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Poesia não é o que o autor nomeia, é o que o leitor incendeia. Não é o que o autor pavoneia, é o que o leitor colhe á colmeia. Não é ouro na veia, é o que vem na bateia. Poesia não é o que o autor dá na ceia, mas o que o leitor banqueteia. Quanto à díade leitura e gramática, as tentativas de se realizar uma reflexão sobre os efeitos de sentido provocados pelo uso da oração subordinada adjetiva são mais frequentes e diversas. Os livros Português: linguagens em conexão e Português linguagens exploram a função caracterizadora da oração subordinada adjetiva, com o objetivo de levar os alunos a perceberem seu uso na caracterização de nomes e pronomes, tal como o adjetivo. Vejamos um exemplo de atividade sobre o poema “O leitor e a poesia” de Affonso Romano de Sant’Anna. O leitor e a poesia Poesia não é o que o autor nomeia é o que o leitor encendeia Não é o que o autor pavoneia, é o que o leitor colha à colmeia. Não é o ouro na veia é o que vem na bateia. Poesia não é o que o autor dá na ceia, mas o que o leitor banqueteia. (Affonso Romano de Sant’Anna. Melhores poemas. 3. ed. Seleção de Donaldo Schüler. São Paulo: Global, 1997, p. 150) (12) Observe que tanto o pronome relativo quanto a oração adjetiva têm fundamental importância na construção dos sentidos do poema. (a) Como se classificam as orações adjetivas empregadas no texto? Orações subordinadas adjetivas restritivas. (b) Considerando o tema e a finalidade do poema, responda: por que as orações adjetivas foram empregadas com tanto destaque? Como o objetivo do poeta é definir o que é poesia, é natural que empregue expressões apropriadas para indicar características, como adjetivos e ou orações adjetivas. No caso, ele optou por orações adjetivas. (Cereja, Magalhães, 2013, p. 85) Nesta atividade, o leitor é levado a refletir sobre a função da oração subordinada adjetiva na caracterização do substantivo poesia. Apesar de se apontar uma equivalência entre o uso do adjetivo e da oração subordinada adjetiva, não há uma reflexão sobre a diferença entre o uso desses dois recursos gramaticais. A opção do autor por orações, ao invés de sintagmas, também poderia ter sido alvo de discussão (XXX; Autora, 2014). O livro Português: contexto interlocução e sentido, por sua vez, traz atividades em que se reflete sobre o uso da oração subordinada adjetiva e sua função caracterizadora na produção do efeito de humor no texto, como se verifica a seguir na história em quadrinhos de Calvin. Sabia o quê? que o beija flor bate a asa... - oração subordinada substantiva objetiva direta. O beija-flor estava se gabando, queria elogios por sua habilidade incrível, mas a peste do ratinho achou muito mais admirável alguém ter dado o número para o beija-flor se gabar. Que o beija-flor bate a asa setenta vezes por segundo. O.S.S. objetiva Direta 2 a- Que o ratinho se surpreende-se com o a agilidade do beija -flor. b- Porque o ratinho quebrou a expectativa com a resposta que deu ao beija-flor, este não esperava tal reação.Pois imaginava que o ratinho iria ler dar as honras e todos os méritos. Jogos Pedagógicos Definição: Jogos educativos são aqueles que estimulam e favorecem o aprendizado de crianças e adultos, através de um processo socialização que contribui para a formação de sua personalidade. Eles visam estimular o impulso natural da criança (e adulto) a aprender. Para isso, os jogos educativos mobilizam esquemas mentais, estimulam o pensamento, a ordenação de tempo e de espaço, ao mesmo tempo em que abrangem dimensões da personalidade como a afetiva, a social, a motora e a cognitiva. Eles também favorecem a aquisição de condutas cognitivas e desenvolvimento de habilidades como coordenação, destreza, rapidez, força e concentração. Objetivos: ü Desenvolver a capacidade de criar jogos pedagógicos, ü Desenvolver o senso coletivo, ü Estimular o gosto pela língua materna, ü Criar um jogo pedagógico que facilite a aprendizagem dos conteúdos de língua portuguesa estudados até o presente momento. No primeiro trimestre letivo, nas aulas de Português, os estudantes do 9º ano aprenderam a importância, o uso e o valor das conjunções nas orações coordenadas e subordinadas adverbiais bem como as diferentes funções sintáticas das subordinadas substantivas. Levando em consideração a importância da aprendizagem, a professora Natália Goretti Lage inventou um jogo de tabuleiro, denominado "Game das Orações", em que os estudantes são desafiados a identificar e a explicar os conectivos utilizados nas orações sorteadas durante as partidas. O jogo foi realizado nas salas de aula, em grupos formados por 5 pessoas, sendo 4 jogadores e um juiz, que teve as respostas das análises. Na sequência, o ganhador de cada grupo disputou a partida final e o vencedor de cada turma foi premiado com uma caneca personalizada e um ponto extra na disciplina. Nesta atividade pedagógica, será proposto o uso de um jogo de tabuleiro para desenvolver o aprendizado das orações subordinadas. Dados da aula: ⇒ Objetivos: - Praticar o reconhecimento e a classificação das orações subordinadas; - Promover a socialização por meio do jogo em grupo; - Reconhecer novas possibilidades de ensino/aprendizagem por meio de jogos pedagógicos. Duração das atividades: - 1 aula – 45 min ⇒ Recursos da aula: - Fotocópias do tabuleiro do jogo (1 por grupo); - Peças que possam funcionar como peões do jogo (botões, tampinhas, clips coloridos, etc.); - 1 dado por grupo. ⇒ Orientações metodológicas: Professor, O objetivo maior deste jogo é proporcionar a vivência de um recurso de ensino diferente dos utilizados em sala de aula e, também, motivar os alunos quanto ao conteúdo ensinado. Assim, prepare um ambiente onde eles possam ficar à vontade. Se possível, saia da sala de aula com seus alunos. Antes de iniciar, certifique-se que haja o número correto de material, ou seja, um jogo de tabuleiro já recortado e, se possível, confeccionado em material mais resistente para cada grupo de alunos. Como jogar? - Distribua a turma em grupos; - Entregue a cada grupo um tabuleiro do jogo. Se possível, plastificado para conservá-lo melhor; - Cada grupo deverá receber 1 dado; - Cada grupo deverá receber o número de peões que corresponda ao número de componentes do grupo; - Todos os peões devem ser colocados no início do jogo. O dado deve ser jogado por cada um, definindo a ordem das jogadas. Dessa forma, quem tirar o número maior será o primeiro a jogar e, assim, sucessivamente até o que tirou o número menor; - O vencedor do jogo será aquele chegar mais rápido ao final do jogo. - Observação: Professor, incentive os alunos a completarem todo jogo, mesmo que alguém já tenha atingido o final CEREJA, W. R.; MAGALHÃES T. C. Português: Linguagens: literatura, produção de texto e gramática. Volume 1: Ensino Médio. 5. ed. São Paulo: Atual, 2005.
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