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Trabalho de Bioética

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1 INTRODUÇÃO
 Em um primeiro momento, é preciso explicar que o presente trabalho tem a finalidade de trazer esclarecimento a respeito da bioética e segurança. Vez que estas se preocupam com a “legitimidade”, ou não, de se utilizar as novas tecnologias desenvolvidas pela engenharia genética para transformar a qualidade de vida das pessoas. Entretanto, a natureza e a qualidade dos objetos e dos argumentos da bioética e segurança, embora correlatos, possuem suas diferenças, quais sejam: a bioética preocupando-se com a análise imparcial dos argumentos morais acerca dos fatos da biotecnociência; já a biossegurança ocupando-se dos limites e da segurança com relação aos produtos e técnicas biológicas.
 Ou seja, estas disciplinas, se preocupam com a ponderação dos prós e os contras propondo leis, normas, diretrizes, princípios orientadores, com finalidade se sempre mostrar a importância da segurança, no tocante a bioética. Buscando assim minimizar os riscos, abusos, conflitos e controvérsias, sem prejudicar, entretanto, os avanços biotecnocientíficos. E é por esse sentido, que é costume dizer que a biossegurança e a bioética parecem ter o mesmo tipo de objetivo ou "vocação".
 Por outro lado, os enfoques de biossegurança e bioética são diferentes, sendo que a bioética se preocupa com os argumentos morais a favor ou contra, e a biossegurança visa estabelecer os padrões aceitáveis de segurança no manejo de técnicas e produtos biológicos. A biossegurança é, portanto, "o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos". Em suma, seu objeto é a segurança, que deve ser entendida tanto em sentido objetivo, isto é, associada à probabilidade aceitável do risco que pode ser medida ou inferida, quanto em sentido subjetivo, quer dizer, associada ao sentimento (feeling) de bem-estar. Os dois sentidos, embora logicamente distintos, não devem ser dissociados pois ambos são necessários para uma política de segurança legítima e eficaz.
2 ASPECTOS GERAIS HISTORICOS
 A princípio cabe aqui dizer como surgiu a ideia de biótica. O marco histórico da Bioética é a publicação de Van Rensselar Potter, do livro Bioethics: bridge to the future, em 1970, e a criação do Instituto Kennedy de Ética na Universidade Georgetown, em 197115. De lá para cá, a Bioética tem delimitado campo e se organizado na sociedade. Didaticamente, os temas da Bioética são divididos em “temas emergentes ou bioética de fronteira”, abrangendo, entre outros, engenharia genética, aquecimento global, transplante de órgãos, gravidez precoce e violência; e “temas persistentes ou bioética cotidiana”, abrangendo fome, narcotráfico, pena de morte, discriminação, cidadania, corrupção e direitos humanos. Inserida em alguns cursos de graduação como disciplina, a Bioética também se organiza em Comitês de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, Comitês de Bioética, no Comitê Internacional de Bioética da Unesco, em Conselhos Nacionais de Bioética, em vários países, na Sociedade Brasileira de Bioética e na Associação Internacional de Bioética, que promove o Congresso Mundial de Bioética. Assim, tanto a educação, a pesquisa como a tomada de decisão são objetos da Bioética, e podem colaborar para esclarecer, explicitar e deliberar sobre o uso de alimentos geneticamente modificados.
 No que toca a segurança alimentar, está somente é construída a partir da vontade política e de ações dos governos. Essa segurança não é uma conquista definitiva, estática; portanto apresenta desafios cada vez maiores, que precisam ser monitorados, para que ela seja ajustada constantemente. Os desafios são: a) a população urbana aumenta mais do que a população rural; b) o crescimento populacional, na casa dos 7 bilhões, deve chegar, em 2050, a cerca de dez bilhões de pessoas; c) em 2010-12, são cerca de 850 milhões de pessoas desnutridas, 98% delas nos países não desenvolvidos8; d) com o aumento de poder aquisitivo em alguns países, notadamente no BRIC, resultante de mudanças na economia mundial, mudam os hábitos alimentares, aumentando o consumo de proteínas, frutas e vegetais8 ; e) a erosão dos recursos naturais; f) mudanças climáticas que alteram o período de chuvas e a distribuição de pragas e doenças na agricultura, exigindo adaptação de plantas para a produção de alimentos; g) o desperdício de alimentos que ocorre em toda a cadeia de distribuição e consumo em todos os países9 . Assim, os desafios para a segurança alimentar podem ser resumidos em: aumento gradual da produção global de alimento; otimização do acesso às tecnologias e biotecnologias agrícolas, que permitam aumento de produtividade entre todos os agricultores; redução do desperdício; conservação dos recursos naturais; e melhora dos hábitos alimentares que foram devidamente autorizadas pelos governos.
 Por fim, O Brasil conta com regulamentações de biossegurança de OGM desde 1995 e criou o Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) na nova lei de 2005 (p. revisão: Haegler et al.10, 2011; Lajolo e Nutti12, 2011). A CTNBio é uma comissão formada democraticamente por consulta à sociedade civil organizada e o processo de liberação de um OGM é bastante complexo. A primeira liberação para comercialização de uma planta transgênica, no Brasil, ocorreu em 1998, mas logo foi impedida por liminar resultada de ação judicial impetrada pelo Idec e Greenpeace. De lá para cá, o governo não tomou uma posição clara, mantendo posturas contrárias em diferentes Ministérios. O resultado disso começa a ficar claro: no mundo, são 557 cultivares GM disponíveis18 e, no Brasil, somente 36, todas “commodities”, à exceção de um evento de feijão; dos 36, somente 2 eventos foram produzidos por uma instituição pública de pesquisa, a Embrapa: o evento do feijão e um cultivar de soja em parceria com a Basf6 . A posição dúbia do governo prejudica, em primeiro lugar, a pesquisa agrícola brasileira. Essa postura desestimula a pesquisa agrícola do setor público. O Brasil precisa investir em propriedade intelectual de cultivares GM domésticos, como ocorre na China, na Índia, no Paquistão, na Argentina, nas Filipinas, no Irã e em outros países. Além disso, com o avanço das pesquisas, as regulamentações devem ser revistas e ajustadas periodicamente, por questões de saúde pública.
3 PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA BIOÉTICA E SEGURANÇA
Com a finalidade de estender uma postura profissional a bioética, foram adotados 4 princípios quais sejam: autonomia, justiça, beneficência e não maleficência. O primeiro refere-se a expressa manifestação da pessoa capaz, para que qualquer procedimento seja realizado, uma vez que qualquer ato médico deve ser previamente autorizado, salvo situações de emergência. O segundo princípio é o da justiça, que estabelece como condição o tratamento igual para todos, independente de seus aspectos sociais, culturais, religiosos, financeiros, com a distribuição igualitária dos recursos para os atendimentos específicos das necessidades individuais. 
Outro importante princípio está ligado aos benefícios causados pela intervenção médica, isso porque o princípio da beneficência obriga o profissional à promover o bem por meio do procedimento adotado, estando assim, intimamente ligado ao princípio da não – maleficiência, que objetiva a ausência de danos, adotando como premissa a inexistência de prejuízos ou a redução destes efeitos em ações diagnósticas e terapêuticas realizadas no ser humano.
Neste sentido, observa-se que a Bioética pode ser relacionada com a Biossegurança, embora cada disciplina possua suas especificidades, isto não impede a associação quanto aos objetivos comuns, tais como: a qualidade do bem-estar presente e futuro dos seres humanos e não-humanos; o grau de aceitabilidade das várias formas de risco; a legitimidade de intervir no dinamismointrínseco dos processos biológicos em geral e da vida humana em particular, etc.
A lei 11.105/2005, em seu artigo 1º, aduz expressamente o princípio da precaução para proteção do meio ambiente, correlacionado a associação respeitosa e funcional do homem para com a natureza, através de ações antecipatórias de proteção à saúde das pessoas e dos ecossistemas, que por vez incorpora-se aos princípios bioéticos mencionados acima. Embora muitos profissionais considerarem a biossegurança como normas que dificultam a execução de seu trabalho, essas regras garantem a saúde do trabalhador e do restante da população, e o não cumprimento das normas básicas de biossegurança pode acarretar problemas como transmissão de doenças e até mesmo epidemias.
Sendo assim, os artigos 10 e 11, do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança, cita o Princípio da Precaução como: "a ausência de certeza científica devida à insuficiência das informações e dos conhecimentos científicos relevantes sobre a dimensão dos efeitos adversos potenciais de um organismo vivo modificado na conservação e no uso sustentável da diversidade biológica na Parte importadora, levando também em conta os riscos para a saúde humana, não impedirá esta Parte, a fim de evitar ou minimizar esses efeitos adversos potenciais, de tomar uma decisão, conforme o caso, sobre a importação do organismo vivo modificado". Estes podem ser resumidos em 4 componentes básicos, quais sejam: a incerteza passa a ser considerada na avaliação de risco; o ônus da prova cabe ao proponente da atividade; na avaliação de risco, um número razoável de alternativas ao produto ou processo, devem ser estudadas e comparadas; para ser precaucionária, a decisão deve ser democrática, transparente e ter a participação dos interessados no produto ou processo.
Portanto, ambas disciplinas compartilham de pontos em comum, como o caráter normativo e prescritivo de suas conclusões e a ponderação entre riscos e benefícios prováveis, mas cada uma possui seu método específico, buscando as melhores soluções entre custos e benefícios para o bem-estar de indivíduos e populações, dentro dos valores e princípios vigentes. 
4 Aspectos da Biossegurança
 
A lei nº 11.105/05, entrou em vigor estabelecendo um marco regulatório em matéria de Biossegurança. Esse modelo criado pela lei concretiza as principais reivindicações que as transnacionais de biotecnologia trouxeram a público, principalmente a que trata de uma ação judicial que questionou a competência da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança para dispensar o licenciamento ambiental em relação à liberação de soja transgênica no meio ambiente. 
 A estrutura e funcionamento da CTNBio, apesar do status que lhe foi dado, continuam a ser a de uma mera comissão de assessoramento: sem qualquer aparato para a realização de testes e pesquisas e com membros voluntários e não ligados institucionalmente a qualquer órgão do Poder Público.
 A lei é omissa quanto a mecanismos para minimizar ou resolver problemas que a aplicação da engenharia genética na agricultura tem causado em diversas partes do mundo, tais como a contaminação genética, a proteção dos agricultores que optam por não plantar transgênicos, normas quanto à rastreabilidade e segregação e proteção da Biodiversidade.
 A partir da entrada em vigor da nova lei, cria-se uma estrutura administrativa relacionada à Biossegurança formada pelos seguintes órgãos: Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio); Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) e Órgãos de Registro e Fiscalização dos Ministérios da Agricultura, Meio Ambiente, Saúde e da Secretaria Especial da Aqüicultura e Pesca.
 A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança passa a ser composta por 27 membros. Destes, 12 serão especialistas, em efetivo exercício profissional, sendo 3 da área de saúde humana; 3 da área animal; 3 da área vegetal; 3 da área de meio ambiente. 
          São requisitos para todos os representantes: serem cidadãos brasileiros de reconhecida competência técnica, de notória atuação e saber científicos, com grau acadêmico de doutor e com destacada atividade profissional nas áreas de biossegurança, biotecnologia, biologia, saúde humana e animal ou meio ambiente. Todos os membros terão mandatos de 02 anos, renováveis por mais dois períodos consecutivos (mais 04 anos).
           A competência da CTNBio, abrange, dentre outras atribuições: decidir tecnicamente caso a caso, sobre a biossegurança de OGM e seus derivados no âmbito das atividades de pesquisa e de uso comercial de OGM e seus derivados, inclusive a classificação quanto ao grau de risco e nível de biossegurança exigido, bem como medidas de segurança exigidas e restrições ao uso e ainda classificar os OGM segundo a classe de risco.
           A lei determina ainda que a CTNBio delibera, em última e definitiva instância, sobre os casos em que a atividade é potencial ou efetivamente causadora de degradação ambiental, bem como sobre a necessidade do licenciamento ambiental.
           A lei criou uma instância até então inexistente em matéria de Biossegurança: o Conselho Nacional de Biossegurança - CNBS. O Conselho é definido pela lei como órgão de assessoramento superior do Presidente da República, sendo composto por 09 Ministros.
O CNBS, além de fixar princípios e diretrizes para a ação administrativa dos órgãos e entidades federais com competências sobre Biossegurança, tem competência deliberativa nos seguintes casos: analisar, a pedido da CTNBio, quanto aos aspectos da conveniência e oportunidade socioeconômicas e do interesse nacional, os pedidos de liberação para uso comercial de OGM e seus derivados e ainda para decidir, em última e definitiva instância, com base em manifestação da CTNBio e dos órgãos e entidades de registro e fiscalização, sobre os processos relativos a atividades que envolvam o uso comercial de OGM e seus derivados.
          São órgãos de registro e fiscalização em matéria de Biossegurança os órgãos do Ministério do Meio Ambiente, Saúde, Agricultura e da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca.
4.1 Biossegurança alimentar
	A manipulação genética de organismos superiores é algo que o homem tem vindo a fazer desde há milhares de anos com o intuito de satisfazer as suas necessidades e interesses. Procedeu ao melhoramento de plantas, através da seleção de sementes, ao cruzamento de espécies relacionadas, resultando por vezes, na criação de um novo ser, mas sempre dentro dos limites impostos pelas barreiras naturais que cada organismo apresentava
O impacto que os OGM têm sobre a biossegurança alimentar tem gerado muita controvérsia e receio. Biossegurança é o uso sustentável do meio ambiente, dos produtos biotecnológicos e as suas relações com a saúde humana. Os potenciais riscos que os OGM poderão ter ao nível da segurança alimentar ainda não são totalmente conhecidos, pois criar alimentos que contenham genes de organismos que nunca serviram de alimento ou combinações genéticas nunca antes existentes na natureza, pode ter como consequência a introdução, na cadeia alimentar humana, de novas proteínas e metabolitos que poderão ser tóxicas ou alergênicas.
Os riscos ambientais que a produção de plantas transgénicas comportam é outro motivo que coloca em causa a biossegurança. O fato destas novas culturas serem tolerantes a herbicidas leva os agricultores a um uso abusivo destes químicos com consequências óbvias para o ambiente e para a saúde dos consumidores.
Assim, é natural que as pessoas se recusem a consumir alimentos geneticamente modificados. No entanto, esta intenção esbarra no facto dos produtos finais, cada vez mais, utilizarem ingredientes oriundos de OGM e de na alimentação do gado, utilizar-se rações e hormonas de crescimento geneticamente manipuladas, correndo os consumidores o sério risco de consumir ou já terem consumido este tipo de alimentos. Tenta-se garantir a rastreabilidade e preservar o direito à escolha por parte do consumidor. Ainda assim, não garante produtos 100% livres detransgénicos pois a presença de vestígios de OGM quer se deva por acidente ou por ser tecnicamente inevitável é possível.
5 Alimentos Transgênicos
5.1 O que são?
 São alimentos que tiveram sua estrutura genética (DNA) modificada pelo homem, através da engenharia genética, por isso também são chamados de organismos geneticamente modificados (OGMs). Nessa alteração, os seres vivos modificados adquirem uma característica não programada pela natureza.
 Esses alimentos são produzidos em laboratório por meio de técnicas artificiais de engenharia genética. Assim, os embriões são alterados na medida em que recebem um gene de outra espécie.
Essa técnica começou a ser estudada na década de 70. Em 1998, as áreas cultivadas de soja transgênica já ultrapassavam 28 milhões de hectares. Atualmente, os transgênicos cultivados são soja, milho, algodão e batata.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estuda os transgênicos desde 1981. O primeiro passo foi introduzir genes da castanha-do-pará no feijão, a fim de aumentar o valor nutricional deste grão. Agora, o órgão trabalha na produção e modificação genética de soja, banana, algodão, abacaxi, batata, entre outros.
O que, de fato, ocorre é que são inseridos no DNA das plantas ou de sementes genes de outras espécies, que podem ser vegetais, animais ou até micróbios.
Muito se discute sobre a efetividade desses tipos de alimentos “artificiais”, visto que na natureza muitos deles não se reproduziram dessa maneira.
Há controvérsias a respeito dos nutrientes que contém, bem como suas implicações éticas, econômicas sociais e políticas.
Dessa forma, alguns estudiosos acreditam que a engenharia genética e o comércio dos alimentos geneticamente modificados (AGM's) é muito promissor.
Isso porque a manipulação de material genético das plantas e de outros seres vivos buscam, sobretudo, maior qualidade dos alimentos.
Vale destacar que na legislação é obrigatório o rótulo nos alimentos transgênicos com o intuito de alertar o consumidor sobre o que ele está consumindo.
No Brasil e na União Europeia são apresentados rótulos de produtos com até 1% de componentes transgênicos.
O “Decreto de Rotulagem” (Decreto 4680/03) obriga as empresas que manipulam, produzem ou vendem alimentos geneticamente modificados, a identificarem seus produtos.
A lei é aplicada para os alimentos que apresentam mais de 1% de componentes transgênicos.
5.2 Como afeta a saúde?
Há controvérsias sobre a natureza de tais alimentos. Esse fator está relacionado com os efeitos a curto e longo prazo para a saúde dos seres humanos e dos animais.
Assim, podemos listar como danos à saúde: Desenvolvimento de doenças (reações alérgicas, câncer, etc.); Desequilíbrio ambiental (poluição do solo, da água e do ar, perda da biodiversidade, contaminação de sementes, etc.); Acabam com espécies de plantas não modificadas, através da seleção natural; Aumentos de alergias ou outras doenças ainda desconhecidas em consumidores.
Em outras palavras, visar o lucro em detrimento da saúde pode ser um grande problema no futuro.
Embora os danos expostos, esses alimentos também têm aspectos positivos, tais como: Aumento da produção dos alimentos; Alimentos mais nutritivos; Plantas mais resistentes às pragas (insetos, fungos, vírus, bactérias) e aos agrotóxicos, inseticidas e herbicidas; Maior tempo de estocagem e mais econômico.
Assim, podemos concluir que a ingestão de alimentos transgênicos depende da opinião de cada pessoa, se o que pesa mais para ela são os pontos positivos ou os negativos.
CONCLUSÃO
Nos aspectos gerais históricos são mostrados os temas que integram a bioética abrangendo desde a engenharia genética, até os direitos humanos. Ela também se divide em comitês e conselhos, tanto nacional quanto internacionalmente. Assim, tanto a educação, a pesquisa como a tomada de decisão são objetos da Bioética, e podem colaborar para esclarecer, explicitar e deliberar sobre o uso de alimentos geneticamente modificados. Os últimos dados mostrados são os nacionais e a integração do governo com a bioética.
Já nos princípios orientadores da bioética e segurança agem como um guia para as pessoas, tendo sua base nos princípios da bioética: autonomia, justiça, beneficência e não maleficência. Ambas as matérias têm a sua importância, seu método específico, compartilhando pontos em comum, como o caráter normativo e prescritivo de suas conclusões e a ponderação entre riscos e benefícios prováveis.
Enquanto os principais aspectos da biossegurança alimentar se baseiam no uso sustentável do meio ambiente, dos produtos biotecnológicos e as suas relações com a saúde humana. Os riscos ambientais que a produção de plantas transgénicas comportam é outro motivo que coloca em causa a biossegurança. Apesar disso, a lei é omissa quanto aos mecanismos para resolver o problema da engenharia genética e suas contaminações, fazendo assim com que grande parte da população prefira alimentos naturais aos transgênicos.
E por fim, nos alimentos transgênicos vemos que eles estão sendo muito utilizados pelas indústrias, principalmente devido ao fato dele ser financeiramente mais econômico. Eles têm pontos positivos e negativos, e com a atual “geração saúde”, os pontos negativos desses alimentos parecem que estão falando mais alto, levando os consumidores a procurarem ingerir mais alimentos naturais, que contenham pouco ou nenhum tipo de agrotóxico.
REFERENCIAS
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ARANTES, Olívia Marcia Nagy. Revista brasileira em pesquisa em saúde
HAEGLER, LM; CAPALBO, DF; ARANTES, ON; FONTES, EG. Panorama brasileiro de biossegurança e bioética. In: Figueiredo M, Burity H, Oliveira J, Santos CE, Stamford
ALVES, M. R. Manual de biossegurança. Editora: Unifil. Londrina, 2008
Iniciação a Bioética. Disponível em: <http://www.portalmedico.org.br/biblioteca_virtual/bioetica/parteiiibioseguranca.htm>. Acesso em: 08 set. 2018.
Centro de Bioética. Disponível em: <http://www.bioetica.org.br/?siteAcao=Publicacoes&acao=detalhes_capitulos&cod_capitulo=53&cod_publicacao=6>. Acesso em: 08 set. 2018 as 13:30h. 
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PRÁTICO, Estudo. Disponível em: https://www.estudopratico.com.br/alimentos-transgenicos/>. Acesso em: 07. set. 2018

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