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Concordância verbal – alguns casos especiais.

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1 
 
 
 Concordância verbal – alguns casos especiais. 
 
I- Sujeito composto após o verbo: o verbo concorda com o núcleo mais 
próximo ou com todos os núcleos. 
 
“Na conferência, vieram/veio o presidente e seus assessores.” 
 
II- Com expressões quantitativas/partitivas: o verbo pode concordar com o 
partitivo ou com o adjunto que o acompanha. 
 
“A maioria das crianças da escola participou/participaram da colônia de férias.” 
 
Vale lembrar que, caso o núcleo do sujeito seja um substantivo coletivo, o uso do 
verbo no singular estará sempre correto: “Um bando de mendigos foi para o abrigo.”/ 
“Um grupo de pessoas acompanhou a visita do Papa.” 
 
III- Com o verbo ser: 
 
a) Substantivo humano + ser + substantivo não-humano – o sujeito será o 
substantivo com traço humano. 
 
“O melhor são os vizinhos.” 
 
b) Substantivo (qualquer) + ser + pronome pessoal reto ou nome próprio – o sujeito 
será o pronome reto ou o nome próprio, que sempre exerce a função de 
sujeito. 
 
“O culpado sou eu.” 
 
“As esperanças do time brasileiro era o Felipão.” 
 
c) Substantivo no singular + ser + substantivo no plural – a preferência é pelo 
substantivo com traço plural. 
 
“Os canos são um material barato.” 
 
d) Substantivo + ser + outros pronomes – o mais aconselhável é considerar o 
sujeito o substantivo. 
 
“Tudo são flores.” 
 
 
 
 2 
Atenção aos pronomes relativos QUE e QUEM! 
 
Quando o pronome relativo “que” for o sujeito da oração, o verbo concorda com o 
antecedente: 
 
“Fui eu que COMPREI a casa.” 
 
“Fomos nós que COMPRAMOS a casa.” 
 
Quando o pronome relativo “quem” for o sujeito da oração, o verbo fica na terceira 
pessoa do singular: 
 
“Fui eu quem COMPROU a casa.” 
 
“Fomos nós quem COMPROU a casa.” 
 
e) Expressões numéricas (quantias, distância, horas) – se a expressão for maior ou 
igual a 2, o plural deve ser usado. 
 
“São quase duas horas.” 
 
“É uma e meia.” 
 
“Eram dez de julho.” 
 
“É meio-dia e meia.” 
 
Atenção! 
O uso moderno prefere o uso no singular por ser possível inferir a expressão “o dia”: 
“É (o dia) dez de julho.”. De todo modo, recomenda-se o plural caso a expressão seja 
maior ou igual a 2, pois é o que os gramáticos mais conservadores prescrevem. Na 
produção de textos, para evitar o erro, use a palavra dia: “Hoje é dia dez de julho.” 
 
 
IV- Com expressões percentuais: 
 
- Até 1,9%, o verbo concorda no singular: 
 
"1% FOI DESCONTADO”. 
 
- De 2% para cima, o verbo vai para o plural: 
 
"2% FORAM DESCONTADOS". 
 
 
 
 3 
Quando o número percentual é acompanhado de um especificador, a concordância 
pode tornar-se facultativa: 
 
"1% dos brasileiros ainda não APROVOU ou APROVARAM o novo acordo.” 
 
(APROVOU está concordando com 1% e APROVARAM concorda atrativamente com o 
especificador "brasileiros".) 
 
Quando o número percentual vem antecedido de um elemento determinativo (artigo 
ou pronome), a concordância deve ser feita com a percentagem: 
 
"Os demais 20% da população ainda não ESCOLHERAM o nome do mascote." 
Com os verbos de ligação (ser, estar, ficar, continuar...), há uma preferência pela 
concordância atrativa: 
 
"1% das crianças ainda não FORAM IMUNIZADAS.” 
 
"10% das mulheres FICARAM SATISFEITAS com o produto.” 
 
V- Com o sujeito oracional, o verbo fica no singular. Compare os exemplos 
abaixo: 
 
“Faltam duas fatias de bolo.” (sujeito no plural = “duas fatias de bolo”/ verbo no 
plural: “faltam”.) 
 
“Falta comer duas fatias de bolo.” (sujeito oracional = “comer duas fatias de bolo”/ 
verbo no singular: “falta”.)

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