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Assuntos da Rodada ADMINISTRAÇÃO GERAL: 1. Planejamento: planejamento estratégico; planejamento baseado em cenários. 2. Processo decisório: técnicas de análise e solução de problemas; fatores que afetam a decisão; tipos de decisões. 3. Gestão de pessoas: estilos de liderança; gestão por competȩncias; Avaliação de desempenho; trabalho em equipe; motivação. 4. Gestão: Gerenciamento de projetos; Gerenciamento de processos, Governança corporativa. 5. Controle administrativo: indicadores de desempenho; conceitos de eficiȩncia, eficácia e efetividade 6. Comunicação organizacional: habilidades e elementos da comunicação. ADMINISTRAC ̧ÃO PÚBLICA: 1. Organização do Estado e da Administrac ̧ão Pública. 2. Modelos teóricos de Administrac ̧ão Pública: patrimonialista, burocrático e gerencial. 3. Experiências de reformas administrativas. 4. O processo de modernizac ̧ão da Administrac ̧ão Pública. 5. Evoluc ̧ão dos modelos/paradigmas de gestão: a nova gestão pública. 6. Governabilidade, governanc ̧a e accountability. 7. Governo eletrônico e transparência. 8. Qualidade na Administrac ̧ão Pública. 9. Novas tecnologias gerenciais e organizacionais e sua aplicação na Administrac ̧ão Pública. 10. Gestaõ Pública empreendedora. 11. Ciclo de Gestão do Governo Federal. 12. Controle da Administrac ̧ão Pública.13. Ética no exercício da func ̧ão pública. Rodada #1 ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA Professora Lilian Quintão ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 2 a. Teoria em Tópicos 1. Administração de Recursos Humanos consiste no planejamento, na organização, no desenvolvimento, na coordenação e no controle de técnicas capazes de promover o desempenho eficiente dos profissionais. A organização representa o meio que permite às pessoas que com ela colaboram alcançar os objetivos individuais relacionados direta ou indiretamente com o trabalho. 2. Atualmente, o antigo Departamento de Recursos Humanos é denominado Gestão de Pessoas. Independentemente da denominação, as empresas estão investindo em uma abordagem voltada para as estratégias organizacionais, preocupando-se com a administração estratégica dos recursos humanos. 3. Para Chiavenato, com o advento do terceiro milênio, a tendência que se nota nas organizações bem sucedidas é de não mais administrar recursos humanos, nem mais administrar as pessoas, mas, sobretudo, administrar com as pessoas. 4. Gestão de pessoas é o conjunto de políticas e práticas necessárias para conduzir os aspectos da posição gerencial relacionados com as pessoas ou recursos humanos, incluindo recrutamento, seleção, treinamento, recompensas e avaliação de desempenho. Consideramos que todos os gerentes são, em um certo sentido, gerentes de pessoas, porque todos eles estão envolvidos nessas atividades principais. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 3 5. Para o autor Chiavenato, administração de recursos humanos (ARH) é responsabilidade de linha e função de staff. Quem deve gerir as pessoas é o gerente ao qual estão subordinadas. Ele tem a responsabilidade linear e direta pela condução dos subordinados. Por essa razão, existe o princípio da unidade de comando: cada pessoa deve ter apenas um gerente. Para que o gerente possa assumir essa responsabilidade de gerir pessoal, ele precisa receber assessoria e consultoria de órgão de ARH, que lhe proporciona os meios e serviços de apoio. 6. Pesquisas sobre Gestão de Pessoas têm seguido quatro abordagens predominantes e complementares: Abordagem estratégica envolve o entendimento das pessoas como recurso para a obtenção de vantagem competitiva; uso de planejamento; coerência entre políticas e práticas de emprego (alinhamento interno); integração de políticas e práticas de emprego com a estratégia de negócios (alinhamento externo); administração proativa em vez de reativa; e tomada de decisões sobre os aspectos da relação de emprego no mais alto nível hierárquico. Abordagem comportamental integra a definição da estratégia e sua implementação, por meio de controle dos comportamentos necessários à implementação da estratégia, diferentes estratégias demandam diferentes tipos de comportamentos das pessoas. Abordagem de recursos da firma consiste em recursos intrínsecos o que gera uma base para obtenção da vantagem competitiva com relação a estratégia da empresa. Abordagem sistêmica são as forças do mercado e os ambientes social, cultural e legal interligados na elaboração e implementação das políticas e práticas da gestão de pessoas na empresa. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 4 7. O RH e o profissional de RH devem ser parceiros estratégicos da organização. Devem ser também um especialista administrativo, buscando a eficiência através da melhoria de processos, redução de custos e a garantia da qualidade. Busca ser um elo de ligação entre os colaboradores e a alta gestão. O RH deve ter a capacidade para mudar, inovar e criar, deve ser um agente de mudanças, auxiliando funcionários a se adaptarem a uma nova cultura organizacional, associando o domínio das competências e a gestão da mudança como etapas importantes para o sucesso. 8. As políticas de RH devem possuir as seguintes características: Estabilidade – grau de permanência para evitar grandes alterações. Consistência - coerência e firmeza de propósitos. Flexibilidade - mesmo mantendo certa estabilidade, deve ser flexível para suportar pequenos ajustes e correções necessários. Generalidade - passível de serem aplicadas em toda a organização. Clareza e simplicidade - compreensível a qualquer pessoa. 9. Chiavenato afirma que os objetivos da Gestão de Pessoas são: Ajudar a organização a alcançar objetivos e missão. Antigamente, buscava fazer corretamente as coisas através dos métodos impostos aos funcionários para obter eficiência. O salto para a eficácia veio com a preocupação em atingir resultados. Proporcionar competitividade à organização. Isto significa saber empregar as habilidades e competências da força de trabalho Proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem motivadas. Capacitar continuamente as pessoas e reconhece-las. Tornar os objetivos claros e explicitar como são medidos e quais as decorrências. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 5 Aumentar a auto atualização e a satisfação das pessoas no trabalho. As pessoas devem sentir que o trabalho é adequado às capacidades e que estão sendo tratadas equitativamente. Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho. Referem-se aos aspectos da experiência do trabalho, como estilo de gestão, liberdade e autonomia para tomar decisões, ambiente de trabalho agradável, segurança no emprego, horas adequadas de trabalho e tarefas significativas e agradáveis. Administrar e impulsionar a mudança. Os profissionais de GP devem saber como lidar com mudanças. Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável. Toda atividade de GP deve ser aberta, transparente, confiável e ética. Construir a melhor empresa e a melhor equipe. Ao cuidar dos talentos, GP precisa cuidar do contexto onde eles trabalham, envolvendo a organização do trabalho, a cultura corporativa e o estilo de gestão. 10. Gestão de Pessoas refere-se às políticas e práticas necessárias para administrar o trabalho das pessoas, tais como: Agregar talentos à organização. Integrar e orientá-los em uma cultura participativa, acolhedora e empreendedora. Modelar o trabalho para que seja individual ou em equipe de maneira a torná-lo significativo, agradável e motivador. Recompensar os talentos pelo alcance de resultados como reforço positivo. Avaliar o desempenho humano e melhorá-lo continuamente. Comunicar, transmitir conhecimento e proporcionar retroação intensiva. Treinar e desenvolver talentos para criar uma organização de aprendizagem. Proporcionar excelentes condições de trabalho. Manter excelentes relações com talentos, sindicatos e comunidade. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 6 Aumentar a competitividade dos talentos para incrementar o capital humano e, consequentemente, o capital intelectual. Incentivar o desenvolvimento organizacional. 11. Gestão de pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos. Os seis processos básicos da GP que o administrador gerencia são: Processos de AGREGAR Pessoas – incluir novos funcionários. Define quem irá trabalhar na empresa através do recrutamento e seleção. Processos de APLICAR Pessoas - desenhar as atividades que as pessoas irão realizar, orientar e acompanhar seu desempenho. Incluem desenho organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho. Processos de RECOMPENSAR Pessoas – incentivar as pessoas e satisfazer suas necessidades individuais elevadas. Incluem recompensas, remuneração e benefícios e serviços sociais. Processos de DESENVOLVER Pessoas – capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal. Incluem treinamento e desenvolvimento das pessoas, programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e programas de comunicações. Processos de MANTER Pessoas – criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para as atividades. Incluem administração da cultura, clima, higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção de relações sindicais. Processos de MONITORAR Pessoas – acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar resultados. Incluem bancos de dados e sistemas de informações gerenciais. 11.1 A importância de cada processo depende de determinadas condições. Em determinado momento, um ou outro pode assumir prioridade em relação aos ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 7 demais. Se a organização em determinado período focar o desenvolvimento de novas tecnologias, os processos de desenvolver pessoas se tornam fundamentais para no auxílio dessa estratégia. 11.2 Destaca-se que esses processos estão relacionados entre si, influenciando-se reciprocamente. Além disso, são elaborados de acordo com as exigências das influências ambientais internas e externas a fim de obter a melhor compatibilização entre si. 12. Gestão de Pessoas é uma área contingencial e situacional, pois depende de vários aspectos como a cultura que existe em cada organização, da estrutura organizacional adotada, das características do contexto ambiental, do negócio da organização, da tecnologia utilizada, dos processos internos e de outras variáveis. 13. Para Chiavenato, Gestão de Pessoas se baseia em três aspectos: As pessoas como seres humanos – pessoas caracterizadas como pessoas e não como meros recursos da organização. As pessoas como ativadores inteligentes de recursos organizacionais – são consideradas como fonte de impulso próprio que dinamiza a organização e não como agentes passivos, inertes e estáticos. As pessoas como parceiras da organização – as pessoas investem na organização a fim de receberem salários, carreira, incentivos financeiros. 14. Para Gil, a proposta atual é que as pessoas sejam tratadas como parceiros da organização, já que todo processo produtivo se realiza com a participação conjunta de diversos parceiros, como fornecedores, acionistas e clientes. Como cada parceiro dispõe- ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 8 se a investir seus recursos numa organização, à medida que obtém retorno satisfatório, torna-se necessário valorizar o empregado, já que ele é o parceiro mais íntimo da organização e constitui o seu capital intelectual. 15. Modelo de gestão de pessoas é a maneira pela qual uma empresa se organiza para gerenciar o comportamento humano. Para isso, a empresa se estrutura definindo princípios, estratégias, políticas e práticas ou processos de gestão. Através desses mecanismos, orienta os estilos de atuação dos gestores em sua relação com aqueles que nela trabalham. 15.1. As correntes sobre gestão de pessoas classificam quatro categorias principais de modelos, que correspondem a períodos distintos: Modelo de gestão de pessoas como departamento pessoal O aparecimento do departamento pessoal ocorreu quando os empregados se tornaram um fator de produção cujos custos deveriam ser administrados quanto os custos dos outros fatores de produção. A raiz do que viria a ser chamado posteriormente de “administração de recursos humanos” vinha da necessidade de gerenciar os funcionários como custos. O modelo de gestão de pessoas estava preocupado com as transações, os procedimentos e os processos que fizessem o homem trabalhar da maneira mais efetiva possível. Produtividade, recompensa e eficiência de custos com o trabalho eram os conceitos chave para definir o modelo de gestão de pessoas como do tipo de departamento de pessoal. Modelo de gestão de pessoas como gestão do comportamento humano A utilização da psicologia como ciência provocou nova orientação do foco da gestão de recursos humanos. Deixou de concentrar-se exclusivamente na tarefa, nos custos e no resultado produtivo imediato para atuar sobre o comportamento das ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 9 pessoas. Surgiram instrumentos e métodos de avaliação de desenvolvimento de pessoas aplicados aos procedimentos de gestão de recursos humanos. Fischer enaltece a importância da escola de relações humanas, quando ressalta que uma de suas principais contribuições foi descobrir que a relação entre a empresa e as pessoas é intermediada pelos gerentes de linha. Reconhecer a importância e levar o gerente de linha a exercer adequadamente seu papel constituiu a principal preocupação da gestão de recursos humanos. O foco de atuação passou a ser o treinamento gerencial, as relações interpessoais, os processos de avaliação de desempenho e de estímulo ao desenvolvimento de perfis gerenciais coerentes com o processo de gestão de pessoas desejado. Modelo estratégico de gestão de pessoas Nas décadas de 1960 e 80, o critério estratégico foi introduzido na modelagem dos sistemas de gestão de recursos humanos. Intensificou os esforços de adaptação do modelo às necessidades da empresa, tornando-se insuficientes as soluções padronizadas capazes de atender a qualquer organização em qualquer tempo. A gestão do comportamento humano deixou de ser geral para se tornar um problema de sua estratégia. O modelo de gestão de pessoas nesse contexto deve não somente adaptar-se, mas corresponder aos fatores internos e externos, sendo influenciado pelos interesses dos stakeholders. Modelo de gestão de pessoas articulado por competências A intenção de aproximar desempenho e resultados se intensifica a ponto de requerer nova definição conceitual do modelo. O mercado competitivo exige novo papel da gestão de recursos humanos, cada vez mais descentralizada, assessorando outras áreas na atração e na retenção de pessoas. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 10 A gestão de pessoas passou a focar a gestão de competências e, ao menos no discurso, a construção de modelos de gestão de pessoas mais flexíveis e orgânicos. Na década de 80, a busca pela competitividade reforça temas como estratégia competitiva, vantagem competitiva, reengenharia e reestruturação, competências essenciais e reinvenção do setor. 16. Conforme Dutra, modelo de gestão é uma lente que nos ajuda a enxergar a realidade em sua totalidade e complexidade, descortina o invisível, ou seja, as situações subjacentes a nossa compreensão, das quais temos notícias apenas por seus efeitos. 16.1. O modelo de gestão de pessoas proposto por Dutra está estruturado em cinco partes: Papel das pessoas - aspessoas estão tomando para si a responsabilidade de gestão de carreira e cobrando da empresa condições objetivas de desenvolvimento profissional; Papel das empresas - devem criar espaço, estimular desenvolvimento e oferecer condições para a mútua satisfação das expectativas e necessidades. Processos de gestão de pessoas - a gestão de pessoas deve considerar os processos de movimentação (captação, internalização, transferências, promoções, expatriação, recolocação), desenvolvimento (capacitação, carreira e desempenho) e valorização (remuneração, premiação, serviços e facilidades). Bases estruturais - conjunto de compromissos mútuos estabelecidos entre a empresa e as pessoas, traduzidos pelas políticas e práticas existentes na organização e que orientam o comportamento. Processos de apoio - constituem interações não ligadas exclusivamente à gestão de pessoas, mas fundamentais para que ela possa ser efetiva. São: informações, comunicação, relações sindicais, relações com comunidade. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 11 17. Motta e Vasconcelos afirmam que os modelos que mostram os caminhos percorridos pela Gestão de Pessoas ao longo do tempo, são: Modelo INSTRUMENTAL – é o mais tradicional, alinha-se com as ideias clássicas de estabilidade, previsibilidade, racionalidade e maximização dos resultados. Valoriza o perfil gerencial conservador e burocrático. O conflito deve ser evitado, pois prejudica o bom funcionamento institucional. A cúpula que define as estratégias e processos de mudança. Diversidade cultural é vista como problema por gerar instabilidade e aumentar a necessidade de se buscar harmonia. Concebe a gestão de pessoas como uma questão técnica, com foco para ajustar o desempenho individual e grupal. Tem o papel de avaliar necessidades e recursos dos grupos, descrever cargos, selecionar pessoas, avaliar cargos e desempenho, remunerar pessoas, promover treinamento e comunicação. Modelo POLÍTICO – o papel do gerente é promover a participação e o debate. Reconhecimento do conflito, gestores atuam como árbitros e buscam o acordo de interesse entre as partes. Avaliação dos resultados feita pelos grupos organizacionais envolvidos no processo de decisão, empresa constituída socialmente pela ação política dos diversos grupos organizacionais. Mudança organizacional é vista como desejável e necessária. Meio ambiente é constituído por meio de alianças estratégicas e a organização é vista como arena política. 18. Os valores subjacentes em prática na gestão de pessoas podem ser: Desenvolvimento mútuo - a gestão de pessoas deve estimular condições para que empresa e pessoas possam desenvolver-se mutuamente. Satisfação mútua - alinhar os objetivos da organização e individuais. Consistência no tempo - deve oferecer parâmetros estáveis no tempo para que, dentro de uma realidade cada vez mais turbulenta, seja possível à empresa e às ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 12 pessoas ter referências para se posicionarem de forma relativa em diferentes contextos. 19. Destacam-se as três eras ao longo do século XX, que trouxeram diferentes abordagens sobre como lidar com as pessoas nas organizações. ERA DA INDUSTRIALIZAÇÃO CLÁSSICA é o período ocorrido após a Revolução Industrial e que se estendeu até meados de 1950. As empresas eram burocráticas e centralizadas. O ambiente em que envolvia as organizações era conservador e voltado para a manutenção do status quo. Momento em que surgiram os antigos departamentos de pessoal, destinados a fazer cumprir as exigências legais do emprego, e, posteriormente, os departamentos de relações industriais, que se restringiam a atividade operacional e burocrática, recebendo instruções dos superiores como proceder. As pessoas eram consideradas apenas mão de obra e eram visadas somente pelo seu esforço físico. ERA DA INDUSTRIALIZAÇÃO NEOCLÁSSICA iniciou-se após a Segunda Guerra Mundial, momento em que o mundo começou a mudar rápido. Ideal para ambiente instável e mutável. Surgiram os departamentos de Recursos Humanos, substituindo os departamentos de relações industriais. Cuidavam do recrutamento, seleção, treinamento, avaliação, remuneração, relações trabalhistas e sindicais. ERA DA INFORMAÇÃO começou no início da década de 1990 e envolve a época atual. Suas principais características são as mudanças rápidas. A tecnologia da informação forneceu condições para a globalização mundial. Nessa era surgiram as equipes de gestão de pessoas e as atividades burocráticas foram transferidas a serviços terceirizados, enquanto as tarefas táticas foram delegadas aos gerentes, fazendo com que trabalhem em conjunto com os funcionários de forma amigável, descentralizada e compartilhando metas e ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 13 resultados. Ênfase na mudança, criatividade e inovação. É ideal para ambiente mutável e dinâmico e tecnologia de ponta. 20. Chiavenato apresenta que a antiga Administração de Recursos Humanos cedeu lugar a nova abordagem Gestão de Pessoas. As pessoas deixam de ser simples recursos organizacionais e passam a serem abordadas como seres dotados de inteligência, personalidade, conhecimentos, habilidades. As características da tradicional e contemporânea GP, segundo Chiavenato, são: TRADICIONAL (antes) CONTEMPORÂNEA (agora) Concentração na função exercida Concentração no core business da área Especialização das funções Gerenciamento de processos Vários níveis hierárquicos Enxugamento e downsizing Introversão e isolamento Benchmarking e extroversão Rotina operacional e burocrática Consultoria e visão estratégica Preservação da cultura organizacional Inovação e mudança cultural Ênfase nos meios e procedimentos Ênfase nos objetivos e resultados Busca da eficiência interna Busca da eficácia organizacional Visão voltada para o presente e passado Visão voltada para o futuro e destino da empresa 21. O autor Ulrich propõe o modelo de múltiplos papéis que delineia quatro papéis principais de RH. Esses papéis apresentam-se compartilhados com os gerentes de linha, funcionários e outros profissionais. Neste sentido, a função dos profissionais de RH reside na elaboração de políticas e práticas de RH agregadoras de valor aos stakeholders e na preparação do gerente de linha para assumir seu papel complementar de gestor de pessoas. 21.1. Os eixos a seguir definem os quatro papéis principais da GP: ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 14 Administração de estratégias de recursos humanos. Como RH pode ajudar a impulsionar a estratégia organizacional. Os planos de RH acabam sendo uma síntese das práticas de RH necessárias para a realização dos negócios. No ajuste integrado, o foco concentra-se em uma fusão entre os planos empresariais e de RH, em que gerentes de linha e profissionais de RH trabalham como parceiros para garantir coerência entre os planos. Administração da infraestrutura da empresa. Como RH pode oferecer uma base de serviços à organização para ajudá-la a ser eficiente e eficaz. Nesse papel, os profissionais de RH desenvolvem processos eficientes para contratação, avaliação, treinamento dos funcionários. Atuam melhorando processos de RH e outras áreas, com vistas a reduzir custos, melhorar a eficiência. Administração da contribuição dos funcionários. Como RH pode ajudar no desenvolvimento, transformando-os em agentes empreendedores, parceiros e fornecedores para a organização. Administração da transformação e da mudança. Como RH pode ajudar na criação de uma organização criativa, renovadora e inovadora. Os profissionais de RH tornam-se agentes quando realizam sistematicamente mudanças em forma de iniciativa (foco na implementação de novos programas, projetos ou procedimentos), ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 15 de processos empresariais (foco na maneira comoo trabalho é executado) e culturais (mudança da mentalidade comum). 22. Abordagem estratégica para a Gestão de Pessoas, que surge na década de 80, leva em conta ideias das teorias dos sistemas e contingencial. Cada processo deveria buscar o alinhamento à estratégia (alinhamento vertical) e entre si (alinhamento horizontal). Em relação às pessoas, torna-se importante desenvolver políticas que estimulem o envolvimento com o trabalho e a organização, de um lado, e a flexibilidade, que garante a agilidade de ação. 22.1. Se o foco da estratégia corporativa é criar vantagem competitiva sustentável, o da estratégia de gestão de pessoas é similar. Consiste em maximizar a contribuição da área, de modo a gerar valor para os acionistas. Os fundamentos do papel estratégico de recursos humanos são as três dimensões da cadeia de valor: função, sistema e comportamento dos empregados. A FUNÇÃO DE RH O SISTEMA RH COMPORTAMENTO DE EMPREGADOS Profissionais da área de RH com competências estratégicas Políticas e práticas de alto desempenho, estrategicamente alinhados Competências, motivações e comportamentos correlatos estrategicamente enfocados 23. Planejamento estratégico pode focalizar a estabilidade para assegurar a continuidade comportamental atual, comum em ambientes previsíveis e estáveis. Por outro lado, pode focalizar a melhora do comportamento a fim de reagir às mudanças constantes dos ambientes dinâmicos e incertos. Além disso, pode focalizar as contingências visando a antecipar-se a eventos futuros e identificar as ações apropriadas para quanto eles eventualmente ocorrerem. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 16 24. Ackoff propôs três tipos de filosofias do planejamento estratégico: Planejamento CONSERVADOR – voltado para a estabilidade e manutenção da situação existente. Está mais voltado em identificar e sanar problemas internos do que em explorar novas oportunidades ambientais. Baseia-se na experiência passada e a projeta para o futuro. Planejamento OTIMIZADOR – voltado para a adaptabilidade e inovação. As decisões são tomadas para obter melhores resultados, seja minimizando recursos para alcançar um determinado desempenho, seja maximizando o desempenho para melhor utilizar os recursos. Possui uma base incremental visto que busca melhorar continuamente as operações. Planejamento PROSPECTIVO – voltado para as contingências e para o futuro da organização. É contrário do planejamento retrospectivo. Sua base é a aderência ao futuro, no sentido de ajustar-se às novas demandas ambientais e preparar-se para as futuras contingências. 25. O planejamento estratégico de RH em relação ao planejamento estratégico organizacional pode ser considerado adaptativo ou autônomo. Planejamento adaptativo de RH é feito após a elaboração do planejamento estratégico da empresa e procura adaptar-se a ele no sentido de contribuir para sua implementação. Planejamento autônomo de RH é feito isoladamente pela área, sem nenhuma articulação com o planejamento estratégico organizacional. Contudo, ambos não funcionam bem porque o ideal é o planejamento estratégico de RH ser parte integrante do planejamento organizacional. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 17 26. A partir desse tópico estudaremos o assunto LIDERANÇA. LIDERANÇA significa conduzir um grupo de pessoas, influenciando seus comportamentos e ações, para atingir objetivos e metas de interesse comum desse grupo, de acordo com uma visão do futuro baseada num conjunto coerente de ideias e princípios. 26.1. Para Reddin, um líder possui ações importantes como: Defende valores que representam a vontade coletiva, do contrário, não seria capaz de mobilizar os liderados à ação; Busca e define o consenso em uma causa comum; Cria o espírito de equipe; promove a dedicação dos liderados; Promove a lealdade à organização e aos seus valores; Cria orgulho pela equipe, pela organização e seus objetivos; Gera confiança quanto aos resultados a serem obtidos. 27. Um líder não é um gerente no sentido formal. Líder é alguém que os outros consideram como o principal responsável pela realização dos objetivos do grupo. Seguem algumas características que distinguem gerente de líder: GERENTE LÍDER Administra Inova É uma cópia É o original Prioriza os sistemas e a estrutura Prioriza as pessoas Confia no controle Inspira a confiança Tem uma visão de curto alcance Tem uma perspectiva de longo alcance Pergunta como e quando Pergunta o quê e por quê Sempre almeja os resultados financeiros Volta seus olhos para o horizonte Imita Gera Aceita o status quo Desafia É o clássico bom soldado É ele mesmo Faz as coisas corretamentes Faz a coisa certa ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 18 28. Maximiano define liderança como a realização de uma meta por meio da direção de colaboradores humanos. A pessoa que comanda com sucesso seus colaboradores para alcançar finalidades específicas é um líder. Liderança FORMAL - exercida por pessoas escolhidas para posições de autoridade formal nas organizações. Liderança INFORMAL - exercida por pessoas que se tornam influentes pelas habilidades especiais, que servem as necessidades. 29. Além disso, o autor McGregor afirma que a liderança não é apenas atributo da pessoa, mas uma combinação de quatro variáveis: As características do líder; Atitude, necessidades e outras características pessoais dos seguidores; A natureza da organização, seus propósitos, sua estrutura, e as tarefas a realizar; O ambiente social, político e econômico. 30. Muitas organizações atribuem o poder aos gerentes e supervisores com base nos cargos que ocupam. As bases principais de poder são: Poder coercitivo – controle do grupo tem por base ameaças e punições. Podem gerar reação de vingança e improdutividade. Poder de recompensas – oposto do poder coercitivo. O gestor tem o poder de oferecer premiações e reconhecimento pelos trabalhos bem realizados. Poder legitimado – tem por base os direitos que o cargo lhe confere. Em uma organização formal, supervisor, por exemplo, tem mais poder que o operário. É a nivelação hierárquica que estabelece os escalões de autoridade dentro da organização. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 19 Poder de competência/ especialização – poder baseado na especialidade, aptidões ou conhecimento técnico. Poder de referência – é a habilidade de influenciar os outros, pelo carisma pessoal decorrente de traços de personalidade. 30.1. É importante distinguir poderes que decorrem da posição formalmente ocupada pelo administrador, como o poder legitimado, o de recompensa e o de coerção. Por outro lado, o poder de competência e o de referência são decorrentes da própria pessoa. Chiavenato afirma que a verdadeira liderança decorre geralmente do poder de competência e do poder de referência do líder. 31. White e Lippitt foram verificaram o impacto causado pelos estilos básicos de liderança, que são: LIDERANÇA AUTOCRÁTICA LIDERANÇA LIBERAL LIDERANÇA DEMOCRÁTICA TOMADA DE DECISÕES Apenas o líder decide e fixa diretrizes, sem qualquer participação do grupo Total liberdade para a tomada de decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo que é estimulado e assistido pelo líder PROGRAMAÇÃO DOS TRABALHOS O líder determina providências para a execução das tarefas, uma por vez, na medida em que são necessárias e de modo imprevisível para o grupo A participação no debate é limitada, apresentando apenas alternativas ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que solicitadas O próprio grupo esboça providências e técnicas para atingir o alvo com o aconselhamento técnico do líder. As tarefas ganham novoscontornos com os debates DIVISÃO DO TRABALHO O líder determina qual a tarefa que cada um deverá executar e qual seu companheiro de trabalho Tanto a divisão das tarefas como a escolha dos colegas ficam por conta do grupo. Absoluta falta de participação do líder A divisão das tarefas fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus próprios colegas ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 20 PARTICIPAÇÃO DO LÍDER O líder é pessoal e dominador nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada um O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou regular o curso das coisas. Faz apenas comentários quando perguntado O líder procura ser um membro normal do grupo. É objetivo e estimula com fatos, elogios ou críticas 31.1. As principais observações identificadas na pesquisa são: Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentaram maior volume de trabalho produzido, com evidentes sinais de tensão, frustração e agressividade, pois nesse estilo o líder determina e fixa as ações sem qualquer tipo de participação do grupo. Na liderança liberal (laissez-faire) havia a total liberdade de decisões grupais com a mínima participação do líder. Dessa forma, os grupos não se saíram bem quanto à quantidade nem quanto à qualidade do trabalho, com sinais de individualismo, desagregação do grupo, insatisfação, agressividade e pouco respeito ao líder. Na liderança democrática, os grupos não chegaram a apresentar um nível quantitativo de produção tão elevado em relação à autocrática, mas a qualidade do trabalho foi melhor e teve clima de satisfação, de integração grupal, responsabilidade e comprometimento. Isso se deve às atitudes do líder que procura debater as diretrizes juntamente com o grupo, que é estimulado pelo líder. 32. Outro termo que precisamos conhecer é o Líder emergente. É aquele que surge e assume a direção por reunir mais qualidades e habilidades no que concerne à condução do grupo rumo aos objetivos diretamente relacionados a uma situação específica. O grupo, nesse contexto, reage bem, participa, colabora, pois sabem que quando houver necessidade o líder saberá o que fazer. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 21 33. Além disso, House e Dessler propõem quatro tipos específicos de liderança: Líder apoiador – se preocupa com os assuntos, bem-estar e necessidades das pessoas. Seu comportamento é aberto e o líder cria um clima de equipe e trata os subordinados como iguais. Líder diretivo – conta aos subordinados exatamente o que pretende fazer. O comportamento do líder inclui planejamento de objetivos de desempenho e padrões de comportamento, além de aderência às regras e procedimentos. Líder participativo – consulta os subordinados a respeito de decisões. Pergunta opiniões, encoraja a participação na tomada de decisões e faz constantes reuniões com subordinados. Líder orientado para metas ou resultados – formula objetivos claros e desafiadores visando ao desempenho de alta qualidade e melhoria sobre o desempenho atual. Mostra confiança nos liderados e ajuda-os na aprendizagem de como alcançar elevados objetivos. 34. Likert acrescenta que os estilos de lideranças podem ser: Sistema Autoritário-Coercitivo: autocrático, fortemente arbitrário e que controla rigidamente tudo na organização. São usadas ameaças e punições, a comunicação é rara e o trabalho de grupo é inexistente. Verifica-se em organizações de mão de obra intensiva e não especializada, com pouca tecnologia. Sistema Autoritário-Benevolente: autoritário e impositivo, mas mais condescendente que o anterior. Decisão centralizada, permite pequena delegação de caráter rotineira, sujeita à aprovação posterior. Comunicação relativamente precária, oferece recompensas materiais e raras recompensas simbólicas ou sociais. Consequências semelhantes às do Autoritário Coercitivo, embora menos intensas. Acontece em organizações industriais com alguma tecnologia e mão-de- obra mais especializada. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 22 Sistema Consultivo: mais participativo, menor arbitrariedade; objetivos e tarefas são discutidas previamente, existe alguma comunicação de baixo para cima e existe algum encorajamento do trabalho de grupo. Permite alguma segurança coletiva e motivação dos trabalhadores, tornando-se mais moroso que os anteriores. Comum em empresas de serviços e em algumas áreas de empresas industriais mais organizadas. Sistema Participativo: todos participam democraticamente nas decisões; boa comunicação. Ênfase nas recompensas salariais, sociais e simbólicas. Destacam-se o sentimento de segurança coletiva e de interdependência e uma maior motivação, podendo, contudo, o processo de decisão tornar-se mais demorado. Localizada em empresas de elevada tecnologia e pessoal especializado, com atividades complexas. 35. Chiavenato apresenta que existem três diferentes abordagens teóricas a respeito da liderança: Teorias de Traços de Personalidade – quais as características de personalidade possuídas pelo líder. A ideia principal é a de que o líder já nasce feito. E o pressuposto era que se poderia encontrar um número finito de características pessoais, intelectuais, emocionais e físicas para identificar líderes de sucesso (habilidade de interpretar objetivos e missões, estabelecer prioridades, solucionar conflitos); Teorias Comportamentais /sobre Estilos de Liderança – quais as maneiras e estilos de se comportar adotados pelo líder. Os mais divulgados estilos são aquela orientada para tarefas ou para pessoas e a grade gerencial; Teorias Situacionais de Liderança – como adequar o comportamento do líder às circunstâncias da situação. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 23 36. Segundo Maximiano, a essência das TEORIAS DA LIDERANÇA SITUACIONAL é a ideia de que, para ser eficaz, o estilo tem que ser apropriado à situação. Destacam-se teorias da liderança situacional: Modelo de TANNENBAUM E SCHMIDT Propõe três critérios para avaliar a situação a fim de identificar o estilo de liderança a ser adotada: I. O líder – a forma como se comporta é influenciada por sua formação, conhecimento, valores e experiência. Uma pessoa que valorize a iniciativa e a liberdade, por exemplo, tende a dar prioridade aos comportamentos democráticos. II. Os funcionários – as características dos funcionários influenciam a escolha e a eficácia do estilo de liderança. O dirigente deveria proporcionar maior liberdade para funcionários que apresentam características como: desejo de assumir responsabilidades e tomar decisões, experiência para desenvolver o problema eficientemente. III. A organização – clima da organização, grupo de trabalho, natureza da tarefa e pressão do tempo caracterizam a situação dentro da qual os estilos funcionam com maior ou menor eficácia. Em uma organização hierarquizada, gerentes irão preferir estilos orientados para a tarefa. Modelo de FIEDLER As situações que os líderes enfrentam podem ser avaliadas em termos de três características. Propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a situação lhe proporciona. I. As relações entre líder e seguidores – se os sentimentos dos seguidores forem positivos em relação ao líder, a situação é positiva. Se hostis, a situação é ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 24 desfavorável. Representa o grau de confiança, credibilidade e respeito que os membros do grupo têm por seu líder II. O grau de estruturação da tarefa – tarefas muito bem definidas com grau de organização e certeza são favoráveis ao líder. Já as tarefas desorganizadas são desfavoráveis. III. O poder da posição – o grau de influência que um líder tem sobre variáveis como tomar ações disciplinares, concederpromoções e aumentos de salários. Quanto maior o poder de posição do líder, mais favorável. Se o líder não tiver poder, a situação é desfavorável. RELAÇÕES ENTRE LÍDER E LIDERADOS POSITIVAS SITUAÇÃO FAVORÁVEL NEGATIVAS SITUAÇÃO DESFAVORÁVEL GRAU DE ESTRUTURAÇÃO DA TAREFA ALTO SITUAÇÃO FAVORÁVEL BAIXO SITUAÇÃO DESFAVORÁVEL PODER DA POSIÇÃO MUITO SITUAÇÃO FAVORÁVEL POUCO SITUAÇÃO DESFAVORÁVEL Identificando o estilo de liderança – Fiedler acredita que um fator essencial para o sucesso é o estilo básico de liderança de cada indivíduo. Ele elaborou o “questionário do colega de quem menos gosto” (LPC), para identificar se uma pessoa é orientada para tarefas ou relacionamentos. Se o colega menos querido for descrito com termos favoráveis, Fiedler o rotulará como orientado para o relacionamento. Se for descrito em termos relativamente desfavoráveis, será rotulado como orientado para a tarefa. Fiedler parte do princípio de que o estilo de liderança de uma pessoa é fixo. Isso significa que, se uma situação requer um líder orientado para tarefa e a pessoa na posição de liderança é orientada para relacionamento, ou modifica a situação ou substitui o líder, para que a liderança possa ser eficaz. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 25 Definindo a situação – Depois da definição do estilo básico de liderança, será necessário adequar a pessoa à situação. Fiedler identifica as três dimensões contingenciais que determinam a eficácia da liderança conforme abordado acima: a relação líder-liderados, a estrutura da tarefa e o poder da posição. O passo seguinte consiste em avaliar a situação em relação a essas três variáveis. Segundo Fiedler, quanto melhor a relação líder-liderados, mais alto o grau de estrutura da tarefa e mais forte o poder da posição, mais controle o líder tem. Adequando líderes às situações – Combinando as três variáveis contingenciais, temos oito situações que um líder pode se encontrar. Nesta etapa, diferentes tipos de lideres e situações são combinadas para identificar qual estilo de liderança é adequado para cada situação. A partir das abordagens, chegamos às seguintes conclusões: Liderança orientada para a tarefa é eficaz nas situações muito favoráveis ou muito desfavoráveis para o líder (categorias situacionais I, II, III, VII ou VIII). Liderança orientada para pessoas é eficaz nas situações de dificuldade intermediária (categorias situacionais IV a VI). Modelo de HERSEY-BLANCHARD ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 26 Para os autores, a maturidade do subordinado (grau de capacidade e interesse de fazer um bom trabalho) é a principal característica da situação que qualquer líder enfrenta. Quanto mais maduro o seguidor, menos intenso o uso da autoridade e mais intensa a orientação para o relacionamento. Esta ideia é dividida em quatro estilos de liderança: E1 – DETERMINAR/ COMANDO – adequado para pessoas com pouco grau de maturidade, prevê alto nível de comportamento orientado para a tarefa, com pouca ênfase no relacionamento. Um comportamento nesse caso é dar ordem e reduzir o apoio emocional. E2 – PERSUADIR/ VENDA – Alto nível de comportamento orientado para a tarefa e o relacionamento e ajusta-se a pessoas com elevada vontade de assumir responsabilidades, mas pouca experiência ou conhecimento. Líder precisa ser diretivo e oferecer apoio emocional que reforça o entusiasmo. E3 – COMPARTILHAR/PARTICIPAÇÃO – orientado para relacionamento, pouca ênfase na tarefa e ajusta-se com grande competência, mas pouco interesse em assumir responsabilidades, devido a sentimentos de insegurança ou motivação. E4 – DELEGAÇÃO – pouca atenção à tarefa e ao relacionamento, ajustando-se a pessoas com condições para assumir responsabilidade. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 27 Para compreender a figura é importante verificar em qual retângulo estão situados os itens E4, E3, E2 e E1. Por exemplo, E4 está na parte inferior e à esquerda do gráfico. Dessa forma, representa "comportamento de tarefa baixo" e "comportamento de relacionamento baixo". Já E3 está no centro e na parte alta do gráfico, representando que o "comportamento de relacionamento é alto" e o "comportamento de tarefa ainda é baixo". Observe que na parte inferior do gráfico vemos M1, M2, M3 e M4, que são os estágios de maturidade do subordinado na organização. Dependendo do estágio, o líder deve adotar estilos de relacionamento diferentes. Na parte superior do gráfico, temos dois eixos. O eixo horizontal é a orientação à tarefa e o eixo vertical é o comportamento de relacionamento. O estágio (E1) é determinar. O líder concentra na tarefa, pois a equipe não possui maturidade (M1) suficiente para tomar decisões sozinha, ou seja, o próprio líder distribui tarefas e determina como serão desempenhadas. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 28 O estágio (E2) é persuadir. Neste estágio, o líder tem ênfase na tarefa e nas pessoas. As pessoas conhecem os trabalhos, mas anda não têm maturidade suficiente para assumi-los sozinhas. O estágio (E3) é compartilhar. As pessoas conhecem bastante o trabalho e já têm competência para tomarem decisões sozinhas. O líder e a equipe tomam as decisões juntos, compartilhando responsabilidades. O estágio (E4) é delegar. O subordinado já possui maturidade suficiente para tomar as decisões sozinho (M4) e o líder delega as decisões a respeito de como os trabalhos serão realizados. 41. Seguem outras teorias e conceitos complementares sobre liderança: Teoria Caminho-Meta ou Teoria Voltada para os Objetivos É considerada uma teoria contingencial que se preocupa em estudar como o líder influencia a percepção das metas de trabalho dos subordinados, suas metas de autodesenvolvimento e os caminhos para atingir tais metas. Teorias dos traços de liderança Buscam identificar as qualidades e características pessoais que diferem líderes de não líderes. Os líderes são identificados com base em seus traços de personalidade, focando qualidades e características pessoais. Reconhecemos líderes como, por exemplo, o presidente da Apple Steve Jobs e o técnico de vôlei Bernardinho como carismáticos, entusiastas e corajosos. TEORIAS COMPORTAMENTAIS As falhas dos primeiros estudos sobre traços de liderança levaram os pesquisadores a seguir por outra direção. Enquanto as teorias dos traços de liderança forneceram uma base para solucionar a pessoa certa para exercer a função de liderança, as teorias comportamentais sugeriam que é possível treinar pessoas para serem líderes. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 29 As teorias comportamentais resultaram de uma pesquisa na Universidade de Ohio na qual identificaram duas categorias que demonstravam ser responsáveis por boa parte dos comportamentos de liderança: o Estrutura de iniciação – refere-se ao grau em que um líder é capaz de definir e estruturar o próprio papel e o dos funcionários na busca do alcance dos objetivos. O líder com alto grau de estrutura de iniciação delega tarefas, espera que os trabalhadores mantenham um padrão de desempenho definido e enfatiza o cumprimento dos prazos. o Consideração – é o grau em que uma pessoa é capaz de manter relacionamentos de trabalho caracterizados por confiança mútua, respeito às ideias dos funcionários e cuidado com seus sentimentos. Outros estudos sobre liderança na Universidade de Michigan possuíam objetivos semelhantes: identificar características comportamentais de líderes que pudesse estar relacionadas com um desempenho eficaz. O grupo de Michigan propôs duas dimensões comportamentais: o Líder orientado para as pessoas – enfatiza relações interpessoais por meio do interesse pessoal pelas necessidades do funcionário e aceitação das diferenças pessoais entre os membros dos grupos. o Líder orientado para a produção – enfatiza os aspectostécnicos e práticos do trabalho, ou seja, revela uma preocupação direcionada à execução das tarefas e ao cumprimento das metas do grupo. As dimensões definidas por Ohio e por Michigan estão relacionadas. A liderança orientada para o funcionário é semelhante à dimensão consideração, ao passo que a liderança orientada para a produção é semelhante à dimensão estrutura de iniciação. Uma revisão recente revelou que seguidores de líderes orientados para pessoas estavam mais satisfeitos com seus trabalhos, mais motivados e tinham mais ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 30 respeito pelos líderes. Por sua vez, liderança orientada para a produção estava mais relacionada com níveis de produtividade do grupo e da organização mais elevados e com avaliação de desempenho mais positivas. Alguns líderes podem ter os traços certos e demonstrar os comportamentos corretos e, ainda assim, fracassarem. Apesar de a teoria dos traços e as teorias comportamentais serem importantes para a identificação dos líderes eficazes, elas não garantem que um líder tenha sucesso. O contexto também tem muita relevância. Liderança carismática Os indivíduos nascem com traços que fazem deles pessoas carismáticas e influenciam seus liderados começando com a articulação de uma visão atraente, uma estratégia de longo prazo para alcançar uma meta por meio da conexão entre o presente e um futuro melhor para a organização. Liderança transformacional Segue distinção entre líderes transformacionais dos transacionais. Os estudos da Universidade de Ohio e o modelo de Fiedler descrevem líderes transacionais como líderes que conduzem ou motivam seus seguidores em direção às metas estabelecidas por meio do esclarecimento das funções e das exigências das tarefas. Por sua vez, os líderes transformacionais inspiram seus liderados a transcender os próprios interesses pelo bem da organização ou do grupo, sendo capazes de causar um profundo impacto em seus liderados. Características do líder TRANSACIONAL: Recompensa contingente – negocia a troca de recompensas por esforço, reconhece as conquistas. Administração por exceção (ativa) – procura e observa desvio das regras e padrões, tomando as atitudes corretivas necessárias. Administração por exceção (passiva) – intervém apenas quando os padrões não são alcançados. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 31 Laissez-faire – abdica das responsabilidades, evita tomar decisões. Características do líder TRANSFORMACIONAL: Influência idealizada – oferece uma visão e o sentido da missão, estimula o orgulho, ganha respeito e confiança. Motivação inspiracional – comunica suas altas expectativas, utiliza símbolo para focar os esforços, expressa propósitos importantes de maneira simples. Estímulo intelectual – promove a inteligência, a racionalidade e a cuidadosa solução de problemas. Consideração individualizada – trata cada funcionário individualmente, aconselha, orienta. Líderes transformacionais são mais eficazes porque são mais criativos e motivam seus seguidores a serem assim. Nas empresas com líderes transformacionais, há maior descentralização, os gerentes são mais propensos a assumir riscos e os planos de recompensa são associados a resultados de longo prazo, tudo para facilitar o envolvimento e empreendedorismo dos trabalhadores. Seguidores de líderes transformacionais têm mais tendência a buscar metas mais ambiciosas, estão mais alinhados com os objetivos estratégicos e tendem a acreditar que as metas que perseguem são pessoalmente importantes. Grade Gerencial (Grid gerencial) Os pesquisadores Robert Blake e Jane Mouton desenvolveram a representação gráfica de uma visão bidimensional dos estilos de liderança orientados para o funcionário e orientado para a produção conforme a figura a seguir. Para os autores, tanto a preocupação com as pessoas e com a produção são importantes para se alcançar um bom resultado. Eles foram capazes de identificar cinco estilos de liderança: Gerenciamento empobrecido/ líder-negligente(1,1)– o exercício de um mínimo de esforço para obter o trabalho necessário é o suficiente para manter ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 32 a aflição à organização. O líder é considerado negligente, uma vez que não se preocupa com as tarefas nem com as pessoas. Gerenciamento do clube de campo/ líder-pessoa (1,9) – atenção às necessidades das pessoas de relacionamento útil, levando a um clima organizacional e ritmo de trabalho confortáveis e amistosos. Estilo autoridade e conformidade/ líder-tarefa (9,1) – obediência à autoridade. A eficiência operacional resulta da provisão de condições de trabalho de modo que os elementos humanos interfiram ao mínimo. Gerenciamento do meio da rua/ líder meio-termo (5,5)– gerenciamento do homem da organização. O desempenho adequado da organização é possível através do equilíbrio da necessidade de realizar o trabalho com a manutenção da moral das pessoas num nível satisfatório. Gerenciamento de equipe/ líder-equipe (9,9) – o trabalho é realizado por pessoas que têm um compromisso, a interdependência através de um interesse comum nos propósitos da organização leva a relações de confiança e respeito. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 33 37. O líder pode adotar na organização uma gestão participativa. É característica de uma gestão democrática, em que funcionários e diretores participam conjuntamente das decisões. 37.1. Conforme Robbins, gestão participativa se destina a encorajar o maior comprometimento com o sucesso da organização. Assim, cria um elo entre os colaboradores e a empresa uma vez que, à medida que eles passam a conhecer a missão, a visão e os objetivos organizacionais e se identificarem com eles, os mesmos passam a contribuir de forma mais pró-ativa para que esses objetivos organizacionais sejam alcançados. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 34 b. Revisão 1 (questões) QUESTÃO 1 – ESAF – ANAC – ANALISTA ADMINISTRATIVO - 2016 A preparação de líderes com a capacidade de criar um clima organizacional que motive o trabalho em equipe e a criatividade de seus colaboradores faz aflorar características na equipe. Nesse contexto, são habilidades que os líderes potenciais devem possuir, exceto: a) discernimento para compreender quais são as questões mais importantes. b) comunicação para interagir com as pessoas de todos os níveis da organização. c) segurança para entender a diferença entre cargos e competências. d) iniciativa para encontrar maneiras criativas de fazer acontecer. e) entendimento de que o papel de liderança não é distinto do papel de chefe. QUESTÃO 2 – ESAF – ANAC – ANALISTA ADMINISTRATIVO - 2016 As políticas e as práticas para administrar o trabalho dos colaboradores, de acordo com a gestão de pessoas, podem ser resumidas em seis processos básicos, quais sejam: agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas. Assim, é correto afirmar que a) a aplicação é um dos processos básicos da gestão de pessoas e envolve, entre outras atividades, a de integração das pessoas, desenho de cargos e avaliação de desempenho. b) o processo de agregar pessoas diz respeito ao acompanhamento e ao controle das atividades das pessoas. c) o processo de recompensar pessoas inclui treinamento e desenvolvimento. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 35 d) desenvolver pessoas envolve administração da cultura organizacional e da qualidade de vida. Para o processo de aplicar pessoas, é necessário desenvolver pessoas. e) os treinamentos fazem parte dos processos de monitorar pessoas, ao par que os sistemas de informações gerenciais fazem parte dos processos de desenvolvimento de pessoas. QUESTÃO 3 – ESAF – STN - ANALISTA DE FINAÇAS E CONTROLE – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – 2012 A Gestãode Pessoas envolve e integra seis processos organizacionais vinculados entre si e utilizados de forma sistêmica. O processo de aplicar pessoas está relacionado a: a) Remuneração, Sistemas de Informações Gerenciais e Seleção. b) Desenho de Cargos e Avaliação de Desempenho. c) Disciplina, Treinamento e Remuneração. d) Recrutamento e Treinamento. e) Mudanças e Comunicações. QUESTÃO 4 – ESAF – DNIT - TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ADMINISTRATIVA – 2012 Sabe-se que o tema “Gestão de Pessoas” vem ganhando destaque nas organizações nos últimos anos, principalmente em virtude das necessidades de aumento da produtividade e de garantia da qualidade de vida do trabalhador. Sobre esse tema, julgue as afirmativas e marque a opção correta. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 36 I. No século XXI, as principais preocupações referentes à Gestão de Pessoas são atrair, desenvolver e reter profissionais com talento, focando em estruturas organizacionais altamente verticais. II. A introdução de novas tecnologias contribuiu para o desaparecimento de parte do trabalho básico, tradicional, braçal e burocrático nas empresas. III. Duas variáveis críticas para a área de Gestão de Pessoas (GP) são desenhar estrutura de GP que esteja alinhada à estratégia da organização e desenhar novos processos e canais de comunicação apropriados para esse novo contexto organizacional. a) Somente I está correta. b) Somente II está correta. c) Somente I e III estão corretas. d) Somente II e III estão corretas. e) Todas as opções estão corretas. QUESTÃO 5 – ESAF – CVM - ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS – 2010 Segundo Chiavenato, as políticas relacionadas com ARH (Administração de Recursos Humanos) devem ter as seguintes características, exceto: a) estabilidade, ou seja, suficiente grau de permanência para evitar alterações muito grandes. b) consistência, ou seja, congruência em sua aplicação, não importam os níveis ou áreas afetados. c) complexidade, ou seja, nível de abordagem que permita utilização em organizações de variados tamanhos. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 37 d) generalidade, ou seja, possibilidade de aplicação global e compreensiva para toda a organização. e) flexibilidade, ou seja, possibilidade de suportar correções, ajustamentos e exceções, quando necessários. QUESTÃO 6 – ESAF – MTUR - ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO - 2014 Relacione as colunas abaixo e assinale a opção correta. 1. Poder de recompensa 2. Poder coercitivo 3. Poder de competência 4. Poder legitimado 5. Poder de referência ( ) Temor da punição que o liderado pretende evitar. ( ) Conhecimento percebido pelo liderado. ( ) Carisma percebido pelo liderado. ( ) Reconhecimento que o liderado pretende obter. ( ) Nivelação hierárquica reconhecida pelo liderado. a) 2, 3, 5, 1, 4 b) 1, 2, 3, 5, 4 c) 4, 3, 1, 2, 5 d) 2, 5, 4, 3, 1 ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 38 e) 3, 2, 5, 4, 1 QUESTÃO 7 – ESAF – RECEITA FEDERAL – ATRF – 2009 Ao optar pela liderança situacional, um gestor de pessoas deve: a) saber que competência é a combinação da motivação e da confiança do indivíduo em sua capacidade de atingir um objetivo ou de realizar uma tarefa. b) adotar um estilo diretivo para quem apresenta maturidade média ou alta. c) levar os indivíduos ao seu mais elevado nível de desempenho, mediante a liderança eficaz de um a um. d) conduzir a maturidade de trabalho do liderado, com o cuidado de não interferir em sua maturidade psicológica. e) identificar a maturidade média do grupo e, com base nisso, adotar um estilo único para todos os liderados. QUESTÃO 8 – ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA - ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2013 Leia o texto que se segue e responda as questões abaixo. Entre os pesquisadores do tema Liderança, surgiram Blake e Mouton que desenvolveram uma ideia de grade gerencial. “De acordo com esse modelo explicativo de liderança, o líder pode dar muita ou pouca ênfase para a tarefa (eixo X) e, muita ou pouca ênfase para as pessoas (eixo Y). A grade, desse modo baseia-se na visão bidimensional da liderança, atribuindo valores aos dois estilos. A combinação dos dois estilos cria cinco possibilidades principais (conforme figura abaixo).” ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 39 Possibilidade 1;1) Administração precária: a permanência como membro da organização requer um mínimo de esforço para fazer o serviço. Possibilidade 1;9) Administração do tipo: "Clube de campo": uma cuidadosa atenção às necessidades de relacionamento das pessoas produz uma atmosfera amigável e em ritmo de trabalho confortável. Possibilidade 5;5) Administração do tipo “funcionário": o desempenho adequado da organização é alcançado por meio do equilíbrio entre a necessidade de trabalho e a manutenção do moral das pessoas em nível satisfatório. Possibilidade 9;1) Autoridade e obediência: a eficiência das operações é produto de um sistema de trabalho no qual a interferência do elemento humano é mínima. Possibilidade 9;9) Administração do tipo “gerência de equipes”: o trabalho é realizado por pessoas comprometidas; a interdependência que resulta do sentido de “mesmo barco” produz um ambiente de relacionamento de confiança e respeito. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 40 Imagine que você deve selecionar um perfil de liderança, utilizando a grade de liderança de Blake e Mouton, para ocupar o cargo de chefia em um grupo de supervisores das máquinas que compõem uma linha de produção que tem como característica principal o funcionamento automatizado. Qual das possibilidades principais de perfis descritos pelos pesquisadores se refere a: um Líder voltado para as tarefas e um Líder negligente, respectivamente? a) Administração precária e Administração do tipo “gerência de equipes”. b) Administração do tipo “gerência de equipes” e Autoridade e obediência. c) Administração do tipo “funcionário” e Administração do tipo "Clube de campo”. d) Autoridade e obediência e Administração precária. e) Administração do tipo "Clube de campo” e Administração do tipo “funcionário”. QUESTÃO 9 – ESAF – STN - ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – 2008 Liderança é a forma de se influenciar pessoas, interagindo no seu comportamento por meio de processo de comunicação, visando alcançar objetivos comuns. Portanto, liderar é conhecer a motivação humana e saber conduzir pessoas. O subordinado, ao aceitar as ordens de um líder, por se basear na percepção ou na crença de que quem o influencia tem alguma especialização importante ou algum conhecimento especial que ele, o subordinado, não possui, corrobora que tipo de poder do líder? a) Poder da recompensa. b) Poder coercitivo. c) Poder legítimo. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 41 d) Poder da especialização. e) Poder da referência. QUESTÃO 10 – ESAF – STN - ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Indique a opção que completa corretamente a frase a seguir: “Uma das teorias de liderança baseia-se nas características do líder, o que significa dizer ....” a) que traços físicos, sociais e intelectuais garantem o sucesso da liderança. b) que valores e tradições da empresa garantem o sucesso da liderança. c) que o estilo liberal garante o sucesso da liderança. d) que a força dos subordinados garante o sucesso da liderança. e) que o grau de participação dado aos subordinados garante o sucesso da liderança. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 42 c. Revisão 2 (questões) QUESTÃO 11 – ESAF – STN - ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Assinale a opção incorreta. Da abordagem situacional da liderança depreende-se que: a) há um continuum de padrões de liderança dado pelo grau de autoridade utilizadopelo líder e o grau de liberdade disponível para os subordinados. b) o estilo de liderança a ser adotado depende da situação, de características do gerente e dos subordinados. c) para tarefas rotineiras e repetitivas pode-se adotar um estilo de liderança mais centrado no líder. d) O clima organizacional da empresa indica o estilo de liderança centrado no líder para tarefas operacionais repetitivas. e) o líder pode assumir diferentes padrões de liderança para um mesmo subordinado e para cada um dos seus subordinados. QUESTÃO 12 – ESAF – ANAC – TECNICO ADMINISTRATIVO - 2016 A gestão de pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos. São processos básicos de gestão de pessoas, exceto os processos de a) desenvolver pessoas. b) liderar pessoas. c) recompensar pessoas. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 43 d) aplicar pessoas. e) agregar pessoas. QUESTÃO 13 – ESAF – ANAC – TECNICO ADMINISTRATIVO - 2016 Em muitas organizações, a denominação administração de recursos humanos (ARH) está sendo substituída por expressões como gestão de pessoas (GP), gestão com pessoas, gestão do talento humano, gestão de parceiros ou colaboradores, gestão de competências, gestão do capital humano ou administração do capital humano. As denominações evidenciam os saltos gradativos da área de recursos humanos. Assinale a opção com a característica da abordagem de gestão de pessoas. a) Pessoas como recursos produtivos. b) Era industrial. c) Colaboração d) Manutenção do status quo. e) Tratamento padronizado e uniforme. QUESTÃO 14 – ESAF – ANAC – TECNICO ADMINISTRATIVO - 2016 Em um estudo pioneiro sobre liderança, White e Lippitt fizeram uma pesquisa em 1939 para verificar o impacto causado por três diferentes estilos de liderança e os climas sociais resultantes. Para esses autores, existem três tipos básicos de liderança: a autocrática, a liberal (laissez-faire) e a democrática. Assinale a única afirmativa referente à liderança democrática. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 44 a) Na programação dos trabalhos, a participação do líder no debate é limitada, apresentando apenas alternativas variadas ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que as pedissem. b) Na participação do líder, o líder é “pessoal” e dominador nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro. c) Na tomada de decisões, as diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo que é estimulado e assistido pelo líder. d) Na divisão do trabalho, o líder determina qual a tarefa que cada um deverá executar e qual o seu companheiro de trabalho. e) Na programação dos trabalhos, o líder determina as providências para a execução das tarefas, cada uma por vez, à medida que se tornam necessárias e de maneira imprevisível para o grupo. QUESTÃO 15 – ESAF – DNIT – ANALISTA ADMINISTRATIVO - 2013 As três abordagens tradicionais que estudam liderança são: a) Abordagem por traços, abordagem comportamental e abordagem situacional. b) Abordagem por traços, abordagem comportamental e abordagem estratégica. c) Abordagem supervisora, abordagem comportamental e abordagem estratégica. d) Abordagem por traços, abordagem situacional e abordagem estratégica. e) Abordagem situacional, abordagem por traços e abordagem supervisora. QUESTÃO 16 – ESAF – DNIT – ANALISTA ADMINISTRATIVO - 2013 ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 45 Estilo de liderança é o padrão recorrente de comportamento exibido pelo líder. Para os autores White e Lippitt, existem três estilos básicos de liderança: I. Liderança Autocrática II. Liderança Liberal III. Liderança Democrática Representam a participação dos líderes: A. O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou regular o curso das coisas. Faz apenas comentários quando perguntado. B. O líder é pessoal e dominador nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada um. C. O líder procura ser um membro normal do grupo. É objetivo e estimula com fatos, elogios ou críticas. Marque a opção que relaciona corretamente o estilo de liderança à participação do líder. a) I – A; II – B; III – C b) I – A; II – C; III – B c) I – B; II – A; III – C d) I – B; II – C; III – A e) I – C; II – B; III – A QUESTÃO 17 – ESAF – DNIT – TECNICO ADMINISTRATIVO - 2013 A capacidade de liderar é importante não apenas em estadistas, dirigentes de religiões, mas também em treinadores, comandantes militares, professores e administradores em geral. Assinale a opção correta sobre a liderança nas organizações. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 46 a) Liderança é o mesmo que autoridade formal, que é uma das bases das organizações e um atributo dos cargos gerenciais. b) Chefes são diferentes de líderes, pois os líderes têm poder formal associado ao carisma pessoal. c) Líder e liderados encontram-se em uma relação de influência recíproca. Os liderados são submissos de quem exerce a liderança. d) A liderança é um atributo da pessoa e deve ser vista apenas como uma habilidade pessoal e não pode ser desenvolvida. e) Autoridade formal e liderança nem sempre andam juntas. A pessoa que ocupa uma posição de autoridade formal pode não ter liderança informal sobre seus colaboradores. QUESTÃO 18 – FCC – TRE/SP - ANALISTA JUDICIÁRIO - PSICOLOGIA – 2012 A autoridade formal e liderança nem sempre andam e nem precisam andar juntas. A pessoa que ocupa uma posição de autoridade formal pode não ter liderança informal sobre seus colaboradores. Uma característica da autoridade formal é de que a) a liderança é produto de inúmeros fatores. b) o líder é instrumento para resolver os problemas da comunidade. c) o colaborador participa ativamente na definição das metas de trabalho. d) a liderança tem duração de utilidade do líder para o grupo de colaboradores. e) se fundamenta em leis aceitas de comum acordo, que criam figuras de autoridades dotadas do poder de comando. QUESTÃO 19 – FCC – TRE/SP - ANALISTA JUDICIÁRIO - PSICOLOGIA – 2012 http://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/fcc-2012-tre-sp-analista-judiciario-psicologia http://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/fcc-2012-tre-sp-analista-judiciario-psicologia ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 47 Não se deve enxergar a liderança apenas como habilidade pessoal, mas como um processo interpessoal dentro de um contexto complexo, no qual outros elementos estão presentes. A liderança não é apenas um atributo da pessoa, mas uma combinação de quatro variáveis ou elementos: as características do líder; as dos liderados; as da missão ou tarefa a ser realizada e a) a conjuntura social, econômica e política. b) os elementos imponderáveis apresentados na estrutura organizacional. c) o conjunto de regras estabelecido a ser cumprido por cada colaborador na empresa. d) os fatores socioambientais presentes na comunidade em que a empresa está instalada. e) as crenças religiosas e culturais praticadas pelos colaboradores de QUESTÃO 20 – FCC – TRE/SP - ANALISTA JUDICIÁRIO - PSICOLOGIA – 2012 Segundo Hersey e Blanchard existem quatro estilos ou formas de liderança. O Estilo 2 compreende a) alto nível de comportamentos orientados para a tarefa e baixo nível de relacionamento. b) alto nível de comportamentos orientados simultaneamente para a tarefa e relacionamento. c) baixo nível de comportamentos orientados para a tarefa e baixo nível de relacionamento. d) alto nível de comportamentos orientados para a tarefa e alto nível de produção. e) baixo nível de comportamentos orientados para a tarefa e alto nível de relacionamento. http://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/fcc-2012-tre-sp-analista-judiciario-psicologia ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 48 d. Revisão 3 (mapa mental) ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 49 ERA DA INDUSTRIALIZAÇÃO CLÁSSICAERA DA INDUSTRIALIZAÇÃO NEOCLÁSSICA ERA DA INFORMAÇÃO de 1900 a 1950 de 1950 a 1990 após 1990 Pessoas como MÃO DE OBRA Pessoas como RECURSOS HUMANOS Pessoas como PARCEIROS Início da industrialização e formação do proletariado; Expansão da industrialização e do mercado de candidatos; Mercado de serviços ultrapassa o mercado industrial; Transformação das oficinas em fábricas; Aumento do tamanho das fábricas e do comércio mundial; Adoção de unidades de negócios para substituir grandes organizações; Estabilidade, rotina, manutenção e permanência; Início do dinamismo do ambiente: instabilidade e mudança; Extremo dinamismo, turbulência e mudança; Adoção das estruturas tradicionais e da departamentalização funcional e divisional; Adoção de estruturas híbridas e de novas soluções organizacionais; Adoção de estruturas orgânicas e adhocráticas; Modelo mecanístico, burocrático, estruturas altas e largas amplitudes de controle; Modelos menos mecanístico, estruturas baixas e amplitude de controle mais estreita; Modelos orgânicos, ágeis, flexíveis, mutáveis; Necessidade de ordem e rotina. Necessidade de adaptação. Necessidade de mudança. DEPARTAMENTO DE PESSOAL DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS EQUIPES DE GESTÃO DE PESSOAS DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INDUSTRIAIS DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE PESSOAS ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 50 LIDERANÇA AUTOCRÁTICA LIDERANÇA LIBERAL LIDERANÇA DEMOCRÁTICA TOMADA DE DECISÕES Apenas o líder decide e fixa diretrizes, sem qualquer participação do grupo Total liberdade para a tomada de decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo que é estimulado e assistido pelo líder PROGRAMAÇÃO DOS TRABALHOS O líder determina providências para a execução das tarefas, uma por vez, na medida em que são necessárias e de modo imprevisível para o grupo A participação no debate é limitada, apresentando apenas alternativas ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que solicitadas O próprio grupo esboça providências e técnicas para atingir o alvo com o aconselhamento técnico do líder. As tarefas ganham novos contornos com os debates DIVISÃO DO TRABALHO O líder determina qual a tarefa que cada um deverá executar e qual seu companheiro de trabalho Tanto a divisão das tarefas como a escolha dos colegas ficam por conta do grupo. Absoluta falta de participação do líder A divisão das tarefas fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus próprios colegas PARTICIPAÇÃO DO LÍDER O líder é pessoal e dominador nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada um O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou regular o curso das coisas. Faz apenas comentários quando perguntado O líder procura ser um membro normal do grupo. É objetivo e estimula com fatos, elogios ou críticas ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 51 ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 52 e. Gabarito 1 2 3 4 5 E A B D C 6 7 8 9 10 A C D D A 11 12 13 14 15 D B C C A 16 17 18 19 20 C E E A B ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 53 f. Breves comentários às questões: QUESTÃO 1 – ESAF – ANAC – ANALISTA ADMINISTRATIVO - 2016 A preparação de líderes com a capacidade de criar um clima organizacional que motive o trabalho em equipe e a criatividade de seus colaboradores faz aflorar características na equipe. Nesse contexto, são habilidades que os líderes potenciais devem possuir, exceto: a) discernimento para compreender quais são as questões mais importantes. b) comunicação para interagir com as pessoas de todos os níveis da organização. c) segurança para entender a diferença entre cargos e competências. d) iniciativa para encontrar maneiras criativas de fazer acontecer. e) entendimento de que o papel de liderança não é distinto do papel de chefe. Comentários: Dentre as alternativas apresentadas, apenas a letra E está inadequada, uma vez que o papel da liderança é distinto do papel de chefe. A liderança não deve ser confundida com direção nem com gerência. Um bom administrador deve ser necessariamente um bom líder. Por outro lado, nem sempre um líder é um administrador. Liderança representa uma influência exercida em uma dada situação a fim de alcançar um ou mais objetivos específicos. Gabarito: letra E QUESTÃO 2 – ESAF – ANAC – ANALISTA ADMINISTRATIVO - 2016 As políticas e as práticas para administrar o trabalho dos colaboradores, de acordo com a gestão de pessoas, podem ser resumidas em seis processos básicos, quais sejam: agregar, ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 54 aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas. Assim, é correto afirmar que a) a aplicação é um dos processos básicos da gestão de pessoas e envolve, entre outras atividades, a de integração das pessoas, desenho de cargos e avaliação de desempenho. b) o processo de agregar pessoas diz respeito ao acompanhamento e ao controle das atividades das pessoas. c) o processo de recompensar pessoas inclui treinamento e desenvolvimento. d) desenvolver pessoas envolve administração da cultura organizacional e da qualidade de vida. Para o processo de aplicar pessoas, é necessário desenvolver pessoas. e) os treinamentos fazem parte dos processos de monitorar pessoas, ao par que os sistemas de informações gerenciais fazem parte dos processos de desenvolvimento de pessoas. Comentários: Assunto muito cobrado pela banca ESAF! Apenas a letra A está adequada. Processos de monitorar pessoas buscam acompanhar e controlar as atividades das pessoas. Desenvolver visa ao treinamento e desenvolvimento das pessoas. Cultura organizacional e qualidade de vida estão relacionados ao processo de manter pessoas. Por fim, os sistemas de informações gerenciais fazem parte dos processos de monitorar pessoas. Gabarito: letra A QUESTÃO 3 – ESAF – STN - ANALISTA DE FINAÇAS E CONTROLE – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – 2012 A Gestão de Pessoas envolve e integra seis processos organizacionais vinculados entre si e utilizados de forma sistêmica. O processo de aplicar pessoas está relacionado a: ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 55 a) Remuneração, Sistemas de Informações Gerenciais e Seleção. b) Desenho de Cargos e Avaliação de Desempenho. c) Disciplina, Treinamento e Remuneração. d) Recrutamento e Treinamento. e) Mudanças e Comunicações. Comentários: Processos de aplicar pessoas são os processos utilizados para desenhar as atividades que as pessoas irão realizar na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho. Incluem desenho organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho. Portanto, a alternativa correta é a letra B. Gabarito: letra B QUESTÃO 4 – ESAF – DNIT - TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ADMINISTRATIVA – 2012 Sabe-se que o tema “Gestão de Pessoas” vem ganhando destaque nas organizações nos últimos anos, principalmente em virtude das necessidades de aumento da produtividade e de garantia da qualidade de vida do trabalhador. Sobre esse tema, julgue as afirmativas e marque a opção correta. I. No século XXI, as principais preocupações referentes à Gestão de Pessoas são atrair, desenvolver e reter profissionais com talento, focando em estruturas organizacionais altamente verticais. II. A introdução de novas tecnologias contribuiu para o desaparecimento de parte do trabalho básico, tradicional, braçal e burocrático nas empresas. ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA 56 III. Duas variáveis críticas para a área de Gestão de Pessoas (GP) são desenhar estrutura de GP que esteja alinhada à estratégia da organização e desenhar
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