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PROFESSOR: RIBEIRO Assistência de Enfermagem à Criança no controle das Doenças Diarréicas CONCEITUAção A doença diarreica aguda (DDA) é uma síndrome causada por diferentes agentes etiológicos (bactérias, vírus e parasitos), cuja manifestação predominante é o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência. Em alguns casos, há presença de muco e sangue. Podem ser acompanhadas de náuseas, vômito, febre e dor abdominal. No geral, é auto-limitada, com duração de 2 a 14 dias. As formas variam desde leves até graves, com desidratação e distúrbios eletrolíticos, principalmente quando associadas à desnutrição. QUAIS AS CAUSAS DA DIARRÉIA? Infecciosa; Intoxicação alimentar; Uso de alguns tipos específicos de medicamentos (efeitos colaterais); Uso de laxativos; Sensibilidade a algum tipo específico de alimento; Erro alimentar; Doença dos intestinos; COMO RECONHECER A DIARRÉIA ? Antes do início da diarréia causada por vírus podem ocorrer náuseas e vômitos, dor de barriga , cólicas e sintomas tipo gripe como dores de cabeça, febre e dores musculares ( dor no corpo ); No bebê pequeno (especialmente naqueles que estão em aleitamento materno) pode ser mais difícil reconhecer a diarréia, pois eles naturalmente têm as fezes mais moles ou até aquosas, além de poderem evacuar após cada mamada. Isto não é diarréia! COMO RECONHECER A DIARRÉIA ? Já se o bebê estiver com as fezes moles ou aguadas, com muco (catarro) de cor amarelada ou esverdeada e/ou sangue, é diarréia. Já um bebê maior e com alimentação mais variada pode fazer coco desde várias vezes ao dia à três vezes por semana; A diarréia, às vezes tem um odor bem característico, mas nem sempre; QUANDO A CAUSA É INFECCIOSA, A TRANSMISSÃO OCORRE PRINCIPALMENTE Pela ingestão de água contaminada ; Pela ingestão de alimentos contaminados pela água, pelas mãos contaminadas ou por utensílios contaminados; Através de objetos contaminados (garfos, colheres, copos, mamadeiras, chupetas ou brinquedos) e que são levados à boca; MANEJO ADEQUADO DAS CRIANÇAS COM DIARRÉIA AGUDA Principal estratégia para reduzir a mortalidade por Doenças Diarréicas Agudas: Prevenção da desidratação Tratamento da desidratação Manutenção da alimentação da criança durante e após o episódio diarréico Uso racional de medicamentos PRINCÍPIOS GERAIS A diarréia aguda de qualquer etiologia e em qualquer idade é, na maioria das vezes, um processo autolimitado As complicações e causas de morte mais importantes são a desidratação e a desnutrição Os casos graves de diarréia necessitam de tratamento de emergência PRINCÍPIOS GERAIS A absorção de sais (eletrólitos) e glicose se mantém durante a diarréia A manutenção da alimentação na diarréia aguda é benéfica pois impede a deteriorização do estado nutricional da criança e permite a regeneração do epitélio intestinal A maior oferta de alimentos após a diarréia é importante na recuperação nutricional SAIS PARA REIDRATAÇÃO ORAL (SRO) Eficaz no tratamento da desidratação por diarréia de qualquer etiologia em qualquer grupo etário Utilizada pelo Ministério da Saúde, produzida pela Central de Medicamentos(CEME/MS) com a seguinte composição: Grama/Envelope Cloreto de Sódio 3,5 CitratoTrissódico Dihidratado 2,9 Cloreto de Potássio 1,5 Glicose 20,0 Milimoles/Litrode Água Sódio 90 Cloro 80 Citrato 10 (Comocitratoé trivalente, 10mM correspondem a 30mEq) Potássio 20 Glicose 111 DIAGNÓSTICO Dar ênfase aos sinais e sintomas que se referem à diarréia e à desidratação: e verificar a existência de outras doenças associadas e, também, a história alimentar e ao uso de medicamentos Pesar a criança descalça e despida Realizar exame físico completo, explicando para mãe com reconhecer os sinais de desidratação. Avaliar o estado de hidratação. SINTOMAS Desconforto abdominal ( na barriga ); Cólicas; Plenitude (sensação de estufamento); Excesso de flatos (gases); Mal-estar; Náusea e vômitos; Febre. O adultos são mais resistentes, entretanto bebês, crianças e pessoas com diminuição da imunidade podem evoluir com piora progressiva e risco de vida. SINAIS DE DESIDRATAÇÃO Boca seca ou saliva espessa; Olhos fundos; Choro sem lágrima; Respiração rápida na ausência de febre; Fácil enrugamento da pele quando pregueada e com demora para retornar ao normal (isto é mais fácil de se observar na barriquinha da criança); Muita sede; SINAIS DE DESIDRATAÇÃO Urina escura (de cor amarelo-alaranjado), amareloindicado que está mais concentrada ( menos água na urina ); Diminuição da quantidade de urina; Fontanela deprimida ( moleira baixa ); Aumento da freqüência do coração na ausência de febre; Abatimento, irritabilidade ou sonolência; Perda de peso. COMO AVALIAR ESTADO DE HIDRATAÇÃO DE UMA CRIANÇA 1. OBSERVE Condição Estado Geral Bem, alerta IRRITADO-INTRANQUILO COMATOSO-HIPOTÔNICO Olhos Normais Fundos Muitos fundos Lágrimas Presentes Ausentes Ausentes Boca e Língua Úmidas Secas MuitosSecas Sede Bebe normalmente SEDENTO, BEBE RÁPIDO E AVIDAMENTE BEBE MAL OU NÃOÉ CAPAZ COMO AVALIAR ESTADO DE HIDRATAÇÃO DE UMA CRIANÇA 2. EXPLORE 3. DECIDA SINAL DA PREGA Desaparece rapidamente DESAPARECE LENTAMENTE MUITO LENTAMENTE PULSO Cheio RÁPIDO,DÉBIL MUITO DÉBIL OU AUSENTE ENCHIMENTO CAPILAR Normal (até 3seg) PREJUDICADO MUITO PREJUDICADO(mais de 5seg) NÃO TEM SINAISDE DESIDRATAÇÃO Se apresentar 2 ou mais sinais acima TEM DESIDRATAÇÃO Se apresentar 2 ou mais sinais incluindo pelo menos 1 SINAL TEM DESIDRATAÇÃO GRAVE COMO AVALIAR ESTADO DE HIDRATAÇÃO DE UMA CRIANÇA 4. TRATE Use PlanoA Use Plano B Use Plano C PLANO “a” Criança com diarreia e sem sinais de desidratação. O tratamento é domiciliar, com a utilização de: solução de sais de reidratação oral (SRO); líquidos disponíveis no domicílio (chás, cozimento de farinha de arroz, água de coco, soro caseiro, sopas, sucos, etc.). PLANO “a” Tais líquidos devem ser usados após cada episódio de evacuação ou vômito, de acordo com as indicações a seguir: • menores de 1 anos: 50ml-100ml (1/4 – meio copo); • maiores de 1 anos: 100 a 200ml (1/2 a 1 copo); • adultos: a quantidade que aceitarem. PLANO “a” A alimentação habitual deve ser mantida e estimulada, em especial o leite materno, aumentando a frequência das mamadas. Os pacientes ou seus responsáveis deverão ser orientados para o reconhecimento dos sinais de desidratação e no sentido de procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo, na eventual ocorrência dos sinais ou se a diarreia agravar, apresentar sangue nas fezes (disenteria) ou febre alta. PLANO “a” É importante ressaltar que os refrigerantes não devem ser utilizados, pois além de ineficazes como hidratantes, podem agravar a diarreia. PLANO “B” Criança com diarreia e com sinais de desidratação. Todos os pacientes desidratados, mas com capacidade de ingerir líquido, devem ser tratados com solução de SRO. Não é necessário determinar o volume exato a ser administrado, mas recomenda-se que seja contínuo, conforme a sede do paciente, até a completa recuperação do estado de hidratação. PLANO “B” Para crianças, a orientação é de 100ml/kg, administrados em um período não superior a 4 horas. Os lactentes amamentados devem continuar recebendo o leite materno. Para os demais pacientes, administrar apenas SRO até se completar a reidratação. PLANO “B” Se o paciente vomitar, pode-se reduzir o volume e aumentar a frequência das tomadas. Os vômitos geralmente cessam após 2 a 3 horas do início da reidratação. A febre causada pela desidratação geralmente cede na medida em que o paciente se reidrata. O paciente com desidratação deverá permanecer na unidade de saúde até a reidratação completa e retornar ao serviço para reavaliação, após 24 a 48 horas ou imediatamente, em caso de piora. Deve-se observar se a ingestão é superior às perdas. PLANO “B” Os sinais clínicos de desidratação vão desaparecendopaulatinamente, durante o período de reidratação. Todavia, devido à possibilidade de ocorrer rapidamente maior perda de volume, os pacientes devem ser avaliados com frequência, para se identificar, oportunamente, necessidades eventuais de volumes adicionais de solução de SRO. PLANO “B” A administração com SNG é uma maneira de dar SRO de modo gradual e contínuo, favorecendo a absorção da solução, e deverá ser administrada nas seguintes condições: Perda de peso após as primeiras 2 horas de tratamento adequado com SRO Vômitos persistentes (4 ou mais vezes, no mínimo, num período de uma hora) depois de iniciada a TRO Distensão abdominal acentuada com ruídos hidroaéreos presentes, que não desaparecem mesmo após um intervalo maior entre as tomadas PLANO “B” Dificuldade de ingestão de SRO Iniciar a administração pela sonda na velocidade de 20 a 30 ml/Kg/hora até a reidratação, se vômito diminuir para 15 ml/Kg/hora e retornar ao valor inicial logo que desapareça estes sintomas. PLANO “B” Utiliza-se a hidratação venosa nas seguintes situações: Quando a criança não ganha ou perde peso após as primeiras 2 horas de hidratação por SNG Quando a criança tem vômitos persistentes (4 ou mais vezes, no mínimo, em uma hora) após a instalação da SNG No caso de crise convulsiva com alteração do estado de consciência PLANO “C” Criança com diarreia e desidratação grave Se o paciente apresentar sinais e sintomas de desidratação grave, com ou sem choque (palidez acentuada, pulso radial filiforme ou ausente, hipotensão arterial, depressão do sensório), a sua reidratação deve ser iniciada imediatamente por via endovenosa, conforme o esquema a ser apresentado. PLANO “C” Crianças › Até que se instale a reidratação endovenosa, deve-se administrar a solução de SRO por meio de sonda nasogástrica ou conta-gotas. › A reidratação endovenosa deverá seguir os esquemas à seguir: PLANO “C” Criança com diarréia e desidratação grave Se o paciente apresentar sinais e sintomas de desidratação grave, com ou sem choque (palidez acentuada, pulso radial filiforme ou ausente, hipotensão arterial, depressão do sensório), a sua reidratação deve ser iniciada imediatamente por via endovenosa, conforme o esquema a seguir. PLANO “C” Solução1:1 Volumetotal Tempodeadministração Metadedesoroglicosado a5%emetadedesorofisiológico 100ml/kg 2horas Quadro 1. Fase de hidratação rápida (expansão) Fonte: Manual integrado de vigilância epidemiológica da cólera, Brasília, 2008. Observação Na fase rápida, não se recomenda a utilização de solução de Ringer Lactato ou de outras que também possam induzir hipernatremia, principalmente em crianças menores de 2 anos. Não utilizar solução glicofisiológica disponível no mercado, pois as concentrações de cloreto de sódio e de glicose são diferentes da solução 1:1 de SF e de SG a 5%. PLANO “C” Volumeparamanutenção (SGa5%)4:1(SF) Pesoaté10kg Pesode10a20kg Pesoacimade20kg Qualquerpeso Qualquerpeso 10ml/kg 1.000ml+50ml paracadakgdepeso 1.000ml+20ml paracadakgdepeso 2ml/100mldovolume calculadopara manutenção Iniciarcom50ml/kg/24hs KCIa10% Volumedereposição (SGa5%)1:1(SF) Quadro 2. Fase de manutenção e reposição Fonte: Manual integrado de vigilância epidemiológica da cólera, Brasília, 2008. PLANO “C” Observação: A fase de manutenção é para cobrir as perdas normais e a fase de reposição deve compensar as perdas anormais decorrentes da diarréia e vômitos. O volume a ser administrado nesta fase é o resultante da soma dos volumes da manutenção e reposição. ALIMENTAÇÃO NA DIARRÉIA É tão importante quanto a hidratação na abordagem da diarréia. O aleitamento materno, se usado, deve ser mantido e incentivado, mesmo durante a reidratação. ALIMENTAÇÃO NA DIARRÉIA Para as outras crianças, assim que estiverem hidratadas, fornecer alimentação habitual, inclusive leite de vaca não diluído. Lembrar que o mais importante é um bom aporte calórico nestas crianças, utilizando alimentos densamente calóricos e microbiologicamente adequados. ALIMENTAÇÃO NA DIARRÉIA Por isso, não há qualquer restrição alimentar ao uso de gordura (óleo, manteiga etc...) na alimentação da criança com diarréia. Se possível, fazer suplementação de uma refeição a mais por dia para compensar as perdas nutricionais causadas pela diarréia. Essa suplementação alimentar deverá ser mantida até a recuperação nutricional destas crianças. medicamentos A indicação de antimicrobianos deve ocorrer só quando o benefício é inquestionável, pois a diarreia aguda, grande parte das vezes, tem curso autolimitado. Bactérias – para as diarreias bacterianas podem ser utilizados alguns antimicrobianos, como eritromicina, azitromicina, sulfametazol + trimetopim, metronidazol. medicamentos Vírus – não há tratamento etiológico para doença diarreica causada por vírus, apenas trata- mento de suporte, como correção da desidratação e do desequilíbrio eletrolítico e tratamento de outros sintomas apresentados, como náuseas e vômitos. Parasitos – quando há identificação de parasitos, utilizam-se medicamentos como: mebendazol, albendazol e, no caso de protozoários de G. lamblia ou E. hystolitica, é recomendado metronidazol. Medicamentos CONTRA-INDICADOS NA DIARRÉIA AGUDA Antieméticos(metoclopramida,clorpromazina) Podem provocar manifestaçõesextrapiramidais e são depressores do sistema nervoso central. Podem dificultar ou impedir a criança de tomar soro, podendo também causar distensão abdominal Antiespasmódicos (Elixirparegórico,atropínicos,etc) Inibemo peristaltismo intestinal, facilitando a proliferação dos germes e, por conseguinte, o prolongamento do quadrodiarréico. Podem levar a falsa impressão de melhora Adstringentes(Carvão,Caolin-Pectina,etc) Têm apenas efeito cosmético sobre as fezes, aumentando a consistência do bolo fecal,além de espoliar sódio e potássio Antipiréticos(Dipirona,etc) Podem produzir sedação, prejudicando a tomada do soro oral Lactobacilos Não há evidência de sua eficácia, apenas onera o tratamento MEDIDAS PREVENTIVAS Visam 2 aspectos: Reduzir a transmissão dos agentes patogênicos, diminuindo a frequência dos episódios diarréicos Promover o bom estado nutricional da criança, diminuindo as complicações e mortalidade por diarréia MEDIDAS PREVENTIVAS Aleitamento Materno Práticas adequadas de desmame Imunização Saneamento Básico Lavagem das mãos EDUCAÇÃO EM SAÚDE Envolver a comunidade, para isso deve-se: Conhecer as práticas da população Valorizar as práticas adequadas Modificar as práticas inapropriadas CONTROLE DAS EPIDEMIAS Utilização de registro de casos para conhecimento da demanda Visita domiciliar que houver suspeita de surto epidêmico Retaguarda laboratorial para a identificação do agente etiológico Disponibilidade de tratamento adequado e oportuno para todos os casos Notificação imediata ao serviço de vigilância epidemiológica para as providências necessárias CONTROLE DAS EPIDEMIAS Diante de um aumento do número diário de pacientes com diarréia e desidratação grave, especialmente em maiores de 5 anos, considerar a possibilidade de cólera, convém lembrar que menores de 5 anos, podem apresentar diarréia e desidratação grave por outras etiologias que não a cólera. Nestes casos é importante a confirmação bacteriológica Enfermeiro Atribuições dos profissionais no controle das doenças diarreicas agudas • Realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações, conforme protocolos ou outras normas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, observadas as disposições legais da profissão. • Planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS e auxiliares/técnicos de enfermagem. Enfermeiro • Realizar assistência de enfermagem domiciliar, quando necessária. • Orientar os auxiliares/técnicos de enfermagem e ACS para o acompanhamento dos casos em tratamento. •Acompanhar a evolução clinica dos casos em tratamento. Enfermeiro • Contribuir e participar das atividades de educação em saúde permanente dos membros da equipe de saúde quanto à prevenção, manejo do tratamento e ações de vigilância epidemiológica das doenças diarreicas agudas. • Consolidar os dados dos Impresso I e II, ao final de cada semana epidemiológica, e encaminhá-lo à vigilância epidemiológica do município, elaborando o gráfico correspondente para análise, o qual deverá ficar exposto em local visível na unidade de saúde. Como preparar a solução de sais de reidratação oral? (1) Dissolver 1 pacote de sal reidratante em 1 litro de água. Manter rigorosamente essa relação (1 pacote/l litro). (2) Usar água limpa, em temperatura ambiente. (3) A solução, depois de preparada, pode permanecer em temperatura ambiente até 24 horas. Após esse período, deve ser descartada e nova solução preparada. (4) Os sais não podem ser diluídos em outro líquido que não seja água, nem acrescidos de açúcar ou outras substâncias visando melhorar o sabor. 1) Lavar bem as mãos 2) Colocar em uma vasilha um litro de água limpa e todo o pó de um envelope, e mexer bem. Como preparar o soro caseiro com a colher - medida? Use esta colher-medida Açúcar Sal (1) Lavar bem as mãos antes de começar. (2) Encher bem um copo grande (200 ml) com água limpa, fervida ou tratada. (3) Colocar uma medida pequena e rasa de sal (uma pitada). (4) Colocar duas medidas grandes e rasas de açúcar (uma colher-de-chá). (5) Mexer bem e oferecer à criança, em colheradas ou no próprio copo. Como preparar o soro caseiro com a colher - medida? 1 copo cheio de água limpa 1 medida rasa de sal 2 medidas rasas de açúcar Misture e prove. O soro caseiro deve ser menos salgado que a lágrima “Existem dois jeitos de viver: acomodar-se ou ousar. Quando lutamos por idéias nas quais acreditamos nasce daí um sentimento de dignidade de ser alguém que faz a diferença”. Roberto Shinyashiki
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