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Aula 11 Precipitação

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Precipitação
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 A precipitação, em todas as suas formas de ocorrência (chuva, granizo e neve), é o fenômeno meteorológico responsável pela recarga de água na Terra.
 Podem-se classificar as precipitações em frontais, orográficas e convectivas.
INTRODUÇÃO
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 Precipitações frontais: são aquelas que ocorrem devido à entrada, em uma região, de massas de ar de origem polar.
 Precipitações orográficas: ocorrem em locais em que o relevo apresenta grandes variações de altitude.
 Precipitações convectivas: ocorrem em geral nas épocas mais quentes do ano.
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FORMAÇÃO DAS CHUVAS
 Uma nuvem é composta de vapor d’água que se condensou e que se mantém suspenso na atmosfera, devido a pequena dimensão de suas gotículas. 
 Essas gotículas, que possuem menos de 20 microns, ficam sujeitas a força de correntes ascendentes de ar, que as mantém nessa posição.
 Porém ficam também sujeitas a ação da gravidade. 
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Cont. FORMAÇÃO DAS CHUVAS
 Se essas gotículas começarem aumentar de tamanho, a força da gravidade será maior que a das correntes ascendentes, as fazendo irem de encontro com a superfície terrestre, originando a chuva (Figura 1).
Figura 1. Chuva.
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 Isto se deve primeiramente ao aumento do vapor d’água em uma nuvem. 
 Com isso, as gotículas já existentes começam a aumentar de tamanho devido ao contato de suas superfícies externas com as novas gotículas, num processo chamado de difusão. 
Cont. FORMAÇÃO DAS CHUVAS
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 Ao atingir um determinado tamanho essas gotículas começam a se chocar entre si, devido à turbulência do ar dentro da nuvem, dando início a queda das gotículas maiores e o conseqüente choque com outras, por conta da força da gravidade.
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MEDIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO
 A medição da quantidade de água precipitada é realizada pelo pluviômetro (Figura 2).
 A medição e o registro pelo pluviógrafo (Figura 2).
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Figura 2. Pluviômetro (A) e pluviógrafo (B). 
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 Pluviômetro: Consiste de uma superfície de captação da água da chuva com área conhecida, semelhante a um funil, com recipiente para armazenamento e torneira para esgotar e medir a água armazenada. A área de coleta deve ficar a mais ou menos 1,5 m acima da superfície.
Expressando o volume (V) da água da chuva em litro e a área da coleta (A) em m2, tem-se que, a altura de lamina d'água (h) formada será:
V =A x h h (mm) = V (litros)/ A (m2) 
 A medição pode ser feita com a utilização de uma proveta graduada de acordo com a área de coleta ou fazendo-se a devida transformação para que o resultado seja expresso em mm ou l m-2.
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Pluviógrafo: é constituído de duas unidades, a saber: elemento receptor e elemento registrador. O receptor é semelhante ao de um pluviômetro comum diferindo, apenas, quanto a superfície receptora que é de 200cm2, ou seja, a metade da área do pluviômetro. 
- O elemento registrador consta de um cilindro oco, dentro do qual fica instalado um equipamento de relojoaria que faz girar um pequeno carretel situado sob o fundo do cilindro. 
- Este cilindro gira uma volta completa em 24 horas, o que permite a mudança diária do papel com os registros de precipitações ocorridos, bem como o arquivamento contínuo para possíveis consultas futuras dos dados registrados. Entre os vários modelos conhecidos, o mais empregado no Brasil é o de Hellmann-Fuess.
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Esquema de um Pluviógrafo
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 A leitura realizada por estes aparelhos corresponde à espessura da camada de água, em milímetros (mm) que incidiu sobre a superfície do solo, considerando o mesmo totalmente plano, e não havendo evaporação, infiltração e nem escoamento superficial (Figura 3).
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Figura 3. Representação da espessura da camada de água. (*)
 Denomina-se intensidade de precipitação a espessura da camada de água por unidade de tempo, em mm/h ou mm/min.
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 As diferentes massas de ar que atuam no Brasil fazem com que a variação e a distribuição da precipitação sejam diferentes dependendo da região. 
 A região nordeste do país (sujeita a uma massas de ar quente e seca, oriunda da África) é a mais deficiente em chuvas, apresentando uma média anual menor que 1000 mm de água. 
VARIAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO
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 Em contrapartida, na Amazônia (sujeita a massa de ar equatorial continental), encontramos as maiores médias anuais, ultrapassando em certas épocas os 3000 mm anuais. 
 Outras regiões (sujeitas a massas de ar polar) apresentam valores intermediários. 
 Nos litorais do país apresentam-se altos valores anuais de precipitação, devido às massas de ar que após chegar nestas regiões, se deparam com as serras e geram as precipitações orográficas.
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GRANIZO
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 O granizo é um conjunto de partículas que ao entrar em contato com o ar frio modifica seu estado passando do estado líquido para o sólido, formando pedras de gelo. 
 É caracterizado pelo formato de esfera, pelo diâmetro que se inicia com 5mm e aumenta gradativamente, pode apresentar transparência ou cor translúcida e temperatura igual ou menor que 8ºC.
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 São formados em nuvens cumulonimbus, caracterizadas pela sua formação vertical em grandes altitudes que se associa a qualquer forma de precipitação forte com chuvas e neves.
 No interior de tais nuvens, os granizos se iniciam em tamanhos pequenos que ao entrar em contato com outros granizos se chocam e se unem formando assim uma só pedra de gelo com tamanho, peso e força maior, permitindo que essa ultrapasse a força antigravidade que há dentro da nuvem e chegue até o solo. 
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 Esse processo é finalizado em aproximadamente 55 minutos.
 
 Pelo fato de chegar ao solo com considerável força, os granizos podem provocar danos ao homem e às suas propriedades já que podem derrubar árvores, amassar carros, quebrar vidros, furar tetos, destruir plantações, destelhar imóveis, alagar ruas, danificar fiações e ainda provocar congestionamentos no trânsito.
 
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 Ao verificar a possibilidade de ocorrer chuva de granizo, é importante se proteger em locais distante de árvores, de placas de propaganda e de locais cobertos com metal ou telhas de barro. 
 As chuvas de granizo dependem da umidade do local, da velocidade e da intensidade da movimentação das nuvens para ocorrer.
 
 Existe um método bastante utilizado em locais de plantio para impedir a formação dos granizos. Tal método consiste no lançamento de foguetes com iodeto de prata, ou seja, substâncias higroscópicas.
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NEVE
 Cristais de gelo formam-se nas nuvens em que a temperatura está entre -20°C e -40°C. 
 Para formar flocos de neve, os cristais se juntam enquanto caem e se tornam úmidos; então, congelam novamente. 
 Só chegarão ao solo como neve se o ar estiver gelado em todo o percurso atmosfera abaixo. 
 Se o ar estiver muito quente, os cristais podem evaporar tornando-se vapor de água outra vez ou derreter e cair como chuva. 
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São Joaquim - SC
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 A neve pode ser "úmida" ou "seca". A neve úmida é feita de grande flocos e se forma quando a temperatura está quase zero. É difícil de limpar. 
 A neve seca é poeirenta e fácil de limpar; forma-se quando a temperatura está bem abaixo de zero. 
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FIM .......

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