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Disciplinas Qualidade, RH e Comunicação no Gerenciamento de Projetos

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FCV – FACULDADE CIDADE VERDE
Disciplina: Qualidade, RH e Comunicação no Gerenciamento de Projetos
Curso: Engenharia de Produção e Gerenciamento de Projetos
Aluno: José Osvaldo da Silva Filho
Data: 01/09/18
EMPREENDEDORISMO E QUALIDADE NO GERENCIAMENTO DE PROJETOS
	O autor Plonski menciona no prefácio do livro de Sabbag (2013), que o projeto contém elementos tais como: a individualidade (cada projeto, como cada ser humano é singular), a finitude (uma das características básicas do projeto é seu ciclo de vida) e a presença permanente de riscos e incertezas.
	Assim como é demonstrada a importância de termos projetos em nossas vidas pessoais, tanto quanto no aspecto profissional, temos que estabelecer metas, planos, prazos e até mesmo investimentos, para que os projetos pessoais não sejam considerados acontecimentos cotidianos, inesperados, corriqueiros e sem controle; assim, para alcançarmos o objetivo é necessário existir o planejamento, porque os projetos envolvem propósitos únicos e desafiadores.
	 Relacionando a temática, ao campo do empreendedorismo, destaca-se que uma pessoa altamente empreendedora consegue administrar cinco ou mais projetos ao mesmo tempo, as que conseguem administrar de dois a quatro, são considerados razoavelmente empreendedora e já as pessoas que lidam com um, ou nenhum projeto, são considerados pouco empreendedoras. Mas existem controvérsias, pois tem pessoas consideradas altamente empreendedoras que lidam com apenas um projeto, que consome tanto tempo e dedicação para alcançar o êxito, que não da condição para que possam se dedicar a outros ao mesmo tempo. Mas quando o objetivo não está sendo alcançado, é preciso rever as prioridades, metas e alterar prazos, assim que ver a lista de prioridades, será percebido que ao final da lista restarão aqueles projetos que não influenciam nossa vida e que não devemos perder tempo com a execução destes, automaticamente o tempo irá descarta-los da nossa lista.
	Assim como projetos, existem os processos, e existe uma diferença entre eles. Segundo Sabbag (2013), projetos são processos descontínuos de médio e longo prazo, e processos são contínuos, repetitivos e rotineiros. Neste mesmo sentido, existe a diferença entre, administração de projetos e gerenciamento de projetos, pois, administrar é acompanhar e lidar com processos contínuos e rotineiros; já gerenciar é uma ação específica para projetos descontínuos e desafiadores. 
	É muito importante adotar uma metodologia uniforme e sistemática, contando com profissionais especializados que possibilitem a redução de riscos, aumento na produtividade, assim como, o nivelamento dos resultados. Destaca-se também a classificação de projetos, são eles: os operacionais internos e externos e os estratégicos internos e externos. A metodologia de gerenciamento de projetos revela-se por ter o foco em resultados especificando o investimento, prazos e qualidade. Para isso, é necessário ter o líder do projeto, mas, precisa existir também uma hierarquia de projetos, onde o líder responde a determinado cargo hierárquico. O poder central pode ser compartilhado e/ou delegado, desta forma, possibilita o trabalho em equipe. 
	As hierarquias modernas usam também assessorias denominadas de organização linha-staff, aliviando a carga do gerente ou dirigente máximo da organização. Mas sempre existem os pontos negativos, claro que depende muito do gerente ou dirigente da organização, que com o apoio dessa assessoria pode comprometer o contato dos superiores com seus subordinados; assim, a comunicação fica só entre os subordinados (a famosa rádio peão), entre outros pontos negativos. Porém, é muito perigoso que o dirigente ou gerente se torne o gerenciador do projeto, pois, esse superior da organização não terá um olhar horizontal - comandando o projeto delegando funções e ordens, e seu papel no projeto será de supervisão - comprometendo o trabalho em equipe. Já quando o gerenciador é o Líder, ele participa, trabalha de forma horizontal liderando o projeto, por isso, muitas organizações usam de assessorias, mesmo que corra o risco de sofrer com alguns pontos negativos como citados anteriormente. Mas tudo depende de como é o perfil do chefe (gerente ou dirigente).
	Destaca-se a organização matricial, que aborda tanto a estrutura vertical quanto a horizontal, apresentando a nomenclatura de matriz; essa estrutura matricial subdivide-se em quatro estruturas: fraca, balanceada, forte e composta. Outra organização existente é a organização em rede, nela não existe hierarquia, chefe, nem gerente líder, todas as funções são compartilhadas. E assim como todas as estruturas, temos o agrupamento de Porta-Fólio, que de forma resumida, é composta para agrupar projetos e programas e obter objetivos estratégicos.
	Compreende-se também que, para gerenciar projetos e programas, o gerenciador precisar ter diversas competências e é muito difícil uma pessoa possuir todas as competências necessárias, desta forma, muitas organizações contratam profissionais qualificados para as áreas mais estratégicas que possam gerir seus projetos, programas e até porta-fólio, visando obtenção do resultado esperado. Um gestor competente e empreendedor consegue superar as mais diversas mudanças e crises. Para obter-se o êxito no projeto, percebe-se também a importância da aplicação da metodologia sistemática (uma pessoa empreendedora sem uma metodologia torna-se um aventureiro). 
	O gerenciamento de projetos precisa seguir a cinco grupos de processos, segundo o PMI (Project Management Institute): iniciação, planejamento, execução, monitoramento e encerramento. Sem metodologia sistemática, ocorrem diversos problemas. Quando se fala em criação de projetos, é necessário identificar as prioridades, haja vista que projetos para resolução de problemas não resultará no crescimento da organização, porém, permitirá que ela se mantenha estável e organizada; existem também os projetos sonhos, que são intangíveis, mas, quando realizados alcançam o objetivo desejado, assim contribuindo para o crescimento da organização, com a implantação deste novo projeto. Por esse motivo compreende-se a necessidade de conciliar os dois tipos de projetos (problemas e sonhos) ao mesmo tempo, para que em quanto seja resolvido problemas existentes, novos projetos sejam implantados gerando produtividade, crescimento e lucro. Para implantação desses projetos, é necessária uma metodologia. Para os projetos problemas as metodologias são as análises, avaliações, mapeamentos e definição de prioridades estratégicas; já para os projetos sonhos são utilizados especificamente, analises estratégicas e mercadológicas. 
	Constata-se a necessidade de adotar medidas organizadas para a iniciação do projeto, para isso, deve ser analisado e comprovado a sua viabilidade, principalmente financeira, formalizando a iniciação com o Termo de Abertura do Projeto [orientado pelo PMBOK Guide (2013)]; para isso, uma das sugestões é a utilização de sete perguntas: por quê, quem, onde, quando, o quê, como e quanto; dessa forma, teremos como apresentar o projeto para os interessados (stakeholders), mas é preciso também analisar e identificar estes stakeholders, para que possamos iniciar o Processo de Planejamento, começando com o Plano de Gerenciamento de Projeto conforme o PMBOK Guide (2013) sugere. Compondo diversos planos de gestão, tais como: de Riscos e Oportunidades, de Interessados, da Comunicação, de Qualidade, das Aquisições, de Recursos Humanos de Projetos, de Investimentos (Custos) do Projeto, de Tempos do Projeto e Planos Complementares.
	Passa-se então para a fase do Processo de execução, esse processo acontece quando são feitas as análises do escopo do projeto e verificasse seus riscos e incertezas, desejando executar os itens do escopo. Utilizam-se estratégias especificas para cada necessidade do projeto, implantando diretamente no escopo. Mas para isso, é importante definir o gerenciador do projeto, e este deverá ter um perfil ou adotar medidas especificas mediante suaequipe, a depender das características de sua equipe, ele terá que utilizar da autoridade, do poder ou da flexibilidade em suas ações.
	Utiliza-se o monitoramento e o controle para o melhor desempenho do projeto. Monitorar não é o mesmo que fiscalizar, é fazer o levantamento de informações e dados do projeto como um todo, e principalmente da sua execução, para que seja possível intervir em supostas irregularidades e erros. Enquanto isso, é feito também o controle, para que o planejamento do projeto não perca o seu rumo, nos mais diversos aspectos como: orçamentário, produtivo, de recursos humanos entre outros. Dessa forma, pode-se garantir que as medidas corretivas sejam comandadas corretamente.
	Partindo para a próxima fase, entende-se a necessidade do processo de encerramento. O encerramento nem sempre é colocado no escopo, mas deveria estar, pois, quando se termina o projeto existem as fases de aceitação provisória (onde serão feitos os devidos testes e a aplicação do projeto) e a aceitação definitiva. Essas fases estão acobertadas pelo CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO. Lei nº 10.406 de 10/01/2002. Compreende-se também que o gestor ou gerenciador (responsável pelo projeto) seja certificado, assim como, também mostra a necessidade de que os profissionais procurem fazer essas determinadas certificações. Existem duas associações que aplicam certificados específicos em projetos, essas são as mais conceituadas: PMI – Norte-Americana e a IPMA – Europeu, essas certificações são realizadas on-line. Além disso, é preciso que este profissional tenha uma conduta ética e valores como: responsabilidade, respeito, justiça e honestidade.
	Compreende-se que existem muitos indícios e tendências para que o ramo de gerenciamento de projeto cresça cada vez mais, seja incluído como metodologia de cursos de administração e cargos/funções nas instituições públicas e privadas. Sendo considerado um grande e próspero investimento nessa área profissional.
	Concluí-se que este livro é muito importante e relevante para a vida profissional, especialmente para quem está iniciando na função ou cargo de gerenciamento de projetos, onde mostra em detalhes e com grandes alertas do que não deve ser feito em nenhuma fase do projeto, o que se deve fazer para corrigir os erros no escopo e na elaboração, desde o inicio até o encerramento do projeto. Além de esclarecer e motivar os profissionais mostrando a tendência de crescimento e procura no mercado de trabalho nesta área.

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