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Drywall Construção Civil

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SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO...................................................................................................03
2	CONSTRUÇÃO DO FUTURO...........................................................................07
3	DRYWALL.........................................................................................................08
3.1 Processo de fabricação do Drywall.................................................................09
3.2	Sistema Construtivo........................................................................................07 3.3 Instalação..........................................................................................................12
3.4 Conforto Térmico e Acústico...........................................................................15 3.5 Vantagens e Desvantagens..............................................................................16
4	PINTURA EM DRYWALL..................................................................................18 4.1 Preparação básica das tintas e complementos..................................................20
5	ACABAMENTOS ACEITOS PELO DRYWALL.................................................25
6	COBERTURA EM DRYWALL...........................................................................27
7	CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................31
	REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................32
1 INTRODUÇÃO
A indústria da construção civil representa um dos mais importantes setores da economia nacional, respondendo com cerca de 7% do PIB (Produto Interno Bruto); logo, a construção civil é parte essencial do crescimento nacional, pois para que um país cresça obras são necessárias, e com elas é acompanhada toda uma cadeia produtiva.
A indústria da construção civil brasileira, porém, apresenta um atraso muito grande se comparada a outros setores da economia, principalmente pelos processos e produtos tradicionais que incorporam em sua essência métodos construtivos já ultrapassados em países desenvolvidos.
O sistema construtivo mais utilizado nas construções brasileiras é a alvenaria convencional, que é constituída de fundação, pilares, vigas e lajes (ver figura 1). Sua função primordial dentro de uma construção é a de promover a vedação, a partir da separação de ambientes e fachadas. Todo o peso é absorvido pela estrutura de pilares e vigas, onde nesse caso é possível afirmar que as paredes construídas não possuem função estrutural. É comum o emprego de vigas e pilares moldados por formatos de madeira. Para a construção de uma estrutura desse tipo, é necessária a utilização do concreto armado.
FIGURA 1 – Alvenaria ConvencionalViga
Estrutural
Pilar
Estrutural
Laje
Fonte: Pedreirão
O concreto armado funciona como uma espécie de esqueleto para a construção, sendo formado pelo uso de pilares, lajes e vigas. Um dos benefícios de utilizar o concreto armado é que não existem limitações referentes as medidas do projeto arquitetônico, então é dada maior liberdade ao operador da obra, além de permitir futuras obras sem restrições. 
Entretanto, esse tipo de construção demanda mais tempo, pode produzir bastante entulho devido ao constante quebramento de blocos do sistema e seu custo pode ser mais elevado quando comparado ao outro tipo de sistema bastante utilizado no Brasil, o sistema de alvenaria estrutural. 
A alvenaria estrutural tem como característica principal a ausência de pilares e vigas, pois todas as paredes construídas têm a capacidade de suportar o peso de instalações como lajes e coberturas por si próprias. Ou seja, elas funcionam também como vedação. Assim, é imprescindível que as paredes sejam erguidas de forma bem executada, evitando cortes nos blocos. Tudo precisa ser planejado para que seja instalado, ao mesmo tempo, sistema elétrico e hidrossanitário, de modo que as peças se encaixem alternadamente. Racionalizar é importante para que as medidas das paredes fiquem fora do padrão de blocos nesse momento, evitando assim a necessidade de alterações futuras. 
FIGURA 2 – Alvenaria Estrutural
 Aço introduzido
no tijolo estrutural
Fonte: Antunes Engenharia
Além disso, o sistema de alvenaria estrutural permite um maior rendimento para a mão de obra, já que é possível concluir uma maior área quadrada por dia. Segundo pesquisas, optar por esse tipo de alvenaria pode gerar uma economia de até 15% em relação à construção convencional. A construção que utiliza alvenaria estrutural apresenta o seu tempo de execução otimizado, diminui os gastos desnecessários e ainda tem uma boa aplicação.
Pode-se dizer que tais sistemas, em parte, são de simples execução, porém, para um empreendimento bem-sucedido, são essenciais alguns fatores fundamentais, como projetos, tecnologia, suprimentos, organização da produção e gestão de mão de obra que devem ser rigorosamente seguidos para que a construção seja bem executada e evite erros que podem comprometer esteticamente e principalmente estruturalmente a edificação, tornando-as irregulares ao uso, como mostram, por exemplo, as figuras abaixo.
FIGURA 3 – Erro de esquadro Fonte: chilloutpoint.com
O erro de esquadro é um dos mais comuns na engenharia civil. No caso da foto, o esquadro da janela foi feito completamente torto, o que resultará em maiores custos para preencher os buracos deixados. 
FIGURA 4 – Construção da escada sem projeto
 Fonte: Humans Against Perfection
No caso dessa escada, não houve um projeto para conectar a escada ao terceiro andar da residência. Por conta disso, uma das escadas deverá ser quebrada para então uma nova ser construída corretamente.
FIGURA 5 – Rampa extremamente inclinada e erro de espaço
 Fonte: chilloutpoint.com
No caso dessa entrada de garagem, o grau de inclinação é muito alto, o que pode danificar o assoalho do veículo. O correto seria aterrar a saída da garagem e nivelar o solo para uma subida menos íngreme. E em relação a outra garagem, vemos que o mau dimensionamento da mesma resultou em um espaço menor, que acabou por não caber o veículo. 
Através dessas imagens percebemos a importância de um projeto bem planejado, acompanhado e executado de maneira correta.
Atualmente, fica claro que os tipos de sistemas citados, principalmente a alvenaria convencional, está fadada a chegar ao seu fim, uma vez que hoje, há uma demanda e necessidade de facilitar e agilizar as construções, assim como há a grande preocupação com os recursos naturais e o futuro do planeta; dessa forma, para buscar sanar tais aspectos, acabam surgindo novas ideias e conceitos construtivos, como os sistemas construtivos industrializados.
2 CONSTRUÇÃO DO FUTURO
A construção industrializada é fator determinante para a modernização da construção civil. Tais sistemas consistem na aplicação de métodos de padronização, racionalização de materiais e otimização da mão de obra nas obras de construção. O sistema utiliza-se de equipamentos e dispositivos para pré-fabricação precedidos da montagem dos elementos estruturais básicos da construção como; paredes, coberturas e lajes.
No Brasil, a construção industrializada já ocupa um bom espaço nas obras de grandes dimensões do país, principalmente naqueles cujos prazos de execução são fatores determinantes. É um sistema de rápida execução devido ao fato de ser produzida com elementos industrializados previamente. A construção industrializada transforma o canteiro de obras em uma linha de montagem, evitando desperdício de material e atendendo melhor os requisitos de sustentabilidade.
Dentro dos sistemas industrializados, os que mais são encontrados no Brasil são os pré-moldados de concreto, e também o Drywall,que está ganhando cada vez mais notoriedade, e o qual vamos discorrer sobre.
Portanto, a construção do futuro quer proporcionar ambientes saudáveis e adequados para as pessoas desenvolverem as suas atividades. Minimizando os impactos ambientais e preservando recursos naturais, gerando resultados financeiros sustentáveis para os negócios, e promovendo o desenvolvimento da sociedade sem comprometer as gerações futuras.
3 DRYWALL
O sistema construtivo no Brasil vem sendo aprimorado nos últimos anos, com o crescimento da construção civil, há uma maior exigência na qualidade dos serviços prestados pelos profissionais da área. Uma das formas mais comuns aplicadas na construção civil, como mencionado, é a utilização de alvenarias, sejam elas estruturais ou apenas de vedação, no entanto uma tecnologia que está ganhando mercado no Brasil é o Drywall a qual consegue substituir a alvenaria de vedação para paredes internas.
O drywall é uma sistema construtivo que foi desenvolvido com o intuito de sobrelevar o emprego da alvenaria em seus aspectos estéticos e funcionais. Para que o drywall possa garantir a qualidade desse produto, foram criadas algumas normas para o desenvolvimento e aplicação dos mesmos sendo elas a ABNT (2010) e ABNT (2009).
O Drywall (expressão originada da língua inglesa significa “parede seca”) é um produto amplamente utilizado em projetos e reformas de paredes, forros e acabamentos, principalmente nos Estados Unidos. Este sistema construtivo é de rápida instalação, ótimo acabamento, reduz o desperdício, de fácil manutenção e flexibilidade, propicia ganho de área útil e ainda possibilita combinações com materiais térmicos acústicos.
O sistema tem uma ampla versatilidade que se mostra nas distintas composições de seus elementos, como chapas de vários tipos e perfis estruturais com várias medidas, além do uso ou não de material isolante em seu interior. Isso faz com que seja possível atender um grande número de necessidades de desempenho e também nas opções estéticas diferenciadas que oferece.
Neste trabalho será tratado sobre a fabricação e execução do drywall e suas facilidades e dificuldades, com o intuito de esclarecer algumas dúvidas ainda existentes sobre o emprego do mesmo.
3.1 Processos de Fabricação do Drywall
O processo de fabricação do drywall se inicia a partir da extração da gypsita (ver figura 6), que é o minério extraído da natureza para a fabricação do gesso, então esse material extraído é moído até se tornar bem fino como se fosse um pó de talco, é realizada a calcinação desse pó ou seja ele é submetido a altas temperaturas até se tornar o tão conhecido gesso que é o material base dessa tecnologia. 
FIGURA 6 – Pedra Gipsita
 Fonte: MPGesso
Para que se inicie o processo de produção é estirado a bobina de papel cartão, sendo esse o material que envolve o drywall, já no misturador o gesso ainda em pó é misturado com agua e aditivos para gerar uma pasta, que será lançada em cima do papel cartão, sendo nessa fase a definição da espessura do gesso que ainda está em pasta sobre o papel cartão. 
Então posteriormente é colocada mais uma placa de papel cartão sobre a outra face do material de maneira com que o gesso fique no meio das placas. Sobre uma correia de formação o gesso reagirá com a água, desta maneira o gesso endurecerá. Após todo esse processo o gesso já no estado endurecido irá para a guilhotina para ser cortado de acordo com as normas estabelecidas para esse processo. Então por fim as placas são separadas em grupos para serem levadas ao secador, onde será retirada toda a água ainda existente nas placas. 
Após a secagem as maquinas farão acabamentos finas de cortes e agrupará as placas em pares de maneira que as suas faces fiquem protegidas para o estoque e manuseio durante o processo de transporte da mesma, então são embaladas e transportadas para as empresas de materiais de construção.
3.1 Sistema Construtivo
O Drywall é um tipo de sistema de construção estruturado com perfis de aço galvanizado, coberto por chapas de gesso acartonado, ou seja, o gesso moldado em chapas com duas cartolinas de cada lado.
A estrutura deste material pode ser steel frame (aço galvanizado) ou wood frame (madeira), no Brasil, onde o Drywall está presente desde a década de 90, é mais comum utilizar estruturas em aço (figura 6).
FIGURA 7 – Drywall aplicado ao aço
 Fonte: Projete Wall
Este sistema permite a instalação de dutos elétricos, telefônicos, hidráulicos e outros, por dentro dos perfis, enquanto o acabamento fica por conta do gesso, entre as placas de gesso podem ser utilizados materiais que isolem o som e a temperatura ambiental, como a lã de rocha, que garante um bom isolamento térmico e acústico.
O drywall é maleável, embasa trabalhos arrojados, com recortes, curvas e desníveis. O melhor é que seus componentes são recicláveis, e a matéria-prima do gesso, gipsita (figura 7) não gera descartes tóxicos. Trata-se de uma tecnologia limpa, que apresenta somente 5% de resíduos na obra, contra até 30% dos métodos tradicionais. Além disso, custa menos para transportar, pois é mais leve. 
Em relação à segurança, possui embasamento na norma técnica NBR 15.758, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e suas composições se encaixam em todos os níveis da norma chamada Desempenho de Edificações, a NBR 15.575. Ambas asseguram a maneira correta de uso e instalação.
A execução do Drywall dar-se-á basicamente utilizando-se as chapas OSB (Oriented Strand Board), cimentícias, e gesso acartonado, no entanto, as chapas mais utilizadas são as de gesso acartonado, conforme citadas abaixo:
Standard (ST);
Resistente ao fogo (RF);
Resistente à umidade (RU).
FIGURA 8 - A diferenciação visual do tipo de aplicação das placas se dá pelas cores das mesmas, as brancas são as Standard (ST), rosas resistentes ao fogo (RF), e as verdes são resistentes à umidade (RU).
Fonte: Teia Design
A placa em branco (ST) é a variedade mais básica (standard), amplamente empregada em forros e paredes de ambientes secos. Já a placa rosa (RF), resiste mais ao fogo por causa da presença de fibra de vidro na fórmula. Por isso, vai bem ao redor de lareiras e na bancada do cooktop. Enquanto a placa verde (RU) possui silicone e aditivos fungicidas misturados ao gesso, que permite a aplicação em áreas úmidas (banheiro, cozinha e lavanderia).
 O drywall possui tipos variáveis de instalação, como em:
Painéis prontos: lançamento recente, já vem com revestimento (cartão melamínico ou de PVC em vários padrões ou cores), que dispensa a etapa de acabamento
Parede sobre parede: essa técnica nivela superfícies originalmente tortas e aumenta o conforto termoacústico do ambiente. Perfis são instalados sobre apoios fixos na alvenaria com massa de colagem, espaçados a cada 12 cm. A espessura mínima é de 3,5 cm. 
Os preços do drywall variam de acordo com o projeto. Em paredes, a placa Standard (de 12,5 mm), com montantes de 70 mm e espessura de 95 mm, vale R$70 o metro quadrado. Com recheio de lã mineral, passa para R$ 80 o m². 
Já o modelo verde (RU) custa R$ 100 o m², e o rosa (RF), R$ 130 o m². Em forros, a Standard, com 12,5 mm, incluindo acessórios, sai por R$ 55 o m². Com lã mineral, cresce para R$ 65 o m². As versões rosa e verde quase não são utilizadas para esse fim. Para prateleiras e nichos, as empresas cobram por virada – termo para o encontro das placas, formando quadrados ou retângulos. 
3.2 Instalação
A instalação do drywall é feita de maneira muito rápida, em apenas um dia de trabalho, dois especialistas conseguem erguer cerca de 30 m².
FIGURA 9 – Representação da instalação do Drywall
Fonte: Casa Abril
Estrutura de base: primeiro, colocam-se guias metálicas no piso e no teto. Elas sustentarão os montantes verticais de aço galvanizado (distantes até 60 cm uns dos outros). As chapas são parafusadas nesses perfis.
Cobertura das divisões: a seguir, faz-se o tratamento dasjuntas – região mais suscetível a fissuras. Por isso, aplicam-se nesses pontos massa e fitas específicas, duas vezes. O objetivo é deixar a superfície totalmente plana.
Finalização caprichada: como a massa talvez retraia com a secagem, espera-se um dia antes de partir para o acabamento, que pode ser pintura, cerâmica, madeira. Se a junta estiver funda, repete-se a dose. Caso contrário, basta lixar.
Os acessórios de fixação são peças desenhadas especialmente para esse método. A rede distribuidora informa qual modelo usarem cada caso.
FIGURA 10 – Acessórios de fixação
Fonte: Casa Abril
O limite de peso que o drywall suporta é qualquer objeto de até 10 kg podendo se prender diretamente na chapa de drywall. Até 18 kg, a instalação ocorre nos perfis. Acima disso, deve-se adicionar um reforço ou distribuir a carga. 
 Para peças com mais de 30 kg: o drywall consegue suportar bancadas de pedra ou grandes TVs com a distribuição da carga em reforços. Eles podem ser de madeira seca e tratada em autoclave (com 22 mm de espessura) ou de chapa de aço galvanizado (com 0,95 mm de espessura). Sua colocação se dá entre os montantes metálicos, cujo espaçamento é elaborado de acordo com o projeto.
FIGURA 11 – Limites de peso no Drywall
Fonte: Casa Abril
Existem tipos específicos de buchas, ganchos e parafusos, segundo o peso da peça.
10 kg: bucha de expansão, fixada na placa.
18 kg: modelo basculante, instalado nos perfis.
30 kg: exige reforço na parede.
Ainda que a tarefa pareça simples, os fabricantes recomendam contratar um profissional especializado para reparos.
As instalações em áreas úmidas como banheiro, cozinha e lavanderia podem sim recebem o drywall através dos painéis verdes, principalmente nas paredes da tubulação e do chuveiro. 
FIGURA 12 – Diagrama da instalação em áreas molhadas
 Fonte: Casa Abril
O boxe, o piso e a faixa de 15 cm junto ao chão demandam impermeabilização com manta asfáltica ou polimérica. Isso serve para qualquer método construtivo. Caso ocorram vazamentos, a troca dos canos atingidos é uma tarefa rápida e com pouca sujeira, ao contrário do que ocorre em paredes de alvenaria. Na área afetada, abre-se um recorte na chapa com um serrote. Depois do conserto, coloca-se uma nova placa e se tratam as juntas. Por fim, secagem e acabamento. 
Apesar de mais resistentes à água, as placas verdes devem ser cobertas de revestimentos (cerâmica, pastilha, porcelanato), instalados com argamassa colante flexível e rejunte (a ser refeito sempre que apresentar irregularidades). Não é preciso instalar chapa verde no forro, já que a Standard (branca) se mostra suficiente. 
3.3 Conforto Térmico e Acústico
Os ruídos externos e internos representam em nosso cotidiano um grande incômodo. Propagados através de fachadas de edificações ou transmitidos de um ambiente para outro eles ocasionam um grande desconforto acústico, que resulta em dificuldade para comunicação verbal, concentração e inquietação.
Por esse motivo, construtoras e incorporadoras têm optado cada vez mais pelo uso do isolamento acústico drywall. Este sistema construtivo proporciona, dentre outras vantagens, ganho de área útil, obras mais rápidas, limpas e secas, além de favorecer o desempenho termo acústico.
O nível de proteção acústica proporcionado por paredes, forros e revestimentos em isolamento acústico drywall é muito superior ao da alvenaria tradicional. As paredes mais simples construídas de acordo com essa tecnologia já oferecem isolamento equivalente ao de uma parede de tijolos maciços. Se essa parede em drywall contiver em seu interior, lã mineral, esse isolamento sobe de forma expressiva, uma vez que a lã mineral age como uma barreira que amortece e limita a transmissão das ondas sonoras.
FIGURA 13 – Esquema de montagem de parede de drywall com isolamento acústico
 Fonte: Speed Dry
Paredes que contam com uma maior espessura e utilizam mais de uma chapa de cada lado apresentam desempenho acústico muito superior. É por esse motivo que, em todas as salas de cinema instaladas no Brasil desde o final na década passada, as paredes e os forros são todos em isolamento acústico drywall, pois este sistema, além de melhor desempenho acústico, ainda apresentam outras duas vantagens muito importantes: leveza e rapidez de execução.
 
3.5 Vantagens x Desvantagens
Apesar de que o drywall parece uma tecnologia construtiva ótima, ele ainda possui algumas desvantagens quando comparado com a alvenaria, uma delas é sua resistência mecânica a choques ou até mesmo a água e fogo. 
Por ser um material mais fino ele não suporta grandes carregamentos necessitando de reforço com chapas de metal ou de madeira. Outra preocupação na utilização desse material é em relação a insetos, pois é comum a proliferação deles entre os vãos dos painéis. 
Existem ainda algumas desvantagens no uso do drywall devido ser novidade no Brasil. O uso dessa tecnologia restringe em certa forma na colocação de prateleiras e armários na parede, pois necessita-se de peças especificas para não danificar a superfície da parede. E se caso houver algum dano, as empresas especializadas na manutenção não são encontradas em todo lugar, geralmente são localizadas nas grandes cidades, gerando às vezes dificuldade de contato pela distância. 
Outro fato que traz desvantagem no uso do drywall é que a mão de obra para este material ainda é escasso no Brasil. A falta de especialização terna o drywall uma opção relativamente cara na obra, pois o custo da mão de obra é mais elevado do que em relação a alvenaria comum, sendo muitas vezes inviável numa construção pelo alto investimento que essa tecnologia demanda.
Porém, o drywall possui diversas vantagens para o processo construtivo, pois com ele é possível otimizar ambientes de maneira que através dele é possível obter ambientes mais espaçosos e agradáveis. 
No entanto suas vantagens construtivas não param apenas no quesito estético, elas vão além, como por exemplo a realização de uma reforma. Para paredes convencionais de alvenaria uma reforma demanda muito mais tempo do que se as paredes fossem de drywall onde a manutenção e a reforma não exigem um grande gasto de tempo. 
Devido a sua composição ele é um material muito mais leve do que a alvenaria, portanto quando uma obra construída em drywall precisa de uma atualização ou reparo em alguma parte das instalações sejam elas elétricas ou hidráulicas torna-se muito mais rápido e pratico essa manutenção, pois é rasgado apenas a parte em questão e rapidamente é possível reconstruí-la com alguns remendos, em contra partida a alvenaria possui várias etapas construtivas o que demanda mais tempo para que seja possível refaze-la.
 Levando em consideração que as paredes de drywall podem ser remendadas e são mais leves que a da alvenaria, então é fácil concluir que para paredes de drywall há um menor desperdício de materiais do que nas paredes de alvenarias as quais geram cerca de 5% a 10% a mais de entulho. 
As paredes de drywall são muito mais finas do que as paredes feitas em alvenaria, devido a isso as cada 100 m² de área construídas em drywall é possível ter um ganho de 5 m² em área, o que ajuda muito no projeto arquitetônico e no aproveitamento do espaço interno da construção. Por serem mais finas, elas também diminuem o peso próprio total da estrutura, devido a isso não se fará necessário estruturas tão robustas para suporta-las. 
Apesar de possuir paredes relativamente finas quando comparadas com a alvenaria, como mencionado anteriormente, elas possuem um bom desempenho quando se trata no isolamento acústico, de maneira que as paredes de drywall dão ao usuário um excelente conforto acústico. Outra vantagem do drywall é que sua superfície é capaz de receber qualquer tipo de acabamento, podendo ser elas cerâmicas ou mesmo a tintura, por ter uma superfície lisa, devido a isso não se faz necessário o uso de rebocos ou massa corrida para deixar aparede pronta para receber a pintura, tópico este que será discorrido na sequência.
4 PINTURA EM DRYWALL
Para realizar a pintura no drywall, inicialmente deve ser feita uma avaliação da superfície, verificando-se a presença de falhas no tratamento das juntas e saliências ou rebaixamento nos pontos das cabeças dos parafusos, seguindo-se as recomendações das normas ABNT NBR 15.758-1:2009, ABNT NBR 15.758-2:2009 e ABNT NBR 15.758-3:2009 - Seção recebimento dos serviços. Caso seja observada alguma dessas falhas, deve-se corrigílas antes de qualquer intervenção.
FIGURA 14 – Pintura sendo realizada no drywall
 Fonte: R. Bassani
A correta preparação da superfície é de fundamental importância para se obter uma pintura durável e de qualidade. A superfície dos sistemas de drywall é nivelada e lisa, porém apresenta diferenciação de cor, textura e absorção entre as superfícies do cartão e da massa nas regiões das juntas entre as chapas e das cabeças dos parafusos.
Uma forma prática de verificação da secagem total da massa é pressionar a superfície desta com a ponta da unha. Se isso provocar um vinco ou ranhura, a massa não está totalmente seca. Imperfeições rasas podem ser corrigidas com massa corrida látex para interiores.
Após a secagem, as áreas tratadas nas juntas entre as chapas e nas cabeças dos parafusos, devem ser lixadas para eliminação de eventuais rebarbas de massa e pequenas irregularidades, zerando-as em relação à superfície do cartão. Recomenda-se utilizar lixa grana 150 ou 180 aplicada com uma base (um taco de piso, por exemplo), de forma a manter plana a superfície tratada. A superfície geral do cartão não deve ser lixada. Para acabamentos mais sofisticados, pode ser aplicada mais de uma demão de fundo ou massa sobre toda a superfície do sistema. Após a secagem total de cada demão, de acordo com a recomendação do fabricante, toda a superfície deve ser lixada com lixa grana 220/280, também aplicada com uma base, para manter a lixa plana. Ao final de cada procedimento, é necessário eliminar o pó de toda a superfície.
4.1 Preparação básica das tintas e complementos
As tintas e seus complementos devem ser submetidos aos seguintes passos fundamentais para facilitar sua aplicação e garantir que o resultado final seja o esperado:
Para homogeneização, agitar todos os produtos antes de serem utilizados. Esta homogeneização precisa ser feita de forma a garantir que todo o conteúdo da embalagem esteja perfeitamente uniforme. Para diluição, observar as especificações dos produtos nas embalagens e seguir as informações indicadas para a mesma.
A tinta é uma composição química formada por uma dispersão de pigmentos, numa solução ou emulsão de um ou mais polímeros. Ao ser aplicada na forma de uma película fina sobre uma superfície, se transforma em um revestimento a ela aderente, que colore, protege e embeleza. 
FIGURA 15 – Exemplo de pintura nas paredes de drywall
Fonte: Texpinte Pinturas
A superfície do drywall pode receber qualquer tipo de tinta que atenda às especificações da Norma ABNT NBR 15079 - Tintas para construção civil – Especificação dos requisitos mínimos de desempenho de tintas para edificações não industriais - Tintas látex nas cores claras.
Cores escuras, quando aplicadas na parte interna da construção, protegida das intempéries, seguem as mesmas especificações da norma acima.
Os componentes básicos das tintas são: resinas, pigmentos, diluentes e aditivos.
As resinas são responsáveis pela formação da película protetora na qual se converte a tinta depois de seca. Existem vários tipos de resinas. As tintas látex (PVA e acrílicas) e seus complementos (massas e fundos), por exemplo, utilizam resina do tipo (PVA) acetato de polivinila, poliacrílicos puros, copolímeros acrilo-estireno, vinil acrílico, etc. Já as tintas epóxi e poliuretanas utilizam a resina epóxi e poliuretanos, respectivamente.
Os pigmentos são partículas (pó) sólidas e insolúveis. Podem ser divididos em dois grandes grupos: ativos e inertes. Os pigmentos ativos conferem cor e poder de cobertura à tinta, enquanto os inertes (ou cargas) proporcionam lixabilidade, dureza e consistência, entre outras características.
Os diluentes, também chamados de solventes, são líquidos voláteis utilizados nas diversas fases de fabricação das tintas e possibilitam que o produto se apresente na forma líquida e sempre com o mesmo padrão de viscosidade. Eles são empregados para conferir à tinta as condições ideais de pintura, visando facilitar sua aplicação, seu alastramento, etc. Nos produtos látex, a fase líquida é a água, que também é utilizada na sua diluição.
Os aditivos são componentes que participam em pequena quantidade na composição da tinta, porém podem modificar significativamente as suas propriedades. Os aditivos mais comuns são: secantes, antiespumantes, antissedimentantes, antipele, bactericidas e fungicidas. 
O fundo, também chamado de primer ou selador (ver figura 16), tem a finalidade de preparar as superfícies, corrigindo defeitos que o substrato apresenta e/ou uniformizar a absorção da superfície, proporcionando durabilidade à pintura e economia de tinta de acabamento.
FIGURA 16 – Diferenciação de uma parede em drywall com selador e sem
Fonte: Pickup Some Creativity
A massa é o produto que tem a finalidade de regularizar defeitos e imperfeições da superfície. As massas devem atender os requisitos da Norma ABNT NBR 15348 Tintas para construção civil - Massa niveladora mono componente à base de dispersão aquosa para alvenaria.
Em relação à qualidade de acabamento no Drywall, são definidos 3 níveis de qualidade: 
Nível M - Mínimo
Caracterização: A pintura, quando submetida à incidência de luz normal, natural ou artificial, deve apresentar bom acabamento, porém são aceitáveis pequenas imperfeições localizadas.
Exemplos de utilização: Ambientes residenciais populares, comerciais, depósitos e locais onde se deseje um bom acabamento com baixo custo.
Procedimentos de aplicação: Aplicar tinta econômica diluída a 50% como fundo e deixar secar, conforme recomendação do fabricante. Aplicar duas ou três demãos de tinta econômica diluída, conforme recomendação do fabricante. A cada demão aplicada deixar secar, conforme recomendação do fabricante, antes da aplicação da demão seguinte.
Nível I - Intermediário
Caracterização: A pintura, quando submetida à incidência de luz normal, natural ou artificial, deve apresentar bom acabamento sem imperfeições. Quando submetida à incidência de luz intensa e rasante, é aceitável que apresente eventuais pontos de imperfeição.
Exemplos de utilização: Ambientes residenciais e comerciais de médio padrão.
Procedimentos de aplicação: Aplicar fundo pigmentado diluído e deixar secar, conforme recomendação do fabricante. Aplicar duas ou três demãos de tinta Standard diluída, conforme recomendação do fabricante. A cada demão aplicada deixar secar, conforme recomendação do fabricante, antes da aplicação da demão seguinte.
Nível S - Superior
Caracterização: A pintura, quando submetida à incidência de luz natural e/ou artificial, normal ou intensa rasante, deve apresentar excelente acabamento, não sendo aceita nenhuma imperfeição.
Exemplos de utilização: Ambientes residenciais e comerciais de alto padrão
Procedimentos de aplicação: Aplicar fundo pigmentado diluído, conforme recomendação do fabricante. Aplicar uma ou duas demãos de massa niveladora para alvenaria (massa corrida) em toda a superfície a ser pintada e deixar secar, conforme recomendação do fabricante. Lixar toda a superfície com lixa grana 220/280 aplicada numa base, para manter a lixa plana. Eliminar o pó em toda a superfície. Aplicar duas ou três demãos de tinta Premium diluída e deixar cada demão secar, conforme recomendação do fabricante.
Textura - Nível Único
Procedimentos de aplicação: Aplicar fundo pigmentado diluído e deixar secar, conforme recomendação do fabricante. Aplicar uma ou duas demãos de textura. No caso de duas demãos deixar secar, de acordocom a recomendação do fabricante, antes de aplicar a segunda.
Observação: Dentro de um mesmo nível de acabamento poderão ocorrer variações de qualidade em virtude da mão de obra de aplicação, bem como com a capacidade de cobertura da tinta, conforme verificado nas avaliações. 
Recomendações para manutenção da pintura:
Para garantir a durabilidade, deve-se aguardar no mínimo duas semanas para limpeza da superfície pintada. 
Para a manutenção do aspecto estético da pintura, recomenda-se limpeza anual da superfície pintada para a remoção de maresia, poluição, micro-organismos e outros contaminantes/sujeiras.
Para limpeza da superfície pintada, usar água com detergente líquido neutro e esponja macia. A limpeza deverá ser efetuada de forma suave e homogênea, em toda a superfície pintada. Enxaguar com água limpa. O uso de produtos abrasivos pode danificar a superfície pintada.
Não limpar a pintura com pano seco, pois poderá ocorrer o polimento da superfície (manchas brilhantes).
Não se recomenda o uso de equipamentos que utilizem água quente ou vapor, pois podem gerar manchas indesejáveis.
Em caso de manchas mais agressivas, como de caneta, lápis, gorduras, respingos de alimentos, etc., não removíveis com detergente líquido neutro e esponja macia, toda a superfície atingida deve ser repintada.
Em caso de mofo, a superfície deve ser limpa com uma solução de água sanitária e água na proporção de 1: 2. Deixá-la atuar por 4 horas e, em seguida, enxaguar com água potável. Este procedimento deve ser repetido após 15 dias, para evitar o reaparecimento do problema.
Para remoção de pichações, aplicar o removedor adequado de acordo com a recomendação do fabricante da tinta utilizada, deixar agir por alguns minutos e, com o auxílio de um pano ou estopa, executar movimentos circulares e contínuos. Repetir este procedimento até total remoção. Ao final do processo, a limpeza da superfície pode ser efetuada com água e sabão.
Caso necessário efetuar reparos e/ou retoques de pintura, pintar a parede por inteiro até uma descontinuidade (como um canto), pois a tinta sofre um envelhecimento natural e quando retocada somente em uma parte da parede, pode ocorrer diferença de aspecto, textura e cor.
5 ACABAMENTOS ACEITOS PELO DRYWALL
Como discorrido, o sistema Drywall tem uma ampla versatilidade que se mostra nas distintas composições de seus elementos, como chapas de vários tipos e perfis estruturais com várias medidas, além do uso ou não de material isolante em seu interior.
Isso faz com que seja possível atender um grande número de necessidades de desempenho e também nas opções estéticas diferenciadas que oferece.
O Drywall aceita, além da pintura, qualquer tipo de acabamento, como revestimento cerâmico, textura e papel de parede.
Revestimento cerâmico
FIGURA 17 – Pastilha Cerâmica
Fonte: Office Flex, Drywall e Forros
Para acabamentos com cerâmicas na superfície das paredes, pode-se aplicar argamassa colante ACII ou ACIII diretamente sobre a superfície das placas, exceto na base de placas utilizadas em áreas molhadas que devem receber tratamento com impermeabilizante flexível, e por cima do mesmo a argamassa colante com a cerâmica, porém, antes da aplicação do revestimento devem ser escolhidos os suportes para as louças sanitárias e pias, deixar um poço de visita para os locais onde contém os registros e tentar sobrepor o acabamento de forma que seja mais fácil sua retirada sem danificar o revestimento em caso de manutenção.
FIGURA 18 – Colocação das cerâmicas sobre a argamassa aplicada diretamente na chapa de gesso acartonado (figura a), suportes metálicos destinados a pias e sanitários (figura b e c), fixação das peças sanitárias em suportes (figura d, e, f). 
 
Fonte: KNAUF, 2013.
Textura
Em relação a textura, aplica-se a mesma diretamente sobre a chapa de gesso, não sendo necessária nenhuma forma diferente da tradicional, onde fica à vontade para aplicar a textura que preferir.
FIGURA 19 – Exemplo de textura
 
Fonte: Office Flex, Drywall e Forros
Papel de parede
Aplicar o papel de parede no drywall de acordo com as recomendações do fabricante é essencial para contribuir com a estética e maior durabilidade da aplicação.
FIGURA 20 – Exemplo de papel de parede
 
Fonte: Office Flex, Drywall e Forros
Para que os profissionais da construção civil e das áreas de arquitetura e design de interiores obtenham os melhores resultados na aplicação de acabamentos, de acordo com as características de cada sistema, é indispensável seguir as recomendações disponíveis pelos fabricantes.
6 COBERTURA EM DRYWALL
O sistema de forro de drywall é utilizado para dar acabamento na estrutura superior interna do projeto. Além de ocultar redes e dutos, também é capaz de atender exigências de desempenho acústico. Pode ser instalado em qualquer edificação, pois é fornecido em diversas configurações.
FIGURA 21 – Aplicação do forro em drywall na cobertura
Fonte: AECweb
Sua aplicação, apesar de versátil, requer mão de obra especializada — já que cada sistema possui propriedades e características únicas. Se um dos processos não for executado em conformidade ou se um dos produtos for instalado de modo incorreto, pode-se comprometer todo o sistema.
Geralmente, o forro de drywall é fixado à cobertura ou a uma estrutura intermediária por meio de arames — de forma que, por baixo, fique visível somente o plano liso.
Para fixação do forro, os painéis específicos para o teto são parafusados na estrutura de aço, e o forro fica suspenso por tirantes sob a laje (ou presos no telhado). Isso ajuda a absorver os movimentos naturais da construção, o que evita trincas.
Existem dois sistemas para forros de drywall: o fixo – utilizado em obras como shoppings e salões –, possui textura lisa e pode ser plano ou desnivelado; e o forro removível (ver figura 22), costuma ter a estrutura aparente, sendo ideal para ocultação de redes e dutos. O forro removível pode ser facilmente levantado para manutenções periódicas.
FIGURA 22 – Forro Removível
 
Fonte: Drywall, Associação Brasileira do Drywall 
A especificação do sistema deve considerar uma série de fatores, como o tipo da construção — residencial, comercial ou industrial — e as características particulares do local da obra, como, por exemplo, o tráfego intenso de veículos nas proximidades.
O forro de drywall também oferece diversas configurações para projetos que precisam atender desempenhos acústicos. É possível utilizar chapas perfuradas para absorção acústica; chapas duplas para isolamento acústico ou combinar o forro com camadas de lãs minerais ou de vidro. 
Existem basicamente dois tipos de forro de gesso acartonado, o forro drywall FGA e o forro drywall estruturado:
Forro Gypsum Aramado (Aramado)
O FGA é o sistema de forro de gesso acartonado menos conhecido que o FGE. Mais barato que o forro estruturado, pois sua colocação não necessita usar estrutura.
Mais rápido de colocar;
Não trinca e não amarela;
Sistema de tratamento de juntas e acabamento idêntico ao forro estruturado.
FIGURA 23 – Forro Gypsum Aramado
Fonte: Drywall, Associação Brasileira do Drywall 
O forro drywall aramado é uma evolução do forro de plaquinha de gesso comum, sua colocação é muito parecida. A vantagem em relação ao forro de plaquinha é que não trinca, não amarela, é mais rápido e mais limpo.
Além disso por não usar a estrutura para ser parafusado o forro FGA é cerca de 50% mais barato que o forro FGE estruturado. Pode ser usado em qualquer tipo de cobertura sendo mais recomendado para áreas pequenas como quartos, salas, banheiros e pequenos ambientes.
Forro Gypsum Estruturado
Já o forro drywall FGE ou estruturado como chamamos é o mais conhecido e comum. Como o nome já diz ele possui uma estrutura feita com perfis de aço galvanizado onde são parafusadas as chapas de drywall.
FIGURA 24 – Forro Gypsum Estruturado
Fonte: Drywall, Associação Brasileira do Drywall
Esse forro de gesso acartonado é mais usadoem grandes obras como shopping centers. Suas aplicações vão muito além da questão estética.
Forro mais resistentes a cargas, suporta mais peso.
É muito usado para fazer isolamento acústico onde recebe duas camadas de chapas parafusadas uma sobre a outra.
Pode ser instalado em qualquer tipo de cobertura, inclusive em áreas gigantescas como grandes lojas.
A única semelhança entre os forros FGA e FGE é o tratamento das juntas, onde ambos seguem o mesmo processo de acabamento. 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa feita sobre o material de Drywall apresentou as suas principais características, revelando um grande potencial de qualidade para construção civil.
É um material versátil que traz inovação e atende varias necessidades arquitetônicas. Apresentando um bom desempenho, de custo e beneficio. Podendo substituir matérias mais caros, e de difícil manutenção como principal exemplo a alvenaria convencional. Possibilitando métodos simples para construção e modificação se necessário. Sendo de exclusivo uso interno.
Desempenha também um importante papel para meio ambiente, pois é totalmente reciclável, desde placas até os demais componentes que é constituído para sua montagem na obra.
Essas vantagens proporcionadas fazem com que o seu uso, cresça cada dia mais. No exterior é seu espaço é maior do que no Brasil. Isso acontece porque existe certo receio, e falta de informação quanto a qualidade estrutural em paredes internas.
Embora no setor comercial ele seja bastante utilizado, falta ainda ganhar espaço no setor de construção residencial.
Certamente, os profissionais sendo qualificados e a divulgação da tecnologia amplamente difundida, o drywall tomará conta de uma boa parte do mercado, concorrendo diretamente ou superando a de tijolos convencionalmente e conservadoramente utilizada no Brasil, concorrerá não somente por possuir uma implantação racional e vantagens na sua utilização, mas em preço, o custo global (direto e indireto) já é altamente atraente, com a difusão no mercado, os custos de implantação, peças e serviços caem ainda mais tornando-se uma excelente opção não somente construtiva, mas como em reformas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
AEC WEB. Forro de drywall é versátil e durável. Disponível em: <https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/forro-de-drywall-e-versatil-e-duravel_10049_0_1>.
EQUIPE ARQUIDICAS. O que é Drywall. Disponível em: <https://www.arquidicas.com.br/o-que-e-drywall/>
LABUTO, Leonardo, 2014. Sistema construtivo de fechamento em estrutura de drywall. 
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. Drywall: entenda como funciona esse sistema de construção. Revista Arquitetura & Construção, editora Abril, Abril 2014. Disponível em: <https://casa.abril.com.br/materiais-construcao/drywall-entenda-como-funciona-esse-sistema-de-construcao/>.
OFFICE FLEX. Os tipos de acabamento aceitos pelo Drywall. Disponível em: <http://www.officeflex.com.br/os-tipos-de-acabamento-aceitos-pelo-drywall/>.
PORTAL METÁLICA. Pintura em Drywall. Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall. Disponível em: <http://wwwo.metalica.com.br/pintura-em-drywall-o-que-e-preciso-saber>.

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