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12 OS BENEFICIOS DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO NA MANUTENÇÃO E PREVENÇÃO DA SAÚDE DO BEBÊ

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OS BENEFICIOS DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO NA MANUTENÇÃO 
E PREVENÇÃO DA SAÚDE DO BEBÊ. 
 
 
Talita Nunes de Almeida1 
Daniela de Stefani Masques2 
Milena Carla Queiroz da Silva3 
Talitha Araújo Faria4 
Nayara Ferreira Favoreto5 
 
 
RESUMO 
 
 
O presente trabalho foi produzido a partir dos dados de artigos e livros da literatura, 
trata-se sobre a compreensão dos benefícios garantidos pela amamentação 
exclusiva. A técnica do aleitamento materno é extremamente fundamental a nutrição 
da criança, garantindo-lhe proteção e melhorando o seu desenvolvimento. É 
recomendado como exclusivo nos seis primeiros meses de vida, pois dele a criança 
recebe os nutrientes necessários para o crescimento, prevenindo-o de doenças 
futuras e garantindo-lhe imunidade. É essencial compreender que a prática da 
amamentação exclusiva traz efeitos de pequeno em longo prazo, com fatores 
relacionados à mortalidade, saúde, prevenção de doenças, imunidade, crescimento 
e uma vida ativa e saudável. Conclui-se que o aleitamento materno exclusivo deve 
ser sempre influenciado e conscientizado, pois os benefícios são inúmeros e serão 
espelhados durante toda a vida. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Aleitamento materno exclusivo. Amamentação. Benefícios. 
Nutrientes. 
 
 
ABSTRACT 
 
1 Acadêmica do curso de Nutrição da Faculdade Atenas. Paracatu – MG. E-mail: 
Talitanunes2015@outlook.com 
2 Professora da faculdade Atenas. Paracatu - MG. 
3 Professora da Faculdade Atenas. Paracatu- MG. 
4 Professora e orientadora de Monografia da Faculdade Atenas. Paracatu – MG. 
5 Professora e supervisora do estágio em clinica do curo de Nutrição da Faculdade Atenas. 
Paracatu-MG. 
 
 
This work was produced leave of data items and literature books, it is about 
understanding the benefits provided by exclusive breastfeeding. The breastfeeding 
technique is extremely fundamental to child nutrition, guaranteeing protection and 
improving their development. It is recommended as an exclusive for the first six 
months of life, for it the child receives the necessary nutrients for growth, preventing 
him from future diseases and ensuring you immunity. It is essential to understand 
that the practice of exclusive breastfeeding brings small long-term effects of factors 
related to mortality, health, disease prevention, immunity, growth and an active and 
healthy life. We conclude that exclusive breastfeeding should always be influenced 
and made aware, because the benefits are numerous and are mirrored throughout 
life. 
 
 
KEYWORDS: Exclusive breastfeeding Breastfeeding. Benefits. Nutrients. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Já são bem conhecidos os benefícios da amamentação nos primeiros seis 
meses de vida, quanto nos aspectos nutricionais, psicológicos, imunológicos, físicos 
do desenvolver da criança. A amamentação se torna um referencial do 
desenvolvimento humano, pois a prática do aleitamento materno correto trará 
marcas para o resto da vida, como no desenvolvimento, maturidade, prevenção de 
doenças e até mesmo na diminuição no índice de mortalidade infantil (SANTOS, 
2010). 
Segundo ADAMS e RODRIGUES (2010), o aleitamento materno é 
considerado um dos elementos essenciais ao crescimento físico, funcional e mental, 
como também uma forma de diminuir a morbimortalidade materno infantil, 
especialmente ao longo do primeiro ano de vida. 
O aleitamento materno é sem duvida fundamental para o crescimento, 
proteção e desenvolvimento da criança, baseada e fatores ambientais, fisiológicos e 
emocionais. É muito importante ter conhecimento de que a produção do leite é 
essencial para a saúde da criança e da mulher. Ao amamentar a mãe além de 
prover alimento ao filho, ela mantem uma proximidade corporal, repleta de 
sentimentos e sentidos para a saúde da criança, pois é alimento completo que 
contem todos os nutrientes necessários, contendo também substancias que 
 
contribuem para defesa que não são encontrados em outro tipo de leite artificial 
(SANTOS; BARBOSA 2010). 
O leite materno garante a criança vários benefícios no seu 
desenvolvimento, maturação na fase da adolescência e no decorrer da sua vida. Por 
ser completo de todos os nutrientes essenciais a vida, ele previne varias doenças, 
evita mortes infantis, diarreias, infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, 
hipertensão, colesterol alto, diabetes e reduz chances de obesidade. Ajuda no efeito 
da inteligência, melhora a qualidade de vida e aumenta o vinculo mãe e filho. 
É extremamente essencial o apoio ao aleitamento materno, e cabe ao 
profissional de saúde acompanhar a dupla mãe/filho nessa fase da vida, mostrando 
a importância dos cuidados na amamentação. O alimento da mãe se torna o 
alimento do bebê. A profissional precisa está preparada para prestar uma 
assistência eficaz e solidária que respeite o saber e a história de vida de cada 
mulher e que ajude a superar medos, dificuldades e inseguranças. (ADAMS; 
RODRIGUES, 2010). 
E por esses motivos que o leite materno é tão importante para o 
crescimento e desenvolvimento da criança. Amamentar é muito mais do que nutrir, é 
cuidar para que o bebê cresça forte e saudável. 
 
 
METODOLOGIA 
 
 
A pesquisa a ser desenvolvida, quanto à tipologia, será de revisão 
bibliográfica. Este tipo de estudo, segundo GIL (2010), é “desenvolvida com base em 
material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. 
O referencial teórico será retirado de artigos científicos depositados nas 
bases de dados Scielo, Google Acadêmico e Bireme, e também em livros de 
graduação relacionados ao tema, do acervo da biblioteca da faculdade Atenas, 
sendo os anos de 2002 a 2015 predeterminados para busca. 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
O leite materno é fonte de segurança de nutrição para o ser humano, 
seus benefícios refletem-se até a idade adulta. É composto por todos os nutrientes 
essenciais para o crescimento e desenvolvimento de uma pessoa, sendo um 
alimento balanceado com fatores funcionais que garantem o desenvolvimento 
seguro do lactente (ICHISATO; SHIMO, 2002). 
Apesar da alimentação das mulheres não serem completamente iguais, 
surpreendentemente, o leite materno tem composição semelhante para todas que 
amamentam, com vitaminas, minerais, nutrientes e água essencial e de boa 
absorção para criança. Nos primeiros dias o leite materno é chamado de colostro, e 
contem mais proteínas e menos gordura do que o leite materno que é secretado a 
partir do sétimo ao decimo dia. O leite materno possui benefícios que protegem a 
criança (PARIZOTTO; ZORZI, 2008). 
É recomendado como o único alimento nos seis primeiros meses de vida 
do bebê, a partir do sétimo mês tendo a introdução de alimentos complementares, 
mas a amamentação deve se estender até os dois anos de vida ou mais. A 
amamentação exclusiva além de beneficiar a saúde da mãe, prevenindo doenças na 
mama, útero e ovários, hemorragias, osteoporose e outros, beneficia também a 
saúde do bebê, do seu nascimento até a sua fase adulta (ICHISATO; SHIMO, 2002). 
Para criança a amamentação exclusiva é considerada como o primeiro 
método de prevenção, prevenindo-os de doenças, ocorridos por falta de nutrição, 
prevenindo contra riscos de mortalidade infantil, infecções e outras consequências. 
(CALVACANTI; et al, 2015). 
O aleitamento materno traz vários benefícios, principalmente para 
prematuros, bebês que nascem antes do momento certo, levando os a maiores 
índices de inteligência e na melhoria da visão, melhora no sistema de defesa, 
promovendo uma maior proteção contra infecções, flatulências, diarreia ou 
constipação, diminui a ocorrência de alergias, problemas respiratórios,reduz risco 
de obesidade, aumentam estímulos táteis, visuais, auditivos, ajuda no 
desenvolvimento emocional, perceptivo, motor, cognitivo e físico, além de reduzir 
câncer de mama e ovários beneficiando também a mulher (SILVA, 2013). 
 
O aleitamento materno é uma etapa do processo reprodutivo feminino, 
cuja prática tem resultados benéficos para a saúde da mulher e da criança. Ao optar 
por essa prática, a mãe além de dar alimento ao filho, mantem proximidade corporal, 
com sentidos para relação mãe e filho (ADAMS; RODRIGUES, 2010). 
O processo da amamentação atravessou séculos, até o reconhecimento 
dos meios científicos, comprovando suas grandes vantagens principalmente nos 
seis primeiros meses de vida. E atualmente é inquestionável a necessidade de 
práticas que ajudem a promover o sucesso do aleitamento materno (CAVALCANTI; 
et al, 2015). 
Durante a gestação, a mulher se encontra em situações diferentes do 
habitual, se tornando mais sensível e sendo pressionadas a essa capacidade de 
amamentar, por isso perde facilmente a confiança e autoestima, sendo muito 
propensa a oferecer a mamadeira ao seu filho (ADAMS; RODRIGUES, 2010). 
Embora o leite materno garanta o padrão ideal de crescimento para as 
crianças devido a sua qualidade nutricional, muitas mães questionam os benefícios 
da amamentação por não observarem algumas características físicas nos seus 
filhos, como as dobrinhas, que são propagadas pelos meios de comunicação que 
seja a imagem corporal padrão para crianças. As crianças amamentadas 
exclusivamente, nem todas correspondem a essa imagem idealizada, por isso a 
percepção das mães sobre a imagem do seu filho pode exercer efeito sobre o leite 
materno, incentivando o desmame (BEZERRA; et al, 2014). 
O ato de amamentar sempre engloba crenças, tabus e experiências que 
contribuem de forma negativa, surge ai a necessidade de um profissional ajudando a 
enfrentar essas situações de forma que a mãe se sinta confiante e segura para 
amamentar o seu filho (ICHISATO; SHIMO, 2001). 
Mesmo diante de todos os benefícios da amamentação, as mães acabam 
fazendo uso de alimentos de forma antecipada na alimentação da criança, e essa 
introdução precoce pode ser desvantajosa. Essas desvantagens ocorrem 
principalmente por que o tempo de aleitamento materno diminuído interfere na 
absorção de nutrientes e aumenta o risco de contaminação e reações alérgicas 
(SANTOS 2010). 
Como consequência desse comportamento, a mortalidade infantil e o 
aparecimento de inúmeras doenças tiveram altas taxas associadas ao desmame 
precoce e a introdução de novos alimentos a dieta da criança (SILVA, 1996). 
 
O recém-nascido tem total dependência alimentar de sua mãe, sendo o 
aleitamento sinônimo de sobrevivência para o bebê. O aleitamento materno 
inadequado é apontado como uma das causas de desnutrição, quadros infecciosos 
irreversíveis, baixa resistência orgânica. Sendo ele exclusivo até os seis primeiros 
meses de vida, diminui assim os índices de mortalidade (ICHISATO; SHIMO, 2002). 
 Até os seis meses a criança esta nos estagio de maturação fisiológica e 
apresentam dificuldades para processar certos alimentos diferentes do leito materno. 
Ocasionando assim um déficit de nutrientes. (SANTOS, 2010). Sendo, por isso, é 
tão importante o incentivo da amamentação exclusiva até os seis meses. 
 
 
CONSIDERAÇÔES FINAIS 
 
 
Os resultados dessa pesquisa mostraram a importância da amamentação 
exclusiva até os seis meses de vida, os benefícios trazidos são enormes, que irão do 
nascer até a fase adulta. Ajuda no crescimento e desenvolvimento da criança, na 
prevenção de varias doenças, na construção de uma boa alimentação durante a 
vida, além de aumentar o vinculo entre mãe e filho. É de grande relevância apoiar e 
influenciar o aleitamento materno exclusivo do pré-natal até o começo de uma 
alimentação complementar, pois além de benefícios inúmeros para criança, 
beneficia também a saúde da mulher. 
A amamentação é um ato que deva passar de mãe pra filho, de geração 
em geração, mostrando o sucesso e os benefícios atingidos pelas mulheres que 
passaram por tal experiência. Mulheres que tem essas informações sobre a 
importância do leite materno terão seus filhos amamentados por mais tempo, do que 
as que não recebem esse incentivo. 
O aleitamento materno exclusivo é de tal importância que vem sendo 
estudada há muito tempo, e assim melhorando a qualidade de vida da população 
infantil, além de uma grande melhora na sociedade. 
 
 
 
REFERÊCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
 
ADAMS, Francieli; RODRIGUES, Francisco Carlos Pinto. Promoção e apoio ao 
aleitamento materno: um desafio para enfermagem. Vivências Maio/2010, v.6 
n.9 p.162-166. 
 
BEZERRA, Joana Lidyanne de Oliveira. Percepção materna da imagem corporal 
de seus filhos em aleitamento materno exclusivo. Universidade corporal de 
Pernambuco, Recife PE, Brasil. Conflitos de interesse: não há conflito de interesse a 
declarar. 23-jun.2004, n.10 n.4 p.293-299. 
 
CAVALCANTI, Sandra Hipólito, et al. Fatores associados à prática do 
aleitamento materno exclusivo por pelo menos seis meses no estado de 
Pernambuco. VER BRAS EPIDEMIOL JAN-MAR 2015, v.19 n.1 p.208-219. 
 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. Editora Atlas. 
São Paulo 2010. 
 
GIUGLIANI, Elsa R.J; LAMOUNIER, Joel A. Aleitamento materno: uma 
contribuição cientifica para a prática do profissional de saúde. Jornal de 
Pediatria 2004, v.80 n.5 p.117-118. 
 
ICHISATO, Sueli Mutsumi Tsukuda; SHIMO, Antonieta Keiko Kakuda. Revisando o 
desmame precoce através de recortes da história. Ver Latino-am Enfermagem. 
Julh/Agos 2002, v.10 n.4 p.578-585. 
 
ICHISATO, Sueli Mutsumi Tsukuda; SHIMO, Antonieta Keiko Kakuda. Aleitamento 
materno e as crenças alimentares. Ver Latino-am Enfermagem. Set/Out 2001, v.9 
n.4 p.70-76. 
 
PAROZOTTO, Janaina; ZORZI, Nelci Terezinha. Aleitamento Materno: fatores que 
levam ao desmame precoce no município de Passo Fundo, RS. O Mundo da 
Saúde São Paulo 2008, v.32 n.4 p.466-474. 
 
SANTOS, Maris Thereza Ghelere; BARBOSA, Carmem Patrícia. Relação do 
aleitamento materno exclusivo e a prevenção primária a reações alimentares 
adversas. Revista saúde e pesquisa. Maio/Agos 2010 v.3 n.2 p.195-200. 
 
SILVA, Isilia Aparecida. Reflexões sobre a pratica do aleitamento materno. 
Ver.Esc.Enf.USP. Abril 1996 v.30 n.1 p.58-72.

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