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a) Não. Visto que a autoridade competente para julgar o crime será aquele estado da bandeira do navio, no caso, Nauru, visto que não é relevante o tamanho territorial do Estado para a sua soberania e ainda no caso apresentado, o navio estava apenas de passagem inocente, não cabendo a intervenção do Estado brasileiro. O Estado costeiro não pode, porém, exercer a sua jurisdição penal a bordo de navio estrangeiro que passe pelo mar territorial para deter pessoa ou realizar investigação relativa a infracção criminal cometida a bordo (artigo 27.o, n.o 1, da Convenção de Montego Bay); Salvo se a infracção penal tiver consequências para o Estado costeiro; se a infracção criminal for de tal natureza que possa perturbar a paz do país ou a ordem no mar territorial. 
 
b) Não. Autorizado não. O mar territorial é uma faixa de águas costeiras que alcança 12 milhas náuticas (22 quilômetros) a partir do litoral de um Estado, que é considerado parte do território soberano daquele Estado. Apenas, dentro do mar territorial, o Estado costeiro dispõe de direitos soberanos idênticos aos de que goza em seu território e suas águas interiores, para exercer jurisdição, aplicar as suas leis e regulamentar o uso e a exploração dos recursos.

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