Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
De acordo com Stapenhorst et al. (2018) dentro da vida profissional do trabalhador da saúde, a biossegurança exerce um papel fundamental, pois tem por objetivo promover a segurança dos trabalhadores, dos usuários e também do meio ambiente por meio de um conjunto de normas preestabelecidas. Nesse sentido, a situação ganha mais dimensão ainda porque o profissional de saúde é constantemente submetido a realizar procedimentos que geram resíduos com grande potencial de contaminação, muitas substâncias, inclusive, com características inflamáveis, de alta corrosividade, reatividade e toxicidade, por isso, a importância complementar de fazer o descarte desses resíduos de maneira responsável e adequada. De forma a colaborar com essa prática sustentável, a ANVISA classificou esses resíduos em 5 grupos: grupo A, grupo B, grupo C, grupo D e grupo E – agrupados de acordo com o tipo de resíduo produzido, sendo o grupo A: formado por agentes biológicos; o grupo B: por substâncias químicas; o grupo C: por resíduos radioativos; o grupo D: por resíduos comuns e o grupo E: por objetos que possam furar ou cortar. Ou seja, além de entender e saber diferenciar cada tipo de resíduo produzido, o profissional de saúde jamais poderá desprezar o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI’s), pois são itens fundamentais para auxiliar no manejo dessas substâncias perigosas. No entanto, Rodrigues et al. (2018) apontam existir uma baixa adesão na utilização dos EPI’s, apesar dos profissionais reconhecerem o risco que correm em suas atividades laborais. Nesse ponto, alguns profissionais de saúde ainda insistem em trabalhar em sentido contrário aos preceitos da Biossegurança e os motivos são variados, dentre os referidos, os autores apontam: dificuldade de adaptação ao uso dos EPI’s, uso inadequado, ausência ou inacessibilidade dos equipamentos no local de trabalho, sobrecarga nas suas ocupações e desmotivação. No entanto, hoje, mais do que nunca, as medidas de biossegurança precisam ser levadas a sério e se tornar parte da rotina das práticas laborais, pois como vimos, o contato com os resíduos provenientes das atividades de saúde pode ser muito prejudicial ao profissional, ao paciente e ao meio ambiente, causando prejuízos irreparáveis e afetando também a qualidade do serviço prestado. REFERÊNCIAS: Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA. Resolução da diretoria colegiada – RDC Nº 222, de 28 de março de 2018. Disponível em:< www.anvisa.gov.br/legis>. Rodrigues, E. O. L., Silva, G. G., Neto, D. L., Campos, M. P. A., Matos, M. C. T.& Otero, L. M. (2018). Medidas para adesão às recomendações de biossegurança pela equipe de enfermagem. Enfermería global. 17, 2017, 36–67. Stapenhorst, A., Ballestreri, E., Stapenhorst, F. & Dagnio, A. P. A. (2018) Biossegurança. Formato: PDF. Editora: Grupo A Selo: Sagah.
Compartilhar