Contribuições de Comte, Durkheim e Weber para a Sociologia

1- C ont r ib ui çõe s d e C om t e , D ur k h e i m e W e b e r p a r a a Soci o logi a. Comt e, D u rk h e i m e Webe r m uit o co n t r i b uí r a m par a a s oc i o lo gi a. A s bas es do pen sa me n to so c i o l ó gic o f or a m s is t e ma t i zadas por C o m t e,co m se u m ét odo pos i t i vis t a. Ele apr i m o ro u o m es m o m é t odo u sado n as c iê n c i a s nat u ra i s pa ra as c i ê nc i as so c i a i s o u hum a n as. A par t i r de e n t ão, o e st u do das C iê n c i a s S oc i a is f o i se t o r n a n do g r ada t iv a me n t e um m a rco. Se gun do e l e os f e n ô me n os so c i a is pode m se r pe rceb i do s co m o o utr os f e n ô m e n os da n at ure z a, o u se ja obedec en do a s l e i s g era is . P ar a q u e o se r hum a n o pos sa m e lhor ar a s ua re a li dade é pre c i so q u e e le sa i ba o q u e a co ntec er á a par t ir da s s u as aç õe s. D u r k h e im , por s u a v e z , de u co n t i nui dade a obra de Co mt e, e l e é co n s i d era do um dos pr im e ir os g ra n de s te ór i cos da S oc i o l o gia . Su a preoc u paç ão f o i de fi n ir o m ét odo e as ap l i ca ções des sa n o v a c i ê n c i a, a Soc i o lo gi a de v er ia pr eoc u p ar- se, por t a n to, c o m os fat os o u f e n ô me n os soc i a is . A o inv és de est u dar os i n d iví d u os, de v er i a estu dar os as pect o s da vi da e m soc ieda de q u e m ode l a m as ações dos ind i ví d u os, co m o a fa mí l i a, a re li gião, a po l í t ica et c. T a i s f at o s soc ia i s s ão m a n e i ra s de se nt ir , de pen s ar e de agir co m o prá t i c as co l e t i v as de t odo g r u po hum a n o que ex e r ce coer ção sob r e i n d iví d u o s, co m o a r e l i g ião, a d ivi são soc ia l do t ra ba lho e a f a m í l ia m o n o g â mi ca. As s i m e le f o r mul o u co m c lar e z a os t i po s de aco n te c im e ntos sob r e o qua i s os soc i ó l o g o de v er ia se debr u ça r e def i ni u q u a l de v er i a s e r o obj e t o de es t u do da Soc i o l o gi a. Weber , d i fe re nte m e nt e d e D urk h e im co n c e n tr a s u a at e n ção n o s uje it o i nd ivi d u a l , enf at i za n do à re l ação n a q u a l a at r ib ui ç ão de sent i do pe l o i n d iví d u o é a base de um a ação soc i a l . O obj et o da soc i o l o gia de v e se r b u sc ado pe l o m é todo de co m pree n são, base ado n o es t u d o da m e nt e hum a n a. Webe r co n cebe u a p essoa huma n a c o mo um ser capa z de a gir e q u e não e pas s i vo fr e n t e às f o rças da n a t u re za. D es sa f o r m a, n a t eor ia de Webe r, é o se r hum a n o, o ind iví d u o soc ia l , q u e m dá s i gni fi cado à ação : cada i n d iví d u o a ge po r um m o t iv o q u e lhe é d ado, seja pe l a t ra d içã o, s eja pe l a e m ot ivi dade, se j a por i nte res se s rac io n a i s. Cabe à Soc i o lo gi a des cobr i r es se s poss í ve i s s e n t idos pr ese n te s n a re a li dade. MI N I S T É R I O D A ED UC A ÇÃ O U NIV E R S I DA D E F E D E RAL D OS V A LE S DO J E Q U I TI N H O N H A E MU CU R I T EO F I L O OT O N I- MG w w w . uf vj m. e d u .b r DISCIPLI NA : SO CIO LO G IA ORG A NI ZA C ION A L PR OF. LID IANE SIL VA MAGALH AES A T IVID A D E 1 D a ta : 02 / 03 / 2 018 DISCE N T E : LEN Y PEREI RA NEV ES \u2013 M A T R ICULA 2 0 17 13 1 2 01 8 2- I n s ti t u i ção Soci a l i nstit ui ção s oc ia l é um s is t e ma o r g a niz ado de re l açõ es soc ia is r e l a t iv a m e n t e per m a n e n t e e qu e i ncorpo r a cer tos pad rões de co m por t a m e ntos co m a f ina l i dade de s at i s f a zer e / o u vi r ao en co nt ro das neces s ida des bás i cas de uma soc i edade. Poss ui uma re l a ção de i nt er depe ndê n c i a, o u se j a, n ão a t u a de m a n e ir a i so l ada, e l a s u r g e m p ara s u p r i r d i ver s as n eces s i dades hum a n as. Ex e m p l os de i nstit ui ções soc ia i s \uf0d8 In s ti t u i çõe s F ami li a r e s \u2013 est a é a pri me i r a in s t i t ui ção ao q u a l f a ze m os par te e poss ui co m o funções p r in c ipa i s repr od u ção, eco n ô mi ca e ed u cac io n a l . \uf0d8 In s ti t u i ção d e E n s i n o \u2013 e m pe nh ada s e m d i sse mi na r o conh ec i m e nto co m o es co l as e uni ver s i dade, é o n de pa ssa m o s boa par t e da n os s a vi da. \uf0d8 In s ti t u i çõe s d e laz e r \u2013 on d e se b u sca o e n t ret e ni m e nto e n tr e o s ser es so c i a i s, co m o f es ta s j uni nas, c a r n a v a l esc as, n a t a l i nas, c lubes , e nt re o u t r os. D e n t r e as cara ct er í stica s das in s t it ui çõe s, pode m os d iz e r que e l as sã o i nt e n c i o na i s, cada um a poss ui o se u obj et ivo, con s tr oe m e apr e se n t a m à soc ieda de v a l o res que sej a m co muns a t odos os se u s m e m b ros, um a ins t ituiçã o, e m ra zão de s u a pe r m a n ê n c ia n o te m po, re p res e n t a se mpr e um g r a n d e v a l or para os m e mbr os de um a soc ie dade, e as unif o r m i dades q u e e l a e n ce rr a se co n stit u e m e m cód ig os de co n d uta ap li cá v e is a todos , mui to s dess es v a lor e s i n s t i t uc i o n a is são esc r it os sob a f o r m a de r e g r as o u de le i s e muitos o u t ro s, n ão e x pr es sos pos i t iv a me n t e, e x erc e m inf luê n c i a quase qu e in co nsc i e nte m e nt e sobr e o co m por t a m e nto das pes soas são re lativa m e nt e per m a n e n t es e m se u s cont e ú dos, uma i n s t i t ui ção t e m um a estr u t ura uni fi c ada, i s to é, os div e rsos e l e m e n t os q u e a co m põe m ( co m por t a m e ntos , hier arq ui a, fun çõ es e t c. ). 3- P a r a d ig m as Par ad igm a é um m ode l o pad rão a se guir adot ado pe l a s oc ieda de e pode da cer t o o u n ão . São co m port a m e n t o s q u e se r epet e m s is t e ma t ica m e nte \u2013 f o r m as p e l as q u a is oco rr e a r e l ação soc i a l . Ex e m p l os : a ) A mbi e n te d e t r a b a l h o . O s i nic i a nt es n o t ra ba lho c o m eça m a pre n d e n do o ser vi ço de e x ped ie n t e, do d i a - a- di a ; O n o v o g ere nte pr ese nt e ia a eq ui pe co m um la n c h e b ) N o s e r vi ço pú b l i co. Ser vi ço p ú b l i co n ão pr e st a A s pes soas q u e n ão co nh ece m o tr aba l ho n o s et or p ú b li co co n s i der a m q u e o func i o n á r i o pú b li co q u ase não tr ab a lh a c) N as fe s ta s d e cas am e n to. A n o i va j o g a o bu q uê par a q u e um a das so l t e i ra s pres e nte s pe gu e, e e n tã o es t a ser á a pr óxi m a a se ca sa r; Pag a- se par a t er um peda c inh o d a g r a v a ta do n o i v o d ) N as r e laç õe s d e t r ân s it o. D ar pr e fer ê n c i a ao pede st r e n o tr â ns i t o ; Pi sca r o f ar o l pa ra o u t r o car ro co m o f o r m a de a l er ta r o m ot o r i s ta de a l g o . e ) Na es col a Lug ar de c r i a n ç a é n a es co la . Pre c i sa- se es t i m ul ar n o s e st u d a n te s um esp í r it o li vre pa ra pe n sa r e cr iar .

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