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RESUMO DIREITO PENAL II - 1GQ - CONCURSO DE PESSOAS E DE CRIMES, PPL

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DIREITO PENAL II
CONCURSO DE PESSOAS
Conceito
Mais de uma pessoa comete a infração penal
Concurso necessário
Crimes plurissubjetivos
Concurso eventual
Crimes unissubjetivos
Requisitos
Pluralidade de pessoas e ações
Relevância causal das ações
Liame subjetivo (ajuste): adesão dos agentes
Identidade de crimes: enquadramento no mesmo tipo penal
Exceções: Aborto (Art. 124-126), Corrupção (Art. 317 e 333)
Conceitos de autoria
Extensivo
Todos os agentes são autores
Restritivo
Autor é quem pratica elementar do crime
Partícipes são os agentes que não praticam ato típico
Teoria do domínio final do fato
O mentor intelectual/mandante é considerado autor mediato
Quem executa o crime é considerado o autor imediato
 Age sem dolo ou culpa em decorrência de erro de tipo, erro de proibição ou coação 
Não concorre para o crime
OBS: caso autor imediato aja com dolo ou culpa, o mandante concorrerá para o crime, mas como partícipe moral
O Brasil adota o conceito restritivo juntamente com a teoria do domínio final do fato
Partícipe
Atua ajustado e relevantemente, mas não pratica elementar do tipo
Realiza conduta secundária que contribui, estimula ou favorece a execução do crime 
Conduta acessória à principal
Participação moral
Induzimento: desperta uma ideia originária
Instigamento: incentivar ideia já existente
Participação material
Atua modificando o mundo exterior, seja através de uma ação ou uma omissão quando tinha o dever de agir 
Cumplicidade
Princípios da acessoriedade da participação
A participação só será punível quando o ato principal se encaixar em uma dessas descrições:
Acessoriedade mínima
For um fato típico
Acessoriedade extrema
Fato típico, antijurídico e culpável
Acessoriedade limitada
Adotado pelo Código Penal brasileiro 
Fato típico e antijurídico 
Hiperacessoriedade
Fato típico, antijurídico, culpável e punível RELEMBRANDO:
Excludentes de tipicidade 
Princípio da adequação social
Princípio da insignificância
Excludentes de antijuridicidade 
Estado de necessidade
Legítima defesa
Estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito
Consentimento do ofendido * (não está no código, mas é admitido pela doutrina)
Excludentes da culpabilidade
Inimputáveis
Menores de 18 anos
Pessoas com desenvolvimento mental incompleto ou retardado
Portadores de doença mental
Embriaguez total , causada por caso fortuito ou força maior
Erro de tipo
Erro de proibição
Coação moral irresistível
Obediência hierárquica
Extinção da punibilidade
Morte do agente
Anistia, graça ou indulto do agente
Retroatividade da lei que não considera mais o ato criminoso
Prescrição, decadência ou perempção
Renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada
Pela retratação do agente, nos casos em que a lei admite
Pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei
Punição do partícime
Participação de menor importância
Pena reduzida de um sexto a um terço
Cooperação dolosamente distinta
Desvio subjetivo de condutas
A conduta executada difere daquela idealizada a que o partícipe aderiu 
Se o crime de que desejava participar era menos grave, será aplicada essa pena
A pena pode ser aumentada até a metade caso o resultado mais grave for previsível 
Teorias sobre o autor
Pluralista
Haverá tantos crimes quantos forem os agentes
Dualista
Um crime para os autores e outro para os partícipes
Monística
Adotada pelo Código Penal brasileiro
Considera-se o crime praticado como resultado da ação tanto dos sujeitos principais (autores) quanto dos secundários (partícipes)
Todos concorrem para o crime
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
Autoria colateral
Colateral
Duas ou mais pessoas agem a fim de praticar a mesma infração penal, mas sem combinarem 
Não há concurso, pois não houve liame subjetivo
Incerta
O crime ocorreu em um universo limitado, mas a perícia foi inconclusiva 
Todos respondem por tentativa
Indeterminada
Não se sabe possíveis autores
Relatório policial sem indiciamento
CONCURSO DE CRIMES
Conceito
Ocorrência de dois ou mais tipos criminosos dentro do mesmo contexto 
Modalidades
Material (Art. 69)
Pluralidade de condutas (ação ou omissão) 
Cúmulo material das penas (soma)
Formal (Art. 70)
Unidade da conduta 
Próprio/perfeito
Vontade de produzir apenas um resultado
Um crime doloso e o restante culposo
Sistema de exasperação: aplica-se a mais grave das penas cabíveis aumentando-a de 1/6 a 1/2
Impróprio/imperfeito
Todos os resultados dolosos
Aplicação cumulativa das penas
Crime continuado
Ficção jurídica
O autor, através de mais de uma conduta, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie subsequentemente 
Pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução, entre outras semelhanças considera-se os demais crimes como continuação do primeiro 
Irretroatividade da lei penal mais benéfica
A súmula 605 do STF determinava que não poderia haver continuidade delitiva em crimes contra a vida, mas foi revogada tacitamente pelo parágrafo único do art. 71 do Código Penal
O juiz poderá aplicar a pena de apenas um dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo.
Concurso material benéfico
A pena aplicada pelo sistema de exasperação não pode ultrapassar a que seria aplicada no concurso material
Lembrando que o sistema de exasperação é usado em concursos formais próprios e crimes continuados
Erro de execução – aberratio ictus
Atinge-se a pessoa errada por erro no uso dos meios de execução
O erro decorre de acidente ou inabilidade do agente
Aberratio ictus com unidade simples
O agente visava atingir uma pessoa e atingiu outra
Responde pelo crime doloso com as características da vítima que desejava atingir 
Aberratio ictus com unidade complexa
Além de atingir a vítima pretendida, atinge uma terceira
Ocorre concurso formal impróprio, respondendo cumulativamente pelos crimes
Resultado diverso do pretendido – aberratio delicti
 Também por acidente ou inabilidade, o agente atinge bem jurídico diverso do pretendido
Responde por culpa, se o fato acidental for previsto como crime culposo
Se não houver previsão expressa na lei do crime culposo o agente não será responsabilizado na esfera penal
Se o resultado pretendido também for atingido, responde por concurso formal, sendo as penas aplicadas cumulativamente
Limite de cumprimento da pena de prisão
Art. 75 - O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 (trinta) anos.
 § 1º - Quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja soma seja superior a 30 (trinta) anos, devem elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste artigo.
Quando o condenado pratica outro crime durante a execução de sua pena, a nova unificação das penas abate o tempo já cumprido (Art, 75, § 2º) 
PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE
Função da pena 
Objetivo ressocializador 
Reclusão e detenção 
Os crimes mais graves são punidos com reclusão e os menos graves com detenção
A detenção não pode começar em regime fechado 
Regimes penais
Regime fechado 
Penas acima de oito anos 
Cumprida em penitenciária
Os requisitos exigidos em lei para as celas não corresponde à realidade
O preso é obrigado a realizar trabalho compatível com suas aptidões e com sua ocupação anterior
Tem direitos trabalhistas e previdenciários 
Não pode frequentar instituições de ensino externas
O trabalho externo só é permitido em obras ou serviços públicos, se já tiver cumprido pelo menos 1/6 da pena
Regime semiaberto
Penas superiores a quatro e inferiores a oito anos
Cumprido em colônia agrícola, industrial ou similar 
Possibilidade de trabalho externo 
Regime aberto
Penas inferiores a quatro anos
Casa de albergado ou estabelecimento adequado
Detração penal
Desconta-se na pena ou medida de segurança o tempo de prisão ou internação que foi cumprida antes dacondenação 
Prisão provisória no Brasil ou no estrangeiro ou internação em casas de saúde
O juiz da execução penal fará a detração, salvo em casos em que esta influa na execução do regime, quando deverá ser feita pelo juiz do conhecimento
Remição
Abate-se da pena um dia a cada três dias de trabalho ou 12 horas de estudo, dividas em pelo menos três dias
A remição por trabalho só pode ocorrer em regime fechado ou semiaberto, pois o trabalho é pressuposto para ingressar o regime aberto
O tempo de remição por estudo será acrescido de 1/3 no caso de conclusão de ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena

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