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COMO O SER HUMANO PODE PREVENIR AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL

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FACULDADE ELVIRA DAYRELL
SEGUNDA LICENCIATURA DE GEOGRAFIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
 COMO O SER HUMANO PODE PREVENIR AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL
Aluna: Débora Paulino Nascimento de Oliveira
Orientador: Professora Ana Cláudia Moneia
Tietê
2016
FACULDADE ELVIRA DAYRELL
SEGUNDA LICENCIATURA DE GEOGRAFIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
COMO O SER HUMANO PODE PREVENIR AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL
Artigo apresentado em cumprimento às exigências para término do Curso de Segunda Licenciatura de Geografia sob orientação da Professora Ana Cláudia Moneia.
Tietê
2016
FACULDADE ELVIRA DAYRELL
SEGUNDA LICENCIATURA DE GEOGRAFIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Débora Paulino Nascimento de Oliveira
COMO O SER HUMANO PODE PREVENIR AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL
Artigo apresentado em cumprimento às exigências para término do Curso de Segundo Licenciatura de Geografia sob orientação da Professora Ana Cláudia Moneia.
Avaliado em ______ / _____ / _____
Nota Final: ( ) _____________
______________________________________________________
Professor- Orientador 
_______________________________________________________
Professor Examinador
Tietê
2016
RESUMO
As consequências das mudanças climáticas nos ecossistemas dependerão da magnitude e espaço de tempo em que as variações térmicas ocorrerem. A literatura aponta modificações na distribuição de espécies, alterações no metabolismo orgânico e na estabilidade do habitat, alterações na dispersão de nutrientes nas águas e na dinâmica do ciclo hidrológico, bem como na dinâmica dos demais ciclos biogeoquímicos. O enfrentamento das questões ambientais exigirá altos investimentos, seja para a adaptação humana ou o abrandamento da degradação ambiental. Mudanças do clima podem afetar a distribuição geográfica dos sistemas ecológicos, a variabilidade de espécies que abrigam e mudar as condições que permitem a continuidade de sua existência. Os sistemas ecológicos estão influenciados constantemente pela variação climática, proveniente da maior concentração de gás carbônico na atmosfera. Se benéficas para algumas espécies vegetais, as mudanças climáticas podem alterar a composição de ecossistemas através da proliferação de organismos indesejáveis, enfermidades ou alterações na cadeia alimentar. A deformação dos núcleos gelados da Groelândia, Antártida e de geleiras de montanhas mostram que o clima da Terra reage a mudanças nos níveis de gases de efeito estufa liberados para a atmosfera. Eles também mostram que, no passado, grandes mudanças no clima global ocorreram de forma rápida, geologicamente falando: em dezenas de anos, não em milhares ou milhões. As mudanças climáticas podem ser ocasionadas por fatores naturais, como as alterações na radiação solar ou movimentos da órbita da Terra. É possível que as variações nas atividades solares tenham desempenhado um papel em mudanças climáticas passadas. As mudanças climáticas globais já apresentam efeitos ambientais observáveis. Geleiras encolheram, gelos em rios e lagos quebram mais cedo, variedades de plantas e animais mudaram e árvores passaram a florescer mais cedo.
Palavras-chave: Mudanças Climáticas; Prevenção; Ambiente; Destruição;
ABSTRACT
The consequences of climate change on ecosystems depend on the magnitude and length of time in which the temperature changes occur. The literature suggests changes in species distribution, changes in the organic metabolism and habitat stability, changes in the dispersion of nutrients in the water and in the dynamics of the hydrological cycle and the dynamics of other biogeochemical cycles. Addressing environmental issues will require high investments, either for human adaptation or curb environmental degradation. climate change may affect the geographic distribution of ecological systems, the variability of species that house and change the conditions that allow their continued existence. Ecological systems are constantly influenced by climate change, from the highest concentration of carbon dioxide in the atmosphere. Be beneficial for some species, climate change could alter the composition of ecosystems through the proliferation of unwanted organisms, diseases or changes in the food chain. The deformation of Greenland's icy core, Antarctica and mountain glaciers show that the Earth's climate reacts to changes in the levels of greenhouse gases released into the atmosphere. They also show that in the past, major changes in the global climate have occurred quickly, geologically speaking: in dozens of years, not thousands or millions. Climate change may be caused by natural factors, such as changes in solar radiation or Earth orbit movements. It is possible that variations in solar activity have played a role in past climate change. Global climate changes have already observable environmental effects. Glaciers have shrunk, ice on rivers and lakes break early varieties of plants and animals have changed and trees began to bloom earlier.
Keywords: Climate Change; Prevention; Environment; Undoing;
INTRODUÇÃO
Diversas previsões e vários estudos científicos trazem a tona sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas e obter uma resposta a cerca do assunto sempre questiona a elevação da temperatura média da Terra, todos os efeitos serão percebidos ao longo de séculos.
O processo das mudanças climáticas trazem consequências, principalmente aquela devida ao aquecimento global induzido pela ação humana foi pela primeira vez alertada na década de 1950.
Ao se falar sobre as mudanças climáticas e também sobre o aquecimento global é essencial lembrar que são assuntos que levam à discussões no cotidiano e na realidade humana, que atuam cada vez mais na vida das pessoas, afetando o regime de chuvas, a produção de alimentos, a saúde, a qualidade de vida, dentre uma dezena de out
ros fatores, sendo que, a cada dia mais informações são somadas a essa discussão.
È muito importante se ter consciência sobre diversos apontamentos à fim de se esclarecer e compreender o que de fato vem ocorrendo, buscando apoio teórico nos trabalhos de grandes pesquisadores sobre o assunto, seguindo fundamentalmente duas vertentes de trabalhos: a dos pesquisadores que afirmam que o planeta esta passando por um processo de aquecimento principalmente por ações antrópicas e a dos estudiosos que prega estar ocorrendo um resfriamento da Terra, prevendo uma nova era glacial.
Quando se busca um entendimento sobre as mudanças climáticas e o aquecimento global, é fundamental dizer que é e será motivo de muitos estudos científicos e discussões entre os mais renomados Institutos de pesquisas e pesquisadores no mundo, tudo que puder ser feito em benefício de se reduzir os níveis de poluição no planeta é ponto comum não só dos cientistas, mas de interesse de todos os habitantes da Terra.
O assunto ressaltado sobre as mudanças climáticas revelam que se passou algum tempo dissociada do contexto humano e social. O debate foi levantado na década de 80 por cientistas que estudavam modelos de circulação global. Posteriormente, os economistas incorporaram às análises econômicas globais, continuando a ignorar os aspectos sociais e humanos.
Para se combater esse assunto, que é considerado complexo para o ser humano, pode-se usar da boa fé para se contornar juntando a união de esforços, recursos, conhecimentos, e, sobretudo, boa vontade, em prol da melhoria da qualidade de vida das atuais gerações, e garantia da vida das futuras gerações. É hora de substituir a economia do carbono, alterar as formas de produção e, pensar de modo mais eficiente, adotar energias alternativas e sistemas renováveis e acima de tudo mudar, os hábitos de consumo.
AQUECIMENTO DA TERRA
As grandes mudanças climáticas que aconteceram no passado trouxeram em sua totalidade, consequências provenientesde causas naturais como mudança de órbita da Terra, a quantidade de luz solar, os ciclos ou períodos de glaciações.
Segundo D’Amelio (2006), para conhecer as estatísticas com relação ao efeito climático que cada gás de efeito estufa pode representar, foi criado o índice do “potencial de aquecimento global”. O potencial de aquecimento global é calculado com base na forçante radioativa e no tempo de vida de cada gás componente da atmosfera que participa do processo de efeito estufa. 
Infelizmente, já se podem notar os efeitos que as modificações no clima estão fazendo com a Terra, no Ártico as calotas polares estão se reduzindo de forma assustadora, mesmo considerando que as poluições são produzidas a milhares de quilômetros de distâncias, em áreas de latitudes médias a incidência de noites frias teve um significativo decréscimo e por outro lado a ocorrência de ondas de calor aumentou muito. 
Veiga Neto (1994) revela em seus estudos que existe relação entre a ciência e a ética nas relações ambientais levantando as dificuldades técnicas e políticas trazidas pelo elogio da diferença, no que ele conceitua como pensamento pós-moderno.
O aquecimento global pode ser considerado como um dos principais temas a serem estudados nos dias de hoje em várias áreas do conhecimento. Constitui em tema de discussão não somente entre os cientistas, mas entre políticos, público em geral e governantes.
Segundo Veiga Neto (1994, p. 163), há a possibilidade do ser humano compreender e fazer "como se articulam as forças e os interesses a que estamos submetidos, colocando em marcha a nossa liberdade" entendida como "a faculdade de que nos apropriamos", não só para viver, mas "para viver melhor".
A atmosfera que faz parte juntamente com os gases que envolvem o planeta Terra é responsável pelo clima e recebe influência direta da relação que estabelece com outros sistemas.
Ao se falar nas espécies vegetais que fazem parte do nosso planeta, pode-se dizer que são de extrema importância para o equilíbrio entre os sistemas. Os desmatamentos e queimadas liberam gases que vão agravar o efeito estufa e as chuvas ácidas. Sem árvores, o solo, afetado por essas chuvas pode ficar estéril e as águas, sem as raízes, levam os nutrientes, aumentando a erosão e empobrecendo os solos. Esses produtos irão sedimentar os rios, comprometendo os recursos hídricos e provocando a desertificação que é prejudicial à vida.
De acordo com Molion (2009), desenvolveu seus estudos e trouxe informações sobre o oceano Pacífico mostrando o avanço de seu processo de aquecimento que perdurou até 1998, comentou que o zoneamento agrícola precisa ser revisto para manter o nível de produção, e quando questionado sobre o derretimento das geleiras ele disse:
É natural o derretimento é por baixo em função das correntes marinhas que derrete o gelo flutuante, mas não aumenta o nível do mar, isso pode estar ligado ao ciclo lunar de aproximadamente 19 anos que não é ensinado na escola, esse ciclo teve seu máximo em 2005, 2006, e agora vai retornar ao mínimo. Daqui a 19 anos isso vai se repetir também. (...) Os dados mostram que, nesse período começando em 1994 e 1995, as correntes que estavam entrando no Ártico levando mais calor. Agora felizmente atingiu o máximo de degelo, em 2007; e em 2008 já foi menor a área que derreteu e em 2009 já esta melhor que 2005. Então agora a camada de gelo deve aumentar no Ártico, na Antártida esta aumentando há 50 anos. (JORNAL DE LONDRINA, CLIMA, 2009, p. 10).
É fundamental trazer a tona que houve um considerável aumento de gases de efeito estufa na atmosfera terrestre que é atribuído, principalmente com a queima de combustíveis fósseis e madeira, logo tendo um agravamento desse problema, tem-se o desmatamento florestal em todo o mundo. É esta vegetação encontrada nas florestas que contribui como uma das maiores fontes dissipadoras e de absorção do excesso de dióxido de carbono depositado na atmosfera.
O efeito estufa pode ser avaliado como um fenômeno natural e fundamental para a vida. Como o próprio nome já diz, é a capacidade que o nosso planeta possui de reter calor como se fosse uma estufa de cultivo de plantas. Numa estufa, a luz solar atravessa seu telhado e paredes, mas grande parte do calor fica retido ali dentro, favorecendo o desenvolvimento das plantas. 
Pearce (2002, p. 14), mostrou em seus manuscritos que as mudanças climáticas, aquecimento global e como essas mudanças podem afetar a economia, explica de maneira didática, que: 
A maioria dos cientistas considera o efeito estufa responsável pelo aquecimento global recente. Um efeito estufa natural é necessário para a vida na Terra. Há 200 anos, físicos sabem que certos gases na atmosfera prendem o calor emitido pela superfície terrestre, evitando que ele volte ao espaço. Os gases estufa essenciais para a manutenção da uniformidade da temperatura são o vapor de água e o dióxido de carbono (CO2). Sem o seu cobertor de aquecimento, a superfície da Terra congelaria.
Ao se reter a fonte de calor, pode-se ocorrer porque o vidro ou outro material semelhante impede sua saída. É praticamente o mesmo que ocorre quando entramos num veículo estacionado há horas embaixo do sol. Ele fica quente e abafado internamente porque atuou como uma estufa.
As consequências de se desmatar as florestas e as constantes impermeabilizações do solo são fatores que também contribuem de forma significativa para as alterações climáticas. 
Outro ato que pode ser considerado como consequência do aquecimento global é o degelo das calotas polares. De acordo com especialistas, a região mais afetada é a do oceano Ártico. 
Para Paciornik e Machado Filho (2000), infelizmente existem grandes problemas com relação às mudanças climáticas, onde se verificam no presente são as respostas do clima à ação do homem ocorrida ha décadas, as quais, se não forem tomadas medidas para limitar as emissões de gases de efeito estufa, as temperaturas médias globais aumentarão entre 0,8 e 4,5 graus Celsius nos próximos cem anos, e os níveis dos mares elevar-se-ão entre 13 a 94 centímetros.
Diversas pesquisas realizadas nos últimos anos mostram que a camada de gelo que faz parte do oceano se tornou 40% mais fina e sua área sofreu uma redução de aproximadamente 15%. As principais cordilheiras do planeta também estão perdendo sua massa de gelo e neve. 
As geleiras dos Alpes diminuíram mais ou menos 40% de acordo com informações do artigo publicado na revista britânica Science, a capa de neve que cobre o monte Kilimanjaro, na Tanzânia, poderá desaparecer nas próximas décadas.
O aquecimento global tem o poder de interferir nos caminhos das correntes de ar e de água e alterar o regime de chuvas e o clima de várias regiões, prejudicando a agricultura. Outro fator negativo seria a proliferação de insetos (que se reproduzem melhor em climas mais quentes) que transmitem microrganismos patogênicos e que atacam plantações.
Este aquecimento tem levado a Terra à diversas mudanças climáticas, onde essas mudanças tem mostrado a sua força nas grandes catástrofes que vem ocorrendo nos últimos anos. E providências precisam ser tomadas. Estas devem se verificar em âmbito internacional, regional, municipal, escolar, comunitário e pessoal.
As últimas décadas têm sido aproveitadas para se refletir internacionalmente sobre as questões do meio ambiente. As mudanças causadas pelo aquecimento global propagam incerteza quanto ao futuro de nosso planeta.
2 – AS CONSEQUÊNCIAS AMBIENTAIS PERANTE AS MUDANÇAS CLÍMÁTICAS
Infelizmente falar sobre as alterações climáticas é dizer que sempre estiveram presentes no nosso mundo, sendo que antes da ascensão de instrumentos tecnológicos e produtivos desenvolvidos pelo homem, estas alterações revelavam uma sazonalidade equilibrada. 
Com a industrialização, os produtos a serem desenvolvidos necessitavam estar presentes no dia-a-dia com a necessidade de utilizar cada vez mais fontes energéticas, tais como, o petróleo, o carvão mineral, e, atualmente os biocombustíveis.Segundo Suarez (2000, p. 1):
As questões relacionadas às influencias humanas nessas mudanças envolvem uma série de forças propulsoras, podendo-se mencionar como principais as socioeconômicas e as ético culturais. Nesse sentido, o modelo de desenvolvimento predominante, baseado no caráter mecanicista e acumulativo do sistema econômico capitalista, tem moldado um estilo de vida baseado no consumismo e no desperdício. Este fato coloca permanentemente em risco o meio ambiente e perpetua as desigualdades sociais, pois o desejo de atingir o progresso e a modernização através do crescimento econômico, catalisado pela industrialização, demanda um alto grau de consumo de energia e exploração dos recursos naturais, renováveis ou não, do planeta (fonte de matéria prima e energia), que por sua vez são os principais componentes do processo de produção.
A escassez de água potável, aumento das inundações e do nível do mar, além da insegurança alimentar, serão consequências das mudanças climáticas
Os locais mais assolados pelas mudanças climáticas são os países tropicais, tais como o Brasil. Segundo o relatório, poderão ocorrer uma série de inundações, em virtude da intensificação das tempestades, e períodos longos de estiagem. Nessas duas situações, a pecuária e a agricultura poderão ser prejudicadas, assim como a sobrevivência de diversas espécies.
Existem algumas regiões que padecem com a grande quantidade de chuvas, o que ocasionará deslizamentos constantes de terra e aumento das enchentes. Outro ponto alarmante diz respeito às áreas costeiras, que sofrerão com o aumento do nível do mar, graças ao degelo das geleiras ocasionado pelo aumento da temperatura média do planeta.
Para Tanner (1988), revela em seus estudos que já há duas décadas ocorre a necessidade de se fixar, como objetivo central da preservação ambiental, a manutenção, para as gerações futuras, das condições de sobrevivência em nossa Terra. Entretanto, ter claro a definição desse objetivo não facilita sua divulgação.
Infelizmente, as áreas denominadas secas do nosso planeta sofrerão ainda mais com a falta de água. Sendo assim, a água potável, que já é escassa em algumas regiões, poderá ser motivo de mortes e de disputas políticas. Além disso, com o aumento da seca, a ocorrência de incêndios poderá ser mais frequente, ocasionando perda de biodiversidade e ameaçando a vida da população.
Desde o início do século XIX, já acontecia a percepção sobre a questão das mudanças climáticas com relação à nível global causadas por ações humanas e pela evolução industrial. Ao decorrer dos anos é constatado o aumento da temperatura por meio da emissão de gases de efeito estufa (GEE), segundo pesquisadores seriam prejudiciais a atmosfera e ao seu ecossistema, causando alguns impactos ambientais como também a agressão da saúde humana.
Conforme Veiga Neto (1994) traz o seu conhecimento sobre a relação da ciência e a ética nas relações ambientais levantando as dificuldades técnicas e políticas trazidas pelo elogio da diferença, no que ele conceitua como pensamento pós-moderno.
Existem diversas atividades humanas, onde a principal é com relação ao aquecimento global e, consequentemente, as mudanças climáticas, deparamo-nos diante da queima de combustíveis fósseis para geração de energia, atividades industriais e transportes; conversão do uso do solo; agropecuária; descarte de resíduos sólidos e desmatamento. Todas estas atividades emitem grande quantidade de CO² e de gases formadores do chamado efeito estufa.
O Brasil é um dos países considerado o líder mundial em emissão de gases de efeito estufa, causados, principalmente, pelas mudanças do uso do solo e pelo desmatamento. 
O local onde se possuem florestas e os ecossistemas naturais é onde se encontram grandes reservatórios e sumidouros de carbono por sua capacidade de absorver e estocar CO². Todavia, todo o carbono é liberado para a atmosfera, contribuindo para o efeito estufa e o aquecimento global, quando há incêndio florestal ou alguma área é desmatada. Há que se considerar as emissões de GEE causadas por outras atividades, como agropecuária e geração de energia que vêm aumentando consideravelmente ao longo dos anos.
Infelizmente, a sociedade não está muito interessada em resolver o problema do desmatamento. Muitos ainda não têm a consciência de que se trata de um problema global, entendendo ser um problema local, de pouco impacto. 
	
É preciso ter a consciência denominada predominante tendo seu conceito baseado no imediatismo, em que mais importa a exploração pela iniciativa privada para colher os frutos de forma rápida, inobservados os cuidados para trazer de volta à floresta o que lhe foi outrora retirado.
O Estado tem o dever de investir nas atividades fiscalizatórias mais rígidas nas regiões marcadas pelo desmatamento, seja pela exploração madeireira ou pelas queimadas ou incêndios, bem como estabelecer uma política de informação ambiental.
Pode-se dizer que as consequências causadas pelo aquecimento global são muito grandes e algumas delas já podem ser sentidas em diferentes partes do planeta, tais como a desertificação das regiões equatoriais, o derretimento das calotas polares, elevação do nível dos oceanos, mudanças do ciclo hidrológico e imprevisíveis alterações climáticas em todo o planeta.
Ao observar qual intensidades e velocidades apresentada pelo aumento de temperatura são incompatíveis com os tempos necessários à adaptação natural dos ecossistemas.
As mudanças que ocorrem devido às transformações do habitat de vários animais e plantas, podendo levar à extinção de várias espécies, afetando inclusive a saúde pública, além da elevação do nível do mar, decorrente do derretimento das calotas polares, podendo ocasionar o desaparecimento de ilhas e cidades litorâneas densamente povoadas.
As chuvas também podem ser consideradas muito influentes no meio ambiente podendo ameaçar seriamente a segurança alimentar das populações e a oferta de água, além do aumento na ocorrência de eventos climáticos extremos como furacões, tempestades tropicais, tornados e tsunamis com graves consequências para populações humanas e ecossistemas naturais, podendo ocasionar a extinção de espécies de animais e de plantas.
As mudanças climáticas podem trazer drásticas consequências para o nosso ecossistema dependerão da magnitude e espaço de tempo em que as variações térmicas ocorrerem. A literatura aponta modificações na distribuição de espécies, alterações no metabolismo orgânico e na estabilidade do habitat, alterações na dispersão de nutrientes nas águas e na dinâmica do ciclo hidrológico, bem como na dinâmica dos demais ciclos biogeoquímicos.
As atividades humanas que são desenvolvidas pelo homem tal qual a queima de combustíveis fósseis e o manejo da terra estão contribuindo para o aumento da concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera, alterando o balanço radiativo e causando o aquecimento global. 
Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (1997), mudanças nas concentrações dos gases de efeito estufa conduzirão a mudanças globais e regionais de temperatura, precipitação e outras variáveis climáticas, originando alterações nos ecossistemas e levando a um aumento do nível do mar.
Em várias regiões as mudanças climáticas provavelmente ocasionarão efeitos adversos, irreversíveis em alguns casos. 
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (1997) prevê ainda o desgaste de ecossistemas já afetados pela crescente demanda de recursos, por práticas de gestão não sustentável e pela contaminação, podendo tomar igual ou maiores proporções que as alterações climáticas ou agravar os efeitos dessas alterações. 
O enfrentamento das questões ambientais exigirá altos investimentos, seja para a adaptação humana ou o abrandamento da degradação ambiental. Mudanças do clima podem afetar a distribuição geográfica dos sistemas ecológicos, a variabilidade de espécies que abrigam e mudar as condições que permitem a continuidade de suaexistência. 
Os sistemas ecológicos estão influenciados constantemente pela variação climática, proveniente da maior concentração de gás carbônico na atmosfera. Se benéficas para algumas espécies vegetais, as mudanças climáticas podem alterar a composição de ecossistemas através da proliferação de organismos indesejáveis, enfermidades ou alterações na cadeia alimentar.
Segundo Mesquita (1997), Oceanos desempenham papel importante no armazenamento de calor e carbono. Sua atuação frente o aquecimento global será a de difundir os efeitos da variação de temperatura por grandes distâncias, seja através da circulação vertical ou horizontal. 
Em consequência dessa capacidade, levará mais tempo para que este meio retorne às condições normais. Ainda há o que ser resolvido sobre o estudo do aumento do nível do mar, mas há fortes evidências de que, realmente, está ocorrendo, incluída a região Sudeste brasileira e, nela, o litoral de São Paulo.
Contudo, as alterações climáticas desencadearão uma série de modificações globais, como reação em cadeia.
Segundo Hupfer, Grabl, Lozán (2001, p. 45): 
Prevê-se que a agricultura será o setor da economia mais suscetível às variações do clima, podendo sofrer fortes oscilações no volume das colheitas e na qualidade dos diferentes cultivares; Aumento da desertificação; Intensificação da circulação global de água, isto é, maior evaporação e precipitação (3 a 15%), com distribuição diferenciada nas regiões intertropicais, onde deve ocorrer aumento de precipitação, e diminuição de chuvas nas regiões subtropicais, levando a problemas de escassez de água; Mudanças na cobertura vegetal do globo terrestre, dependendo da capacidade adaptativa das espécies; Consequências econômicas ocasionadas pelo aumento de catástrofes climáticas em relação à década de 1960; danos de bens assegurados contra temporais extremos, aumento do nível do mar e intensificação das tormentas e chuvas – juntam-se a esse processo outros fatores, como o crescimento populacional, crescimento de valores materiais, urbanização e aumento da vulnerabilidade de uma região; Biodiversidade ameaçada, levando à extinção total ou regional, adaptação seletiva, oportunismo ou migração – um dos ecossistemas mais afetados pelo efeito das mudanças climáticas é o de manguezais; Influências à saúde humana por ondas de calor mais frequentes e intensas, além de condições extremas do tempo – os efeitos das ondas de calor podem agravar-se nas grandes cidades, causando “ilhas de calor” urbano; A distribuição geográfica de diversas enfermidades infecciosas tropicais, como a malária, ou invasão de áreas humanas por zoonoses, como infestações de carrapatos que podem converter-se em grandes problemas para a Europa Central;
	3. COMO O SER HUMANO PODE PREVENIR AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL
Infelizmente, com a atividade que o homem desenvolve como o aumento de automóveis e o uso de combustíveis fósseis, a criação em larga escala do rebanho bovino no mundo e principalmente as queimadas, uma prática milenar na agricultura, e o desenvolvimento industrial, contribuem muito para a emissão de gases poluentes na atmosfera.
Conforme Mourão (1983, p. 60), ressaltou com seus conhecimentos sobre as mudanças climáticas em nosso planeta, principalmente as enchentes no Sul, o que alertou os brasileiros para esse fenômeno, sendo que, a mais de dez anos vem preocupando entidades como a Organização Mundial dos Meteorologistas. 
Segundo Mourão (1983), fala também em seus estudos que existem algumas anomalias tais como as inundações dos Grandes Lagos nos Estados Unidos em 1973; quando aconteceu a pior enchente sofrida em 20 anos pelo Paquistão, que teve 2,8 milhões de hectares de seu território afetados; perdas de colheitas na URSS em 1974; atraso nas monções na Índia, em junho de 1974. E finalmente, o aumento de 10 a 15% da superfície mundial de neve e gelo, ocorrido na primeira metade da década de 1980.
Devido ao aumento que acontece em nossa temperatura, acaba atingindo as florestas tropicais, com a redução das chuvas, interferindo em toda a cadeia alimentar. Com mais calor e menos umidade, a vegetação se torna mais seca e vulnerável a incêndios. 
As chuvas também sofrem com essas anomalias e afetam os reservatórios de água, trazendo grandes prejuízos a agricultura. Em 2005, os rios da Amazônia perderam praticamente toda a água na grande seca que ocorreu, o que pode se tornar rotina no futuro. 
Devido ao ritmo que acontece com o clima só pode ser compreendidas pelas pessoas através de representações, incluindo os elementos fundamentais do clima em unidades de tempo cronológico pelo menos diárias, compatíveis com a representação da circulação atmosférica regional, geradora dos estados atmosféricos que se sucedem e constituem o fundamento do ritmo. 
[...] Só a análise rítmica detalhada ao nível de “tempo”, revelando a gênese dos fenômenos climáticos pela interação dos elementos e fatores, dentro de uma realidade regional, é capaz de oferecer parâmetros válidos à consideração dos diferentes e variados problemas geográficos dessa região. [...] Na análise rítmica, as expressões quantitativas dos elementos climáticos estão indissoluvelmente ligadas à gênese ou sua qualidade, e os parâmetros resultantes dessa análise devem ser considerados, levando em conta a posição no espaço geográfico em que se define. (MONTEIRO, 1971, apud ZAVATTINI, 2005).
O Brasil foi o primordial com relação à assinatura da Convenção Quadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima, que entrou em vigor em 21 de março de 1994. O Congresso Nacional ratificou a Convenção em 28 de fevereiro de 1994 e esta entrou em vigor no Brasil em 29 de maio de 1994.
Com relação a Coordenação Nacional da implementação da Convenção foi atribuída por decreto presidencial ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que estabeleceu a Comissão Interministerial de Desenvolvimento Sustentável. 
Em 1997, através da revogação deste mesmo decreto, estabeleceu-se a Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda XXI. Em 1999, foi criada a Comissão Interministerial de Mudança do Clima, no sentido de articular as ações de governo relacionadas à Mudança Global do Clima. 
De acordo com o Artigo 4 da Convenção, o Brasil se comprometeu a elaborar e atualizar periodicamente inventários nacionais de emissões por fontes antrópicas, bem como das remoções por sumidouros de todos os GEE.
A Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) de 1981 e a Constituição Federal de 1988 estabeleceram a necessidade da promoção da educação ambiental em todos os níveis de ensino, tendo como princípio um enfoque humanista, holístico, democrático e participativo, enfatizando uma concepção de meio ambiente baseada na interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural. 
A discussão legislativa acerca de uma Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) teve início já em 1993, e no ano seguinte foi criada a primeira versão do Programa Nacional - PRONEA, que previa a capacitação de gestores e educadores e o desenvolvimento de ações educativas, instrumentos e metodologias dedicados a diferentes linhas de ação em educação ambiental.
O governo federal tem se interessado em qualificar o sistema educacional por meio de um maior envolvimento com o tema da Mudança Climática, efetivado com a organização de conferências e a produção de materiais didáticos. 
Todavia, o alcance dessas iniciativas é diferenciado em cada região do país. Dados locais e regionais para análise sobre os projetos e a implementação dos programas são ainda insuficientes. Por essa razão, somente os dados federais são registrados e, ainda, pouco socializados.
Paulo Freire (1997) dizia-nos que "não há o que fazer" é o discurso acomodado que não podemos aceitar. 
Para Luckman (2006), até mesmo a produção de documentários que abordam as mudanças globais vem apontando os fatos científicos, os efeitos e responsabilidades das mudanças pela ação humana; mas ao mesmo tempo propondo estratégiase soluções para a vulnerabilidade das populações perante essa realidade, superando as fragilidades nas formas como o meio ambiente aparece na mídia - seja em função da superficialidade com que os assuntos são tratados ou da falta de espaço para abordagens mais complexas em torno das questões apresentadas.
O aumento da frequência e intensidade dos eventos climáticos extremos nas zonas urbanas dos países em desenvolvimento elevou o patamar do debate público mundial sobre as catástrofes. As alterações da dinâmica do clima atribuídas à ação do homem, somadas à urbanização crescente e desordenada, são apontadas como as causas principais da dilatação do cenário de riscos naturais aos quais a sociedade moderna está exposta. 
Conhecer, portanto, a dimensão das vulnerabilidades dos assentamentos humanos tornou-se passo fundamental para a adoção de medidas mais abrangentes e efetivas de prevenção e redução dos danos socioeconômicos e ambientais causados por essas adversidades.
A transformação de recursos naturais pelo homem, seja na produção e comercialização de um objeto, seja para o acender de uma fogueira, emite gases que são lançados na atmosfera. Este processo forma uma camada de gases ao redor do planeta que reduz a saída da radiação solar, tornando o planeta cada vez mais quente e causando outras transformações.
O Relatório Stern (2006) alerta que as ações humanas nas próximas décadas podem reduzir os efeitos previstos para as mudanças climáticas e, por outro lado, poderão gerar graves perturbações nas atividades econômicas e sociais. Neste sentido, quanto antes forem tomadas medidas eficazes, menor será seu custo.
 Ao mesmo tempo, é imprescindível tomar medidas para ajudar as pessoas a se adaptarem a estas. Nesse sentido, pode-se entender que quanto menos eficazes forem as medidas de mitigação que se tomarem, maior será a dificuldade para ter uma continuidade de adaptação no futuro.
Para o Brasil, as previsões dos efeitos das mudanças climáticas não são menos intensas. Na região Nordeste, áreas semiáridas e áridas vão sofrer uma redução dos recursos hídricos e a vegetação semiárida provavelmente será substituída por uma vegetação típica da região árida. 
A recarga estimada dos lençóis freáticos irá diminuir dramaticamente em mais de 70% no Nordeste brasileiro – comparativamente aos índices de 1961-1990 e da década de 2050. As chuvas irão aumentar na região Sudeste com efeitos na agricultura e no aumento da frequência e da intensidade das inundações nas grandes cidades. 
Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (1997), o nível do mar, a variabilidade climática e os desastres provocados pelas mudanças climáticas devem ter impactos nos manguezais. De 38% a 45% das espécies da flora do Cerrado correm grande risco de extinção se a temperatura aumentar em 1ºC.
As mudanças climáticas globais já estão em curso. Elas provocam aumento generalizado da temperatura do ar e mudanças nos regimes de precipitação. Somente o aumento de temperatura já afetará a biodiversidade dos ecossistemas de maneira dramática. 
Eventos extremos mais frequentes e intensos, como enchentes e secas prolongadas, são fatores adicionais de estresse para os ecossistemas e a vida das populações. Entretanto, devido às limitações dos atuais modelos climáticos acoplados em reproduzir o clima atual no Brasil, ainda é impossível projetar com segurança a intensidade com que as mudanças afetarão este país. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É preciso atentar para o fato de que o Brasil é um país em desenvolvimento, (ainda) com altos índices de pobreza e desigualdade social, portanto, é potencialmente vulnerável às mudanças climáticas.
Ao lado de outras leis ambientais promulgadas nos últimos anos ela faz parte de uma ação global de combate às causas antrópicas do aquecimento global, quais sejam, emissão descontrolada de gases de efeito estufa - os conhecidos GEEs - decorrente das atividades humanas. 
Tais causas, portanto, são distintas das causas naturais, como a erupção de um vulcão, mas ambas prejudicam a camada de Ozônio e, via de consequência, a vida na Terra, já que os gases emitidos não se dissipam e contribuem para a elevação da temperatura no planeta, atingindo a todos os seres vivos.
O Brasil não ficou indiferente, ao revés, ainda que com vetos a importantes artigos, onde traz mecanismos jurídicos e não jurídicos de combate ao aquecimento global, configurando-se em lei nacional sobre o tema que é o maior desafio à humanidade nos dias de hoje. Essa lei inaugura uma nova fase no Direito Ambiental, denominada pelo ministro Herman Benjamin de direito das mudanças climáticas.
O princípio da prevenção exerce, ao lado do da precaução, uma função relevante na gestão dos riscos ambientais. Trata-se de um princípio que busca remédios antecipatórios ao dano ambiental que pode emergir de determinadas situações fáticas que comprometam o meio ambiente e a vida.
 Assim, a prevenção serve como um modo inibitório e cautelar; o inibitório em face do risco abstrato, o qual é de difícil visualização e previsão; o cautelar em razão de melhor prevenir a degradação ambiental do que esperar que ela surja. 
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