costuma-se codificar este valor com uso de uma série de 
faixas coloridas no corpo do resistor. Cada cor representa um algarismo. A leitura é feita como 
um código de quatro faixas, onde as faixas 1 e 2 são os algarismos significativos, a faixa 3 é o 
fator multiplicativo e a faixa 4 é a tolerância. Também é possível encontrar resistores com mais 
de quatro cores e estes possuem uma maior precisão quanto ao valor nominal. A regra de 
identificação que seguem os resistores pode ser vista abaixo: 
 
 
Figura 1: Código de cores. 
Fonte: Física Experimental II. 
 
Os resistores podem ser representados das seguintes formas: 
 
 
Figura 2: Representação de resistores. 
Fonte: Google images. 
 
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Os resistores podem ser associados em série ou paralelo. A resistência total depende 
da maneira como estão dispostos, para resistores em série a resistência total de N resistores 
associados é: 
. (2) 
E para a associação em paralelo é dada como: 
. (3) 
A determinação do valor de resistência é feita com auxílio do Ohmímetro. O princípio 
de funcionamento é o seguinte: por meio de uma fonte de tensão interna o aparelho fornece 
corrente para o sistema elétrico, a corrente que o circula dá a informação da resistência, que é 
inversamente proporcional a resistência. 
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2. OBJETIVOS 
O objetivo deste experimento foi obter valores para a resistência de 7 resistores, 
comparando o valor nominal com os valores de resistência aferidos com auxílio do multímetro. 
Ademais, valores nominais da associação de 3 destes resistores dispostos em série e em 
paralelo são comparados com os valores aferidos com o multímetro. 
 
4 
3. MATERIAIS 
● 7 resistores com códigos de cores diferentes; 
● 1 multímetro; 
● 1 placa de montagem. 
 
 
Figura 3: Resistores. 
 
Figura 4: Multimetro. 
 
 
Figura 5: Placa de montagem. 
 
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4. PROCEDIMENTOS 
Com os sete resistores escolhidos em ordem aleatória, seus valores nominais de 
resistência foram anotados, e em seguida fora medido com o multímetro a resistência de cada 
um dos resistores. Posteriormente, três resistores foram selecionados e montados associações 
entre eles na placa de montagem, uma em série e outra em paralelo. A resistência total foi 
calculada por meio dos valores nominais e em seguida medido com o multímetro o valor de 
resistência. 
 
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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Segue abaixo o valor nominal lido para cada resistor e seu código de cores respectivo: 
● 1​o​ resistor: AZUL, CINZA, MARROM, DOURADO: 
○ 8 0 % Ω 680Ω. 6 × 1 ± 5 = 
● 2​o​ resistor: LARANJA, BRANCO, AMARELO, DOURADO: 
○ 9 0 % Ω 390KΩ. 3 × 1 4 ± 5 = 
● 3​o​ resistor: MARROM, PRETO, LARANJA, DOURADO: 
○ 0 0 % Ω 8KΩ. 8 × 1 2 ± 5 = 
● 4​o​ resistor: VERMELHO, PRETO, LARANJA, DOURADO: 
○ 0 0 % Ω 20KΩ. 2 × 1 3 ± 5 = 
● 5​o​ resistor: MARROM, VERDE, VERMELHO, DOURADO: 
○ 5 0 % Ω 1, KΩ. 1 × 1 2 ± 5 = 5 
● 6​o​ resistor: LARANJA, MARROM, VERMELHO, DOURADO: 
○ 7 0 % Ω 2, KΩ. 2 × 1 2 ± 5 = 7 
● 7​o​ resistor: MARROM, VERMELHO, AMARELO, DOURADO: 
○ 2 0 % Ω 120KΩ. 1 × 1 4 ± 5 = 
A tabela a seguir contém os valores nominais, a tolerância, o valor instrumental e o 
desvio percentual para cada resistor: 
 R​1​( )Ω R​2​( )Ω R​3​( )Ω R​4​( )Ω R​5​( )Ω R​6​( )Ω R​7​( )Ω 
V​n 680 390K 8K 20K 1,5K 2,7K 120K 
T 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 
V​i 666 380K 970 19,3K 1,46K 2,6K 118,3K 
R%Δ 2,06% 2,56% 87,88% 3,50% 2,67% 3,70% 1,42% 
Tabela 1: Valores nominais (V​n​), tolerância (T), valor instrumental (V​i​), e desvio percentual ( R%). Δ 
É possível perceber que há discrepâncias entre os valores teóricos e os valores 
instrumentais, porém esses valores nominais são apenas estimativas da que podem ou não 
coincidir com os valores reais dos componentes. Apenas com auxílio do Ohmímetro é possível 
chegar a um real valor de maneira que a maioria flutua dentro dos 5% permitidos pela 
tolerância. 
Os resistores 2 , 4 e 5 foram associados em série e em paralelo, a resistência total é 
mostrada na Tabela 2 utilizando as equações (2) e (3). 
 
 
 
 
 
 
 
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 R​t​ (Paralelo) R​t​(Série) 
V​n 1,39K Ω 411,5K Ω 
V​i 1,35K Ω 414K Ω 
R%Δ 2,87% Ω 0,61% Ω 
Tabela 2: Valores nominais, instrumentais e desvio percentual para resistores em série e paralelo. 
Encontrados os valores instrumentais, novamente percebe-se que que há uma diferença, 
porém esta limita-se pela tolerância. 
 
 
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6. CONCLUSÕES 
Como já foi visto, entre o valor nominal e o valor aferido instrumentalmente estão 
diferidos pela pela tolerância, a qual na maioria dos casos não passa dos 5% sinalizados, o que 
traz uma boa estimativa se o intuito de uso não necessitar de algo mais preciso. 
 
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7. REFERÊNCIAS 
1. HALLIDAY; RESNICK; WALKER, Jearl. ​Fundamentos da física​: gravitação, ondas e 
termodinâmica. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 295 p. 
2. NUSSENZVEIG, HERCH MOYSÉS.​ Curso de física básica​. 4 ed. SÃO PAULO: BLUTCHER, 2002. 
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