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apresentação cartilha eleitoral 2018 (versão revisada RRV) (2)

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ELEIÇÕES 
2018
Condutas Vedadas aos
Agentes Públicos Federais
Advocacia-Geral da União
1. Apresentação
• Órgãos autores
• Finalidade da cartilha e sua estrutura
• Disposições legais aplicáveis:
• Constituição Federal
• Lei das Eleições (Lei 9.504/97)
• Lei das Inelegibilidades (LC 64/90)
• Código Eleitoral
• Resoluções do TSE
• Escopo da legislação » garantia das eleições, da liberdade
de voto e da paridade entre os candidatos.
2. Definição de Agente Público
De acordo com § 1º do art. 73 da Lei nº 9.504/97:
“Reputa-se agente público, para os efeitos deste artigo, quem
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por
eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou
função nos órgãos ou entidades da administração pública
direta, indireta ou fundacional.”
3. Princípio básico das vedações
Proibir as “condutas tendentes a afetar
a igualdade de oportunidades entre
candidatos nos pleitos eleitorais.”
(art. 73, caput, da Lei nº 9.504/97)
3. Princípio básico das vedações
Precedente 1:
Para o TSE “a configuração das condutas vedadas
prescritas no art. 73 da Lei nº 9.504/97 se dá com a
mera prática de atos, desde que esses se subsumam
às hipóteses ali elencadas, porque tais condutas, por
presunção legal, são tendentes a afetar a igualdade
de oportunidades entre os candidatos no pleito
eleitoral [...]” (RESPE 45060. Rel. Min. Laurita az. DJe 22.10.13).
3. Princípio básico das vedações
Precedente 2:
“Para se configurar algumas condutas vedadas previstas no
art. 73 da Lei nº 9.504, de 1997, quais sejam, aquelas
dispostas nos incisos I e IV, é necessário, em face de sua
descrição legal, que a conduta tenha sido praticada com
caráter eleitoreiro ou de forma a beneficiar candidato,
partido político ou coligação. Ausente o benefício, não se
configura a quebra de igualdade ou a conduta vedada.” (TSE,
Rp nº 326.725, Acórdão de 29/03/2012, relator Ministro Marcelo Henriques
Ribeiro de Oliveira)
4. Peculiaridades das Condutas Vedadas
1. Abuso de Poder (arts. 237 do Código Eleitoral e 22 da LC nº 64/90) - cuidado
com condutas em benefício de candidato ou partido que, mesmo não incluídas nas
vedações previstas, possam configurar:
abuso de poder econômico
abuso do poder de autoridade
utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social
1. As condutas vedadas caracterizam atos de improbidade administrativa (§ 7º do
art. 73 da Lei nº 9.504/97).
2. As condutas vedadas podem ensejar outras penalidades de ordem
administrativa, cível ou mesmo penal.
5. Propaganda Eleitoral
Definição de propaganda eleitoral:
“aquela elaborada por partidos políticos e candidatos
com a finalidade de captar votos do eleitorado para
investidura em cargo público-eletivo. (...) preparada
para influir na vontade do eleitor, em que a mensagem
é orientada a atração e conquista de votos.”
(José Jairo Gomes).
5. Vedações - Propaganda Eleitoral Antecipada
Art. 36-A (Lei 13.165/2015): não configuram propaganda eleitoral, desde
que não envolvam pedido explícito de voto, 1) a menção à pretensa
candidatura, 2) a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos,
além dos atos previstos nos incisos I a VI:
I- entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na
internet, inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos
(tratamento isonômico)
II- encontros, seminários ou congressos, em ambiente fechado e a
expensas dos partidos políticos para organização dos processos eleitorais,
discussão de políticas públicas, planos de governo ou alianças partidárias
visando às eleições (comunicação intrapartidária)
5. Propaganda Eleitoral Antecipada
Art. 36-A (Lei 13.165/2015):
III- prévias partidárias e a distribuição de material informativo, a divulgação
dos nomes dos filiados que participarão da disputa e os debates entre os pré-
candidatos
IV- divulgação de atos de parlamentares e debates legislativos, desde que não
se faça pedido de votos
V- a divulgação de posicionamento pessoal sobre questões políticas, inclusive
nas redes sociais
VI - a realização, a expensas de partido político, de reuniões de iniciativa da
sociedade civil, de veículo ou meio de comunicação ou do próprio partido, em
qualquer localidade, para divulgar ideias, objetivos e propostas partidárias.
5. Propaganda Eleitoral Antecipada
Art. 36-A (Lei 13.165/2015):
§ 1º - vedada a trasmissão ao vivo, mas permitida a cobertura dos
meios de comunicação social
§ 2º - permitidos o pedido de apoio político e a divulgação da pré-
candidatura, das ações políticas desenvolvidas e das que se
pretende desenvolver
§ 3º - não se aplica aos profissionais de comunicação social no
exercício da profissão
5. Propaganda Eleitoral Antecipada
Período: a propaganda eleitoral somente é permitida após o dia
15 de agosto de 2018 do ano da eleição (art. 36, da Lei nº
9.504/97).
Penalidades: sujeição do responsável pela divulgação da
propaganda e, quando comprovado o seu prévio conhecimento,
do beneficiário à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil
reais) a R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), ou ao
equivalente ao custo da propaganda, se este for maior (cf. art.
36, § 3º, da Lei nº 9.504, de 1997).
Exceções: previstas no art. 36-A da Lei nº 9.504/97.
5. Propaganda Eleitoral Antecipada
Obs. 1: Antes da Lei 13.165/15:
Propaganda eleitoral antecipada dissimulada: A propaganda eleitoral
antecipada ocorre independentemente da presença do trinômio
candidato, pedido de voto e cargo pretendido, podendo ser
configurada por qualquer meio, até mesmo dissimulado, que leve ao
conhecimento do público as razões pelas quais o candidato seria o
mais apto ao exercício da função pública.
(REspe nº 32.838, Acórdão de 01/09/2011, relatora Ministra Fátima
Nancy Andrighi).
5. Propaganda Eleitoral Antecipada
Depois da Lei 13.165/15:
“(...) 3. De acordo com o atual entendimento deste Tribunal Superior,
desde que inexistente pedido expresso de votos, a referência à
candidatura e a promoção pessoal dos pré-candidatos não
configuram propaganda eleitoral extemporânea. Assim, não se pode
confundir ato de mera divulgação de propósitos em evento
promovido por associação local, com posterior replicação em rede
social, com propaganda eleitoral extemporânea.
(Recurso Especial Eleitoral nº 194, Acórdão, Relator(a) Min. Napoleão Nunes Maia Filho,
Publicação: DJE - Diário de justiça eletrônico, Data 03/11/2017)
5. Propaganda Eleitoral Antecipada
Obs. 2: “(...) a ampla divulgação de ideias fora do período eleitoral, a
menção à pretensa candidatura e a exaltação das qualidades pessoais
dos pré-candidatos não configuram propaganda extemporânea,
desde que não envolvam pedido explícito de voto.”
(Ac.-TSE, de 18.10.2016, no REspe nº 5124)
Obs. 3: “O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral, por unanimidade,
afirmou que a divulgação de candidatura por meio de banner afixado
em shopping center não caracteriza propaganda antecipada.”
(Agravo Regimental no Recurso Especial Eleitoral nº 155-93, Relator.
Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 9.11.2017)
5. Propaganda Eleitoral Antecipada
Obs. 4: convocação de redes de radiodifusão para
pronunciamento: será considerada propaganda eleitoral
antecipada a convocação, por parte do Presidente da
República, dos Presidentes da Câmara dos Deputados, do
Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal, de redes de
radiodifusão para divulgação de atos que denotem
propaganda política ou ataques a partidos políticos e seus
filiados ou instituições (art. 36-B da Lei nº 9.504/97).
5. Propaganda EleitoralAntecipada
• vedada a utilização de símbolos ou imagens
• exceção: os previstos no § 1o do art. 13 da Constituição Federal
(símbolos da República Federativa do Brasil - bandeira, hino, 
armas e selo nacionais).
Obs. 5: utilização de símbolos ou imagens em pronunciamento (convocação de redes de 
radiodifusão): (art. 36-B da Lei nº 9.504/97).
6. Vedações – Publicidade Oficial
(princípio da impessoalidade)
Conduta: publicidade oficial com caráter de promoção
pessoal; impossibilidade de constar nomes, símbolos ou
imagens (CF, art. 37, §1º, e art. 74 da Lei nº 9.504/97).
Período: em todos os anos, sobretudo no ano de eleição.
Penalidades: inelegibilidade por 8 anos; cancelamento
registro de candidatura ou perda do diploma (sem prejuízo
de outras sanções, como a improbidade administrativa)
6. Vedações – Publicidade Oficial 
(princípio da impessoalidade)
Obs. : propaganda eleitoral ≠ publicidade institucional (RP
n.º 752, de 01/12/2005, rel. Min. Marco Aurélio).
O TSE julga casos de propaganda eleitoral antecipada,
vedada pelo art. 36 da Lei 9.504/97 (ERP n.º 752, de
10/8/2006, rel. Min. Carlo Ayres Britto)
7. Vedações–Publicidade Institucional
Conduta: autorizar publicidade institucional dos
atos, programas, obras, serviços e campanhas de
órgãos públicos federais ou de entidades da
administração indireta (art. 73, VI, “b”, da Lei nº
9.504/97).
Período: 3 meses antes das eleições (a partir de
07/07/18)
Penalidades: suspensão imediata da conduta;
multa; e cassação registro ou do diploma de
eleito (sem prejuízo de outras sanções)
Exceções legais: propaganda de
produtos e serviços que tenham
concorrência no mercado; caso de
grave e urgente necessidade pública,
reconhecida pela Justiça Eleitoral.
7. Vedações – Publicidade Institucional
Obs. 1: Vedação se restringe aos agentes públicos da esfera
administrativa da eleição.
Obs. 2: não inclui publicidade de atos oficiais ou meramente
administrativos (TSE).
Obs. 3: basta a veiculação no prazo vedado, independentemente de
quando autorizada (AgRg REspE nº 149019, Min. JOÃO OTÁVIO DE
NORONHA, DJE 05/11/2015, Página 62)
Obs. 4: dever de zelo dos agentes públicos (AgR-Respe 35.590,
29/04/20120, Rel. Min. Arnaldo Versiani) - IN SECOM n.º 6, de 14 de
março de 2014.
8. Vedações – Aumento de Gastos com
Publicidade
Conduta: realizar despesas, no primeiro semestre do ano da eleição, com
publicidade de órgãos ou entidades públicos que superem a média de
gastos no primeiro semestre dos três anos anteriores ou do exercício
imediatamente anterior (art. 73, VII, da Lei nº 9.504/97) (Lei 13.165/2015)
Período: primeiro semestre do ano de eleição
Penalidades: suspensão imediata da conduta; multa; e cassação registro
ou do diploma de eleito (sem prejuízo de outras sanções)
8. Vedações – Aumento de Gastos com
Publicidade
Obs. 1: exceção a campanhas de interesse da população, casos de grave e
urgente necessidade pública (Notas n.º AGU/LS-02/2002 e AS-01/2002
Obs. 2: cálculo das despesas com publicidade: deve ser considerado o
gasto global, que abranja a publicidade da Administração Pública direta e
indireta (Petição nº 1.880, de 29/06/2006, Relator Ministro Carlos
Augusto Ayres de Freitas Britto; Nota nº AGU/LS-02/2002 e Nota Técnica
nº 14/2009/DENOR/SGCN/SECOM-PR da Secretaria de Comunicação
Social da Presidência da República).
9. Vedações – comparecimento em
inaugurações de obras públicas
Conduta: comparecimento de candidato em inauguração de obras
públicas (art. 77 da Lei nº 9.504/97).
Período: 3 meses antes das eleições (a partir de 07/07/2018)
Penalidades: cassação do registro de candidatura ou perda do diploma e,
se configurado abuso de poder, inelegibilidade por 8 anos (sem prejuízo
de outras sanções)
9. Comparecimento em inaugurações de
obras públicas
Obs. 1: a Lei nº 12.034/2009 ampliou a vedação para o simples
comparecimento (mesmo sem participação) e para todos os cargos
elegíveis (antes vedava a participação e candidatos ao Executivo).
Obs. 2: definição de candidato – a partir da solicitação do registro da
candidatura (TSE – Respe n.º 24.911, de 16.11.2004, Rel. Min. Peçanha Martins).
Obs. 3: “A mera presença do candidato na inauguração de obra pública,
como qualquer pessoa do povo, sem destaque e sem fazer uso da palavra
ou dela ser destinatário, não configura o ilícito previsto no art. 77 da Lei nº
9.504/97.” (AgRg em AG nº 178190, Min. HENRIQUE NEVES DA SILVA, DJE
6/12/2013, Pág. 68)
10. Vedações – Contratação de Shows
Artísticos
Conduta: contratação de shows artísticos, com recursos públicos, para
inauguração de obras ou serviços públicos (art. 75 da Lei nº 9.504/97)
Período: 3 meses antes das eleições (a partir de 07/07/2018)
Penalidades: suspensão imediata, cassação do registro de candidatura ou
perda do diploma; e inelegibilidade por 8 anos (sem prejuízo de outras
sanções)
Obs.: show gravado em DVD: segundo o TSE, em qualquer das
circunstâncias, proibida está a utilização de show de qualquer natureza,
remunerado ou não, seja com a presença ao vivo de artistas, seja por
intermédio de instrumentos outros.
11. Vedações – Pronunciamento em Cadeia de 
Rádio e Televisão
Conduta: fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do
horário gratuito (art. 73, VI, “c”, da Lei nº 9.504/97)
Período: 3 meses antes das eleições (a partir de 07/07/2018)
Penalidades: suspensão imediata da conduta; multa; e cassação registro
ou do diploma de eleito (sem prejuízo de outras sanções)
Exceções legais: matéria urgente, relevante e característica das funções
de governo, a critério da Justiça Eleitoral
11. Pronunciamento em Cadeia de Rádio e 
Televisão
Obs. 1 - Âmbito de aplicação: Vedação se restringe aos agentes públicos
da esfera administrativa da eleição.
Obs. 2 - configuração de propaganda eleitoral antecipada: Conforme o
art. 36-B da Lei nº 9.504, de 1997 (incluído pela Lei nº 12.891, de 11 de
dezembro de 2013)
Obs. 3 - utilização de símbolos ou imagens: Conforme o parágrafo único
do art. 36-B da Lei nº 9.504, de 1997 (incluído pela Lei nº 12.891, de 11 de
dezembro de 2013).
12. Vedações – Propaganda Eleitoral em 
sítios oficiais
Conduta: veiculação, ainda que gratuitamente, de propaganda eleitoral na
internet, em sítios oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da
administração pública direta ou indireta da União, dos Estados, do DF e
dos Municípios (art. 57-C, § 1º, II, da Lei nº 9.504/97)
Período: em todos os anos, sobretudo no ano eleitoral
Penalidades: tanto ao responsável pela divulgação, quanto pelo
beneficiário; suspensão imediata da conduta, multa (sem prejuízo de
outras sanções)
12. Propaganda Eleitoral em sítios oficiais
Obs. (link): a utilização de página do órgão como meio de acesso, por meio de link, a
sítio que promove candidato, configura o ilícito eleitoral, pois a página oficial é
utilizada como meio de divulgação da propaganda eleitoral em favor do candidato
(AgR-Respe n.º 838.119, de 21/06/2011, Rel. Min. Arnaldo Versiani)
Exemplos: uso de Twitter e Facebook oficiais/funcionais; RP 295.549 (Assessora de
Comunicação do Ministério do Planejamento) – divulgação de matéria jornalística; RP
140.434 (Ministro da Cultura) – entrevista de blog
12. Propaganda Eleitoral em sítios oficiais
Precedente enfrentado pela PGU:
TSE deixou de aplicar multa ao Ministro da Cultura por reprodução de
entrevista (link para blog) no sítio oficial por 2 dias, no período de carnaval,
com retirada espontânea. Fundamento principal: não havia domínio dos
fatos/controle direto pelo Ministro sobre a ASCOM (RP 140.434, Rel. Min.
Henrique Neves, Publicado em sessão de 05.08.2010)
12. Propaganda Eleitoral em sítiosoficiais
Precedente enfrentado pela PGU:
O TSE condenou a Chefia do Setor de Comunicação mesmo não tendo sido
a responsável direta pela inserção da propaganda antecipada no sítio
oficial do órgão público. Na RP 295549 (Rel. Min. Marcelo Ribeiro. DJe
1.8.11), decidiu: “[...]4. Extrai-se da documentação juntada aos autos que a
representada chefiava o setor responsável pela manutenção do sítio em
que divulgada a propaganda. [...] 6. O controle, a diligência e o poder de
decisão são prerrogativas naturais da função de chefia e não há como
transferir essa responsabilidade ocupacional a outrem, ainda que se tenha
delegado a execução de tarefas. [...]”.
12. Propaganda Eleitoral em sítios oficiais
Precedente enfrentado pela PGU:
RP 380.773 ( Coligação o Brasil Pode Mais X Ministro da Integração Social, PR,
Chefe da ASCOM e Assessora de Comunicação Social)
- Horário Eleitoral Gratuito: críticas às obras de transposição do Rio São
Francisco
- Dia seguinte: Ministério divulga nota no sítio institucional respondendo às
críticas do horário eleitoral
- Multa (TSE) de 5 mil reais à PR, ao Ministro e à Assessora Especial da ASCOM
- TSE: 1) Chefe da ASCOM é responsável pela veiculação (dever de controle): 2)
Pode se estender ao Ministro (estrutura interna); 3) Beneficiário sofre
penalidade
13. Vedações – Utilização de nomes e siglas
de órgãos ou entidades públicas
Conduta: O uso, na propaganda eleitoral, de
símbolos, frases ou imagens associadas ou
semelhantes às empregadas por órgão de
governo, empresa pública ou sociedade de
economia mista constitui crime (cf. artigo 40
da Lei n° 9.504, de 1997).
Período: durante o período da propaganda
eleitoral, ou seja, a partir de 16/08/18 (art. 36
da Lei 9.405/97 – red. L. 13.165/2015).
Penalidades: detenção, de seis meses a um
ano, com a alternativa de prestação de
serviços à comunidade pelo mesmo período, e
multa no valor de dez mil a vinte mil UFIR.
13. Utilização de nomes e siglas de órgãos ou
entidades públicas
Exemplos: associar ao nome do
candidato todo ou parte de nome
de órgão público da União, suas
autarquias e fundações (ex:
Fulano do INSS).
Obs.: O crime eleitoral ocorre durante o
período da propaganda eleitoral, a partir de
16/08/18, contudo é vedado a qualquer tempo
o uso, sem autorização, do nome alheio -
inclusive de órgãos públicos - em propaganda
comercial (Código Civil, art. 18) e incorre em
crime (Código Penal, art. 296, §1º, III).
14. Vedações – Cessão ou utilização de bens, 
materiais ou serviços públicos
Conduta: cessão e utilização de bens públicos, móveis
ou imóveis, em benefício de candidato, partido ou
coligação (art. 73, I, da Lei nº 9.504/97)
Período: em todos os anos, sobretudo em ano eleitoral
Penalidades: suspensão imediata da conduta; multa; e
cassação registro ou do diploma de eleito (sem prejuízo
de outras sanções)
14. Vedações – Cessão ou utilização de bens, 
materiais ou serviços públicos
Exemplos: comício em bem imóvel da União; usar veículo oficial para transporte de material de
campanha; uso de transporte oficial (aéreo ou terrestre) para locomoção a evento eleitoral
(mesmo quando há coincidências de agendas); cessão de repartição pública para atividade de
campanha; utilização de celulares e computadores do órgão para fazer propaganda de candidato;
uso de Twitter e Facebook oficiais/funcionais.
Exceção legal: realização de convenção partidária (entre 20 de julho e 5 de agosto – arts. 8º e 73,
parte final, inc. I, da Lei 9.504/97)
Exceção legal: uso de transporte oficial pelo Presidente, devendo ser ressarcido (art. 73, § 2º e
art. 76 da Lei nº 9.504/97)
15. Vedações – Uso abusivo de materiais e 
serviços públicos
Conduta: uso abusivo de materiais ou
serviços custeados pelo Governo ou Casas
Legislativas (art. 73, II, da Lei nº 9.504/97)
Período: em todos os anos, sobretudo em
ano eleitoral
Penalidades: suspensão imediata da
conduta; multa; e cassação de registro ou do
diploma de eleito (sem prejuízo de outras
sanções)
Exemplos: uso de e-mail institucional para
envio de mensagens de conteúdo eleitoral,
uso de transporte oficial (aéreo ou terrestre)
para locomoção a evento eleitoral (mesmo
quando há coincidência de agendas), uso de
gráfica oficial, remessa de correspondência
oficial com caráter eleitoral, etc.
16. Vedações – Uso de bens e serviços de 
caráter social
Conduta: uso promocional de distribuição
de bens e serviços de caráter social
custeados ou subvencionados pelo Poder
Público, em favor de candidato, partido ou
coligação (art. 73, IV, da Lei nº 9.504/97)
Período: em todos os anos, sobretudo no
ano eleitoral
Penalidades: suspensão imediata da
conduta; multa; e cassação de registro ou do
diploma do eleito (sem prejuízo de outras
sanções)
Exemplos: uso eleitoral de distribuição de
uniformes, de material escolar, de
medicamentos, de insumos para construção,
etc.
16. Vedações – Uso de bens e serviços de 
caráter social
Exemplo (TSE): uso de programa
habitacional do poder público, por agente
público, com distribuição gratuita de lotes
com intuito claro de beneficiar candidato
(Respe n.º 25.890, de 29/06/2006, Rel. Min.
José Delgado)
Obs.: Não se exige a interrupção de
programas, nem se inibe sua instituição,
quando não utilizado em favor de candidato
(TSE – Ac. 21.320, 09/11/2004, Rel. Min.
Carlos Madeira)
17. Vedações – Recursos Humanos:
Cessão de Servidores ou Empregados
Conduta: cessão de servidores ou
empregados ou usar seus serviços para
comitês de campanha eleitoral de candidato,
partido ou coligação, durante expediente
normal, salvo se licenciado (art. 73, III, da
Lei nº 9.504/97).
Período: em todos os anos, sobretudo no
ano eleitoral
Penalidades: suspensão imediata da
conduta; multa; e cassação de registro ou do
diploma do eleito (sem prejuízo de outras
sanções)
Exceções: quando o servidor ou empregado
estiver em férias, licença ou fora do horário
do expediente (finais de semana, à noite,
horário de almoço etc.)
17. Vedações – Recursos Humanos:
Cessão de Servidores ou Empregados
Obs 1: exercício do cargo e identificação: os
agentes políticos e servidores ocupantes de cargo
em comissão, em relação aos quais pode haver o
extravasamento do horário de expediente normal,
se participarem de campanha eleitoral de candidato,
partido político ou coligação, não devem fazê-lo
quando em exercício do cargo público, nem se
identificando como agentes públicos.
17. Vedações – Recursos Humanos:
Cessão de Servidores ou Empregados
Obs 2: Agentes Políticos não tem horário de
expediente pré-definido. Entretanto, não devem
comparecer a evento de campanha eleitoral de
candidato identificando-se como agente público ou
quando estiver no exercício do cargo público. (REspe
nº 34.978, Rel. Min. Fernando Gonçalves. Decisão monocrática de
10.12.09. DJe 16.12.2009).
17. Vedações – Recursos Humanos:
Cessão de Servidores ou Empregados
Obs 3: Horário de Ocupantes de DAS (regime de dedicação exclusiva):
José Jairo Gomes (Direito eleitoral. 9ª ed. Atlas, 2013, p. 578) salienta:
“Não poderá atuar em prol de candidatura ‘durante o horário de expediente normal’, muito
menos na repartição em que desempenha as funções de seu cargo, tampouco poderá ser cedido
pelo ente a que se encontra vinculado. A vedação alcança os servidores de todas as categorias,
inclusive os ocupantes de cargos comissionados, conforme entendeu o TSE ao prolatar o Acórdão
nº 1.636, de 14-4-2005 (...)”.
18. Vedações – Recursos Humanos: Nomeação,
Contratação, Admissão, Demissão S.J.C., etc
Conduta: nomeação, contratação,
admissão, demissão sem justa causa,
supressãoou readaptação de vantagens,
remoção ou transferência de ofício e
exoneração de servidores (art. 73, V, da Lei
nº 9.504/97).
Período: 3 meses antes das eleições (a
partir de 07/07/2018)
Penalidades: suspensão imediata da
conduta; multa; e cassação de registro ou
do diploma do eleito (sem prejuízo de
outras sanções)
18. Vedações – Recursos Humanos: Nomeação,
Contratação, Admissão, Demissão S.J.C., etc
Obs.1: não se proíbe a realização de concurso público, mas a
nomeação de servidor ou ato de investidura (TSE, Res. 21.806,
de 04.06.2004)
Obs. 2: as contratações e demissões de servidores temporários
também são vedadas no prazo da restrição (TSE, Ac. 21.156,
21.08.2003, Rel. Min. Fernando Neves)
18. Vedações – Recursos Humanos: Nomeação,
Contratação, Admissão, Demissão S.J.C., etc
Exceções: (a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação
ou dispensa de funções de confiança; (b) a nomeação para cargos do Poder
Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos
órgãos da Presidência da República; (c) a nomeação dos aprovados em
concursos públicos homologados até o dia 7 de julho de 2018; (d) a nomeação
ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de
serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do
Poder Executivo; (e) a transferência ou remoção de ofício de militares,
policiais civis e de agentes penitenciários (alíneas do inciso V do art. 73 da Lei
nº 9.504/97)
19. Vedações – Recursos Humanos:
Revisão Geral de Remuneração de Servidores
Conduta: fazer revisão geral de
remuneração de servidores públicos (art.
73, VIII, da Lei nº 9.504/97)
Período: a partir de 180 dias antes das
eleições (10/04/18) até a posse dos eleitos.
Restrito à esfera administrativa das eleições
cujos cargos estejam em disputa na eleição
(art. 73, § 3º da Lei n.º 9.504.97)
Penalidades: suspensão imediata da
conduta; multa; e cassação de registro ou
do diploma do eleito (sem prejuízo de
outras sanções)
19. Vedações – Recursos Humanos:
Revisão Geral de Remuneração de Servidores
Exceção legal: recomposição limitada à perda do poder
aquisitivo ao longo do ano da eleição
Obs 1: a aprovação de projeto de lei encaminhado antes do
período vedado não se encontra obstada, desde que restrita à
mera recomposição do poder aquisitivo no ano eleitoral (TSE,
Consulta n.º 728, de 12.11.2002, Rel. Min. Fernando Neves)
Obs. 2: a aprovação, pela via legislativa, de reestruturação de
carreira de servidores não encontra obstáculo no art. 73, VIII,
da Lei das Eleições.
20. Vedações – Recursos Orçamentários e Financeiros - Transferência Voluntária de Recursos Públicos
Art. 73. São proibidas aos agentes públicos,
servidores ou não, as seguintes condutas tendentes
a afetar a igualdade de oportunidades entre
candidatos nos pleitos eleitorais: (...)
VI - nos três meses que antecedem o pleito:
a) realizar transferência voluntária de recursos da
União aos Estados e Municípios, e dos Estados aos
Municípios, sob pena de nulidade de pleno direito,
ressalvados os recursos destinados a cumprir
obrigação formal preexistente para execução de
obra ou serviço em andamento e com cronograma
prefixado, e os destinados a atender situações de
emergência e de calamidade pública; (...)
§ 10. No ano em que se realizar eleição, fica
proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou
benefícios por parte da Administração Pública,
exceto nos casos de calamidade pública, de estado
de emergência ou de programas sociais autorizados
em lei e já em execução orçamentária no exercício
anterior, casos em que o Ministério Público poderá
promover o acompanhamento de sua execução
financeira e administrativa. (Incluído pela Lei nº
11.300, de 2006)
Parecer AGU nº AC-12 (11/05/2004) – AGU/PRESIDENCIAL
-(VI –”a”): execução física iniciada ou meramente pactuada
-Equiparação de operações de crédito a transferências voluntárias
Parecer nº 084/2012/Decor/CGU/AGU (24/10/2012) - CGU
- (§ 10): abrange proibição de cessões de direitos reais e CUEM
- (VI, “a”) é que submete a destinação de imóveis pela SPU
-Parecer nº 004/2014/Decor/CGU/AGU (07/02/2014) - AGU
- (§ 10): Lícito manter ou ampliar ben. fiscais , via estudo técnico
-Parecer nº 08/2014/Decor/CGU/AGU (19/02/2014) - AGU
-(§ 10): Lícitas as doações modais – revogado pelo 002/2016-CNU
-Parecer nº 012/2014/Decor/CGU/AGU (21/03/2014) - CGU
- (§ 10): Lícitos os atos vinculados e sujeitos a direito subjetivo
-Parecer nº 044/2014/Decor/CGU/AGU (18/06/2014) - AGU
- (§ 10): Lícitas doações gratuitas de imóveis da União – PMCMV
-Parecer nº 049/2015/Decor/CGU/AGU (08/06/2015) - CGU
- (VI –”a”): só execução física iniciada antes do defeso eleitoral
-Equiparação de operações de crédito a transferências voluntárias
-Parecer-Plenário 02/2016/CNU-Decor/CGU/AGU (28/6/2016) - AGU
-(§ 10): exclui atos vinculados por direito subjetivo e transferências
no mesmo ente, ou a ente diverso antes dos 3 meses de defeso
-Parecer nº 001/2018/CPPAT-Decor/CGU/AGU (06/03/18) - CGU
-(§ 10): não alcança o TAUS
- Despachos do Advogado-Geral da União Substituto (13/08/2010)
Atos preparatórios (empenhos e assinatura de convênios)
20. Vedações – Recursos Orçamentários e Financeiros
Transferência Voluntária de Recursos Públicos
Conduta: realização de
transferências voluntárias de
recursos ou operações de crédito
em benefício dos Estados e
Municípios (art. 73, VI, “a”, da Lei nº
9.504/97)
Conceito: entrega de recursos correntes ou de capital
a outro ente da Federação, a título de cooperação,
auxílio ou assistência financeira, que não decorra de
determinação constitucional, legal ou os destinados ao
SUS (art. 25 da LC n.º 101/2000). Estão incluídas no
conceito as operações de crédito (Parecer AGU n.º AC-
12, aprovado pelo Presidente da República)
Parecer AGU nº AC-12 (11/05/2004) – AGU/PRESIDENCIAL
-(VI –”a”): execução física iniciada ou meramente pactuada
-Equiparação de operações de crédito a transferências voluntárias
20. Vedações – Recursos Orçamentários e Financeiros
Transferência Voluntária de Recursos Públicos
Período: 3 meses antes da eleição (a partir
de 07/07/2018)
Penalidades: nulidade do ato; suspensão
imediata da conduta; multa; e cassação de
registro ou do diploma de eleito (sem
prejuízo de outras sanções)
Exemplos: repasse de recursos mediante
convênio; concessão de empréstimos aos
Municípios.
Obs. (Alcance da vedação): União proibida de
transferir a Estados ou a Municípios, inclusive
órgãos da Administração direta e indireta
20. Vedações – Recursos Orçamentários e Financeiros
Transferência Voluntária de Recursos Públicos
Exceções legais e jurisprudenciais:
Repasses determinados constitucional ou
legalmente (ex: SUS, Fundeb, PAC etc.)
Repasses destinados a cumprir obrigação formal
previamente pactuada de obra ou serviços que
tenham sido iniciados fisicamente e atendendo a
cronograma prefixado (Consulta TSE n.º 1.062, Rel.
Min. Carlos Velloso);
Situações de emergência e calamidade pública;
Assinatura dos convênios e outros atos
preparatórios, desde que sem a efetiva
transferência de recursos no período
eleitoral(Parecer AGU/LA-02/98) (TSE-Consulta
1.062: vedação apenas para transferência de
recursos);
-Despachos do Advogado-Geral da União 
Substituto (13/08/2010): Atos preparatórios 
(empenhos e assinatura de convênios)
-Parecer nº 049/2015/Decor/CGU/AGU 
(08/06/2015) – CGU - (VI –”a”): só execução 
física iniciada antes do defeso eleitoral
-Equiparação de operações de crédito a 
transferências voluntárias
20. Vedações – Recursos Orçamentários e Financeiros
Transferência Voluntária de Recursos Públicos
Obs. 1: TSE veda liberação de recursos para municípiosque não mais se
encontrem em situação de emergência ou estado de calamidade pública, mas
que necessitem de apoio para mitigar os danos (Res. TSE 21.908, 31/08/2004,
Rel. Min. Peçanha Martins)
Obs. 2: O TCU, no Acórdão 287/2016-Plenário, decidiu que “[a]s
transferências decorrentes de emendas parlamentares individuais estão
submetidas à vedação do art. 73, VI, a, da Lei 9.504/97 (Lei Eleitoral), por se
caracterizarem essencialmente como transferências voluntárias.” (Boletim de
Jurisprudência 114/TCU).
21. Vedações – Recursos Orçamentários e Financeiros
Distribuição Gratuita de Bens, Valores ou Benefícios
Conduta: distribuição gratuita de bens,
valores ou benefícios (art. 73, § 10, da Lei
nº 9.504/97).
Período: durante todo o ano de eleição
Penalidades: suspensão imediata da
conduta; multa; e cassação do registro ou
do diploma de eleito (sem prejuízo de
outras sanções)
Exemplos: distribuição de cestas básicas,
material de construção, doação de
terrenos/lotes etc.
-Parecer 08/2014/Decor/CGU/AGU (19/02/14) - AGU
-(§ 10): Lícitas as doações modais – revogado pelo 
002/2016-CNU - AGU
-Parecer-Plenário 02/2016/CNU-Decor/CGU/AGU
(28/6/2016) - AGU
-(§ 10): exclui atos vinculados por direito subjetivo e 
transferências no mesmo ente, ou a ente diverso antes 
dos 3 meses de defeso
21. Vedações – Recursos Orçamentários e Financeiros
Distribuição Gratuita de Bens, Valores ou Benefícios
Exceções legais: calamidade pública e estado de emergência ou programas sociais
autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior
Parecer nº 084/2012/Decor/CGU/AGU (24/10/2012) - CGU
- (§ 10): abrange proibição de cessões de direitos reais e CUEM
- (VI, “a”) é que submete a destinação de imóveis pela SPU
-Parecer nº 044/2014/Decor/CGU/AGU (18/06/2014) - AGU
- (§ 10): Lícitas doações gratuitas de imóveis da União – PMCMV
-Parecer nº 001/2018/CPPAT-Decor/CGU/AGU (06/03/18) - CGU
-(§ 10): não alcança o TAUS
Obs. 1: vedação de programas sociais executados por entidade nominalmente vinculada
a candidato ou por esse mantida, ainda que autorizados
Obs. 2: TSE autorizou doação feita pelo Banco do Brasil feita à UNESCO para o Projeto
Criança Esperança (iniciativa compatível com prioridade à criança (CF/88) e inexistência
de viés eleitoral
21. Vedações – Recursos Orçamentários e Financeiros
Distribuição Gratuita de Bens, Valores ou Benefícios
Obs. 3: CTA 5639: “É possível, em ano de eleição, a realização de doação de pescados ou de
produtos perecíveis quando justificada nas situações de calamidade pública ou estado de
emergência ou, ainda, se destinada a programas sociais com autorização específica em lei e
com execução orçamentária já no ano anterior ao pleito. No caso dos programas sociais, deve
haver correlação entre o seu objeto e a coleta de alimentos perecíveis apreendidos em razão de
infração legal.” (Rel. Min. Gilmar Mendes, DJE 13.10.2015, p. 84)
-Parecer nº 012/2014/Decor/CGU/AGU (21/03/2014) - CGU
- (§ 10): Lícitos os atos vinculados e sujeitos a direito subjetivo
21. Vedações – Recursos Orçamentários e Financeiros
Distribuição Gratuita de Bens, Valores ou Benefícios
Obs. 4: O TSE entende que benefício fiscal também pode ser proibido: “DÍVIDA ATIVA DO MUNICÍPIO -
BENEFÍCIOS FISCAIS - ANO DAS ELEIÇÕES. A norma do§ 10 do artigo 73 da Lei nº 9.504/1997 é obstáculo a
ter-se, no ano das eleições, o implemento de benefício fiscal referente à dívida ativa do Município bem como o
encaminhamento à Câmara de Vereadores de projeto de lei, no aludido período, objetivando a previsão
normativa voltada a favorecer inadimplentes.” (Consulta 153169. Rel. Min. Marco Aurélio. DJe 28.10.2011).
-Parecer nº 004/2014/Decor/CGU/AGU (07/02/2014) - AGU
- (§ 10): Lícito manter ou ampliar benefícios fiscais , via estudo técnico
Obs. 5: distribuição de tablets aos alunos da rede pública de ensino do Município de Vitória do Xingu/PA, por
meio do denominado programa "escola digital", não configurou a conduta vedada do art. 73, § 10, da Lei
9.504/97 (...)”. (REspE nº 55547, Acórdão de 04/08/2015, Min. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, DJE 21/10/2015,
p. 19-20)
22. Vedações previstas na Lei de
Responsabilidade Fiscal
Vedação de aumento da despesa com pessoal:
é nulo de pleno direito o ato de que resulte
aumento da despesa com pessoal expedido nos
cento e oitenta dias anteriores ao final do
mandato do titular do respectivo Poder ou
órgão referido no art. 20 (cf. art. 21, parágrafo
único, da Lei Complementar nº 101, de 2000).
Período: nos cento e oitenta dias finais do
último ano do respectivo mandato, ou seja, a
partir de 5 de julho de 2018.
Vedação de operações de créditos: É
proibida a operação de crédito por
antecipação de receita no último ano de
mandato do Presidente, Governador ou
Prefeito Municipal (cf. art. 38, inciso IV,
alínea “a”, da Lei Complementar nº 101, de
2000).
Período: último ano do mandato do
Presidente, Governador ou Prefeito
Municipal.
22. Vedações previstas na Lei de
Responsabilidade Fiscal
Vedação de contrair obrigação de despesa:
É vedado ao titular de Poder ou órgão referido
no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do
seu mandato, contrair obrigação de despesa
que não possa ser cumprida integralmente
dentro dele, ou que tenha parcelas a serem
pagas no exercício seguinte sem que haja
suficiente disponibilidade de caixa para este
efeito (cf. art. 42 da Lei Complementar nº 101,
de 2000).
Período: últimos dois quadrimestres do
respectivo mandato, ou seja, a partir de
maio de 2018 até o final do ano.
22. Vedações previstas na Lei de
Responsabilidade Fiscal
Penalidades a aplicadas a todas as condutas: conforme o art. 73 da Lei
Complementar nº 101, de 2000, as infrações dos dispositivos nela prevista serão
punidos segundo (a) o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código
Penal); (b) a Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950 (Lei dos Crimes de
Responsabilidade); (c) o Decreto-Lei nº 201, de 27 de fevereiro de 1967 (Lei de
Responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores); (d) a Lei nº 8.429, de 1992 (Lei de
Improbidade Administrativa); e (e) demais normas da legislação pertinente.
Obrigado!
Júlio de Melo Ribeiro
Rafael Rossi do Valle
Sérgio Eduardo de Freitas Tapety
Dickson Argenta de Souza
André Rufino do Vale
Fernando Luiz Albuquerque Faria
Joaquim Modesto Pinto Júnior
eleicoes2018@agu.gov.br

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