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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 
 ATIVIDADE ESTRUTURADA
Pesquisa e Análise de material bibliográfico/textual de referência e Análise de filmes de referência.
 
 
 
 
 
 
 Universidade Estácio de Sá 
Curso: Pedagogia 
Disciplina: Filosofia da Educação Brasileira (CEL0343)
Tutor/ Professor: Vera de Fátima Maciel Lopes
Aluna/Autora: Elizabethe Cristina de Oliveira Vilas Boas 
Matrícula: 201707093865
 POUSO ALEGRE – MG
 2018
 CONHECIMENTO CRÍTICO E SENSO COMUM
Iniciaremos nossa discussão sobre conhecimento crítico e senso comum, a partir de uma passagem de minha infância. Quando criança sempre ouvi de minha mãe muito religiosa, católica fervorosa, que segundo a Bíblia nós os seres humanos, tivemos nossa origem através de um sopro divino, Deus fez o Homem com um punhado de barro, e com seu sopro divino deu vida a esse barro formando o Homem, mas sempre direcionamos nosso conceito de humanidade a duas figuras da Bíblia, Adão e Eva. Mas entre uma conversa e outra sempre entrava a teoria da evolução nas conversas, e eu como aprendi de uma maneira diferente sempre afirmava que não tinha nada a ver com macacos, que minha descendência era Adão e Eva, não os macacos, e até mesmo depois de adolescente batia nessa tecla e ficava até brava com a situação.
Talvez nesse exemplo entre até o conhecimento mítico por conta da religião, mas o senso comum é o alvo nesse exemplo, pois me foi passado pela minha mãe um conhecimento que foi passado a ela por minha avó, e assim sucessivamente, a questão é que por falta de conhecimento crítico, da investigação ou até pelo comodismo acreditamos em algo por muito tempo sem questioná-lo, depois de adulta fui aceitando a teoria da evolução, pois fui adquirindo mais conhecimento, e não é que eu deixei de acreditar em Deus ou na Bíblia, mas através de estudos até Bíblicos, fui aprendendo que mesmo os textos bíblicos se equivocam um pouco, não por ser falsa as informações contidas na Bíblia, mas que há muitos séculos atrás quando a bíblia foi escrita os próprios sobreviventes daquela época não tinham muito conhecimento e foi a maneira que eles encontraram de registrar a origem de Deus e do mundo, tem que se levar em consideração a época em que foi escrita a Bíblia. E também que há várias teorias sobre a origem do mundo, mas que na verdade nada é comprovado, pois a ciência está sempre em busca pela verdade, pois cada um tem sua opinião ou sua teoria e sempre terá esse confronto entre ciência e religião, embora seja desnecessário, pois segundo santo Tomás de Aquino, destacado pensador da Patrística, a fé aperfeiçoa a razão da mesma forma que a teologia, e consequentemente a religião, aperfeiçoa a filosofia. A teologia retifica a filosofia; a fé orienta a razão, não diminuindo-a. e também para Pascal, a razão é insuficiente para conhecer as verdades éticas ou religiosas, e não chega a Deus. É o coração que conhece Deus; Ele é sensível, não à razão, mas ao coração, este, ‘tem razões que a própria razão desconhece’. Não há contraposição entre fé cristã e natureza humana, mas não o conhece-se sem a ciência ou a filosofia. Ou seja, apesar desse embate entre ciência e religião ambas sempre caminharão lado a lado.
CONHECIMENTO DO SENSO COMUM:
Senso Comum é todo e qualquer conhecimento que possuímos e que nunca questionamos ou refletimos sobre eles, são subjetivos, isto é, expressam sentimentos e opiniões; são simplificadores, reduzimos um tema complexo em algo simples; não precisam de comprovação, as coisas são porque são; são generalizadores, reúnem vários conceitos em uma só ideia; é autossuficiente, não necessita de comprovação ou experimentação. O conhecimento do senso comum é adquirido espontaneamente, sem muita preocupação com o método, a crítica ou com sistematização.
Têm-se uma dor no estômago e queixamos a alguém, logo essa pessoa nos diz para tomarmos um chá de bordo, pois aprendeu com a avó que chá de bordo é bom para curar dor no estômago, não que um médico receitou para a avó, mas que ela aprendeu isso com seus pais que aprenderam com seus antepassados, isso é um exemplo do senso comum, um conhecimento sem nenhuma comprovação científica ou nenhum questionamento, apenas se aceita. Outro exemplo que pode ser comparado com o conhecimento de senso comum é o que muitas mulheres fazem quando vão cortar o cabelo, consultam o calendário para saber em que lua está, pois se acredita que a lua influencia no crescimento do cabelo, o que não tem nenhuma comprovação científica, mas que muitas acreditam dar certo.
 No senso comum algumas teorias como o chá de bordo ser bom para a dor no estômago, pode até ser inofensivo, mas temos alguns exemplos de senso comum que pode trazer sérios riscos a saúde e até a vida de uma pessoa, pois se não se tem o conhecimento científico e a comprovação da eficácia de certos produtos para a saúde pode ser até fatal. É o caso de algumas receitinhas de chás ou outra fórmula de emagrecimento rápido que pode por em risco a saúde e até levar a pessoa a óbito por falta do conhecimento das toxinas venenosas que pode conter nas fórmulas emagrecedora, e é exatamente aí que entra a preocupação e a eficiência do conhecimento crítico ou científico. 
CONHECIMENTO DO SENSO CRÍTICO
O conhecimento crítico ou científico é uma continuação do senso comum, pois é por meio dele que se investe em pesquisas para comprovar ou desmentir fatos que são baseados no senso comum. A palavra crítica é de origem grega, e significa, perguntar, questionar, é preciso sempre se perguntar se o que temos é bom, ou se podemos melhorar, se os fatos são reais mesmo ou se são apenas conclusões tiradas por mera curiosidade, não devemos aceitar tudo sem o questionamento, pois questionar é pensar, é analisar de forma inteligente e racional é aprender a buscar sempre a verdade questionando e refletindo profundamente sobre cada assunto. Para tirar conclusão a respeito de vários assuntos do cotidiano como: 
Por que eu faço isso?
Isso me ajuda a ser uma pessoa melhor?
Isso faz bem para a sociedade?
Será que isso é verdade?
Será que eu realmente gosto disso? Ou será que eu só gosto disso porque a maioria das pessoas gosta?
Isso merece mesmo a minha admiração?
Isso faz algum sentido? Há lógica nisso?
Por que eu escolhi isso?
Será que isso não é perda de tempo?
Será que não há algo que seria melhor para mim ou para a sociedade?
As pessoas são mais analíticas, fazem o uso da lógica e raciocina de forma inteligente, isso é o uso do senso crítico, A consciência do papel social de cada indivíduo promove a capacidade de pensar sobre as verdades impostas pela sociedade dominante. Dessa forma, alguém com Senso Crítico não aceita imposições de tradições, costumes, conceitos, crenças, dogmas, superstições, religiões, gostos, modas, comportamentos e ideias sem antes questionar.
É o caso da Bíblia X Teoria da evolução, como foi citado acima, mas não quer dizer que devemos abandonar de vez o senso comum, afinal o senso comum faz parte de nossa cultura, cultura essa que nos foi deixado pelos nossos antepassados, mas devemos buscar sempre chegar o mais perto possível da verdade e só vamos conseguir através da curiosidade do questionamento, da reflexão, ou seja, do senso crítico. 
CONCLUSÃO:
Agora já sabemos que tudo que nos cerca em nossas vidas existe uma aparência e uma essência, se torna extremamente necessário perguntar: Como saber qual a essência das coisas? Qual é a realidade? Para respondermos a estas questões temos que começar a mudar a nossa forma de enxergar o mundo e tudo a nossa volta, temos que sair da nossa zona de conforto, o senso comum e passarmos a pensar através do senso crítico também conhecido por pensamento científico. Ciência e senso comum geralmente possuem lados opostos. Mas isso não é uma regra e, eventualmente, a ciência pode se empenharsobre um assunto até então só tratado pelo senso comum. Nesses casos, é natural que surja algum tipo de tensão entre o conhecimento existente e a investigação científica. Afinal, todos nós temos certas opiniões e não gostamos de vê-las questionadas, mesmo que, no fim das contas, a ciência venha confirmar aquilo que já sabíamos através do senso comum.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
 ANTISERI, Dario. REALE, Giovanni. História da filosofia: antiguidade e idade média, p. 554-555.
https://soquemquer.wordpress.com/2011/05/11/senso-comum-x-senso-critico/ acesso em 07/04/18
 CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 12 ed. São Paulo: Ática, 2001, Para que filosofia? Introdução do livro Convite à Filosofia. (p. 9-18)

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