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Sócrates, Platão,Aristóteles, Santo Agostinh e São Tomás CP e Justiça na Antiguidade

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CIÊNCIA POLÍTICA
Sócrates, Platão, Aristóteles,
Santo Agostinho e São Tomás de Aquino
Política e Justiça na Antiguidade
e na Idade Média
Prof. Pós-Ph.D. Sergio Luiz de Souza Vieira
Povos gregos no mundo antigo
Império de Alexandre o Grande
Acrópole e o Areópago
Três Gerações de Socráticos:
Sócrates (saber social)
Platão (mundo ideal)
Aristóteles (mundo real)
Sócrates (~469-399 a.C)
Filósofo ateniense grego. Sua 
importância para a Filosofia é tão 
grande que a mesma é dividida 
em: pré-socráticos, socráticos e 
pós-socráticos.
Foi considerado pelo Oráculo de 
Delfos como o homem mais sábio 
da Grécia.
Tinha como objetivo investigar em 
praça pública e se os cidadãos 
compreendias os conceitos que 
utilizavam, pois dependiam de tal 
saberes os rumos da Polis. Foi 
condenado à morte por isso.
A Justiça em Sócrates
Para Sócrates o coletivo tinha primazia sobre o 
individual, mas se opunha à concepção de que 
Direito é a expressão dos mais fortes, sendo que é 
melhor sofrer uma injustiça do que cometê-la. 
A filosofia, de acordo com Sócrates, busca a maior 
perfeição possível seja na vida, quanto na morte. 
Para Sócrates a cidade e suas leis são necessárias 
e respondem às exigências da natureza humana. 
A obediência às leis da cidade é um dever sempre 
e para todos. Foi por isso que Sócrates se 
submeteu pacificamente à condenação de se auto 
envenenar ainda que reconhecesse ser vítima de 
uma injustiça.
Para Sócrates
➔ Não existe um critério 
de juízo objetivo pois 
toda verdade é 
verdade para um 
sujeito;
➔ Não se pode mudar a 
opinião dos indivíduos, 
mas elevar a sua 
educação os 
predispõe a juízos 
melhores.
Contribuição de Sócrates ao Direito
Sócrates deu uma lição radical de 
submissão à lei, aceitando a sentença 
de morte ainda que discordasse 
passivamente dela.
Acreditava que nisso residia o benefício 
social à cidade.
Demonstrou o princípio da anulação, 
pelo qual o mal deve ser combatido 
com o bem e um ato de injustiça deve 
ser anulado por uma ato de justiça. 
Platão (~428 – 348 a.C.)
Filósofo grego. Foi o mais 
importante discípulo de Sócrates.
Seu nome era Arístocles e seu 
apelido, Platão. 
Revoltou-se com o julgamento de 
Sócrates e escreveu obras 
importantes, das quais: Apologia 
de Sócrates, Fédon e a República. 
Nesta propôs como República 
Ideal a formada pelo rei filósofo e 
os súditos filósofos.
Filosofia Platônica
Platão concebe que o bem se encontra no 
conhecimento fornecido pela Filosofia (Dialética) 
e que o mesmo só é alcançável no mundo das 
ideias, portanto a finalidade é o bem comum. 
Observamos as coisas físicas com os "olhos do 
corpo" mas captamos suas formas não-físicas 
(abstratas) com os "olhos da alma“.
A inteligência capta as essências puras (ideias) 
que são as noções eternas do bem, do belo, do 
justo, do certo, do errado, etc. 
Assim, existe uma conexão metafísica entre o 
que se vê e o que se percebe intelectualmente 
do objeto (noção de cadeira, de prédio, de 
homem, de Estado, etc.). Alegoria da Caverna.
A Alegoria da Caverna, de Platão:
vemos as sombras da realidade
A Alegoria da Caverna, de Platão:
vemos as sombras da realidade
Justiça em Platão
Para Platão a Justiça é uma virtude, pois só terá 
validade se contribuir para o bem comum.
É a vontade de um cidadão de exercer sua 
liberdade sem interferir em assuntos de outros. O 
direito de um termina quando se inicia o de outro.
Duas formas de Justiça (Absoluta e Relativa). A 
Justiça Absoluta é a divina (governa o cosmos). 
A Justiça Relativa é a humana (falível  foi a que 
condenou Sócrates).
Para que a Justiça fosse eficientemente 
distribuída deveria haver um pacto entre os 
homens pelos quais somente os mais sábios 
(filósofos) governam e os demais obedecem. 
A República, de Platão
Na obra A República, Platão 
demonstra sua concepção de 
Política. 
Nela o rei deve ser filósofo e os 
súditos também devem ser 
filósofos.
Cabe ao Estado a tarefa de 
educar as almas para o bem 
comum, por meio de educação 
pública e gratuita para formar 
cidadãos que trabalhem para o 
bem da polis. 
Aristóteles (384-322 a.C.)
O filósofo macedônio que se tornou o 
principal discipulo de Platão. 
Foi tutor de Alexandre, o Grande.
Ocupou-se, em sua obra: A Política, em 
demonstrar a união entre política e moral. 
A moral, a partir da ética, cria padrões de 
conduta individuais, enquanto a política 
cria padrões de conduta coletivos que 
constroem a Polis.
Entendia que algo move todas as coisas 
mas não é movido por nada (Deus 
aristotélico).
Concebe a ciência com fundamento na 
realidade e não no mundo ideal. 
A Política
Política – derivado do adjetivo 
originado de polis (politikos), 
que significa tudo o que se 
refere à escolha dos rumos da 
cidade e, consequentemente, o 
que é urbano, civil, público e até 
mesmo sociável e social;
O termo se expandiu em função 
da obra de Aristóteles, intitulada 
A Política – considerada como o 
primeiro tratado sobre a 
natureza, funções e divisão do 
Estado e sobre as várias formas 
de governo.
A POLIS TEM 
PRIMAZIA 
SOBRE O 
INDIVIDUO E O 
BEM COMUM 
SOBRE O BEM 
INDIVIDUAL
A atividade política para Aristóteles
Não poderia ser exercida por todos, mas somente 
pelos homens absolutamente justos e eleitos. 
Tampouco podem eles serem agricultores, pois 
esses vivem lavrando a terra sem terem tempo para 
o ócio necessário ao seu aprimoramento, pois “o 
lazer é indispensável ao desenvolvimento das 
qualidade morais e à prática das atividades políticas”.
Os políticos não deveriam viver do trabalho trivial de 
artífices, muito menos do negócio (porque são 
atividades ignóbeis e incompatíveis com as 
qualidades morais de um cidadão virtuoso).
A Justiça é uma virtude como a coragem e a 
temperança. Trata-se busca da ponderação entre 
dois extremos para não incorrer em excesso e nem 
deficiência. 
Estados segundo Aristóteles
Para Aristóteles, a polis devia zelar pela moral 
coletiva e ser o local das satisfações do bem 
comum, caso o poder exercido se utilizasse 
para atender interesses particulares de uma 
pessoa ou de um grupo social, a constituição 
da polis estaria desvirtuada ou degenerada.
Analisando a organização da cidade (polis), 
Aristóteles chegou a diversas formas de 
governo e distinguiu três:
➔ Governo de um
➔ Governo de poucos
➔ Governo de muitos
Teoria Política de Aristóteles
zoon politikon (homem animal político) 
TIPO DE SOCIEDADE FUNÇÃO
Família sobrevivência e perpetuação da espécie
Tribo ou Clã segurança de todos 
Polis (Cidade-Estado) bem viver (educação, lazer, cultura, etc)
https://www.youtube.com/watch?v=zb5ICcV2Qgc
FORMAS DE GOVERNO CARACTERÍSTICA
Monarquia (bem) Tirania (int. próprio) governo de um
Aristocracia (bem) Oligarquia (int. próprio) governo de poucos
Politeia (bem) Democracia (int. próprio) governo de muitos
As formas de Justiça: Aristóteles
As virtudes da justiça são sentimentais e afetivas e 
não racionais e intelectuais.
Existem distinções entre as formas de justiça:
➔ Justo legal
➔ Justo por natureza
➔ Justo pela troca 
➔ Justo pela distribuição
Estas formas de Justiça se encontram em sua obra: 
Ética a Nicômaco. Em função desta obra o mesmo é 
considerado como o fundador da ética.
➔ As virtudes devem ser adquiridas pela vontade e 
pela educação.
➔ O homem se realiza ancorado na razão. 
Da etimologia: da Ética e da Moral
ÉTICA - vem do gregoethos e pode 
significar, tanto o costume social 
quanto um comportamento individual.
MORAL – vem do latim mores e 
significa costumes, hábitos, 
comportamentos instituídos ou 
esperados em uma sociedade.
Não confundir
Política com Cidadania.
Polis (grega) ➔ Política = poder de 
decisão sobre os rumos da Cidade 
Estado = Estado / Nação
Civitas (romana) ➔ Cidadania –
cuidado com as coisas da Cidade = 
Império Romano
Advento do Cristianismo
Cristianismo se torna 
religião oficial no Império 
Romano. 
A igreja passa a ter
➔ Poder Divino
➔ Poder Terreno
O Critério da verdade 
(Conhecimento, de Platão) 
passou a ser a bíblia, que 
servirá de parâmetro para o 
Direito e a Justiça.
Caberá aos Papas estar 
acima dos governantes.
A Filosofia Moral = Ética
Surge quando passamos a indagar o que 
são, de onde vem e o que valem os 
costumes (coletivo).
Busca compreender o caráter de cada 
pessoa (individual), ou seja, o seu “senso 
moral”, a “noção moral” em outras 
palavras a sua “consciência moral”.
Busca compreender como os valores 
morais de uma sociedade são 
“percebidos ou não”, “praticados ou não”
por um indivíduo.
Processo do Início da Idade Média 
➔ Estagnação do pensamento 
científico
➔ Retrocesso na produção do 
conhecimento
➔ Teocentrismo: bíblia critério de 
verdade: 1000 anos de “trevas”.
Filosofia Medieval
A ideia do dever
VIRTUDES
TEOLOGAIS
VIRTUDES
CARDEAIS
VIRTUDES 
MORAIS
PECADOS 
CAPITAIS
Fé Coragem Sobriedade Gula
Esperança Justiça Prodigalidade Avareza
Caridade Temperança Trabalho Preguiça
Prudência Castidade Luxúria
Mansidão Ira 
Generosidade Inveja
Modéstia Soberba
Moral – Ética – Direito
MORAL ÉTICA DIREITO
Lida com o certo e o 
errado
Lida com o certo e o 
errado
Lida com o certo e o 
errado
Modo de agir 
socialmente aceito 
Modo de agir na
sociedade
Modo legal de agir na 
sociedade
É definida como um 
conjunto de 
comportamento e de 
princípios aceitos num 
determinado grupo 
social
É definido pelo modo 
como alguém poderá 
agir em função dos 
princípios e 
comportamento aceitos 
socialmente
É definido pela lei, que 
por sua vez vai regular 
as relações dos 
indivíduos entre os 
usos e o costumes 
aceitos socialmente 
É um concepção
coletiva
É uma ação individual 
em relação a outros
É imposto para todos 
os cidadãos
É regulada pela 
consciência coletiva
É regulada pela 
consciência individual
É regulado por 
instituições e leis
Patrística
É o nome dado ao período dos três primeiros séculos
da era cristã, em que surgiu uma filosofia cristã que
foi direcionada pelos padres (pais) da igreja.
Neste sistema são elaboradas as doutrinas de fé em
defesa dos ataques pagãos.
Definiu padrões de comportamentos, usos e
costumes, consequentemente a moral, a ética, os
critérios de justiça e as relações de direito, para os
para os dez séculos seguintes, no que se denominou
como Tradição Católica.
Influenciou as relações de direito que passaram a ser
estabelecidas nas leis.
Influenciou no surgimento da Escolástica.
Destacaram-se na Patrística:
Santo Agostinho (OSA)
São Justino
São Clemente de Alexandria
Severino Boécio
Santo Agostinho (354-430)
Foi o maior filosofo da 
Patrística.
Fundou a Ordem 
Agostiniana.
Fundamentou-se em 
Platão (mundo das 
ideias) resultando no 
neoplatonismo (mundo 
da fé).
Justiça em Santo Agostinho
Para Santo Agostinho as justiças humanas são restritas 
às decisões em sociedade, enquanto a justiça divina é 
absoluta.
Para ele, as leis humanas, mesmo derivadas das próprias 
leis divinas, acabam trazendo erros e injustiças oriundas 
da imperfeição da própria natureza humana.
Agostinho introduz o conceito de que as leis divinas são 
mais severas por julgar a própria alma, enquanto as leis 
humanas apenas interferem no comportamento em 
sociedade. 
Para o filósofo “justiça é dar a cada um o que é seu, 
punindo os que não agirem de forma correta”. 
Destaca-se em seu pensamento uma grande preocupação 
em defender a ideia de que o Direito só pode ser Direito 
se ele condizer com a Justiça, e todo governo ainda, para 
ser justo deve seguir os preceitos da lei divina. 
Contribuição de Santo Agostinho ao Direito
Entendia que o homem mesmo 
submetido à predestinação de origem 
divina, deveria permanecer livre em 
sua vontade (livre arbítrio).
Estava posta, portanto, a diferença 
entre a Lei Eterna (Deus) e Lei 
Temporal (dos homens) que trata da 
Justiça nesta vida. 
Escolástica
Filosofia cristã da idade média, baseada na
busca da conciliação entre a racionalidade, da
tradição grega do platonismo e aristotelismo, e a
experiência de contato direto com a verdade
revelada, tal como a concebe a fé cristã.
Foi um método de pensamento crítico e de
formação acadêmica nas universidades
europeias entre os anos 1100 e 1500.
➔ Sete Artes: Trivium e Quadrivium
Trivium: Gramática, Retória, Dialética (Filosofia)
Quadrivium: Aritmética, Geometria, Astronomia e 
Música
Destacaram-se na Escolástica:
São Tomás de Aquino (OP)
Santo Anselmo de Cantuária (OSB),
Santo Alberto Magno (OP)
São Boaventura de Bagnoreggio (OFM),
Robert Grosseteste (CS / OFM)
Roger Bacon (OFM)
São Bernardo de Claraval (Ordem Templária)
John Duns Scot (OFM)
São Tomás de Aquino (1225-1274)
Foi o maior filósofo 
da Escolástica.
Foi membro da 
Ordem Dominicana.
Fundamentou-se em 
Aristóteles (mundo 
real) derivando no 
neoaristotelismo 
(mundo das boas 
obras).
Justiça em São Tomás de Aquino
“A justiça é uma constante e perpétua vontade 
de dar a cada um o seu direito”.
São Tomás de Aquino estabelece diferenças 
entre as virtudes morais e as virtudes da 
justiça.
As virtudes morais têm como objetivo 
estabelecer a justa medida atendendo às 
disposições do sujeito. 
As virtudes da justiça se estabelecem 
igualando com a coisa anteriormente dada ou 
recebida.
Ainda em Tomás de Aquino
Tomás de Aquino apresenta uma temática de 
que a justiça é uma virtude, e que a 
exteriorização da virtude da justiça, relacionada 
ao direito, passa admitir dimensões de leis 
eternas, leis naturais e leis humana.
Portanto, o homem dotado em si de leis naturais 
(virtudes da justiça) promove reflexos em suas 
relações sociais, daí se dizer que as leis 
humanas desenvolvidas pelo homem, em face 
de suas relações sociais, estão intimamente 
ligadas às leis naturais, ou seja, as leis 
humanas não podem se desvincular das leis 
naturais.
Contribuição de São Tomás de Aquino
ao Direito
Subordinou a sua teoria de justiça ao 
conceito objetivo da lei (lei eterna) 
definida pelo legislador supremo 
(Deus) que ordena o universo 
conforme sua razão, assim como 
numa comunidade a lei temporal 
(humana) representa a ordem dada 
por quem racionalmente a dirigem em 
conformidade com a busca do bem 
comum. 
Contatos
profsergiovieira@uni9.pro.br

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