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REVISÃO AV1 DISCIPLINA 2018/2 CRIATIVIDADE TEMA 1 – INTRODUÇÃO A CRIATIVIDADE ❑ São muitas as teorias e estudos sobre a Criatividade ( Psicanálise, Psicologia, Sociologia, Linguistica, Neurolinguística...). Alguns autores como Alencar, apontam para algumas características. Para Alencar (2009), uma atividade criativa tem as seguintes características: •• a resposta deve ser original ou incomum; •• deve solucionar algum problema ou atingir uma meta, adaptando-se à realidade; •• há um insight original, que deve ser avaliado, elaborado e desenvolvido; •• o produto criativo é fruto de trabalho, esforço e conhecimento. ❑ Todos nós, seres humanos, somos criativos, o que diferencia é a prática. Para que o indivíduo possa criar, Lubart (2007) afirma que a soma de fatores cognitivos, conativos, emocionais e ambientais são essenciais. Cada pessoa tem um perfil que pode ser mais compatível com as exigências de determinada tarefa, por exemplo: um arquiteto famoso por seus trabalhos é tão criativo quanto uma dona de casa que precisa criar pratos a partir de sobras de alimentos. ❑ No livro Criatividade e Processos de Criação, Segundo a artista plástica Fayga Ostrower, a potencialidade criadora do ser humano , movido por necessidades sempre novas, surge no decorrer da história, como um fator de realização e constante transformação. Essa criatividade afeta o mundo físico, a própria condição humana e os contextos culturais. “O vício de considerar que a criatividade só existe nas artes – diz Fayga – deforma toda a realidade humana”. HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, VOLTANDO-SE PARA O CRIATIVO Segundo Oliveira (2005), o cérebro humano pode ser dividido em três regiões, conforme a evolução: o cérebro reptiliano (primitivo e responsável pelo comportamento sexual, alimentar, de sono-vigília, agressivo e de pertencimento a um grupo social; o cérebro límbico (centro das emoções primitivas, responsavel pela adaptação social, estruturação familiar, preocupação com semelhantes e respeito à hierarquia); e o neocórtex (cérebro propriamente dito), responsável por funções como fala, escrita, capacidade de fazer cálculos, composição artística, motricidade e poder criativo, e onde encontramos a divisão em hemisférios direito e esquerdo. Os estudos sobre o funcionamento do cérebro ganharam maior importância com os trabalhos de Roger Sperry, um cientista norte-americano que ganhou o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia, em 1981, ao propor a divisão cerebral em hemisférios e funções. Existe um Mito, que é reforçado por alguns livros, pesquisas antigas e revistas, que podem nos transmitir uma ideia errônea de que os dois hemisférios são completamente diferentes. Estas fontes informam que o lado esquerdo é onde fica a lógica e a racionalidade. E o lado direito é descrito como a razão da intuição e criatividade. De acordo com essa ideia uma pessoa mais voltada para o racional utiliza mais o lado esquerdo, se é uma pessoa mais sensível e artística utiliza mais o lado direito (in https://www.fatosdesconhecidos.com.br/o-cerebro-tem-um-lado- criativo-e-outro-racional/) Existem diferenças na forma como as pessoas lidam com problemas e refletem sobre o mundo, mas isso não tem nada a ver com as diferentes relações entre os dois hemisférios do cérebro. Diferentemente do mito, os dois hemisférios trabalham em conjunto, não separados (um trabalhando o texto, o outro o contexto . Os dois hemisférios trabalham juntos, por meio de uma rede complexa de cabos fibrosos conhecida como corpo caloso. Eles são complementares. TEMA 2- PROCESSOS CRIATIVOS • Os seres humanos são dotados da capacidade de interpretar o mundo por meio de suas experiências. Um aspecto de nossa vida intelectual é o senso crítico, “(...) um esforço para superar as primeiras impressões, o óbvio, o imediato, o visivelmente aparente, indo às raízes da realidade” (LIBANIO, 2006). • O processo criativo acontece em etapas interdependentes. Inicialmente, surgem os devaneios, o pensamento é ilimitado e as ideias fluem livremente, sem interferência – embora sejam influenciadas por experiências individuais, contexto cultural, conhecimento prévio e uma série de fatores. Na fase intermediária podemos fazer associações com conceitos existentes. Finalmente, as ideias são testadas e organizadas objetivamente visando um resultado satisfatório (DI NIZO, 2009). A fase inicial do processo criativo, momento em que surgem as ideias, é considerada a mais espontânea. Para Ostrower (2011), a espontaneidade não é independente de influências, mas implica em coerência consigo mesmo. • Ativadores criativos são táticas para estimular a criatividade; funcionam como detonadores ou catalisadores do pensamento criativo. Os dez ativadores elencados são: ✓ 1. turbilhão de ideias (brainstorm); ✓ 2. busca interrogatória; ✓ 3. analogia usual; ✓ 4. solução criativa de problemas; ✓ 5. metamorfose total do objeto; ✓ 6. jogo linguístico; ✓ 7. desmanche de frases; ✓ 8. análise recriadora de textos; ✓ 9. leitura recriadora de imagens e ✓ 10. projeto vital. Kneller (1978) descreve as seguintes fases do processo criativo: apreensão, preparação, incubação, iluminação e verificação. A primeira delas, a fase de apreensão, é o momento em que o indivíduo sente curiosidade por determinado problema e tem a percepção ou a necessidade de solucioná-lo (alguns autores chamarão de identificação). Na fase de preparação, a pessoa procura se informar sobre o problema em questão, seja lendo, anotando ou explorando. Nestas duas fases é importante que a pessoa procure saber sobre as ideias já existentes e que propõem uma solução para o problema em questão, assim o produto final terá maiores chances de ser original . A terceira fase, chamada de incubação, ocorre após o período de preparação, em que a pessoa faz uma pausa na busca para solucionar o problema. Por fim, a fase de verificação é o momento em que o indivíduo vai delinear a solução encontrada, verificando, se sua ideia poderá ser colocada em prática, se é válida e qual foi a repercussão dada pelo público. Esse processo pode levar anos para ser concretizado, pois o criador pode reelaborar suas ideias, de acordo com as deficiências encontradas e a avaliação do público ao longo do percurso (Weschsler, 2002). https://slideplayer.com.br/slide/51872/ TEMA 3 – A CRIATIVIDADE E O SER HUMANO • A Criatividade é importante em todos os âmbitos da vida, não somente no Mercado de Trabalho. O ambiente e a educação são essenciais no desenvolvimento criativo, ao estimular essa atividade. Segundo Predebon (2010), existem características favorecem a criatividade e compõem a chamada “personalidade criativa”. ✓ Independência, ousadia ✓ Curiosidade ✓ Flexibilidade ✓ Sensibilidade ✓ Leveza, otimismo ✓ Fluência verbal e de raciocínio ✓ Interesse variado ✓ Valorização do diferente ✓ Intuição, impulsividade • Já na infância iniciamos nosso habitus, aprendemos a linguagem, começamos a conhecer nosso próprio corpo, nossa forma de estar no mundo e vamos fazendo nossas primeiras conexões, iniciando pela sensorialidade, passando pelo campo da imaginação, para nosso desenvolvimento cognitivo motor e aprendizado de regras e socialização. A Criatividade vai sendo praticada, treinada, desenvolvida. • Algumas teorias sobre a Criatividade propõe um modelo sistêmico para seu estudo, considerando-a como a soma de aspectos individuais (genética e experiências pessoais, introversão/extroversão), culturais e sociais. Os aspectos individuais envolvem curiosidade, motivação, persistência, entusiasmo, flexibilidade de pensamento, entre outros. Os aspectos culturais são os hábitos, regras, preconceitos e conhecimentos compartilhados. Já os aspectos sociais envolvem as relações entre grupos. TEMA 4 – CRIATIVIDADE INDIVIDUAL E CULTURAL Como desenvolver a criatividade - Além da influência de aspectos socioculturais,existem várias técnicas e métodos para desenvolver seu potencial criativo. Para Predebon (2010), cada pessoa escolhe a abordagem mais aprazível, desde que abandone o paradigma de ser incapaz de criar e lembre-se de que a simplicidade é desejável e que não há descoberta sem experiência. Por que é necessário ser criativo –Uma ideia criativa pode solucionar um problema individual ou tornar-se socialmente relevante ao ser compartilhada e aceita pela sociedade Criatividade e Inteligência- A inteligência humana está associada à capacidade de raciocínio, aprendizagem, resolução de problemas e adaptação ao meio. Criatividade e Exito – Segundo especialistas a prática criativa nos conduz a autorrealizãção. Além disso, ser criativo permite o exercício natural da inovação, ou seja, uma forma de fugir da linha evolutiva normal e dar um salto em direção ao novo. É a ação individual sendo um diferencial na vida de outras pessoas, permitindo a realização pessoal e nos tornando pessoas mais felizes (PREDEBON, 2010). Os valores culturais facilitadores da Criatividade - Além de aspectos relacionados à personalidade e ao ambiente social, o desenvolvimento da criatividade recebe a influência de valores culturais. Segundo Leal e Rocha (2008), o ser humano transforma a realidade a partir da consciência de seus próprios valores. Um objeto é avaliado a partir de critérios de valor, sejam eles subjetivos ou objetivos, que refletem a cultura e podem mudar de acordo com as tendências históricas. Os valores são parte da construção cultural, são crenças que orientam um modo de conduta. O conhecimento, a motivação, o nível intelectual, a personalidade, as atitudes e o ambiente influenciam fortemente os resultados , as criações.(ALENCAR, 2009). Além disso, alguns traços de personalidade são comumente encontrados em pessoas muito criativas, como independência de julgamento/pensamento, alto grau de energia, espontaneidade, abertura aos impulsos e fantasias, maior tolerância à ambiguidade, abertura a novas experiências, autoconceito positivo, persistência, entre outros. TEMA 5: ENFOQUE HOLÍSTICO E VISÃO SISTÊMICA DA CRIATIVIDADE A atitude criativa A atitude criativa deriva da curiosidade, do hábito de questionar, da vontade de desenvolver algo. São as atitudes mentais e emocionais que desenvolvemos ao investigar uma realidade. Promover a atitude criativa é motivar o indivíduo a desenvolver suas criações, fazendo com que ele perceba que existem opções disponíveis. Ter uma postura criativa é possuir uma Conduta encaminhada à autorrealização. A autorrealização passa pela capacidade de brincar com as ideias, criar hipóteses improváveis, unir elementos impossíveis. Esse exercício amplia a visão criativa da vida e pode efetivamente resultar em descobertas valorosas. A criatividade e a urgência em transformar estilos de pensar e expressar A aprendizagem de conceitos, valores e regras é importante para a formação da personalidade e o bom convívio em sociedade, mas a extrema rigidez é um obstáculo ao processo criativo, quando insistimos em obter verdades definitivas, sem conciliar o que já existe com o novo. Em um mundo em transformação é importante sabermos repensar, reencaminhar ideias e pressupostos, flexibilizar opiniões, encarar situações de formas diferentes. A arte da criatividade e o estado de espontaneidade A visão sistêmica compreende o ser humano como criativo por natureza, e o mundo, como algo em constante transformação e evolução. O próprio mundo é para o indivíduo a fonte de novas ideias – influencia ao mesmo tempo em que é influenciado, como um ciclo de reciprocidade. A espontaneidade surge de maneira livre, como resposta a um acontecimento. TEMA 6: A CRIATIVIDADE E O ENSINO-APRENDIZAGEM O prazer de aprender e a educação criativa: Paulo Freire já dizia que ensinar exige criatividade, para que suscite o que há de melhor no outro, conduza o outro à curiosidade epistemologica, inspiração... Aprender também exige criatividade para se fazer conexões, analogias... Conforme aprendemos novos conteúdos, criamos esquemas mentais correspondentes. Assim, quando temos um novo problema, buscamos a ideia de procedimentos conhecidos para criar um novo modelo ideal para solucioná-lo. Ingredientes fundamentais da criatividade: imaginação, humor, liberdade Para se ter boas ideias é necessário estar de bem, com bom humor, que nesse caso é estar em um estado de espírito que, independentemente de qualquer aflição, o indivíduo permanece bem, possibilitando continuar criando e tendo novas ideias, sem que os problemas atrapalhem o processo criativo. Saber equacionar os problemas pessoais ajuda a evitar bloqueios criativos. Aprender criando e criar aprendendo: a formação de valores, dogmas e preconceito Então, a escola desempenha um papel fundamental na mudança de mentalidades, na superação dos preconceitos e no combate a atitudes discriminatórias, envolvendo valores de reconhecimento e respeito ao outro. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), a escola permite que as crianças convivam com diferentes origens, níveis socioeconômicos, costumes, dogmas religiosos, que são diferentes do que cada criança conhece. É onde ensina-se as regras da sociedade e espaço público, que permite o conviver democrático com as diferenças, que apresentam conhecimentos sistematizados sobre o mundo e a pluralidade de povos, e fornece subsídios para debates e discussões. A necessidade psicossocial de pessoas criativas seres criativos precisam conexões sociais significativas, e a motivação e a autoconfiança são fatores importantes para o sucesso do indivíduo, enquanto emoções negativas como a ansiedade podem prejudicar o processo criativo TEMA 7: A CRIATIVIDADE CONVERTIDA EM RESOLUÇÃO DE DILEMAS EXISTENCIAIS Análise dos esquemas mentais básicos e a criatividade Os esquemas mentais, ou mapas mentais, ajudam-nos a aprender, organizar e armazenar a quantidade de informações que desejamos, e a classificá-las na forma que seja fácil acessá-las. Toda nova informação que adquirirmos será cruzada automaticamente com as informações já armazenadas. Com um grande número de conexões, será mais fácil encontrar informações que necessitamos. Muitos dilemas se resolvem ao passar do plano físico ao lúdico lúdico é importante para o desenvolvimento mental e social dos indivíduos, pois é dessa forma que seremos livres para criar nosso mundo simbólico, estimulados à fantasia e a imaginação, elementos fundamentais à criatividade. A criatividade é fonte de energia e transformação A criatividade, hoje, é importante, pois o indivíduo criador é aquele que amplia seus conhecimentos, e ela é a matéria- prima para construção de uma transformação da sociedade e de novos modelos de negócios. A criatividade é uma poderosa ferramenta para a aprendizagem, pois é capaz de transformar as informações recebidas pelos indivíduos. Razão e emoção na criatividade - condicionamento mental Somos condicionados pelo ambiente a pensarmos e agirmos da mesma forma, com uma certa falta de atividade intelectual e criativa. Não quer dizer que não tenhamos criatividade, mas mostra o quanto precisamos ser despertados para as oportunidades, não se deixando acomodar pela rotina. o processo criativo não envolve apenas a emoção, mas também o esforço em conseguir informações e a habilidade de combinar esses dados, que provém de diversas fontes de informação, com as informações acumuladas ao longo dos anos por nós, como leituras, filmes, observações, vivências e toda e qualquer experiência vivenciada. TEMA 8: RELAÇÃO ENTRE CRIATIVIDADE, TEMPO E GÊNERO Tempo objetivo X tempo subjetivo Para entendermos o quanto o tempo impacta no processo criativo, primeiramente, precisamos entender o que é o tempo. Hoje, temos uma cultura que reforça a ideia de que o tempo está atrelado a questão do dinheiro,que é medido por máquinas, isso é, um tempo com objetivo da produção apenas. Mas, segundo Bittencourt (2005), temos o tempo subjetivo, da experiência compartilhada com o outro, tempo que nos auxilia e que cria os significados da vida. Então, criou-se uma nova proporção do tempo que não mais a “natural” (estações, dia e noite, nascimento e morte) e também não mais subjetiva (percepções e experiências). A neutralidade do processo criativo no processo de criação é necessário não abandonar esse senso crítico, mas é necessário deixar de lado os julgamentos. É importante não limitar a imaginação e sair da zona de conformidade e neutralidade, sem limitar sua criatividade. A objetividade na criação: tempo de criação e tempo criador Sem a pressão do tempo podemos desenvolver o processo criativo, desde que haja motivação para isso, mas também podemos ter uma boa performance criativa sob pressão e com pouco tempo. O crucial na questão do tempo é saber separar as coisas importantes das corriqueiras e dedicar o tempo necessário às importantes. Bloqueios e obstáculos à criatividade A cultura, educação, empresas ou nós mesmos, somos fontes de bloqueios. Os bloqueios são considerados uma parte natural e, por conseguinte, inevitável do processo criativo. TEMA 9: PROCESSO, TÉCNICAS E FERRAMENTAS DO PROCESSO CRIATIVO Criatividade x Inovação Ao falar de processo criativo, é importante sabermos diferenciar criatividade de inovação. A criatividade está diretamente relacionada ao nosso potencial de gerar novas ideias, a invenção, que surge da criatividade, está relacionada a um protótipo que é desenvolvido baseado nas ideias ou na combinação delas, sendo que ao menos uma deve ser nova. Portanto, a inovação é a realização dessa invenção. Processo Criativo – Relembrando... . Podemos dizer que o processo criativo possui 4 etapas básicas: •• identificação e definição do problema: é necessário ter um problema que implique em mudanças para dar início ao processo criativo. •• coleta de dados: etapa de extrema importância para ajudar a entender o que se necessita para chegar ao objetivo final. •• incubação e ideação/iluminação ou geração e seleção de ideias: embora não seja um processo necessariamente consciente, é importante que o criativo dê um tempo para que a mente processe todas as informações coletadas, as quais devem ser cruzadas com o repertório já existente, estabelecendo novas conexões até que surjam novas ideias; •• verificação, consenso e implementação da ideia desenvolvida: está é a fase de crítica e verificação da ideia gerada a partir das fases anteriores. Aqui é possível melhorar e adaptar a solução encontrada, como também perceber que a solução encontrada não é a mais adequada Treinando a criatividade: técnicas de criatividade •• Brainstorming e Brainwritting: criado por Osborn (1953 apud WEINER, 2010), é definida como uma “tempestade” ou “chuva” de ideias, que a partir de um grupo de pessoas buscarão a solução de um problema. •• BIP: para Barreto (1997), é necessário basear-se em três questões para o processo criativo: bom humor, irreverência e pressão. •• Mapa Mental: desenvolvido por Tony Buzan (1974 apud WEINER, 2010) , é um diagrama ou gráfico criado para organizar as informações sobre determinado tema. •• Scamper: para Osborn (1953 apud WEINER, 2010), o processo criativo é formado pela resposta a sete perguntas que consistem das seguintes palavras: Substitua – combine – adapte – modifique – proponha novos usos – elimine – reorganize. •• Seis chapéus: desenvolvida na década de 1980 por Bono, busca usar o máximo da experiência dos participantes durante uma discussão. •• Caixa Morfológica: desenvolvida por Osborn e Arnold (1957 e 1962 apud WEINER, 2010), combina soluções, para elementos estruturais ou funcionais previamente selecionados, para um produto ••Design Thinking: o conjunto de métodos e processos para abordar problemas, relacionados a futuras aquisições de informações, análise de conhecimento e propostas de soluções. O papel do criativo dentro das organizações: criatividade pessoal e organizacional No mundo globalizado e tecnológico de hoje, as empresas já sabem que, para se manter competitivas, necessitam criar e adaptar seus modelos de negócios continuamente. A inovação, para Casadesus-Masanell e Zhu (2013 apud GREGORY, ROSA e CASAROTTO FILHO, 2013), é a busca das empresas por novas formas de deter e criar valor para todos os seus contatos internos ou externos (clientes, fornecedores, colaboradores), que estejam envolvidos no processo e com a organização práticas de gestão (Líder/Gestor): o líder ou gestor é o agente de mudança e facilitador da criatividade e inovação nas organizações. São eles que motivarão suas equipes a perceber que a mudança é uma oportunidade para aperfeiçoar o modelo de negócio e incentivarão a aprender através do compartilhamento de informações; •• motivação organizacional (Cultura Criativa): é o suporte para que os colaboradores inovem nas empresas; tem como base o valor depositado na criatividade e o entusiasmo da empresa a respeito das capacidades e possibilidades da realização; •• recursos: é a estrutura que a empresa deve disponibilizar para dar suporte e tornar possível a inovação; •• expertise, habilidades criativas e motivação para a tarefa (criatividade do indivíduo/ equipe): é a competência ou qualidade de especialista. As habilidades criativas e a motivação para tarefas individuais ou em grupo são peças fundamentais para a criatividade. TEMA 10: A CRIATIVIDADE E O MERCADO DE TRABALHO O comportamento criativo: atributos do profissional criativo e inovador As pessoas criativas têm a habilidade de descobrir novas formas de abordar ou apresentar soluções a um problema com uma maneira diferente de pensar, muitas vezes pouco convencional. Possuem a capacidade de adaptar-se a diversas situações e de cumprir os objetivos estabelecidos. O clima que favorece o comportamento criativo Para uma organização desenvolver a cultura da criatividade, é necessário que reconheça o potencial ilimitado de cada colaborador, cultive o trabalho em grupo, promova a tolerância ao erro e às diferenças e valorize as habilidades e os esforços de cada um. Barreiras no ambiente de trabalho Além dos bloqueios internos e externos que o indivíduo sofre no processo criativo, dentro das organizações existem elementos que estimulam a criatividade e aqueles que bloqueiam, como: •• existência de uma estrutura vertical; •• procura de uma única resposta a um problema; •• procura de respostas com lógicas e normas; •• pensamento de que a criatividade é apenas para atividades artísticas; •• medo do fracasso e erro; •• falta de abertura a novas ideias; •• pensamento de que a criatividade é pouco eficaz em termos de resultados econômicos; •• geração de ideias e inovação são tarefas apenas para o setor de Pesquisa e Desenvolvimento 1. CURIOSIDADE CRIANÇAS SÃO CURIOSAS POR NATUREZA, MAS, À MEDIDA QUE CRESCEMOS, MUITO DESSA CARACTERÍSTICA SE PERDE. ENTRETANTO, GÊNIOS COMO DA VINCI CONSEGUEM MANTER A CURIOSIDADE AGUÇADA POR TODA A VIDA. MANTENDO ESSA CARACTERÍSTICA VIVA EM VOCÊ, SERÁ POSSÍVEL SE TORNAR ALGUÉM QUESTIONADOR E, EM CONSEQUÊNCIA, MAIS CRIATIVO. 2. PENSAMENTO INDEPENDENTE DIVERSIDADE É FUNDAMENTAL PARA A CRIATIVIDADE E PARA A INOVAÇÃO. POR ISSO, É SEMPRE IMPORTANTE BUSCAR PONTOS DE VISTA DIFERENTES DO SEU E DA CONVENÇÃO ESTABELECIDA. DA VINCI NUNCA SE CONTENTAVA COM AS CONVENÇÕES DA SOCIEDADE, SEMPRE IA ALÉM, BUSCANDO NOVAS PERSPECTIVAS PARA UM FATO JÁ CONHECIDO. FAZENDO ISSO, VOCÊ SE TORNARÁ MAIS EXPERIENTE E TERÁ MAIS CHANCES DE DESENVOLVER SUA PRÓPRIA OPINIÃO. 3. SENTIDOS APURADOS NO MUNDO PROFISSIONAL ISSO PODE SER TRADUZIDO COMO OUVIR BEM E SER OBSERVADOR, CONSELHOS SIMPLES,MAS DIFÍCEIS DE SEREM CUMPRIDOS EM UM MUNDO CADA VEZ MAIS DISPERSO. EMBORA MUITOS PROFISSIONAIS TENHAM DIFICULDADE EM DESENVOLVER ESSA HABILIDADE, É MUITO SIMPLES FAZER ISSO SE INSPIRANDO EM DA VINCI: SAIBA APRECIAR AS ARTES. LEIA POESIAS, APRECIE BOAS MÚSICAS E BELOS QUADROS, ETC. ISSO VAI AGUÇAR SEUS SENTIDOS E PERMITIR QUE VOCÊ AUMENTE SEU POTENCIAL CRIATIVO. 4. ABSORVA A INCERTEZA A CAPACIDADE DE PROJETAR CONFIANÇA FRENTE A SITUAÇÕES DESCONHECIDAS É FUNDAMENTAL PARA QUE VOCÊ SE SINTA CONFORTÁVEL COM A INCERTEZA E DEIXE AS IDEIAS CRIATIVAS SURGIREM. PORÉM, ESSE É UM EXERCÍCIO COMPLEXO, PORQUE ATUALMENTE O FATO DE NÃO SABER INDICA UM DEFEITO. SE ESSE É O SEU CASO, INSPIRE-SE EM DA VINCI E ACEITE A DÚVIDA COMO IMPULSO PARA UMA NOVA CRIAÇÃO E NÃO FAÇA AS COISAS SEMPRE DO MESMO JEITO. 4 COISAS QUE LEONARDO DA VINCI PODE ENSINAR SOBRE CRIATIVIDADE: