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DIREITO CIVIL I UNIDADE I Conceito De Direito FACULDADE DE EDUCAÇÃO SANTA TEREZINHA-FEST PROF. TADEU ALVES BEZERRA JUNIOR Mestre em Desenvolvimento Regional. Especialista em Direito Público – LFG. tadeujunior.adv@gmail.com O HOMEM É UM SER SOCIAL. Um ser pensante que por ser frágil não sabe viver isolado, precisa da interação com seus semelhantes afim de buscar seu autoconhecimento, capta e guarda informações e portanto atinge níveis de consciência, melhorando, assim o convívio social. ALGUNS CONCEITOS DE DIREITO. O homem é um ser eminentemente social. Para que o homem possa conviver em grupo, deve haver uma certa ordem, que é determinada por regras de conduta. Isso só será possível se houver ordem, proibido fal 3 BÔNUS: relacionamento ÔNUS: conflito COMO RESOLVER ? 1º forma: Vingança ◦ Sérios problemas à sociedade 2º forma: arbitragem voluntária ◦ Terceiro escolhido decide 3º forma: justiça salomônica ◦ Bom senso e equidade 4º Forma: jurisdição ◦ Estado resolve a lide ALGUNS CONCEITOS DE DIREITO. O DIREITO É: O fim do direito é precisamente determinar regras que permitam aos homens a vida em sociedade. Sistema de normas que regulam as relações sociais. “é o conjunto das normas gerais e positivas que regulam a vida social”. (Radbruch) “é o princípio de adequação do homem à vida social. Está na lei, como exteriorização do comando do Estado; integra-se na consciência do indivíduo que pauta sua conduta pelo espiritualismo do seu elevado grau de moralidade; está no anseio de justiça , como ideal eterno do homem; está imanente na necessidade de contenção para a coexistência”(Pereira). Possivel que 7 DIREITO OBJETIVO E DIREITO SUBJETIVO DIREITO OBJETIVO: Conjunto de regras, impostas pelo Estado, que autorizam o indivíduo a fazer ou deixar de fazer algo. Conjunto de normas que a todos se dirige e a todos vincula O direito subjetivo nasce a partir do direito objetivo. Se o direito objetivo é modificado altera-se o direito subjetivo EX: O direito objetivo determina que a propriedade deve ser respeitada. E o proprietário tem o direito de proteger sua propriedade de qualquer agressão. DIREITO OBJETIVO E DIREITO SUBJETIVO DIREITO SUBJETIVO Permissão que tem o ser humano de agir de acordo com o direito objetivo. Trata-se da faculdade de agir sob a sombra da regra, isto é, a facultas agendi. É o poder que a ordem jurídica confere a alguém de agir e de exigir de outrem determinado comportamento. DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO DIREITO PÚBLICO: é o direito que tem por finalidade regular as relações do Estado com outro Estado, ou as do Estado com seus súditos, quando procede em razão do poder soberano, e atua na tutela do bem coletivo: São considerados ramos do direito público, o direito administrativo, o urbanístico, o ambiental, o tributário, o financeiro, o econômico, o penal, o processual, o internacional etc., DIREITO PRIVADO: é o que disciplina as relações entre as pessoas singulares, nas quais predomina imediatamente o interesse de ordem particular. Ramos do direito privado, o direito civil, comercial, trabalhista, aeronáutico, marítimo, direito agrário e consumidor DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO Torna-se difícil uma separação do interesse individual e o interesse público, uma vez que ambos se relacionam entre si, o que faz desta distinção entre público e privado um critério falho, porque a norma jurídica não visa apenas o interesse do Estado ou do particular. EXEMPLO: O ensino privado pode ser relacionado na esfera do direito privado, no entanto, interessa de igual forma ao direito público. Hely Lopes Meirelles, define direito público e privado da seguinte forma: O Direito Público Interno tem como objeto a regulação dos interesses estatais e sociais. O Direito Privado, por sua vez, cuida com predominância dos interesses individuais, de modo a assegurar a coexistência social e a fruição de seus bens. DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO Torna-se difícil uma separação do interesse individual e o interesse público, uma vez que ambos se relacionam entre si, o que faz desta distinção entre público e privado um critério falho, porque a norma jurídica não visa apenas o interesse do Estado ou do particular. EXEMPLO: O ensino privado pode ser relacionado na esfera do direito privado, no entanto, interessa de igual forma ao direito público. Hely Lopes Meirelles, define direito público e privado da seguinte forma: O Direito Público Interno tem como objeto a regulação dos interesses estatais e sociais. O Direito Privado, por sua vez, cuida com predominância dos interesses individuais, de modo a assegurar a coexistência social e a fruição de seus bens. DIREITO CIVIL O direito civil é: “a constituição do homem comum” aquele que regula as relações privadas dos cidadãos entre si. Trata-se do conjunto de normas jurídicas que regem os vínculos pessoais ou patrimoniais entre entidades/pessoas privadas, sejam elas singulares ou jurídicas, de caráter privado ou público. é o direito comum, o que rege as relações entre os particulares. Disciplina a vida das pessoas desde a concepção e mesmo antes dela quando permite que se contemple a prole eventual (art. 1.799, I) e confere relevância ao embrião excedentário (art. 1.597, IV) – até a morte, e ainda depois dela reconhecendo a eficácia post mortem do testamento (art. 1.857) e exigindo a memória dos mortos (art. 12, § único). DIREITO CIVIL Histórico do direito civil: O direito civil como direito privado comum, surge no direito romano. Quando foi criado era apenas um conjunto de normas, sem diferenciação Mais tarde o direito civil romano passou a fazer distinção entre, o direito civil aplicado aos romanos e o direito das gentes aplicado aos estrangeiros e às relações entre estrangeiros e romanos. Na idade Média , o direito civil identificou-se com o direito romano, contido no Corpus Juris Civilis. O direito Canônico, era responsável pelo processo de espiritualização do direito, com preocupações éticas e idealistas. O direito germânico era social, pois visava o bem social acima da vontade dos indivíduos. DIREITO CIVIL Na idade moderna: Neste momento podemos perceber o surgimento do Estado moderno e pela racionalização do pensamento e da cultura, o que levou à construção da ciência jurídica. A substituição do Estado absoluto pelo Estado liberal, próprio do liberalismo econômico teve como antecedentes a Revolução Francesa, a Bill of Rights de 1689, a declaração dos direitos de Virgínia (EUA) de 1776 e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789. Os sistemas jurídicos de filiação romana, o direito civil tomou uma acepção mais especializada, designando um dos ramos do direito privado, o mais extenso e mais importante. DIREITO CIVIL A CODIFICAÇÃO O Código Civil de 1916 foi um diploma atualizado para a sua época, que era a de um direito de cunho individualista. O Código Civil só entrou em vigor a partir de 1917, ou seja, 87 anos depois, quando já não estava mais em vigor a Constituição do Império, que sofreu a influência do esforço de codificação das leis civis empreendidas pelo Código napoleônico de 1804. DIREITO CIVIL A CODIFICAÇÃO Com o passar do tempo tivemos um constante intervencionismo estatal e, consequentemente, uma publicização do Direito privado. O Direito Civil é considerado o ramo por excelência do Direito privado e, como tal, sofreu o impacto destes acontecimentos. RODRIGUES (2002, p. 13) afirma que em 1940 ocorre a primeira tentativa de reforma do Código Civil de 1916, quando surgiu o Anteprojeto de Código de Obrigações e que se circunscreveu à Parte Geral das Obrigações. Apesar desta tentativa frustrada, foram surgindo várias leis especiais que derrogaram muitasnormas do Código Civil e amenizavam as duras críticas à ideia de codificação do Direito, além de atenderem aos reclamos sociais. BIBLIOGRAFIA GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: parte geral. 12.ed. São Paulo - SP: Saraiva, 2014. V.1. 30 exs DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria geral do direito civil. 23.ed.rev.ampl.atual. São Paulo - SP: Saraiva, 2006. V.1. 9 exs MELO, Marcos Bernardes de. Teoria do fato jurídico: plano da eficácia 1ª parte. 3. ed. rev. São Paulo - SP: Saraiva, 2007. 3 exs VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: parte geral. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2006. v.1.6 exs
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