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sistemas econômicos - questões

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A evolução dos sistemas econômicos, nesses últimos dez mil anos, foi marcada por duas características norteadoras de todo o processo:
- Especialização: sistema de produção segundo o qual cada indivíduo se concentra em um número limitado de atividades; 
- Troca: dar uma coisa por outra, substituir uma coisa por outra, permutar.
Através da especialização e da troca, as nações puderam dispor de maior produção, e os padrões de vida foram se elevando.
Diante disso, todas as nações passaram a aumentar o grau de especializações e de trocas.
As razões pelas quais a especialização e a troca permitem o crescimento da produção podem ser observadas pela capacidade humana de aprender durante a vida. Isto significa que o ser humano
possui a capacidade de aprender a fazer coisas durante a vida.
Diante disso, a especialização torna-o mais hábil para fazer algumas poucas coisas, em vez de ser amador em várias. Outra razão que se justifica é pelo tempo necessário para mudar de uma atividade para outra. Segundo Hall e Liberman (2003, p. 34), “[...] quando as pessoas se especializam e, com isso, passam mais tempo realizando uma só tarefa, há menos perda de tempo decorrente da
transição entre as tarefas”. Percebe-se, com isso, uma alteração nos níveis de produtividade dessa economia, levando-a a um crescimento do nível de produção.
O sistema econômico é o conjunto de relações técnicas, básicas e institucionais que caracterizam a organização econômica de uma sociedade.
Independentemente do seu tipo, todo sistema econômico deve, de algum modo, desempenhar três funções básicas – básicas em Economia, determinando:
- O que produzir e em que quantidade: precisamos definir entre as possibilidades, o que e qual a quantidade a ser produzida, de modo a satisfazer o mais adequadamente à sociedade;
- Como produzir tais bens e serviços: devemos definir quem vai ser o responsável pela produção, qual a tecnologia a ser empregada, qual o tipo de organização da produção etc.; e
- Para quem produzir, ou seja, quem será o consumidor: devemos definir o público-alvo e as maneiras através das quais o produto deverá atingi-lo.
Mas como as sociedades resolvem os seus problemas
econômicos fundamentais: o que e quanto, como e para quem
produzir?
A resposta depende da forma de organização econômica. Cada relação entre esses agentes caracteriza um mercado em particular. No campo da Microeconomia, podemos analisar o mercado de petróleo, de soja, de mão de obra para o setor financeiro etc., enquanto, no campo da Macroeconomia, podemos destacar o funcionamento do mercado de bens e serviços, mercado de trabalho como um todo, mercado financeiro e mercado cambial.
Note que, no mundo de hoje, entender de economia e compreender como funcionam os mercados, em suas reais dimensões, problemas e implicações em termos de bem-estar social, econômico e político, nos auxilia bastante nas tomadas de decisões.
O mercado possibilita enxergar outras variáveis (outras relações) que não se encontram apenas no campo da economia.
Existem duas formas principais de organização econômica:
- Economia de mercado (ou descentralizada, tipo capitalista); 
- Economia planificada (ou centralizada, tipo socialista)
Os países organizam-se dessas duas formas ou possuem algum sistema intermediário entre elas.
Outra questão importante, que surge na esfera do estudo econômico, diz respeito às distinções entre as preocupações macro e microeconômicas. Contudo, vale salientar que, embora, aparentemente díspares, ambas tratam do mesmo objeto: o sistema econômico.
Como já vimos, a Microeconomia trata do comportamento das unidades econômicas, enquanto a Macroeconomia aborda o conjunto da economia. Para tanto, sempre são feitas abstrações.
Sistema Primitivo
	O sistema primitivo surgiu logo após o homem se estabelecer, ou seja, ao fim do nomadismo, e se baseia na agricultura de subsistência. Era também um sistema comunitário, onde tudo era produzido e usufruído pela tribo. 
	Sistema Asiático
	Também conhecido como modo de produção asiático, surgiu por volta de 2500 a.C., caracterizado pelo surgimento do Estado. A base da economia ainda era a agricultura, como em muitos dos sistemas da antiguidade.
	O Estado (representado pelo imperador, rei ou faraó), que era baseado na religião, era endeusado pela população, que, por sua vez, era submetida a um regime de trabalho compulsório.
	Foi muito comum durante esse sistema a construção de grandes obras, como as pirâmides.
	Sistema Escravista
	Iniciou-se na Roma Antiga, posteriormente se espalhando por todo o Império Romano, é semelhante ao sistema asiático.
	Diferentemente do sistema anterior, o Estado não era baseado na religião, mas a mão-de-obra escrava ainda era amplamente utilizada (principalmente o escravo de guerra).
	Outra peculiaridade que surgiu nesse sistema é a propriedade privada, apesar de ser pouco difundida.
Feudalismo 
O desenvolvimento da Economia e, em especial, das atividades comerciais, se intensifica a partir do século XV d.C., mas, desde o século IV d.C., com a decadência do Império Romano, a Europa Ocidental, notadamente França, Alemanha, Inglaterra, Países Baixos, Itália e Rússia, se organizaram em torno de um sistema econômico-social chamado Feudalismo. A derrocada do Império Romano e as invasões bárbaras deixaram como consequência cidades pouco desenvolvidas, o que estimulou a criação de comunidades agropastoris no interior dos países, sendo muitas dessas comunidades subordinadas a um reino. Com base nesse contexto desenvolve-se o Feudalismo, que se caracterizou como uma sociedade hierarquizada baseada na figura do Suserano (em geral o Rei) e dos Vassalos (Senhores Feudais). O Suserano doava terras aos Vassalos, que retribuíam com trabalho e fidelidade, formando comunidades de agricultores nas terras recebidas. Assim, o Suserano e os Vassalos se sustentavam por meio da produção de tais comunidades, e, em troca, forneciam proteção às comunidades contra os invasores. A principal unidade de produção econômica era o Feudo3 , que se dividia em três partes: a propriedade do Senhor Feudal, geralmente representada por um Castelo, o Manso Servil, terras arrendadas aos camponeses – os servos dos senhores feudais e o Manso comunal, bosques e florestas de livre uso. A atividade econômica principal era a agricultura e as relações comerciais eram baseadas no escambo (troca de mercadorias), pois as moedas eram pouco utilizadas e a forma de produção era rudimentar, baseada no arado puxado por bois. Outra característica marcante desse modelo era a descentralização do poder, ou seja, o Vassalo administrava as questões referentes ao seu Feudo e prestava contas ao Suserano. Havia alguns tributos e obrigações dos servos para com os senhores feudais, tais como: 
Corveia: Os Servos deveriam, em alguns dias da semana prestar serviço na propriedade do senhor feudal; 
Talha: Parte da produção dos servos deveria ser entregue ao senhor feudal, geralmente um terço;
Taxa de Justiça: Servos e Vilões deveriam pagar uma taxa ao senhor feudal para serem julgados. O Feudalismo entra em declínio a partir do século X D.C. devido ao aumento populacional e a baixa produtividade agrária dos feudos. Na Rússia o sistema perdurou até o século XX D.C., sendo extinto totalmente na Revolução Russa de 1917.
	Mercantilismo
	Considerada como uma fase de transição entra o feudalismo e o capitalismo, o uso de metais preciosos como moeda já é um papel fundamental na sociedade, e, pela primeira vez, a economia não mais se baseia na agricultura e na subsistência.
	A escravidão ainda persiste, mas não mais é o fator principal da economia, como era antes.
	As colônias exercem um papel importantíssimo como fonte de matérias-primas, que são essências para a manufatura dos países mercantilistas.
	A principal característica do mercantilismo é a intervenção estatal na economia, com o a intenção de criar uma nação forte. Os políticos da época acreditavam que a única maneira de enriquecer sua nação seria através daacumulação de metais preciosos, como o ouro e a prata.
	Para atingir tal fim, foram utilizados vários modelos e politicas econômicas, dentre eles podemos distinguir os 3 mais comuns:
Balança comercial favorável: Incentiva-se a exportação, e, ao mesmo tempo, taxam-se as importações, para evitar que a moeda (ouro) saia do país.
Pacto colonial: As colônias podem apenas comercializar com seu país soberano, tal política garante uma fonte confiável de matéria-prima, e evita que outros países consigam ouro com suas colônias.
Protecionismo: Semelhantemente a politica da balança comercial favorável, taxa as importações, mas tal taxa é acompanhada de incentivos (geralmente subsídios governamentais ou isenção de impostos) á indústria nacional.
Capitalismo
	O capitalismo é o atual sistema nos países mais desenvolvidos, baseado na propriedade privada e no lucro proveniente da venda do excedente da produção.
	Apesar de não ter uma data para seu surgimento, muitos usam a Revolução Industrial entre 1760 e 1840 como seu marco inicial, pois, a partir das industrias, a produtividade aumenta muito, gerando o excedente.
	Uma diferença gritante entre o capitalismo e o mercantilismo é o papel do governo na economia, enquanto o sistema anterior foi marcado pela forte intervenção estatal na economia, no capitalismo, de acordo com vários economistas, o governo deve exercer o mínimo de controle sobre o mercado e sobre a propriedade privada, apenas o suficiente para garantir sua segurança e liberdade (capitalismo laissez faire).
	Uma das mais importantes escolas de economia a defender o capitalismo é a Escola Austríaca, que surgiu com Carl Menger em 1871 e perdura até hoje, podemos citar como exemplo de economistas da Escola Austríaca: David Friedman, Ludwig von Mises, Murray Rothbard e Hans-Hermann Hoppe.
	Comunismo
	O comunismo moderno foi desenvolvido pelos filósofos alemães Karl Marx (1818 – 1883) e Friedrich Engels (1820 – 1895) como uma crítica ao sistema capitalista de produção, têm como base um governo do proletariado (dos trabalhadores), onde não haveria propriedade privada e todos seriam donos dos meios de produção.
	Tem como objetivo o fim das desigualdades sociais e da suposta exploração sofrida pelos empregados realizada pelos seus patrões. Mas, na prática, resultou no empobrecimento da população, governos autoritários, dezenas de milhões de mortos apenas pela fome e mais milhares executados pelos governos.
	A economia nesse sistema é totalmente centralizada, sem o mercado, não há um sistema de preço, impossibilitando o cálculo econômico, causando uma má alocação de recursos, que, por sua vez, leva a escassez.
	Socialismo
	O socialismo seria um sistema que se aproxima do comunismo, girando em torno da propriedade pública, redistribuição de renda e o Estado de bem-estar social. 
	É possível notar um claro retrocesso econômico ao examinarmos um Estado interventor semelhante a aquele que existia no mercantilismo e práticas protecionistas.
	Um dos mais famosos economistas socialistas foi John Maynard Keynes, com sua teoria de que o governo deve gastar dinheiro que não tem para “salvar” a economia. Claro, como já é costumeiro ocorrer com politicas socialistas, o fracasso veio logo atrás. Onde quer que as políticas Keynesianas foram postas na prática, podemos observar um alto índice de inflação.
	Relação entre capitalismo, socialismo e comunismo
	Diferentemente dos outros sistemas, onde um sucedeu o outro, a relação entre os 3 últimos sistemas é de concorrência. Atualmente, a maior parte dos países adota um sistema entre o capitalismo e o socialismo, com alguns poucos países comunistas.
	Uma das maneiras para identificar se um país tende mais ao capitalismo ou a o socialismo é o Índice de Liberdade Econômica, sendo os países mais livres, mais capitalistas, e os menos livres, consequentemente, mais socialistas. Para referência, o país mais livre é Hong Kong (apesar de ser oficialmente parte da China, possuí autonomia administrativa, portanto, é classificada separadamente) e o menos livre é a Coréia do Norte, um país comunista. O Brasil, por acaso, está na posição 140 de 180 países.
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
A Evolução dos Sistemas Econômicos:
<http://sansieconomia.blogspot.com.br/2014/03/evolucao-dos-sistemas-economicos.html> Acesso em: 08 de Abril de 2017.

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