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RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE SILVESTRES

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RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE SILVESTRES
Durante a aula prática do dia 17/09/2018 foi possível aprender sobre as particularidades de alguns répteis, como: quelôneos, lagartos e serpentes.
Particularidades, alimentação, contenção, ocorrência de possíveis traumas e dimorfismo sexual de quelôneos: 
JabutisSão quelôneos terrestres que em sua grande maioria são inofensivos, mas surpreendentemente fortes.
CágadosSão quelônios cujo habitat inclui o ambiente aquático dos rios, lagos rasos e terrenos pantanosos.
Tigres dáguaSão quelôneos que vivem em regiões de lagos ou rios de águas lentas.
Alimentação:
Cada espécie ou grupo de espécie evolui para se adaptar melhor ao seu habitat, tornando-se então mais herbívoras, Onívoras ou mais carnívoras conforme a necessidade ou disponibilidade de alimento.
Contenção:
Através de uma contenção correta é possível fazer uma boa avaliação clínica, comportamental e morfofisiométrica. A contenção também possibilita a aplicação de medicamentos que podem ser feitos de forma intramusmular e intracelomática. Porém a mais indicada é a forma intracelomática, pois através dela ocorre uma melhor absorção dos medicamentos do que se for aplicada com a forma intramuscular.
As medicações, como: antinflamatórios, soros, analgésicos e afins devem ser feitas na parte superior do animal para que não sejam eliminadas pelo sistema porta-renal.
Para conter o animal é necessário segurá-lo pela carapaça, agarrando-os lateralmente, cranialmente relativamente aos membros posteriores. Em casos de contenção em tartarugas mordedoras e ao pescoço comprido das tartarugas de carapaça mole é preciso que se tenha mais atenção, pois estas tendem a relaxar quando viradas de cabeça para baixo, ou seja, essas espécies agressivas devem ser contidas segurando a carapaça acima dos membros posteriores e anteriores.
Traumas Comuns que ocorrem com as espécies:
Carapaças e plastrão Geralmente acontecem devido a mordidas de outros animais, quedas e atropelamentos.
Dermatite por queimaduras Pode ocorrer devido a termostato desajustado.
Prolapso de pênis, hemipênis ou oviduto Geralmete acontecem devido a desnutrição, 
infecções bacterianas e fúngicas, Constipação, separação forçada no momento da cópula.
Dimorfismo sexual:
O dimorfismo sexual só poderá ser feito na fase reprodutiva, pois quando ainda estão em desenvolvimento não é possível fazer a diferenciação. Entretanto, os níveis de temperatura podem influenciar o dimorfimo sexual. A maioria dos machos nascem em temperaturas próximas a 34°C e a maioria das fêmeas nascem em temperaturas próximas a 30-39ºC.
Em jabutis machos maduros, a diferenciação pode ser definida através da cauda, do plastrão e do tamanho. Machos adultos possuem tamanho inferior quando comparado aos das fêmeas, possuem plastrão côncavo, cauda longa e bem protegida. Já as fêmeas possuem plastrão reto e cauda curta para facilitar a postura.
Nos cágados a cauda dos machos é nitidamente maior que a das fêmeas e também é possível observar que as placas anais das fêmeas têm disposições semelhantes às das fêmeas dos jabutis, para facilitar a postura.
 Particularidades, alimentação, contenção, formas de medicação e diferenciação sexual de Iguanas:
São répteis dóceis, porém, levemente irritadiços e temperamentais, ou seja, é um animal imprevisível. Além disso, os iguanas são territorialistas, sendo assim eles não são adaptáveis a convívios em bando.
Os iguanas são répteis conhecidos por fazerem autotomia, ou seja, podem perder a cauda como forma de defesa, mas essa cauda se regenera após a autotomização e o tempo para essa regeneração varia de acordo com o metabolismo do animal.
 Possuem um terceiro olho no alto da cabeça com uma importância anatomicamente peculiar, pois é uma forma que esse animal tem de passar radiação solar UVA e UVB diretamente para as glândula pituitárias, após receberem essa radiação, elas serão distribuídas para as glândulas do sistema endócrino. Os iguanas necessitam receber no mínimo 80% de radiação, caso contrário, elas não se alimentam, não reproduzem e não conseguem ter uma boa digestão.
Alimentação:
Se alimentam de insetos, pequenos roedores, lesmas, frutas, vegetais e até flores.
Contenção:
Os iguanas podem ser contidos em nível da caixa torácica, dorsalmente, relativamente aos membros anteriores, e caudalmente na zona pélvica, facilitando assim o controle dos membros posteriores. 
Existe também outra forma de contenção chamada: contenção bradicardia colinérgica. Através dessa técnica é possível fazer a ativação do nervo vago. Para que isso aconteça é necessário comprimir os olhos do animal para diminuir os estímulos do nervo vago e fazer com que a respiração e os batimentos cardíacos fiquem mais cadenciados.
Essa estimulação é utilizada para que se possa fazer um exame clínico completo e mais preciso, possibilitando até uma avaliação neurológica.
Medicações: Sempre fazer medicações no terço anterior e evitar aplicações no terço posterior para que não seja eliminado pelo sistema porta renal.
Coleta de sangue: fazer garrote na base da cauda e garrote no meio da cauda para fazer a coleta na linha longitudinal
Diferenciação Sexual:
Iguanas machos possuem poros femurais maiores e mais visíveis, crista mais escura e visível, e barbela mais desenvolvida. Já as fêmeas possuem poros femurais menores, crista mais clara e barbela menos desenvolvida.
 Particularidades, alimentação, contenção e sexagem em serpentes:
- Cobra de milharal: Este réptil é geralmente calmo, agradável de manusear e raramente picam. 
- Cobra rei: São conhecidas por comerem outras cobras. Possuem anatomia semelhante e padrão diferencial.
- Suaçiboia: Este réptil é o único das espécies não peçonhentas que apresentam estruturas especiais ao longo das escamas da boca, chamadas fossetas labiais, que auxiliam na busca por alimento. As fossetas labiais são órgãos termossensitivos, capazes de perceber a presença de fontes de calor próximas. 
Alimentação: A frequência da alimentação e o tamanho da presa variam de acordo com o tamanho e a espécie da serpente.
Troca de pele: As serpentes trocam a pele periodicamente. O processo, chamado tecnicamente de ecdise, ocorre para o réptil poder expandir seu corpo e crescer. A pele começa a se soltar na ponta do focinho, a serpente vai roçando o corpo contra uma superfície áspera e a pele velha vai saindo pelo avesso.
Sexagem:
Para fazer a sexagem coloca-se o sexador na coacla do animal, se o sexador se limitar a 4 escamas ventrais, significa que é uma fêmea e se o sexador ultrapassar 6 escamas ventrais, significa que é um macho.
Contenção:
Para fazer a contenção, pressiona-se a cabeça da serpente de maneira firme, porém, com cuidado para não machucá-la; segura-se a cabeça do animal pela parte mais larga, colocando de um lado o dedo indicador e do outro o dedo polegar, dessa forma a serpente abrirá a boca, mas não conseguirá fecha-la por causa da pressão dos dedos nos lados da cabeça.

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