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Teoria das Relações Humanas Origens – Recebeu este nome por causa da sua proposta de humanizar o trabalho. Com a abordagem humanista da administração, a teoria da administração passou por uma “ Revolução Conceitual” com a transferência da ênfase antes fundamentada na “tarefa” prosta pela Teoria da adm Cientifica e na estrutura organizacional proposta pela Teoria Clássica ( Individuo é motivado exclusivamente por fatores econômicos) Visão: Era oposta a visão mecanista do trabalho por Taylor e a visão normativista da organização proposta por Fayol. Ênfase: Nas pessoas (Satisfação Humana)- Sentimentos; Atitudes e Relações Interpessoais. Por quê? : Relação direta com os objetivos da organização – Satisfação humana, Produtividade. Abordagem Humanística da Administração: Ela fez também com que a preocupação com a máquina, com o método de trabalho, com a organização formal, cedesse prioridade para a preocupação com as pessoas e com os grupos sócias. Esta abordagem surgiu graças ao desenvolvimento das ciências sociais, notadamente a psicologia, e em particular a Psiocologia aplicada ao trabalho. A Psicologia aplicada ao trabalho passou por duas etapas de desenvolvimento: Analise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho; Adaptação do trabalho ao trabalhador. Conceito do homem Social: O homem social surgiu através da escola de Relações Humanas. Nessa teoria o homem tem outras necessidades motivacionais que estão acima das motivações salariais e outros benefícios. Nessa concepção o homem é visto como um ser que necessita de interação com outras pessoas da organização para compartilhar seus valores e sentimentos. Em suma, fica caracterizado que o homem é motivado pela integração social. Elton Mayo: O pai das Relações Humanas / Precursor Resultados Obtidos: Desenvolvimento do espírito em grupo; Aumento da produtividade; Diminuição da rotatividade de pessoal Alteração Proposta: Intervalo para descanso Paradas definidas pelos empregados Contratação de uma enfermeira Estudo Realizado em 04 fases de análise 1ª – Realizado com Operárias divididas em dois grupos, procurou-se estudar a influência da iluminação sobre o rendimento dos operários. Observadores verificaram que os operários aumentavam ou diminuiamm a produção de acordo com o aumento ou diminuição da intensidade de luz. Hipótese Iluminação Produção Conclusões: Fator Psicológico prevaleceu sobre o Fisiológico 2ª – Realizado com 06 operárias submetidas a condições especiais de trabalho com variações de períodos de descansos, abono salarial e horários flexíveis, em local separado. Satisfação no trabalho Desenvolvimento Social de Grupos Conclusões: As operárias gostavam mais porque a supervisão era mais branda, permitindo um trabalho com menos ansiedade e com mais liberdade, ambiente mais amistoso e com isso aumentava a satisfação do trabalho. 3ª – Indicou-se o programa de entrevistas através da qual pretendia-se obter maiores conhecimentos sobre as atitudes e sentimentos dos funcionários sobre o trabalho. As entrevistas revelaram a existência dos grupos informais em que existiam lealdade e liderança de certos funcionários em relação ao grupo Para estudar esse fenômeno, desenvolveram uma 4ª fase. Em 1931 – Sofreu mudanças adotando-se entrevistas não – diretiva que permitia que os funcionários opinassem livremente sobre o assunto. 4ª – Objetivo foi analisar a organização informal do operários, e sua relação com a organização formal da empresa. Solidariedade e Uniformidade de Sentimentos no grupo Observando os funcionários, logo ficou evidente que qualquer que fosse a determinação da alta administração, o grupo tinha sua própria opnião sobre a produtividade. E por motivos financeiros resultantes da recessão no EUA a experiência foi suspensa. Lewin: Desenvolveu pesquisas sobre os efeitos da liderança da comunicação e das mudanças de hábitos no ambiente organizacional. Autocrática: O líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo; O Lider determina as providencias para execução das tarefas O Lider determina a tarefa que cada um deve executar e o seu companheiro de trabalho; O Lider é denominador e é pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro; Democrática: O grupo debate e decide as diretrizes, estimulado e assistido pelo Líder; O grupo esboça as providencias e pede concelho do Líder, que sugere alternativas para o grupo escolher; A divisão das tarefas fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher seu companheiro; O Lider procura ser um membro normal do grupo e é objetivo limitando nas críticas e elogios; Liberal: Há liberdade total para decisões grupais ou individuais e mínima participação do líder; A participação do líder é limitada; A divisão das tarefas e escolha de colegas fica totalmente a cargo do grupo, Absoluta falta de participação do lider O Lider não avalia o grupo nem controla os acontecimentos apenas comenta as atividades quando perguntado. Modelos de Lideranças Lewin: Centrada na Tarefa: Focada na execução da tarefa e nos resultados; Centrada nas Pessoas: Preocupada com os aspectos humanos dos colaboradores com o objetivo de manter uma equipe atuante; Centrada na Produção: Focada Exclusivamente nos resultados das tarefas; Estilo de Lideranças Coercitiva: Repressão Controladora: Poder Centralizador Orientadora: Incentivo a cooperação, permitindo livre integração integração entre os colaboradores; Integradora: caracterizada pela atitude do líder em respeitar o empregado como indivíduo e com o objetivo de promover a coesão do grupo. O líder não procura ser o centro das atenções. Situacional: caracterizada no fundamento de que cada empregado tem seu tempo próprio no processo de aprendizagem e desenvolvimento profissional. Teoria da Burocracia Origens A necessidade de um modelo racional de organização capaz de caracterizar o comportamento das pessoas e aplicável a todas as organizações A fragilidade e a parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas O crescente tamanho e complexidade das empresas O ressurgimento da Sociologia da Burocracia Previsibilidade do Funcionamento A conseqüência desejada ea previsibilidade do comportamento dos seus membros. Todos deverão comportar-se de acordo com as normas e regulamentos para atingir a máxima eficiência possível. Caráter legal das normas e regulamentos – devem ser previamente aprovados por escrito. São exaustivos. Regulam tudo o que ocorre dentro da organização. Caráter formal das comunicações – as regras, as decisões e as ações administrativas são formuladas e registradas por escrito. Rotinas e formulários. Caráter racional e divisão do trabalho – cada participante tem um conjunto de tarefas, esfera de competência e responsabilidade. Impessoalidade nas relações - A distribuição das atividades é feita impessoalmente - em termos de cargos e funções e não, de pessoas envolvidas. O poder de cada pessoa deriva do cargo que ocupa. Obedece ao superior pelo cargo que ele ocupa. Hierarquia de autoridade – nenhum cargo fica sem controle ou supervisão. Rotinas e procedimentos padronizados - Impessoalidade nas relações – a distribuição das atividades é feita impessoalmente - em termos de cargos e funções e não, de pessoas envolvidas. O poder de cada pessoa deriva do cargo que ocupa. Obedece ao superior pelo cargo que ele ocupa. Especialização da administração – profissional que se especializa em gerir a organização. Profissionalização dos participantes – cada funcionário é um especialista no que faz e recebe salário por isso. Autoridade é o poder institucionalizado e oficializado (comando ou ordem de ser obedecida) PODER - Probabilidade do indivíduo executar sua vontade, apesar das resistências opostas (controle da situação; manipulação das condições) Poder não é Autoridade.
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