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A INFLUÊNCIA DA MOTIVAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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A INFLUÊNCIA DA MOTIVAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL[1: Trabalho de conclusão do curso de pós-graduação Lato sensu em Psicopedagogia pelo ConvênioUCDB/Portal Educação.]
Renata Rodrigues Braga[2: Pedagoga formada pela Universidade Federal de Mato Grosso em 2010, atualmente dedica-se exclusivamente à busca de qualificação profissional por meio de estudos. renatapedagoga@hotmail.com .]
Sônia Inês Sanches Ribeiro[3: Professora Especialista da Universidade Católica Dom Bosco. Orientadora de Trabalho de Conclusão do Curso de pós-graduação Lato sensu da UCDB/Portal Educação. ]
RESUMO
Este artigo tem por objetivo investigar como se dá a influência da motivação no processo de ensino-aprendizagem no estágio da Educação Infantil e os seus resultados no/para o sujeito, discutir a mediação da motivação educacional nas crianças desta faixa cognitiva, tornando-se parte fundamental de um mecanismo responsável por iniciar, direcionar e manter comportamentos relacionados com o cumprimento de objetivos. A atuação do professor e da escola nesta prática de provocar o procedimento de aprendizagem, juntamente com a família, é uma forma de facilitar e qualificar o processo de aprendizagem escolar. Como metodologias, foram realizadas pesquisas bibliográficas sobre motivação e processos de aprendizagens, objetivando mostrar que uma criança pode desenvolver suas competências com maior êxito e eficiência dentro de determinado contexto se houver motivação lhe fornecendo subsídios.
PALAVRAS-CHAVE: 1 Motivação. 2 Aprendizagem. 3 Processo. 4 Relação.
_________________________
INTRODUÇÃO
Motivação é a força que estimula pessoas a agir, é uma força interior que se modifica durante toda a vida, onde direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. Constitui-se de ações para conduzir pessoas em busca de benefícios próprios e para o grupo no qual este membro foi inserido. Pessoas desmotivadas não contrapõem o esperado e encontram sempre impasses no processo de ensino aprendizagem.
Quando pensamos na importância da motivação na aprendizagem, podemos dizer que é uma luta buscar subsídios para que a escola se torne atraente aos olhos dos alunos. Sabemos que hoje em dia, as crianças vivem em um mundo repleto de tecnologias e brinquedos que encantam e fascina. Os atrativos oferecidos pelos diversos meios despertam interesses que estão além do simples fato de frequentarem uma escola. A escola, no entanto, muitas vezes não oferece os mesmos atrativos, ou atrativos que despertem a vontade do aluno de aprender ou frequentar o ambiente escolar, o que na maioria dos casos gera certos desinteresses e falta de motivação pelos estudos, pois para uma criança, brincar é muito mais interessante do que estudar. Embora saibamos da relevância da educação para o desenvolvimento do ser humano, o difícil é fazer com que essas crianças entendam isso, e de fato é um grande desafio. É notável em estudos que as crianças estão chegando às escolas cada vez mais desmotivadas com os estudos, o que gera a repetência e muitas vezes a evasão escolar.
O desenvolvimento é pensado como um processo, onde estão presentes a maturação do organismo, o contato com a cultura produzida pela humanidade e as relações sociais que permitem a aprendizagem. Ou seja, o desenvolvimento é um processo que se da de dentro para fora. A partir daí, é possível dizer que entre o desenvolvimento e as possibilidades de aprendizagem há uma estreita relação, a qual é analisada segundo dois eixos. 
Por isso, na primeira seção exponho argumentos relevantes sobre conceitos de motivação, segundo alguns pensadores conceituados na Educação. Em seguida serão apresentados fundamentos bibliográficos referentes ao desenvolvimento cognitivo infantil, enfatizando a concepção de Jean Piaget sobre tal discussão.
A terceira seção apresenta uma breve discussão em torno da aprendizagem e as teorias que as justificam, trazendo discussões de diversos autores e suas ideias sobre essa temática. Em sequência será dilucidada a questão em que teorias de motivação e pontos de vista de autores reputados são evidenciadas, sendo estas concomitantes, e a conclusão é entendida de maneira enriquecedora.
Para finalizar, a expressão da minha modesta posição sobre os tipos de motivação, os meios como se pode atingi-los, levando-se em conta que é um caminho difícil e a todo o momento deve-se auto avaliar para que os objetivos de aprendizagem sejam alcançados. 
1. MOTIVAÇÃO E A APRENDIZAGEM 
Na sociedade atual, a educação, considerada como fundamental para o desenvolvimento de qualquer sociedade, reivindicada pela modernidade e por todos os projetos de modernização, torna-se ainda mais importante, principalmente no início do século XXI, momento em que a informação e o conhecimento passam a ocupar um espaço central nas diversas formas organizacionais e nos diferentes projetos desenvolvimentistas.
Segundo o dicionário Aurélio, Motivação é o conjunto de fatores, os quais agem entre si, e determinam a conduta de um indivíduo. É acreditando neste conjunto de fatores que existe dentro de cada um de nós e que faz com que determinemos nosso jeito de ser e estar na vida que conseguimos alcançar aquilo que desejamos. 
Para Barbosa (2005, p.21-23) a origem da motivação é o desejo de satisfação de necessidades e um conjunto de fatores que determinam a conduta de um indivíduo, gerados pelo fato de o ser humano ser um animal social por natureza. O autor lembra que a palavra motivação vem do Latim “motivus”, que é uma coisa móvel, relativa a movimento, algo quedo movimento, que motiva, assim provocando novo ânimo, agindo em busca de novos horizontes e novas conquistas.
Para Fita (1999, p.77) “a motivação é um conjunto de variáveis que ativam a conduta e a orientam em determinado sentido para poder alcançar um objetivo”, dessa forma, estabelecendo ações que levam as pessoas a alcançarem seus objetivos.
É interessante ressaltar que a obra original de Comênio, “Didática Magna”, data de1657, e já naquela época ele demonstrava que havia preocupação em criar instrumentos para motivar os alunos, conforme se pode perceber na seguinte citação:
A palavra motivação deriva do latim motivus, movere, que significa deslocar-se, mover-se. Motivação é a força, o impulso que nos move e direciona ao comportamento de busca à satisfação de uma determinada necessidade, por isso não podemos considerá-la como simples injeção de ânimo, que deve ser aplicada de vez em quando nas pessoas, pois são as influências externas geradas consciente ou inconscientemente pelo próprio homem. (Daft, 2005)
Motivação é um estado interno resultante de uma necessidade que desperta certo comportamento, com o objetivo de suprir essa necessidade, é um processo de induzir uma pessoa ou um grupo, cada qual com necessidades distintas, a atingir os objetivos da organização, enquanto tenta também atingir os objetivos pessoais.
Ao tentarmos compreender as necessidades e valores da motivação no processo de ensino aprendizagem, nos deparamos com a intensidade de assimilação da comunhão entre estas duas vertentes, onde a aprendizagem se dará, de forma mais eficaz e menos árdua, em concomitância com motivações internas e externas, colaborando assim para um resultado maior e melhor. 
Aprendizagem é um fenômeno ou um método relacionado com o ato ou efeito de aprender. A aprendizagem estabelece ligações entre certos estímulos e respostas equivalentes, causando um aumento da adaptação de um ser vivo ao seu meio envolvente. Sendo um fenômeno que faz parte da pedagogia, a aprendizagem é uma modificação do comportamento do indivíduo em função da experiência. 
A aprendizagem escolar se distingue pelo caráter sistemático e intencional e pela organização das atividades (estímulos) que a desencadeiam, atividades que se inserem em um quadro de finalidades e exigências determinadas pela instituição escolar. A investigação psicológica sobre a aprendizagem e as teorias que surgiram tiveram forte repercussão na pedagogia, contribuindopara a decadência do ensino tradicional. O ponto central do processo de ensino-aprendizagem passou a ser a atividade do aluno enquanto agente da sua aprendizagem, deixando, assim, de ser o agente passivo do ensino ministrado pelo professor.
2 DESENVOLVIMENTO COGNITIVO INFANTIL
Sabe-se que a cognição significa processar informações com a finalidade de perceber, integrar, compreender e responder adequadamente aos estímulos do ambiente, levando o indivíduo a pensar e avaliar como cumprir uma tarefa ou uma atividade social. Para processar, é necessário o envolvimento de várias regiões cerebrais, as quais são sede de determinadas funções que, em conjunto, expressam uma habilidade específica. 
Estas regiões devem estar íntegras, maduras de acordo com a idade e se interconectarem adequadamente para que haja uma boa resposta do cérebro aos estímulos do ambiente e, por extensão, a concretização da aprendizagem e evolução adaptativa para novas aprendizagens.
Sabendo-se que cognição é o ato ou processo da aquisição do conhecimento que se dá através da percepção, da atenção, associação, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem. É o conjunto dos processos mentais usados no pensamento na classificação, reconhecimento e compreensão para o julgamento através do raciocínio para o aprendizado de determinados sistemas e soluções de problemas. De uma maneira mais simples, podemos dizer que cognição é a forma como o cérebro percebe, aprende, recorda e pensa sobre toda informação captada através dos cinco sentidos.
Assim, é muito importante que se propicie à criança a devida oportunidade de desenvolver todos os requisitos importantes para sua cognição. O desenvolvimento cognitivo depende do envolvimento de várias outras funções e a boa desenvoltura de outras funções que o alicerçam como a linguagem, a coordenação motora e suporte afetivo-emocional. Viver em um ambiente saudável tanto do ponto de vista biológico quanto afetivo é muito importante. Disponibilizar materiais e espaços para fazer com que a criança se aproprie de estímulos que proporcionem avanços cognitivos, é primordial. 
Uma definição breve e objetiva do termo é: “Cognição refere-se a um conjunto de habilidades cerebrais/mentais necessárias para a obtenção de conhecimento sobre o mundo. Tais habilidades envolvem pensamento, raciocínio, abstração, linguagem, memória, atenção, criatividade, capacidade de resolução de problemas, entre outras funções (Simonetti 2012, p 2).
O conceito de cognição, portanto, nos remete aos processos cognitivos que são desenvolvidos desde a mais tenra infância até os findos anos do envelhecimento. Importante notar que o desenvolvimento está diretamente relacionado à aprendizagem, ou seja, um não ocorre sem o outro. Este processo acontece em espiral crescente nos dando a noção de avanços no desenvolvimento em contínuo crescimento:
DESENVOLVIMENTO –> ADAPTAÇÃO –> APRENDIZAGEM
Agora sim, podemos falar de desenvolvimento cognitivo que pode ser entendido como: “Um processo pelo qual os indivíduos adquirem conhecimento sobre o mundo ao longo da vida”.
Adquirir conhecimento sobre o mundo ao longo da vida equivale a dizer que estamos sujeitos a adaptação ao meio praticamente o tempo todo. Assim, não é errado dizer que em condições normais, estamos nos desenvolvendo cognitivamente todos os dias enquanto vivermos.
Entrando em terrenos mais remotos, Piaget (1896 – 1980) foi um dos primeiros estudiosos preocupado em estudar as fases do desenvolvimento cognitivo infantil. Seu interesse estava voltado para a investigação de quais habilidades estavam vinculadas em cada estágio do desenvolvimento. Para determinar essas fases, seus estudos duraram décadas e seus sujeitos de pesquisa foram seus próprios filhos.
Em suma, o interesse de Piaget (1896 – 1980) estava voltado para o estudo de como os organismos se adaptam ao meio, sendo esta adaptação dependente de um “cérebro maduro”. Ou seja, era preciso que o cérebro estivesse pronto, desenvolvido o suficiente para responder às demandas do meio de forma inteligente.
3.APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E TEORIAS DE APRENDIZAGEM
O melhor modo de aprender e ensinar vêm sendo estudado há anos e ainda promove inúmeras discussões. Todo ser humano nasce com potencial para a aprendizagem, todos adquirimos novos saberes, desenvolvemos competências e mudamos de comportamento em qualquer idade ou tempo. A aprendizagem é usualmente dividida em mecânica e significativa. A mecânica é compreendida como a atividade em que o estudante memoriza as informações em forma de dados desconectados e desprovidos de grandes significados. Na significativa, novos conceitos são interligados a outros já existentes na estrutura cognitiva do aprendiz de maneira substantiva.
Por teorias de aprendizagem podemos observar três modalidades gerais: cognitiva, afetiva e psicomotora.
A primeira, cognitiva, pode ser entendida como aquela resultante do armazenamento organizado na mente do ser que aprende. A segunda, afetiva, resulta de experiências e sinais internos, tais como, prazer, satisfação, dor e ansiedade. Já a terceira, psicomotora, envolve respostas musculares adquiridas por meio de treino e prática.
A teoria de David Ausubel (1918-2008) foca a aprendizagem cognitiva e, como tal, propõe uma explicação teórica do processo de aprendizagem. Ausubel baseia-se na premissa de que existe uma estrutura na qual organização e integração de aprendizagem se processam. Para ele, o fator que mais influencia a aprendizagem é aquilo que o aluno já sabe ou o que pode funcionar como ponto de ancoragem para as novas ideias.
A aprendizagem significativa, conceito central da teoria de David Ausubel (1918-2008), envolve a interação da nova informação com uma estrutura de conhecimento específica, a qual define como conceito subsunçor. As informações no cérebro humano, segundo Ausubel, se organizam e formam uma hierarquia conceitual, na qual os elementos mais específicos de conhecimento são ligados e assimilados a conceitos mais gerais.
Uma hierarquia de conceitos representativos de experiências sensoriais de um indivíduo significa, para ele, uma estrutura cognitiva. Ausubel considera que a assimilação de conhecimentos ocorre sempre que uma nova informação interage com outra existente na estrutura cognitiva, mas não com ela como um todo; o processo contínuo da aprendizagem significativa acontece apenas com a integração de conceitos relevantes.
Para contrapor essa teoria, Piaget não considera o progresso cognitivo consequência da soma de pequenas aprendizagens pontuais, mas sim um processo de equilibração desses conhecimentos. Assim, a aprendizagem seria produzida quando ocorresse um desequilíbrio ou um conflito cognitivo.
	No entanto, Piaget não enfatiza o conceito de aprendizagem. Sua teoria é de desenvolvimento cognitivo, não de aprendizagem. Nesta perspectiva, Piaget considera que só há aprendizagem (aumento de conhecimento) quando o esquema de assimilação sofre acomodação.
A aprendizagem significativa desenvolvida por David Ausubel (1918-2008) propõe-se a explicar o processo de assimilação que ocorre com a criança na construção do conhecimento a partir do seu conhecimento prévio.
Dessa forma, para que ocorra uma aprendizagem significativa é necessário: disposição do sujeito para relacionar o conhecimento; material a ser assimilado com “potencial significativo”; e existência de um conteúdo mínimo na estrutura cognitiva do indivíduo, com subsunçores em suficiência para suprir as necessidades relacionadas.
Na teoria de David Ausubel (1918-2008) o processo de assimilação é fundamental para a compreensão do processo de aquisição e organização de significados na estrutura cognitiva. Basta o educador primeiramente sondar o repertório do aluno para provocar na criança uma aprendizagem significativa. As assimilações podem ser simples, como dosar os ingredientes para fazer um bolo e utilizar essa mesma experiência com os conceitos de cálculos, grandezas e medidas da matemática.
Com isso, os modos de ensinardesconectados dos alunos podem ser modificados para a articulação de seus conhecimentos, no uso de linguagens diferenciadas, significativas, com a finalidade de compreender e relacionar os fenômenos estudados.
Percebe-se então que, a aprendizagem engloba várias questões e condições básicas: a motivação, o interesse, a habilidade de compartilhar experiências e a de interagir com os diferentes contextos são algumas delas. Assim, o desafio dos educadores é despertar motivos para a aprendizagem, tornar as aulas interessantes, trabalhar com conteúdos relevantes para que possam ser compartilhados em experiências extraescolares.
4 TEORIA DE MOTIVAÇÃO E O PONTO DE VISTA DE SEUS PRINCIPAIS AUTORES
Do ponto de vista teórico, motivação é um assunto muito complexo: Skinner, por exemplo, estudou a motivação como um condicionamento da mente; Kurt Lewin considera que a motivação é determinada em grande parte pela influência do meio ambiente sobre o individuo; Murray e Maslow dão especial importância à questão das necessidades humanas como ponto determinante da motivação; é muito popular hoje em dia a Pirâmide de Necessidades de Maslow, um modelo que classifica as necessidades em grau de urgência, iniciando naquilo que é indispensável à vida (fisiologia, segurança, relacionamento) e chegando ao grau mais refinado, das necessidades que proporcionam a sensação de realização pessoal.
Deci e Ryan (1985) se apoiam nos estudos de White (1975) para entender a necessidade de a pessoa se sentir capaz e nos pressupostos de DeCharms (1984),que explica o lócus de causalidade em relação a determinado resultado de aprendizagem ser decorrente de fatores internos e modificáveis, dependendo, portanto, do próprio sujeito. Bowlby (1990) discorre sobre a importância do vínculo e da aceitação social para que ocorra um equilíbrio nas necessidades psicológicas básicas para o bem estar global dos sujeitos.
Quando os desafios estão ao alcance da capacidade dos alunos, eles são significativos e promovem a motivação. Dessa forma, as atividades propostas despertam o interesse pessoal ou pelo professor ou pela disciplina em vista da utilidade do conhecimento para a concretização das metas propostas.
Furrer e Skinner (2003) argumentam que os estabelecimentos escolares deveriam dar a máxima importância à qualidade dos relacionamentos dos alunos, sugerindo interações que exercitem a atenção, disponibilidade, cuidado, sensibilidade e calor humano. A necessidade de pertencimento contribui para aumentar a segurança emocional do sujeito, estreitando as relações interpessoais. É fundamental que o sujeito se sinta acolhido, aceito em um contexto social a fim de que possa estabelecer fortes vínculos, seguros e duradouros, podendo interferir no envolvimento com a própria aprendizagem. Deci e Ryan (2000) esclarecem que essa necessidade se relaciona a aceitar normas e regulamentos sociais bem presentes na escola.
 É importante também fazer da sala de aula um ambiente estimulante. Para tanto, é necessário entender quem são os alunos, seus sonhos, aspirações e, assim, conseguir planejar atividades em que eles se sintam motivados a participarem das aulas.
 Guimarães (2004) aborda que, perceber-se aceito faz com que o aluno se torne mais motivado e comprometido com a própria educação. Consequentemente, a autora destaca que se pode esperar um melhor aproveitamento e melhores resultados de aprendizagem. A teoria das necessidades básicas aponta a autonomia, o senso de competência e o pertencimento como fundamentais para que o sujeito garanta seu bem-estar, envolva-se em profundidade nas atividades propostas e aprenda de fato com significado. Segundo essa mini teoria, caso alguma necessidade não seja contemplada, diminui a motivação e as condições motivacionais do sujeito são prejudicadas.
 Segundo Ryan (2009), a percepção do indivíduo sobre si mesmo em relação à autonomia e à competência interfere na qualidade motivacional. Em um contexto muito controlador, o aluno pode se sentir pressionado, gerando ansiedade e dúvidas sobre a própria capacidade. O estudante se sente manipulado porque não é capaz de controlar e modificar o comportamento, ação, resultado. O lócus de causalidade (externo) não depende do esforço do aprendiz, portanto, o indivíduo não tem controle, o que provavelmente diminui a motivação. 
A influência de aspectos externos como notas, verbalizações do professor, recompensas externas, exposições orais dos alunos em sala, organização do ambiente como reguladores (informações e controle) que podem definir os resultados esperados, os controles desproporcionais do ambiente, do professor em sala de aula, dos pais, dos desafios propostos e a falta de contextualização dos desafios causam ruptura de comportamentos que garantam boa saúde mental e emocional.
Para Bzuneck (2010), a motivação pode ser definida como estado específico para uma determinada situação ou disposição para realizar as atividades propostas, o que a torna extremamente complexa. Há diversas perspectivas que explicam a multiplicidade de aspectos envolvidos na motivação. O autor explica que a motivação não é diretamente observável, ela se revela em comportamentos como persistência, na resolução das atividades propostas, no tempo dedicado às tarefas e nos obstáculos para a sua resolução. A disposição está ligada à realização das atividades com esforço e dedicação para a aquisição de conhecimentos. Em relação ao estado específico para aprender, o aluno se engaja nas tarefas acadêmicas, mesmo sabendo que necessita se esforçar e dispender tempo e energia para utilizá-las. Ele assume a responsabilidade por sua aprendizagem buscando atingir os objetivos propostos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo principal destacado neste trabalho foi aprofundar os conhecimentos no sentido de expor se a motivação é realmente um método eficaz no processo ensino-aprendizagem, sendo uma das respostas é que no momento da aprendizagem são inúmeros os motivos e necessidades que fazem com que o aluno se sinta motivado a aprender. Compreende-se, após esta extensa apresentação, firmada neste documento, que a motivação cobre grande variedade de formas comportamentais. A diversidade de interesses percebida entre os indivíduos permite aceitar que as pessoas não fazem as mesmas coisas pelas mesmas razões. Essa diversidade é a principal fonte de informações a respeito do comportamento motivacional.
Nesse contexto, ao falarmos em motivação humana, parece inapropriado, após o estudo realizado, que uma simples regra geral seja considerada como recurso suficiente do qual lançamos mão quando o objetivo é a busca de uma explicação mais abrangente e precisa sobre as possíveis razões que levam as pessoas a agir. Existem muitas razões que explicam uma simples ação: grande parte desses determinantes reside no interior das pessoas, tornando o estudo da motivação bem mais complexo, ao contrário daquilo que frequentemente se conclui, tomando-se por base explicações leigas geralmente adotadas no dia a dia da convivência humana. Uma vez que cada pessoa possui certos objetivos motivacionais, o sentido que elas dão a cada atributo que lhes dá satisfação é próprio apenas de cada uma, é individual. Isto é, o significado de suas ações tem estreita ligação com a sua escala pessoal de valores. Esse referencial particular é que realmente dá sentido à maneira pela qual cada um opera sua motivação. Em outras palavras, as atitudes e o comportamento de cada pessoa dependem de seus valores interiores. Nesse sentido, as necessidades também vão variar de pessoa para pessoa; é o caso das necessidades de ordem afetiva, por exemplo.
Também muito importante compreender o sentido que as pessoas dão à aprendizagem; não vai haver satisfação emocional se a tarefa que as pessoas fazem não tem sentido para elas, não está alinhada a seus valores internos; este é o referencial que reata o indivíduo à sua realidade e fornece os indícios de que precisa para elaborar suas expectativas, ideias e visões pessoais doque faz sentido para cada um.
Finalizo sinalizando que é possível roborar a definição deste trabalho enquanto uma afirmação de que no contexto educacional a motivação é um dos maiores desafios a serem estudados, pois têm implicações diretas na eficácia do desenvolvimento do aluno com processo de ensino aprendizagem. O aluno motivado está sempre em busca de novos conhecimentos e oportunidades, mostrando-se envolvido com o processo de aprendizagem, participando continuamente das tarefas com entusiasmo e demonstrando disposição para novos desafios.
A motivação para aprender é considerada como a motivação de um processo através do qual os motivos surgem se desenvolvem e mobilizam comportamentos, os motivos são forças ou energias que dão impulso ao comportamento do sujeito no sentido de conduzi-lo a alcançar determinados objetivos. Portanto, como Boruchovitch (2009) destaca a necessidade de transformar a sala de aula num ambiente afável, ativando no aluno o sentimento de pertença. É essencial que o professor construa um ambiente onde o aluno se sinta integrado, veja legitimadas as suas dúvidas e os pedidos de ajuda. Concretamente, a motivação não é somente uma característica própria do aluno, é também mediada pelo professor, pela ambiente de sala de aula e pela cultura da escola. Na opinião da mesma autora, das distintas formas de promover a motivação, a principal é que o próprio professor seja um modelo de pessoa motivada. A aprendizagem é influenciada pela inteligência, incentivo, motivação, e, na perspectiva de alguns autores, pela hereditariedade. Os elementos fundamentais para manter as novas informações adquiridas e processadas pelo indivíduo são o estímulo, o impulso, o reforço e a resposta. Um indivíduo motivado possui um comportamento ativo e empenhado no processo de aprendizagem e, desta forma, aprende melhor. Assim é muito importante que as tarefas escolares tenham em consideração este aspecto. O mesmo autor refere, ainda, que as tarefas enfadonhas, rotineiras e sem apelo à motivação, isto é, que não têm em conta os desejos dos alunos, tendem a serem assimiladas com mais dificuldade. Por outro lado, as que vão de encontro aos seus interesses, ou atendem à sua realidade, são per si interessantes levando-os a realizar as tarefas, a participarem de uma forma motivada e, consequentemente, possibilitam uma aprendizagem efetiva.
Independentemente da linha de pensamento seguida, é adquirido que o indivíduo desde o nascimento vai aumentando o seu repertório e estruturando conceitos, de acordo com o seu meio envolvente. Estes conceitos são guiados por mecanismos de memória onde as imagens dos sentidos são retidas e relembradas por associação a cada nova vivência. Os resultados da aprendizagem são fixados na memória, sendo este processo reversível até um determinado momento. Na realidade o ser humano nasce com a propensão para aprender, tendo necessidade de estímulos externos e internos para a aprendizagem. Na maioria dos casos, a aprendizagem dá-se no meio social e temporal em que o indivíduo convive, sendo a sua conduta normalmente alterada por esses fatores.
Diante disso vemos os aspectos em torno da motivação que se fazem relevantes para o entendimento da mesma na aprendizagem, uma vez que as dificuldades encontradas ao longo da vida se dão também pela falta de motivação do indivíduo, e trabalhar este aspecto na vida do aluno pode ser de grandes mudanças, tanto no âmbito educacional, quanto pessoal. Essa motivação deve partir do aluno, mas o professor e a escola precisam oferecer subsídios para que isso aconteça. 
Como foi apresentado neste trabalho, primeiramente o aluno precisa de uma motivação extrínseca que após ser trabalhada pode tornar-se intrínseca. Para que isso aconteça, em primeiro lugar os conteúdos escolares necessitam ter alguma ligação com a realidade das crianças, pois muitas vezes são discutidos assuntos em sala de aula, que o aluno desconhece.
 É notável a relevância da motivação na aprendizagem, e esta necessita ser trabalhada no contexto em que os alunos estão. Assim, o professor que está disposto a assumir de fato as responsabilidades da sala de aula, indo além de matérias e currículo, mas pensando na relação estabelecida com o aluno, conseguirá mudar essa realidade encontrada nos dias de hoje que é a desmotivação.
Olhando para o futuro, acredito que é necessário que o professor use estratégias que possibilitem ao aluno integrar novos conhecimentos, usando, assim, métodos ajustados às suas necessidades e um currículo bem estruturado, não desprezando o papel basilar que a motivação representa para este processo. As técnicas de incentivo que buscam as causas para o aluno se tornar motivado garantem uma aula mais produtiva por parte do professor, pois ensinar está relacionado com a comunicação. O ensino só tem sentido quando interfere na aprendizagem, por isso é necessário conhecer como o professor ensina e entender como o aluno aprende, só assim o processo educativo poderá resultar e o aluno conseguirá aprender a pensar, a sentir e a agir. Não há aprendizagem sem motivação, assim um aluno está motivado quando sente necessidade de aprender e atribui significado ao aprendido.
Por último, a motivação no contexto escolar tem sido avaliada como um determinante crítico do nível e da qualidade da aprendizagem e do desempenho. Um aluno motivado revela-se ativamente envolvido no processo de aprendizagem, insistindo em tarefas desafiadoras, despendendo esforços, utilizando estratégias apropriadas e procurando desenvolver novas capacidades de compreensão e de domínio. Manifesta entusiasmo na execução das tarefas e brio relativamente aos seus desempenhos e resultados.
É necessário salientar que os professores compreendam a motivação de seus alunos, observem seus comportamentos, o que dizem e o que fazem as crianças quando precisam realizar atividades relacionadas com a aprendizagem. É preciso realizar atividades criativas e envolventes. É importante que questionem seu trabalho, com o intuito de analisar os benefícios que o mesmo oferece aos alunos. Evidentemente, sabe-se da importância da motivação em sala de aula, porém a reflexão sobre o assunto é imprescindível. Foi possível constatar que “não existem receitas mágicas que melhorem a motivação de nossos alunos” Nossa profissão exige que o professor seja criativo e dinâmico, mas para isso precisa estar motivado e com metas e objetivos bem esclarecidos, e que esteja disposto a sempre estudar, conhecer, refletir e melhor sua prática cotidiana, sentindo-se primeiro motivado, para depois motivar seus alunos. 
Deste modo, acredito que este trabalho é só o inicio de uma grande jornada de pesquisas e práticas, fiz um levantamento teórico, porém para dar continuidade seria importante a pesquisa prática e levantamento de dados para maior estudo da realidade que acontece na relação professor-aluno dentro da escola e as implicâncias que esta relação se dá na aprendizagem. Criar esta cultura de atuação na escola poderá ser o pilar essencial para a ação de aprender.
REFERÊNCIAS
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