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Gametogênese e fecundação

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10/03/2017 
1 
GAMETOGÊNESE E 
FECUNDAÇÃO 
M.V. Esp, Msc., Leonardo Dias Mamão 
 
GAMETOGÊNESE 
 Processo de formação das células reprodutivas 
femininas e masculinas, denominadas gameta; 
- Gametas são produzidos nas gônadas, estruturas 
pertencentes ao sistema genital; 
- Gônadas masculinas: testículos; Gônadas femininas: 
ovários. 
- Os gametas originam-se de células germinativas (gônias), 
localizadas nas gônadas. 
- A formação dos espermatozóides é denominada 
espermatogênese e dos óvulos, ovogênese (ou oogênese); 
CONCEITOS 
 Mitose: 
- Divisão que resulta em duas novas células idênticas à 
célula inicial (mesma quantidade de cromossomos). 
 Meiose: 
- Processo que divide uma célula em duas células, mas aqui 
cada célula possui metade dos cromossomos da célula 
original. 
FORMAÇÃO DOS GAMETAS FEMININOS 
- Unidade funcional da gônada feminina, que contém o 
gameta feminino, é o folículo ovariano; 
- Estrutura altamente organizada constituída pelo ovócito, 
circundado por células foliculares, e demarcado por uma 
membrana basal que os separa do estroma ovariano; 
- Função proporcionar um ambiente ideal para o crescimento 
e maturação do ovócito, além de produzir hormônios; 
 Estrógeno, estradiol, inibina, ativina,... 
FORMAÇÃO DOS GAMETAS FEMININOS 
 Classificação dos folículos 
- Folículos pré-antrais: 90% da população folicular; 
 Classificados de acordo com o estagio de desenvolvimento: 
 Primordiais; 
 Primários; 
 Secundários; 
- Folículos antrais: 
 Folículos terciários; 
 Folículos pré-ovulatórios (Graaf); 
FORMAÇÃO DOS GAMETAS FEMININOS 
 Classificação folículos pré-antrais: 
- Folículos primordiais: 
 Estado de quiescência; 
 São os primeiro a serem formados no ovário; 
 Compostos por um ovócito primário circundado por uma única 
camada de célula pré-granulosa com aspecto achatado; 
 Considerado reservatório de gametas durante a vida 
reprodutiva fêmea mamífera; 
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2 
FORMAÇÃO DOS GAMETAS FEMININOS 
 Classificação folículos pré-antrais: 
- Folículos primários: 
 Constituídos de um ovócito em crescimento, circundado por 
uma camada de células da granulosa de formato cubóide, não 
possuem células tecais diferenciadas e apresentam uma zona 
pelúcida em formação; 
FORMAÇÃO DOS GAMETAS FEMININOS 
 Classificação folículos pré-antrais: 
- Folículos secundários: 
 Caracterizado por um ovócito inteiramente circundado por 
uma zona pelúcida e a presença de pelo menos duas camadas 
de células da granulosa de formato cúbico; 
 
- Ao contrário dos primordiais, os folículos primários e 
secundários são considerados folículos em estágio 
inicial de crescimento; 
 
FORMAÇÃO DOS GAMETAS FEMININOS 
 Classificação dos folículos antrais: 
- Folículos terciários e pré-ovulatórios: 
 Constituídos por um ovócito circundado pela zona pelúcida, 
corona radiata e célula do cúmulus, células foliculares, uma 
cavidade contendo líquido folicular, uma membrana basal e 
duas camadas de células tecais; 
 Próximo à ovulação, os folículos pré-ovulatórios apresentam 
um ovócito secundário e todos os componentes presentes nos 
folículos terciários; 
 Estagio final do desenvolvimento folicular (Exceção na cadela); 
FORMAÇÃO DOS GAMETAS FEMININOS 
 Ao nascimento, fêmeas de mamíferos possuem em 
seus ovários, folículos primordiais contendo ovócitos 
estacionados no estádio I da meiose; 
 
 Processo de maturação dos folículos ovarianos que 
culmina na aquisição da capacidade do ovócito ser 
fertilizado ocorre em 2 fases; 
FORMAÇÃO DOS GAMETAS FEMININOS 
- Primeira fase: 
 Fase de crescimento folicular; 
 Confere ao ovócito a capacidade de reiniciar a meiose; 
 O ovócito primário é ativado pela transmissão de sinais 
estimulatórios diretamente através das células do cúmulus 
com as quais está intimamente associado; 
 Com o crescimento folicular, o número de camadas de 
células da granulosa aumenta e se forma uma cavidade 
denominada antro (repleta de líquido folicular); 
FORMAÇÃO DOS GAMETAS FEMININOS 
- Primeira fase: 
 Cada ciclo, diversos folículos são recrutados e iniciam o 
desenvolvimento; 
 Poucos chegam à ovulação; 
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3 
FORMAÇÃO DOS GAMETAS FEMININOS 
- Segunda fase: 
 Caracterizada pelo início da meiose; 
 Fase de maturação final (ocorre somente após a puberdade, 
no folículo pré-ovulatório); 
 Envolve modificações nucleares e citoplasmáticas, e é um 
processo regulado pela combinação de influências 
extraembrionárias das células foliculares, hormônios 
esteroides e gonadotrofinas; 
FORMAÇÃO DOS GAMETAS FEMININOS 
- Segunda fase: 
 Maturação nuclear: mudanças que ocorrem no núcleo do 
ovócito (mais especificamente a duplicação e divisão do 
DNA); 
 Primeira divisão da meiose: redução do número de 
cromossomos à metade (um permanece no ovócito e outro é 
eliminado com uma pequena quantidade de citoplasma 
formando o corpúsculo polar); 
 Após, os ovócitos entram na segunda divisão da meiose 
(ovócito secundário); 
FORMAÇÃO DOS GAMETAS FEMININOS 
- Segunda fase: 
 Na maioria das espécies domésticas, os ovócitos são 
ovulados nesta fase (EXCETO na cadela); 
* Ovulação de ovocitos imaturos (tipo primário) e o término da 
maturação ocorre no oviduto (2 – 5 dias); 
 As modificações finais que ocorrem durante a maturação 
ovocítica são mediadas pela interação do hormônio 
luteinizante (LH) com receptores na membrana plasmática 
das células do cúmulos. 
FORMAÇÃO DOS GAMETAS FEMININOS 
ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
10/03/2017 
4 
Primordial 
Primário 
Secundário 
Terciário 
Pré-ovulatório 
Teca interna 
Teca externa 
Camada granulosa 
Cúmulos Antro 
FORMAÇÃO DOS GAMETAS MASCULINOS 
- Testículos dos mamíferos: 
 Túbulo seminíferos; 
 Tecido conjuntivo frouxo; 
 Rico em vasos e nervos; 
 Cápsula de tecido conjuntivo (túnica albugínea); 
 Túbulos seminíferos são constituídos por uma cápsula ou 
túnica própria de tecido conjuntivo fibroelástico, uma 
lâmina basal e uma camada interna formada por um 
complexo epitélio estratificado; 
FORMAÇÃO DOS GAMETAS MASCULINOS 
- Testículos dos mamíferos: 
 Entre os túbulos seminíferos estão as células de Leidig 
(produtoras de testosterona); 
 Este complexo epitélio estratificado é constituído por dois 
tipos celulares: 
 Células de Sertoli (sustentação); 
 Células germinativas, em várias fases de desenvolvimento, 
que passam por uma série contínua de divisões celulares e 
modificações (Espermatogênese); 
ESPERMATOGÊNESE 
 Processo de divisão e diferenciação celular que resulta na 
formação do espermatozoides (no interior dos túbulos 
seminíferos); 
 Processo cronológico: 
ESPERMATOGÊNESE 
Espermatogônias-
tronco 
Espermatogônias 
Espermatócitos 
primários 
Espermatides Espermatozóides 
Mitose 
Mitose 
Meiose 
Diferenciação 
FECUNDAÇÃO E CLIVAGEM 
 Formação dos gametas masculinos 
Pênis 
Bulbo 
Prepúcio 
Bexiga 
Testículo 
Epidídimo 
Ductos deferentes 
Próstata 
Músculo 
retrator do 
pênis 
Reto 
Uretra 
Rim 
Ureter 
ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
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5 
 
Espermiogênese; 
Espermatocitogênese 
(fase mitótica); 
Meiose; 
FASES 
-Transformações 
morfológicas da 
espermátide até formar 
espermatozóides; 
 
FECUNDAÇÃO 
 A vida de um novo indivíduo começa à partir da fusão 
do material genético de dois gametas; 
 
 
 
 
 
 Fusão estimula o zigoto (ovo) a iniciar o 
desenvolvimentoembrionário; 
FECUNDAÇÃO 
10/03/2017 
6 
FECUNDAÇÃO 
 Reação acrossomal; 
- Após a ligação à zona pelúcida, o espermatozoide sofre um 
processo de exocitose celular (reação acrossomal); 
 Acrossomo é uma organela derivada do complexo de golgi, em 
forma de vesícula, contendo enzimas semelhantes às lisossomais 
líticas; 
 
FECUNDAÇÃO 
 Milhões de espermatozóides circundam o ovócito e forçam a 
passagem em direção a zona pelúcida; 
 Ocorre fusão da membrana do acrossomo com a membrana 
plasmática do espermatozóide, liberando enzimas que reagem com 
a corona radiata; 
 Somente o espermatozóide que sofrer reação acrossomal poderá 
penetrar na ZONA PELÚCIDA. 
 Combinação da motilidade espermática e da hidrólise enzimática 
causada pela liberação do conteúdo acrossomal (principalmente 
pela acrosina) é o que determina a fecundação; 
 
 
• Após a penetração: 
Liberação de grânulos citoespermáticos pelo ovócito 
Alterações na natureza química da Zona pelúcida Poliespermia 
FECUNDAÇÃO 
Pro-núcleo feminino 
Fusão das membranas 
Clivagem 
Mórula 
Blastocisto 
Pro-núcleo masculino 
Célula com material 
genético de ambos os pais 
(ZIGOTO) 
FECUNDAÇÃO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
Blastocisto 
IMPLANTAÇÃO 
 Embrião da cadela se desenvolve em mórula nos segmentos 
iniciais do oviduto; 
 Entrada no útero como mórula compactada ou blastocisto inicial 
(10 dias pós ovulação); 
 Após, o embrião migra no corno episilateral durante 3 dias e 
durante mais 3 dias de um corno para o outro; 
 No 16◦ dia o blastocisto expandido “se rompe” e os sítios de adesão 
começam a se estabelecer; 
 No 18◦ dia ocorre a implantação do embrião no útero; 
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IMPLANTAÇÃO 
 
FORMAÇÃO DOS ANEXOS FETAIS 
 O embrião durante sua formação desenvolve uma 
série de tecidos extraembrionários que são 
fundamentais para sua sobrevivência, promovendo 
suporte nutricional e proteção; 
 Consistem em quatro camadas denominadas de 
âmnio, córion, saco vitelino e alantoide; 
 O feto é envolvido pelo âmnio, membrana mais 
interna composta exclusivamente por tecido fetal e 
que delimita a cavidade amniótica, ao qual é repleta 
de líquido amniótico; 
FORMAÇÃO DOS ANEXOS FETAIS PLACENTAÇÃO 
- Ocorre após a implantação; 
- Placenta é um órgão intermediário entre a mãe e o feto; 
- Função de fornecer suprimento de oxigênio e nutrientes, 
remoção de detritos metabólicos, produção e secreção de 
hormônios e fatores de crescimento fetal e proteção; 
- Placentação consiste na justaposição das vilosidades do 
cório fetal (porção fetal da placenta) com as criptas da 
mucosa uterina; 
 
PLACENTAÇÃO 
 O tipo de relação entre essas duas partes (fetal e 
materna) permite classificar os animais em dois 
grandes grupos: 
- Placentas adecíduas: 
 Chamada de semiplacenta; 
 Existe somente uma firme aderência entre os epitélios 
(corial e uterino), sem haver lesão da parede uterina; 
 Anexos fetais não são eliminados durante o parto; 
 Éguas, jumentas, porcas e ruminantes; 
PLACENTAÇÃO 
- Placentas decíduas: 
 Também chamadas de placenta verdadeiras; 
 A união das porções fetais e maternas da placenta exige a 
dissolução prévia da mucosa fetal; 
 Anexos fetais são eliminados durante o parto junto com o 
feto; 
 Carnívoros, primatas e roedores; 
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PLACENTAÇÃO 
 Membrana placentária: 
- Formada pelo componente fetal (composto de tecido 
coriônico vascularizado por vasos alantoideanos); 
- Componente materno (separados por três camadas de 
tecidos); 
 Epitélio uterino superficial, tecido conjuntivo e endotélio 
dos vasos maternos; 
- Barreira formada em conjunto (materno e fetal), 
altamente seletiva; 
 
PLACENTAÇÃO 
 Classificadas de acordo com o número de camadas do 
tecido materno: 
- Epiteliocorial: 
 As três camadas persistem (Os tecidos maternos não 
sofrem destruição alguma e o epitélio faz contato direto com 
o cório); (Égua, jumenta e porca); 
- Sinepiteliocorial (sindesmocorial): 
 Caracteriza-se por uma destruição parcial do epitélio 
uterino, ficando o tecido conjuntivo (sindesmo) em contato 
com o cório (Ruminantes); 
PLACENTAÇÃO 
 Classificadas de acordo com o número de camadas do 
tecido materno: 
- Endoteliocorial: 
 Evidencia uma destruição ampla das camadas superiores 
da mucosa uterina (epitélio e tecido conjuntivo), 
permanecendo o endotélio dos vasos maternos em contato 
com o cório (Cadela e gata); 
- Hemocorial: 
 As três camadas estão ausentes deixando o trofoblasto 
livremente e exposto ao sangue materno (Primatas, 
humanos e roedores); 
PLACENTAÇÃO 
PLACENTAÇÃO 
 Classificadas de acordo com distribuição das 
vilosidades coriônicas: 
- Difusa: A maior parte do saco coriônico está 
uniformemente unida ao endométrio pro pregas ou vilos 
(Égua e porca); 
- Cotiledonária: Tufos isolados de vilos coriônicos 
ramificados (cotilédones), unem-se a proeminências 
endometriais ovais aglandulares pré-formadas 
(carúnculas); A unidade materno fetal forma o 
placentoma (Ruminantes); 
PLACENTAÇÃO 
- Zonária: Vilos coriônicos ocupam uma faixa ao redor 
do saco coriônico onde se unem com o endométrio 
(Carnívoros); 
- Discoidal: Uma área do cório com formato de disco se 
une ao estroma endometrial, ocorrendo erosão total do 
tecido materno e a parte fetal da placenta fica em 
contato direto com o sangue materno (primatas); 
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PLACENTAÇÃO PLACENTAÇÃO

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