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SLIDES RELACOES INTERNACIONAIS.2018.2(1)

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Prévia do material em texto

• "Diplomata" é o servidor público aprovado no concurso do
Instituto Rio Branco. Representa seu país em missões externa,
perante outro país, geralmente no âmbito comercial.
 
• "Embaixador" é o título conferido ao Chefe de uma Missão
Diplomática – Embaixadas e Representações junto a Organismos
Internacionais –, pertença ele ou não à carreira diplomática. É
prerrogativa do Presidente da República indicar Embaixadores, e
qualquer cidadão pode ser designado. Emissário.
 
• "Cônsul" é o título conferido ao diplomata que chefia um
Consulado-Geral. O Cônsul é a pessoa que mora em outro país e
tem poderes semelhantes ao do presidente do país ao qual
representa. 
 
• "Chanceler" é o título conferido ao Ministro das Relações
Exteriores, sobretudo na tradição latino-americana.
Ementa: Comercio Internacional no
contexto de desenvolvimento das
nações. As Principais Teorias do
Comércio Internacional. Importação.
Exportação. Acordos e
Organizações Internacionais para o
Comercio Internacional. Integração
e Blocos Economicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I –CONCEITOS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DE COMÉRCIO
• Conceitos
• Teorias do Comércio Internacional.
• A Internacionalização da Empresa.
• Documentos do Comércio Exterior.
• Empresas intervenientes nas operações de comércio exterior.
• Modalidades de Pagamento
• Incoterms.
• A classificação de Mercadorias.
• Sistema geral de preferencias.
• Tarifa Externa Comum.
 BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
• MAIA, Jayme de Mariz. Economia
internacional e comercio
exterior.10ed. São Paulo. Atlas. 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
• RATTI, Bruno. Comercio
internacional e câmbio. 10 ed. São
Paulo. Aduaneiras. 2001.
• KEDDI, Samir. ABC do Comercio
Exterior. São Paulo. Aduaneiras,
2002.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
GATT – General Agreement on Tariffs
and Trade
GLOBALIZAÇÃO
• COMÉRCIO INTERNACIONAL – é a troca de bens e serviços
através de fronteiras internacionais ou territórios.
• Estas normas são aplicáveis uniformemente a mais de um país,
visando a facilitação dos negócios internacionais que seriam as
trocas comerciais entre países.
• Estes tipos de regras são criadas e disciplinadas por acordos
estabelecidos entre países, ou são criadas por organismos
internacionalmente acreditados e aderidas por países em todo
mundo, por exemplo, as regras da OMC – Organização Mundial do
Comércio ou da CCI – Câmara de Comércio Internacional.
• O aumento do comercio internacional pode ser relacionado com o
fenômeno da globalização.
CONCEITO
• Comércio Exterior: termos, regras e normas nacionais das
transações, terá de ser conduzido por meio e estudos realizados
no comércio internacional. Estas regras são normas nacionais,
criadas para disciplinar tudo o que diz respeito à entrada no país
de mercadorias procedentes do exterior(importação) e a saída de
mercadorias do território nacional(exportação).
• Estas regras refletem diretamente em questões tributária,
comercial, financeira, administrativa e por fim aduaneira.
• Uma vez conhecidos os dois grupos, pode-se dizer que qualquer
negócio internacional, seja ele uma importação ou exportação, terá
de ser conduzido por meio de estudos de três conglomerados
normativos que podem ser chamados de tripé internacional,
composto por: país exportador, país importador e as regras do
comércio internacional, sendo que o último apoiará e
complementará os dois primeiros e os dois primeiros deverão
estar em sintonia com o último.
• PIB é a sigla para Produto Interno Bruto, e
representa a soma, em valores monetários,
de todos os bens e serviços finais
produzidos numa determinada região,
durante um determinado período.
• O Brasil se encontrava na sétima posição
da maior economia mundial, de acordo com
os critérios de PIB diretamente convertido a
dólares americanos. No entanto com a crise
atual se cogita que o Brasil vá para o
trigésimo nono lugar devido a ter quatro
trimestre com o PIB em baixa.
• INTRODUÇÃO - As teorias buscam demonstrar
o porquê da existência do comércio e quais os
seus benefícios reais e seus custos para o
crescimento econômico da região.
• Ao contextualizar o comércio externo, as teorias
do comércio internacional tentam entender
como ele evoluiu com o tempo, como influencia
a sociedade e qual a sua contribuição para o
desenvolvimento dos povos. 
TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
• As teorias de comércio internacional e a
busca por resposta a perguntas da
seguinte natureza:
1. Qual a vantagem de importar um produto
que pode ser produzido domesticamente,
gerando renda e emprego para a
população do país?
2. Quais produtos o país exportará e quais
importará? Como são determinados os
preços de equilíbrio no mercado mundial?
3. É possível que todos os países se
beneficiem do comércio internacional?
4. Quais os impactos sobre a distribuição
de renda decorrentes do comércio
internacional? 
• DO MERCANTILISMO À TEORIA CLÁSSICA DAS
TROCAS INTERNACIONAIS - Os mercantilistas foram
os que primeiro estudaram as correntes de troca;
• para eles os ganhos eram obtidos pela movimentação
das mercadorias e a riqueza das nações era aferida
pelo dinheiro que possuíssem.
• Coube à Escola Clássica, impulsionada pelas ideias de
Adam Smith, sistematizar um conjunto de
conhecimentos que procuram explicar quais as
condições determinantes da especialização e divisão do
trabalho com relação à trocas internacionais e, ainda,
as vantagens dessas trocas para cada país. 
TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
• “É injusto que toda a sociedade contribua para
custear uma despesa cujo benefício vai apenas
para uma parte dessa sociedade.”
 
• “A ambição universal do homem é colher o que
nunca plantou.”
• “A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do
povo e não pela riqueza dos príncipes.”
 
FRASES DE ADAM SMITH
• “Pouco mais é necessário para erguer um Estado,
da mais primitiva barbárie até o mais alto grau de
opulência, além de paz, de baixos impostos e de
boa administração da justiça: todo o resto corre
por conta do curso natural das coisas.”
• “Naqueles governos corruptos, em que há pelo
menos suspeita geral de muita despesa
desnecessária e grande malversação da renda
pública, as leis que proíbem o contrabando são
muito pouco respeitadas.” 
FRASES DE ADAM SMITH
• TEORIA CLASSICA – ADAM SMITH/ DAVID
RICARDO : Condições determinantes da
especialização e divisão de trabalho com
relação as trocas para cada país.
• “A riqueza das nações”.
• Teoria das Vantagens Absolutas: “cada país
deve concentrar seus esforços no que pode
produzir a custo mais baixo e trocar o
excedente dessa produção por produtos que
custem menos em outros países”.
TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
• TEORIA DAS VANTAGENS
COMPARATIVAS-(David Ricardo)Modelo
Ricardiano: Este modelo se caracteriza pelo
foco nas vantagens comparativas ou
relativas e é talvez o mais importante
conceito de teoria de comercio internacional.
• Nele, os países se especializam em bens ou
serviços que produzem efetivamente melhor.
O modelo prevê que países irão se
especializar em poucos produtos em vez de
produzir um grande numero de bens.
• O modelo possui duas razões que levam
os países a participar do comércio
internacional:
1. Os países são diferentes uns dos outros
em recursos naturais, na evolução
tecnológica e nas características
demográficas e morfológicas; com o
comércio internacional cada um poderá
produzir o que o outro não consegue ou
não é capaz de comercializar.
2. Ao realizar a especialização e a
divisão internacional do trabalho, seja
por reservas desiguais ou produtivas,
diferenças de solo, clima ou
desigualdades estruturais de capital e
trabalho, o comércio exterior aumenta
a eficiência onde os recursos
disponíveisem cada país podem ser
utilizados.
TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
• TEORIA NEOCLASSICA – HECKSCHER-
OHLIN;
• Modelo de Heckscher – Ohlin/ Teoria das
proporções de fatores: Este modelo foi criado
como uma alternativa ao modelo ricardiano.
• Apesar do seu poder de previsão maior e mais
complexo, ele também tem uma missão
ideológica:
• a eliminação da teoria do valor do trabalho e a
incorporação do mecanismo neo clássico do
preço na teoria do comercio internacional.
Modelo de Heckscher – Ohlin:
• Assim o padrão do comércio internacional
é determinado pela diferença na
disponibilidade de alguns fatores naturais.
• Prevê que um país irá exportar aqueles
bens que fazem uso daqueles fatores que
são abundantes neste pais e irá importar
aqueles bens cuja produção é
dependente de fatores escassos
localmente.
Modelo de Heckscher – Ohlin:
• O teorema H.O – Situação Hipotética: Estados Unidos e
Inglaterra possuem condições idênticas de demanda,
mas diferem na dotação de seus fatores.
• Os EUA têm maior quantidade de capital, e a Inglaterra
maior força de trabalho.
• Assim na produção de aço, que exige maior intensidade
de capital, os EUA teria uma maior vantagem
comparativa, e a Inglaterra teria na produção de tecidos.
• Daí a causa do comércio internacional residir
fundamentalmente nas diferenças entre as dotações de
fatores dos países.
TEORIAS DINÂMICAS DO COMÉRCIO
INTERNACIONAL
• Vários economistas tentaram explicar
as causas determinantes do comércio
internacional analisando as inovações e
os diferenciais tecnológicos entre
países, com o argumento de que a
composição e o desenvolvimento do
comércio internacional dependem
principalmente de fatores dinâmicos. 
• ANÁLISE DE MICHAEL PORTER - Com Michael
Porter (1985), inicia-se uma nova etapa no estudo
teórico do comércio internacional ao introduzir a noção
de vantagens competitivas em vez da expressão
vantagem comparada.
• O modelo Diamante de Porter baseia-se em quatro
determinantes específicas das nações e em duas
variáveis – governo e acaso – que contribuem de
maneira decisiva a que um país gere e mantenha
vantagens competitivas em certo setor de atividade. Os
fatores determinantes considerados no modelo são:
1. Condição dos fatores;
2. Condições da demanda;
3. Indústrias correlacionadas e de apoio;
4. Estratégia, estrutura e rivalidade das empresas.
 
AS TEORIAS CONTEMPORÂNEAS DO
COMÉRCIO INTERNACIONAL
• As análises da competitividade, fundamentadas
nas recentes teorias baseadas em recursos
(Resource Based View – RBV) ou nas teorias
de demanda heterogênea de marketing
(Marketing Heterogeneous Demand Theory),
permitem-nos relançar a discussão enfatizando
o conceito do valor econômico da empresa e a
necessidade de uma adaptação entre o
contexto externo em que a empresa atua e as
suas competências internas.
• Hunt desenvolveu a teoria da vantagem em
recursos (Resource-advantage Theory – R-A),
na qual postula que cada organização tem um
conjunto único de recursos e capacidades que
garante a base para a sua estratégia e a
principal fonte dos seus rendimentos. 
• A teoria de Hunt define recursos como
entidades tangíveis e intangíveis disponíveis
para as empresas que possibilitem uma maior
eficiência produtiva e/ou uma eficácia
mercadológica e tenham valor para
determinados segmentos de mercado.
• A crescente disponibilização da informação
torna o conhecimento fator crítico do
desenvolvimento e da competitividade
empresarial, pelo que o peso dos recursos
intangíveis se torna fundamental para o
estabelecimento de vantagens competitivas
empresariais sustentáveis.
• A teoria das vantagens baseadas em recursos
(R-A) baseia- se no dinamismo de mercado e
na sua demanda heterogênea. 
 A INTERNACIONALIZAÇÃO DA
EMPRESA :
❖ A internacionalização da empresa consiste em
sua participação ativa nos mercados externos.
❖ Com a eliminação das barreiras que protegiam
no passado a indústria nacional, a
internacionalização é o caminho natural para
que as empresas brasileiras se mantenham
competitivas.
❖ Se as empresas brasileiras se dedicarem
exclusivamente a produzir para o mercado
interno, sofrerão a concorrência das empresas
estrangeiras dentro do próprio País.
❖ Por conseguinte, para manter a sua
participação no mercado interno, deverão
modernizar-se e tornar-se competitivas em
escala internacional.
❖ As empresas podem participar do mercado
internacional de modo ativo e permanente ou
de maneira eventual.
❖ O planejamento estratégico envolverá
pontos fracos, fortes, ameaças e
oportunidades que devem ser analisadas
com antecedência.
❖ A pesquisa de mercado é a maneira certa
da empresa iniciar suas atividades e
obter sucesso no mercado internacional.
FATURA PROFORMA
ACEITE
FATURA COMERCIAL
ROMANEIO DE TRANSPORTE
CONHECIMENTO DE
TRANSPORTE
DOCUMENTOS DO COMÉRCIO EXTERIOR
DOCUMENTOS COMÉRCIO EXTERIOR
• LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PERTINENTE :
No Brasil, o Regulamento Aduaneiro (RA,
Decreto 4.543/2002) define critérios mínimos
para emissão e quais as informações
necessárias para sua apresentação na Aduana
brasileira. O importador deve estar atento a
esta legislação, pois a falta de qualquer
informação descrita no artigo 497 do RA poderá
incidir uma sanção pecuniária, além do atraso
na liberação da mercadoria.
• Nas transações internacionais, seja na
importação ou na exportação, os
documentos desempenham uma
importante função de negociação. São
eles que descrevem o que está sendo
vendido, transportados ou atestam a
qualidade do produto feita através de um
laboratório ou de uma instituição
credenciada de renome internacional.
• FATURA PROFORMA: Documento em
que o exportador, ou fornecedor, indica
que fornecerá produtos ou serviços ao
importador, ou comprador, em
determinadas condições de entrega e de
preço.
• Não é fatura de cobrança, mas é um
compromisso de entregar futuramente,
mas com prazo definido, produtos ou
serviços nas condições especificadas no
texto da fatura proforma.
• ACEITE: Após a discussão dos termos contratuais da
fatura proforma, e depois das condições pactuadas do
pagamento, a operação é concretizada através do
aceite (assinatura) de alguma proposta ou na própria
fatura proforma.
• FATURA COMERCIAL (commercial invoice) : Este
documento representa que a operação já foi
consumada e que daqui por diante, o exportador deverá
cuidar dos trâmites operacionais de envio da
mercadoria para o país comprador. Este documento é
internacional e equivale à Nota Fiscal brasileira. É
imprescindível para a liberação aduaneira em qualquer
parte do mundo, e nela contém todas as informações
pactuadas na negociação internacional.
• ROMANEIO DE TRANSPORTE (Packing
List): Trata-se de uma relação dos
produtos embarcados, indicando os tipos
de volumes, quantidade, dimensões,
peso líquido e bruto, além dos seus
respectivos conteúdos. Não se trata de
um relatório que substitua a fatura
comercial, mas apenas uma lista
detalhada do que está sendo enviado ao
importador e que serve de roteiro para a
conferência aduaneira no país de destino.
• CONHECIMENTO DE EMBARQUE OU DE CARGA
OU DE TRANSPORTE) : Considerado o documento
mais importante do comércio exterior que recebe
denominações de acordo com o meio de transporte
utilizado. O Artigo 494 do RA dispõe que o
conhecimento de carga original, ou documento de efeito
equivalente, constitui prova de posse ou de propriedade
da mercadoria.
• Este documento é emitido pela companhia
transportadora, ou através do seu agente ou
representante. É ao mesmo tempo um contrato de
transporte, um recibo de que a mercadoria foi entregue
para o transporte e um documento de propriedade,
definindo assim um título de crédito.
• MODALIDADES DO CONHECIMENTO DE
EMBARQUE:
• BL(Bill of Lading): Quandoo modal de
transporte for o marítimo. 
• AWB (Airway Bill): Quando esta modalidade for
aérea.
• CRT (Conhecimento rodoviário de transporte):
Para o transporte rodoviário.
• TIF (Conhecimento de Carga Ferroviário):
Quando for transporte ferroviário.
• CERTIFICADOS DE ORIGEM : Este documento é
imprescindível para o importador, quando o produto e o
país exportador são beneficiários de acordos
internacionais que permitem a isenção ou a redução do
imposto de importação.
• Além do benefício tributário, o certificado de origem
também é exigido em decorrência de disposições
previstas na legislação interna do país.
• No Brasil, vinhos e alimentos são produtos, a título de
exemplo, que exigem o certificado de origem para sua
liberação pelo Ministério da Agricultura. (Certificado de
Origem Mercosul e o Certificado de Origem Aladi ).
• Certificado fitossanitário é um documento
que atesta a qualidade do aspecto sanitário de
um vegetal relativo à ocorrência de insetos-
pragas e doenças, e em muitos países são
obrigatórios para terem a sua liberação
aduaneira. No Brasil é emitido pelo Ministério
da Agricultura, através da Secretaria de Defesa
Agropecuária.
• Certificado sanitário internacional é um
documento que atesta que as carnes ou
produtos de origem animal cumpriu com as
condições internacionais de higiene veterinária.
Este documento é emitido pela Autoridade
Veterinária do país exportador.
AGENTES DE COMPRA E VENDA
EMPRESAS COMERCIAIS
EXPORTADORAS
DESPACHANTES ADUANEIROS
EMPRESAS TIPO TRADING
EMPRESAS IMPORTADORAS
EMPRESAS PRODUTORAS
EXPORTADORAS
INTERVENIENTES DIRETOS NAS
OPERAÇÕES DE COMERCIO EXTERIOR
ESTIVADORES
• EMPRESAS PRODUTORAS
EXPORTADORAS - produzem produtos para
exportação, de forma direta ou vendidos a
empresas intermediarias;
• EMPRESAS IMPORTADORAS - importam
diretamente, por sua conta e ordem, ou por
encomenda, utilizando intermediários;
INTERVENIENTES DIRETOS NAS
OPERAÇÕES DE COMERCIO EXTERIOR
• AGENTES DE COMPRA E VENDA - pessoas
físicas ou jurídicas, atuando em nome da
empresa, com responsabilidade de comprar ou
de vender matéria prima ou produtos acabados.
Não há vinculo trabalhista, recebem comissão
por percentual do montante negociado;
• EMPRESAS TIPO TRADING- atuam
adquirindo produtos no mercado interno com
fim especifico de exportação ou produtos no
exterior e revendendo-os no mercado interno.
Gozam de benefícios fiscais, desde que
devidamente registradas na Secex e na SRF;
• EMPRESA COMERCIAIS EXPORTADORAS- embora
não preencham os requisitos da trading, são empresas
que adquirem produtos no mercado interno para
exportação.
• DESPACHANTES ADUANEIROS- são pessoas
jurídicas encarregadas pelas empresas importadoras ou
exportadoras de processar e acompanhar toda a
tramitação administrativa de um despacho aduaneiro.
• ESTIVADORES- profissionais que trabalham nas
operações de carga e descarga dos navios, tais como:
consertadores, conferentes de carga e descarga,
operários portuários, marinheiros, caminhoneiros, etc.
Modalidades de pagamento
• A escolha da modalidade de pagamento é feita
de comum acordo entre o exportador e o
importador e vai depender, basicamente, do
grau de confiança comercial existente entre as
partes, das exigências do país importador e das
disponibilidades das linhas de financiamento.
• A modalidade deve estar expressa em contrato
internacional e deve-se levar em consideração
os riscos tanto para o importador quanto para o
exportador. 
• PAGAMENTO ANTECIPADO
• REMESSA SEM SAQUE
• COBRANÇA DOCUMENTÁRIA
• CARTA DE CRÉDITO
PAGAMENTO ANTECIPADO:
• O importador remete previamente o valor da transação,
após o que, o exportador providencia a exportação da
mercadoria e o envio da respectiva documentação.
• Do ponto de vista cambial, o exportador deve
providenciar, obrigatoriamente, o contrato de câmbio,
antes do embarque, junto a um banco, pelo qual
receberá reais em troca da moeda estrangeira, cuja
conversão é definida pela taxa de câmbio vigente no dia.
• Esta modalidade de pagamento não é muito frequente,
pois coloca o importador na dependência do exportador.
REMESSA SEM SAQUE
• O importador recebe diretamente do exportador
os documentos de embarque, sem o saque;
• promove o desembaraço da mercadoria na
alfândega e, posteriormente, providencia a
remessa da quantia respectiva diretamente para
o exportador.
• Esta modalidade de pagamento é de alto risco
para o exportador, uma vez que, em caso de
inadimplência, não há nenhum título de crédito
que lhe garanta a possibilidade de protesto e
início de ação judicial.
• No entanto, quando existir confiança
entre o comprador e o vendedor, possui
algumas vantagens, entre as quais: a
agilidade na tramitação de documentos;
• a isenção ou redução de despesas
bancárias.
COBRANÇA DOCUMENTÁRIA
• Ao contrário das duas modalidades anteriores,
a cobrança documentária é caracterizada pelo
manuseio de documentos pelos bancos.
• Os bancos intervenientes nesse tipo de
operação são meros cobradores internacionais
de uma operação de exportação, cuja
transação foi fechada diretamente entre o
exportador e o importador, não lhes cabendo a
responsabilidade quanto ao resultado da
cobrança documentária.
• O exportador embarca a mercadoria e remete os
documentos de embarque a um banco, que os remete
para outro banco, na praça do importador, para que
sejam apresentados para pagamento (cobrança à vista)
ou para aceite e posterior pagamento (cobrança a
prazo).
• Para que o importador possa desembaraçar a
mercadoria na alfândega, ele necessita ter em mãos os
documentos apresentados para cobrança. Portanto,
após retirar os documentos do banco, pagando à vista
ou aceitando (assina, manifestando concordância) a
cambial para posterior pagamento, o importador estará
apto a liberar a mercadoria.
CARTA DE CRÉDITO
• A carta de crédito, também conhecida por crédito
documentário, é a modalidade de pagamento mais
difundida no comércio internacional, pois oferece
maiores garantias tanto para o exportador quanto para
o importador.
• É um instrumento emitido por um banco (banco
emitente), a pedido de um cliente (tomador de crédito).
De conformidade com instruções do importador, o
banco compromete-se a efetuar um pagamento a
terceiro (beneficiário), contra entrega de documentos
estipulados e desde que os termos e condições de
crédito sejam cumpridos.
INCOTERMS
• Abreviatura de Internacional Commerce Terms ou Termos de Comércio
Internacional. São termos aplicados na identificação das condições de
embarque, na entrega ou na cotação de mercadorias, identificando:
• Quem é o responsável pelo custo de transporte de mercadorias, incluindo
seguro, taxas e impostos;
• Quem suporta os riscos no caso de a operação não se poder efetuar;
• Quem arca com os riscos de perdas e danos provocados na mercadoria
durante o transporte.
• São formados por três letras seguidas da designação do local onde são
aplicados, podem ser agrupados em quatro grandes grupos:
• Grupo E de Ex (partida – mudança de propriedade no ponto de partida das
mercadorias);
• Grupo F de Free ( transporte principal pago pelo comprador);
• Grupo C de Cost ou Carriage ( transporte principal pago pelo vendedor);
• Grupo D de Delivery ( mudança de propriedade no local de chegada).
• Ex Works(EXW): significa que a mercadoria é colocada à
disposição do comprador no estabelecimento do vendedor ou em
local nomeado ( fábrica, usina, galpão, etc.), não desembaraçada
para exportação e não carregada em qualquer veiculo coletor.
• Free Carrier(FCA) : termo concebido para atender aos diversos
tipos de transportes intermodais, seja por contêiner ou no
transporte roll-on roll-off(reboques/balsas). Baseia-se no mesmo
principio do termo FOB, com exceção de que o vendedor cumprecom suas obrigações quando da entrega da mercadoria nas mãos
do transportador.
• Free Alongside Ship(FAS) : O vendedor encerra suas obrigações
no momento em que a mercadoria é colocada ao lado do navio
transportador, no cais ou em embarcações utilizadas para
carregamento, no porto desembarque designado. A partir dai, o
comprador assume todos os riscos e custos com carregamento,
pagamento de frete e seguro e demais despesas.
• Free on Board(FOB) : O vendedor encerra suas obrigações
quando a mercadoria transpõe a amurada do navio(ship’s rail) no
porto de embarque indicado. A partir dai, o comprador assume
todas as responsabilidades quanto a perdas e danos. modalidade
aguaviário.
• Cost and Freight(CFR) : essa clausula obriga o vendedor a
assumir todas as despesas com a entrega da mercadoria a bordo
do navio no porto de embarque e o pagamento do frete até o local
de destino, conforme combinado no contrato de compra e venda.
• Cost, Insurance and Freight( CIF) : nessa clausula, o vendedor
se obriga a colocar a mercadoria no local de destino com frete e
seguro pagos. Essa expressão deve ser seguida da indicação do
local de destino. CIF(Londres). Modalidade aguaviário.
• Carriage Paid To(CPT) : o vendedor contrata e paga o frete para
levar as mercadorias ao local de destino designado. Qualquer
modalidade de transporte.
• Delivered At Frontier(DAF) : o vendedor deve entregar a
mercadoria no ponto combinado na fronteira, porém antes da divisa
aduaneira do país limítrofe, arcando com todos os riscos e custos
até esse ponto.
• Delivered Ex-Ship(DES) : o vendedor deve colocar a mercadoria à
disposição do comprador, a bordo do navio, não desembaraçada
para importação, no porto de destino designado.
• Delivered Ex-Quay(DEQ) : a responsabilidade do vendedor
consiste em colocar a mercadoria à disposição do comprador, não
desembaraçada para importação, no cais do porto de destino
designado.
• Delivered Duty Unpaid(DDU) : o vendedor deve colocar a
mercadoria à disposição do comprador, no ponto de destino
designado, sem estar desembaraçada para importação e sem
descarregamento do veiculo transportador.
• Delivered Duty Paid(DDP) : o vendedor entrega a mercadoria ao
comprador, desembaraçada para importação no local de destino
designado.
CLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS
• Sistema Harmonizado (SH) e Nomenclatura Comum do
Mercosul (NCM)
• Para exportar determinado produto, o exportador
deverá classificá-lo de acordo com um método
internacional de classificação de mercadorias, baseado
em uma estrutura de códigos e respectivas descrições.
• O principal método internacional de classificação de
mercadorias é denominado Sistema Harmonizado de
Designação e de Codificação de Mercadorias, ou
simplesmente Sistema Harmonizado (SH).
• O SH foi criado para promover o
desenvolvimento do comércio internacional,
assim como aprimorar a coleta, a comparação
e a análise das estatísticas, particularmente as
do comércio exterior.
• Além disso, o Sistema Harmonizado facilita as
negociações comerciais internacionais, a
elaboração das tarifas de fretes e das
estatísticas relativas aos diferentes meios de
transporte de mercadorias e de outras
informações utilizadas pelos diversos
intervenientes no comércio internacional.
• Nomenclatura Comum do MERCOSUL -
NCM é uma lista de produtos ordenados
segundo uma convenção internacional –
Sistema Harmonizado- SH, levando em
consideração matéria constitutiva,
emprego, aplicação etc. Cada produto é
descrito a partir de suas características
genéricas, até os detalhes mais
específicos que o individualizam.
 00 00. 00. 0 0
A sistemática de classificação dos
códigos na Nomenclatura Comum do
MERCOSUL (NCM) obedece à
seguinte estrutura:
SISTEMA GERAL DE PREFERENCIAS-
SGP
• É um sistema que concede redução total ou parcial do imposto de
importação incidente sobre determinados produtos, quando
originários e procedentes de PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO.
• Histórico : Esse Sistema Geral de Preferencias nasceu por meio
de acordo aprovado pelos membros da Organização de
Cooperação e Desenvolvimento Econômico(OCDE), composto por
países Desenvolvidos.
• A margem de preferencia apresenta-se como um subsídio indireto
aos exportadores dos países beneficiados pelo SGP ao reduzir o
preço nos mercados importadores e aumentar o seu poder
concorrencial.
• Os produtos abrangidos pelo beneficio são todos os produtos
agrícolas ou industriais que constem das listas positivas dos
países outorgantes beneficiários, ou não estejam expressamente
mencionados em listas negativas.
A tarifa externa comum (TEC) é uma taxa comercial
padronizada para um grupo de países, como a existente
no MERCOSUL.
Usada numa união aduaneira é uma área de livre comércio
com uma tarifa externa comum, ademais de outras medidas
que conformem uma politica comercial, externa comum.
Entre um grupo de países ou territórios que instituem uma
união aduaneira, há a livre circulação de bens (área de livre
comercio) e uma tarifa aduaneira comum a todos os membros,
válida para importações provenientes de fora da área.
Os países ou territórios que a adotam costumam ter por
objetivo aumentar a sua eficiência econômica e estabelecer
laços políticos e culturais mais estreitos entre si. A união
aduaneira que é formada por meio de um acordo comercial.
 TARIFA EXTERNA COMUM (TEC)
PRINCIPAIS ORGÃOS
INTERVINIENTES NO
COMÉRCIO EXTERIOR
• CAMEX – CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR : Órgão máximo
na estrutura de Comércio Exterior Brasileiro.
• Cabe a ela a formulação, adoção, implementação e coordenação
de políticas e atividades relativas ao comércio exterior de bens e
serviços, incluindo o turismo. Nenhuma decisão sobre o Comércio
Exterior acontece sem passar pelo crivo da CAMEX e seu
colegiado. Este composto pelos seguintes Ministros de Estado:
✓ Ministro do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior que o
preside - MDIC;/Ministro da Indústria, Comércio e Serviços
✓ Chefe da casa civil da Presidência da Republica;
✓ Ministro das Relações Exteriores - MRE;
✓ Ministro da Fazenda - MF;
✓ Ministro da Agricultura, Pecuária, e Abastecimento - MAPA;
✓ Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão; Ministro do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
✓ Ministro do Desenvolvimento Agrário.
• Ministro do Desenvolvimento, Industria e Comércio
Exterior - MDIC
✓ Informações sobre estatísticas de Comércio Exterior,
Barreiras Comerciais, auxílio a exportação, entre outros. É o
órgão responsável pelas decisões e execução das diretrizes
políticas de comércio e exerce sua função através do órgão
gestor SECEX – Secretaria de Comércio Exterior. Dentro da
SECEX, encontram-se os Departamentos:
• DENOC (Departamento de Normas e Competitividade no
Comércio Exterior)
• DECEX (Departamento de Operações de Comércio Exterior)
• DEINT (Departamento de Negociações Internacionais)
• DECOM (Departamento de Defesa Comercial)
• DEPLA (Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do
Comércio Exterior)
• Ministro da Fazenda – MF : é o órgão responsável pela
política monetária e fiscal, e atua na fiscalização e
controle de entrada e saída de mercadoria do Comércio
Exterior.
• Por meio do BACEN – Banco Central do BrasilPor meio
do BACEN – Banco Central do Brasil, o MF controla a
compra e venda de moedas estrangeiras no Brasil.
Através da Receita Federal, que regulamenta, fiscaliza e
tributa as áreas aduaneiras, o MF controla a entrada e
saída de mercadoria no país. Para termos práticos, os
órgãos mais importantes dentro do Comércio Exterior é
o MDIC, que regulamenta e legisla por meio da SECEX,
e a Receita Federal, onde cidadãos e empresas
encontram todas as informações necessárias para
iniciar operações de Exportação e Importação.
• Ministério da Defesa: responsável pela certificação e
licenciamento na importação ou exportação dearmas e
munições;
• ANVISA – Agência de Vigilância Sanitária: autoriza
exportação ou importação de medicamentos e plantas
das quais se possa extrair substâncias entorpecentes;
• MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:
 certificado de Padronização para produtos hortícolas,
frutas, fumos, mármores, algodão, arroz, cacau,
medicamentos de base animal e outros produtos
correlatos;
• INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia: responsável
principalmente pela padronização de
embalagens e fiscalização de produtos
importados sob a legislação vigente;
• IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente dos
Recursos Naturais Renováveis: fornecimento de
autorização exigida no despacho de exportação
de madeira em bruto.
 -Secretaria de Portos da Presidência da
República
- Secretaria de Aviação Civil da Presidência
da República
- Secretaria de Comunicação Social da
Presidência da República
- Controladoria-Geral da União
- Ministério da Cultura
- Ministério das Comunicações
- Ministério do Desenvolvimento Agrário
- Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial
e dos Direitos Humanos
- Casa Militar da Presidência República
Ministérios e Secretarias Extintas
- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior em Ministério da Indústria,
Comércio e Serviços
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
em Ministério da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações
- Ministério da Educação em Ministério da
Educação e Cultura
- Ministério do Trabalho e Previdência em
Ministério do Trabalho
- Ministério da Justiça em Ministério da
Justiça e Cidadania
- Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome em Ministério do
Desenvolvimento Social e Agrário
- Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão em Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão
- Ministério dos Transportes em Ministério
dos Transportes, Portos e Aviação Civil
Ministérios que mudaram de nome
Ministérios criados:
Ministério da Transparência, Fiscalização e
Controle;
Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República
EXPORTAÇÃO
• Ocorre quando determinado bem passa a linha de divisa(fronteira)
de um país. Um produto com origem no Brasil é exportado quando
sai do espaço geográfico brasileiro.
• Motivação para exportar:
➢ Aumento da Produtividade;
➢ Diminuição da carga tributária: IPI, ICMS, CONFINS(excluidas
as receitas de exportação), PIS/PASEP, IOF( alíquota zero).
➢ Redução das dependências das vendas internas;
➢ Aumento da capacidade inovadora;
➢ Aperfeiçoamento de recursos humanos;
➢ Aperfeiçoamento dos processos industriais e comerciais;
➢ Imagem da empresa.
EXPORTAÇÃO DIRETA E INDIRETA
• A exportação direta : consiste na
operação em que o produto exportado é
faturado pelo próprio produtor ao
importador. Este tipo de operação exige
da empresa o conhecimento do processo
de exportação em toda a sua extensão.
• A exportação indireta : é realizada por
intermédio de empresas estabelecidas no
Brasil, que adquirem produtos para
exportá-los. Essas empresas podem ser:
• trading companies (a venda da mercadoria pela
empresa produtora para uma trading que atua no
mercado interno é equiparada a uma operação de
exportação, em termos fiscais);
• - empresas comerciais exclusivamente exportadoras;
• - empresa comercial que opera no mercado interno e
externo;
• - outro estabelecimento da empresa produtora - neste
caso a venda a este tipo de empresa é considerada
equivalente a uma exportação direta, assegurando os
mesmos benefícios fiscais – IPI e ICMS;
• - consórcios de exportação (em fase crescente).
FASES DA EXPORTAÇÃO
1. Cadastro no SISCOMEX( Sistema Integrado de Comércio
Exterior); as operações de exportação são registradas e, em
seguida, analisadas on-line pelos órgãos “gestores” do sistema
(SECEX, SRF e BACEN).
2. Registro no RADAR((Sistema Ambiente de Registro e
Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros);
3. REGISTRO DE EXPORTADORES E IMPORTADORES(REI).
4. Declaração do Despacho de Exportação(DDE);
5. Registro de Venda(RV) – Produtos negociados na bolsa de
valores ou commodities;
6. Registro de Crédito(RC) – vendas financiadas a prazos
superiores a 180 dias;
7. Registro de Exportação(RE) – conjunto de informações de
natureza comercial, financeira, cambial ou fiscal;
8. Imposto incidente: IE – imposto de exportação( alíquota
variável).
• EXPORTA FÁCIL : O serviço Exporta Fácil dos
Correios foi desenvolvido com a parceria da Receita
Federal, Banco Central, da Secretaria de Comercio
Exterior, Câmara de Comercio Exterior e de outros
órgãos relacionados aos exportadores, tendo como
objetivo simplificar os processos postais e alfandegários.
• Com o Exporta Fácil é possível efetuar exportações no
valor de até US$50.000,00 (cinquenta mil dólares
americanos) por pacote. Podem ser enviados quantos
pacotes o exportador quiser.
• São cinco modalidades de serviço para você escolher
conforme a urgência da sua exportação. Os prazos tem
como referencia as principais cidades do mundo e
variam de acordo com a origem e o destino das
remessas:
• Sedex Mundial - prazo de entrega garantido: 1, 2, 3 ou
4 dias uteis;
• Expressa (EMS) - prazo de entrega estimado: de 3 a 7
dias uteis;
• Mercadoria Econômica - prazo de entrega estimado:
de 14 a 30 dias uteis;
• Leve Prioritária - prazo de entrega estimado: de 4 a 13
dias uteis;
• Leve Econômica - prazo de entrega estimado: de 14 a
30 dias uteis.
GUIA DE COMÉRCIO EXTERIOR E INVESTIMENTOS
COMMODITIES
COMMODITIES
• Definição:
• Commodities (significa mercadoria em
inglês) pode ser definido como
mercadorias, principalmente minérios e
gêneros agrícolas, que são produzidos
em larga escala e comercializados em
nível mundial. As commodities são
negociadas em bolsas mercadorias,
portanto seus preços são definidos em
nível global, pelo mercado internacional.
• As commodities são produzidas por
diferentes produtores e possuem
características uniformes. Geralmente,
são produtos que podem ser estocados
por um determinado período de tempo
sem que haja perda de qualidade. As
commodities também se caracterizam por
não ter passado por processo industrial,
ou seja, são geralmente matérias-primas.
• As commodities podem ser dividas em
quatro categorias:
• Commodities minerais: petróleo, ouro,
minério de ferro, etc.
• Commodities financeiras: real, euro,
dólar, etc.
• Commodities ambientais: água,
madeira, energia, etc.
• Commodities agrícolas: soja, trigo, café,
algodão, borracha, etc.
• O Brasil é um grande produtor e exportador de
commodities. As principais commodities
produzidas e exportadas por nosso país são:
petróleo, café, suco de laranja, minério de ferro,
soja e alumínio.
• Se por um lado o país se beneficia do comércio
destas mercadorias, por outro o torna
dependente dos preços estabelecidos
internacionalmente.
 
• Quando há alta demanda internacional,
os preços sobem e as empresas
produtoras lucram muito.
• Porém, num quadro de recessão mundial,
as commodities se desvalorizam,
prejudicando os lucros das empresas e o
valor de suas ações negociadas em bolsa
de valores. 
IMPORTAÇÃO
• QUEM PODE IMPORTAR : empresas produtoras importadoras de
matérias-primas, equipamentos, know-how ou serviços, empresas
comerciais que importam mercadorias para revenda, ou outras
empresas que executem ou facilitem processos, como pessoas
físicas que atuam como agentes de compra ou de venda.
• Cadastro do Importador : Autorização prévia da RECEITA
FEDERAL, habilitação no sistema RADAR- Registro e
Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros e
credenciamento dos representantes para a prática das atividades
relacionadas ao despacho aduaneiro perante a Secretaria da
Receita Federal. Os procedimentos administrativossão executados
pelo Sistema Integrado de Comércio Exterior ( Siscomex).
• Modalidades de habilitação no Radar :
1. ORDINÁRIA : para pessoa jurídica que atue habitualmente no
comércio exterior.
2. SIMPLIFICADA :
a) Pessoa física, inclusive a qualificada como produtor rural, artesão,
artista ou assemelhado.
b) Pessoa jurídica nas seguintes condições:
✓ Que apresente mensalmente a Declaração de Débitos e Créditos
Tributários Federais(DCTF);
✓ Constituída sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, com
ações negociadas em bolsa de valores ou no mercado de balcão;
✓ Autorizada a utilizar o Despacho Aduaneiro Expresso (linha azul);
✓ Que atue exclusivamente como encomendante;
✓ Que importe bens destinados à incorporação ao seu ativo permanente;
✓ Que atue no comércio exterior em valor de pequena monta.
c) Empresa pública ou sociedade de economia mista.
d) Entidades sem fins lucrativos.
3. ESPECIAL, para orgão da administração pública direta,
autarquia e fundação pública, orgão público autonomo,
organismo internacional e outras instituições
extraterritoriais.
4. RESTRITA, para pessoal física ou juridica que tenha
operado anteriormente no comercio exterior,
exclusivamente para a realização de consulta ou
retificação de declaração.
Também deverão ser cadastradas no REGISTRO DE
EXPORTADORES E IMPORTADORES(REI). Tem como
objetivo selecionar as empresas que possuem um bom
desempenho, assim como capacidade técnica e financeira
de cumprir suas obrigações de modo que a imagem
brasileira no comércio exterior NÃO seja prejudicada.
• TIPOS DE IMPORTAÇÃO :
✓ IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM DE
TERCEIROS : Operação pela qual uma pessoa juridica
promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de
importação de mercadoria adquirida por outra, em
razao, de contrato previamente firmado, que pode
compreender, ainda a prestação de outros serviços
relacionados com a transação comercial, como a
realização de cotação de preços e a intermediação
comercial.
✓ IMPORTAÇÃO POR ENCOMENDA : Operação em que
uma pessoa jurídica promove, em seu nome, o
despacho aduaneiro de importação de mercadorias por
ela adquiridas no exterior, para revenda a empresa
encomendante predeterminada, em razão de contrato
firmado entre elas.
• MODALIDADES DE LICENCIAMENTOS :
✓ Importações Dispensadas de Licenciamento;
✓ Importações Sujeitas a Licenciamento Automático; e
✓ Importações Sujeitas a Licenciamento Não
Automático
• Todas as mercadorias importadas no mercado brasileiro
estão sujeitas a Despacho Aduaneiro, processado pelas
entidades alfandegárias com base nas informações
constantes na Declaração de Importação( DI).
• regra geral, as importações brasileiras estão
dispensadas de licenciamento, devendo os
importadores somente providenciar o registo da
Declaração de Importação no Siscomex, com o objetivo
de dar início aos procedimentos de Despacho
Aduaneiro junto à unidade local da Receita Federal do
Brasil.
• As importações sujeitas a licenciamento ocorrem nos casos em que a
legislação exija a autorização prévia de órgãos específicos da
Administração Pública para a importação de determinadas mercadorias,
ou quando condições específicas devam ser observadas. Nesses casos, o
importador deve formular uma Licença de Importação com a antecedência
prevista na legislação. O licenciamento dos bens (Licença de Importação
- LI) pode ser automático ou não automático.
• IMPOSTOS E TAXAS INCIDENTES NA IMPORTAÇÃO
➢ II- Imposto de Importação. Alíquotas variáveis;
➢ IPI- Imposto sobre produtos industrializados. Tabela do IPI;
➢ ICMS- Imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços. As
alíquotas deste tributo variam entre 7% e 25% consoante o Estado de
destino das mercadorias;
➢ Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação
do Património do Servidor Público (PIS Importação) alíquota de 1,65%
para a quase totalidade das importações; 
➢ Contribuição para o Financiamento da Segurança Social (COFINS
Importação) – alíquota de 7,60% para a quase totalidade das
importações.
IMPOSTOS E TAXAS INCIDENTES NA
IMPORTAÇÃO
➢ II- Imposto de Importação. Alíquotas variáveis;
➢ IPI- Imposto sobre produtos industrializados. Tabela
do IPI;
➢ ICMS- Imposto sobre a circulação de mercadorias e
serviços. As alíquotas deste tributo variam entre 7%
e 25% consoante o Estado de destino das
mercadorias;
➢ Contribuição para os Programas de Integração
Social e de Formação do Património do Servidor
Público (PIS Importação) alíquota de 1,65% para a
quase totalidade das importações; 
➢ Contribuição para o Financiamento da Segurança
Social (COFINS Importação) – alíquota de 7,60%
para a quase totalidade das importações.
➢ ISS- Imposto sobre serviços. Alíquota de 5%;
➢ IOF- Imposto sobre operações de câmbio;
➢ Adicional de frete para a renovação da Marinha
Mercante(operação de descarregamento da
embarcação em porto brasileiro.);
➢ CIDE combustível( incide sobre a importação de
petróleo e seus derivados, gás natural e seus
derivados, e álcool etílico combustível ) ;
➢ Taxa da utilização do Siscomex( R$185,00 por RI e
R$29,50 por cada produto acrescido a RI).
candidabomfim10@gmail.com
GRUPOS DE NEGOCIAÇÃO
• O G-20 é uma coalizão de países em desenvolvimento formada em agosto
de 2003 nas negociações preparatórias à reunião Ministerial de Cancún,
da Organização Mundial do Comércio. Esta coalizão elaborou uma
proposta liberalizante para subsídios domésticos e à exportação, bem
como para o acesso aos mercados dos países desenvolvidos, em
contraposição à proposta agrícola protecionista apresentada em conjunto
pela UE e pelos EUA. Fazem parte do G-20 doze membros do Grupo de
Cairns (África do Sul, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Filipinas, Guatemala,
Indonésia, Paraguai e Tailândia) e outros dez países em desenvolvimento
(China, Cuba, Egito, Equador, Índia, México, Nigéria, Paquistão, Peru e
Venezuela).
• O G-7 é o Grupo das sete maiores democracias industrializadas do mundo
(EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá). Suas
reuniões anuais abordam as principais questões econômicas e políticas
que afetam os países-membros e o mundo como um todo.
A primeira reunião ocorreu em 1975 e envolveu apenas seis países: EUA,
Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália. O Canadá aderiu ao grupo
em 1976 e a Comunidade Européia, em 1977. Com a entrada da Rússia
em 1998, o grupo passou a ser chamado de G-8.
• O G-8 é o Grupo formado em 1998 a partir da adesão da Rússia ao G-7.
Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT
• é um conjunto de regras e normas de comércio, internacionalmente
aceitas, instituídas na primeira negociação multilateral de comércio, em
1947, e revistas ao longo de um total de sete rodadas multilaterais até
1994 (Rodada Uruguai), quando foi então englobado pela estrutura da
Organização Mundial do Comércio (OMC). Tem como ideal o livre
comércio e, para tanto, assume como parâmetro central de atuação a não-
discriminação, através da observância das regras da nação-mais-
favorecida e do tratamento nacional.
• As rodadas de negociação dos países pactuantes do GATT serviram para
rever, avaliar, discutir e propor regras e normas gerais de comércio. As
cinco primeiras foram breves e consistiram basicamente em concessões
tarifárias na área industrial. A partir da Rodada Kennedy (1964-67), foram
incorporados outros temas e questões nas negociações multilaterais.
• Na Rodada Tóquio, o ambiente econômico mundial alterou-se. A crise do
petróleo fez com que países desenvolvidos enfrentassem problemas de
desemprego e inflação acelerada, o que resultou no crescimento das
restrições comerciais. Ampliou-se a utilização das barreiras não-tarifárias,
bem como o interesse em negociar um maior número de temas. Nesse
sentido, uma maior complexidade na negociação refletiu-se, e ainda reflete,
no tempo de duração da rodadae na diversificação dos temas negociados.
• Já a Rodada Uruguai trouxe novidades no campo das negociações
multilaterais. Novos fatores políticos e comerciais influenciaram os rumos da
economia internacional, como o aumento da importância dos setores de
serviços, tecnologia, investimentos e propriedade intelectual, a forte
tendência à constituição de blocos comerciais, a preocupação crescente com
a sanidade de alimentos e padrões técnicos de bens, o que passou a
demandar uma regulamentação própria para cada um desses temas.
Ressalte-se que em 1º de janeiro de 1995 foi oficialmente instituída a
Organização Mundial do Comércio (OMC), organização internacional que
abrangeu os diversos acordos derivados das negociações no âmbito do
GATT.
• As 8 Rodadas de Negociação Multilateral Promovidas pelo GATT
» Genebra 1947 » Annecy 1949 » Torquay 1950-1951 » Genebra 1955-1956
» Rodada Dillon 1960-1961 » Rodada Kennedy 1964-1967 » Rodada Tóquio
1973-1979 » Rodada Uruguai 1986-1994PRINCIPAIS ARTIGOS DO GATT
Rodada Local
Período das
negociações
Número de
países
participantes
Temas cobertos
1ª Ronda Genebra 1947 23 Tarifas
2ª Ronda Annecy 1949 13 Tarifas
3ª Ronda Torquay 1950,51 38 Tarifas
4ª Ronda Genebra 1955,56 26 Tarifas
5ª Ronda Dillon 1960,61 26 Tarifas
6ª Ronda Kennedy 1964,67 62 Tarifas e medidas antidumping
7ª Ronda Tóquio 1973,79 102 Tarifas, medidas não tarifárias, cláusula
de habilitação
8ª Ronda Uruguai 1986,94 123
tarifas, agricultura, serviços,
propriedade intelectual, medidas de
investimento, novo marco jurídico,
OMC
9ª Ronda de Doha 2001 até os dias
atuais
149
tarifas, agricultura, serviços, facilitação
de comércio, solução de controvérsias,
"regras"
] :
Forças Negativas
• GUERRA COMERCIAL:
Retaliação comercial em que um país A impõe restrições comerciais às importações
oriundas do país B. Enquanto isso, o país B pratica o mesmo em relação às
importações provenientes do país A.
• CARTEL:
 É um ACORDO explícito ou implícito entre concorrentes para, principalmente, fixação de
preços ou cotas de produção, divisão de clientes e de MERCADOS e atuação ou, por
meio da ação coordenada entre os participantes, eliminar a concorrência e aumentar
os PREÇOS dos produtos, obtendo maiores LUCROS, em prejuízo do bem-estar
do CONSUMIDOR.
A formação de cartéis teve início na SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, na segunda
metade do SÉCULO XIX.
Cartéis normalmente ocorrem em MERCADOS OLIGOPOLÍSTICOS, nos quais existe um
pequeno número de firmas, e normalmente envolve produtos homogêneos. Na prática
o cartel opera como um MONOPÓLIO, isto é, como se fosse uma única empresa.
Os Cartéis são considerados a mais grave lesão à concorrência e prejudicam
consumidores ao aumentar preços e restringir oferta, tornando os bens e serviços
mais caros ou indisponíveis.
Ao artificialmente limitar a concorrência, os membros de um cartel também prejudicam
a inovação, impedindo que novos produtos e processo produtivos surjam no mercado.
Cartéis resultam em perdas de bem-estar do consumidor e, em longo prazo, perda de
competitividade da economia com o um todo.
No Brasil, Cartel é infração administrativa e crime.
Infração Administrativa: multa de 1% a 30% do faturamento bruto da empresa; multa de 10 a
50% aplicada à empresa, para os administradores; proibição de participar de Licitações pelo
prazo não inferior a cinco anos, nas esferas federais, estaduais e municipais.
Crime: 2 a 5 anos regime de reclusão ou multa.
• TRUSTE:
Pode assumir várias formas, mas em geral é consti tuído por conjuntos de empre sas que
eliminam as suas inde pendências legais e econômi cas para constituir uma única organização.
A forma que pre valece é a de combinações financeiras, que permitem concentrar, nas mãos
de uma pessoa ou de um grupo, as ações de outras empresas, em número suficiente para
con trolar as decisões nas assembleias de acionistas.
Os trustes podem ser horizontais, quan do as empresas que os com põem são homogêneas e
atuam num mesmo ramo da produção (como o tabagista ou o automo bilístico, por exemplo)
ou verti cais, quando o conjunto de empresas produz desde a maté ria-prima até o produto
acaba do, atuando, portanto, em diferentes ramos (uma empresa de mineração que controla
os altos-fornos e a laminação do aço, por exemplo).
• HOLDING:
É a forma jurídica de disfarçar um cartel ou um truste. Uma holding não pro duz nada, sua
meta é controlar um conjunto de empresas. É definida como uma empresa que mantém o
controle sobre outras, por possuir a maioria de suas ações. É considerado o estágio mais
avançado de con centração capitalista. As transnacionais, em geral, controlam suas
subsidiárias de diferentes países através de uma holding instalada no país de origem ou,
muitas vezes, num paraíso fiscal.
 HOLDING:
É a forma jurídica de disfarçar um cartel ou um truste. Uma holding não pro duz
nada, sua meta é controlar um conjunto de empresas. É definida como uma
empresa que mantém o controle sobre outras, por possuir a maioria de suas ações.
É considerado o estágio mais avançado de con centração capitalista. As
transnacionais, em geral, controlam suas subsidiárias de diferentes países através
de uma holding instalada no país de origem ou, muitas vezes, num paraíso fiscal.
Dumping é uma prática comercial que consiste em uma ou mais empresas de um país
venderem seus produtos, mercadorias ou serviços por preços extraordinariamente abaixo de
seu valor justo para outro país (preço que geralmente se considera menor do que se cobra
pelo produto dentro do país exportador), por um tempo, visando prejudicar e eliminar os
fabricantes de produtos similares concorrentes no local, passando então a dominar o
mercado e impondo preços altos. É um termo usado em comércio internacional e é reprimido
pelos governos nacionais, quando comprovado. Esta técnica é utilizada como forma de
ganhar quotas de mercado.
Como exemplo, pode-se constatar a prática de dumping se a empresa A, localizada no país X,
vende um produto nesse país por US$ 100 e o exporta para o país Y por US$ 80, sempre
levando em consideração a existência de condições comparáveis de comercialização (volume,
estágio de comercialização, prazo de pagamento etc.).
As medidas antidumping têm como objetivo neutralizar os efeitos danosos à indústria
nacional causados pelas importações objeto de dumping, por meio da aplicação
de alíquotas específicas (fixadas em dólares dos EUA e convertidas em moeda nacional), ad
valorem ou de uma combinação de ambas.
• A globalização permite a existência de uma variedade de
significados que têm sido atribuídos ao mesmo fenômeno.
• Essa variedade é explicável, em parte, porque esse é um processo
cujo impacto se faz sentir em diversas áreas e, apesar dos
benefícios por ele trazidos, inegáveis são os conflitos oriundos da
sua intensificação, notadamente nas relações comerciais exteriores,
as quais passaram a compreender novos mecanismos e
instrumentos.
• Especificamente no campo do Comércio Exterior, a globalização
produziu efeitos positivos e negativos, como são exemplos as
práticas comerciais desleais, que comprometem a produtividade e
o bom desempenho do conjunto das empresas, levando muitas
delas à falência.
• No Brasil, a regulamentação dos procedimentos administrativos
relativos à investigação e à aplicação de medidas antidumping está
contida no Decreto nº 8.058, de 26/07/2013, publicado no Diário
Oficial da União (DOU) de 29/07/2013.
Subsidio – concessão de um benefício em função das seguintes
hipóteses:
1. Haja, no país exportador, qualquer forma de sustentação de renda
ou de preços que, direta ou indiretamente, contribua para aumentar
exportações ou reduzir importações de qualquer produto.
2. Haja contribuição financeira de um governo ou órgão público no
interior do território do país exportador.
3. As formas mais usuais de medidas de subsídiosàs exportações são:
tarifas de transporte interno e fretes para exportação em condições
mais favoráveis do que as aplicadas ao transporte doméstico;
concessão de financiamentos governamentais a empresas em função
de seu desempenho nas exportações; fornecimento pelo governo de
produtos ou serviços importados para uso na produção de
mercadorias exportadas; isenção ou redução de impostos ou
encargos sociais em função das exportações; concessão de prêmios
ás exportações.
CLAUSULAS PROTECIONISTAS
• NAÇÃO MAIS FAVORECIDA: Qualquer vantagem,
favor, privilegio ou imunidade concedida por uma parte
contraente a um produto originário de outro País ou a
ele destinado será imediata e incondicionalmente
extensiva a outros produtos similares originários dos
territórios de qualquer outra parte contraente ou a elas
destinadas. Art. 1º do GATT.
• SALVAGUARDA: As medidas de salvaguarda têm como
objetivo aumentar, temporariamente, a proteção à
indústria nacional que esteja sofrendo prejuízo grave ou
ameaça de prejuízo grave decorrente do aumento, em
quantidade, das importações, em termos absolutos ou
em relação à produção nacional, com o intuito de que
durante o período de vigência de tais medidas a
indústria se ajuste, aumentando a sua competividade.
• MEDIDAS ANTIDUMPING: Tem por objetivo evitar que
os produtores nacionais sejam prejudicados por
importações realizadas a preço de dumping. A
aplicação de uma medida antidumping requer que seja
realizada uma investigação, com a participação de
todas as partes interessadas , por meio da qual dados e
informações são conferidos e opiniões são
confrontadas, A investigação deve comprovar a
existência dessa prática, de dano a produção nacional e
de nexo causal entre ambos.
• MEDIDAS COMPENSATÓRIAS: Têm como objetivo
compensar o subsídio concedido, direta ou
indiretamente, no país exportador, para fabricação,
produção, exportação ou transporte de qualquer
produto cuja exportação para o Brasil cause dano à
indústria doméstica.
A Organização Mundial do
Comércio
OMC
• A Organização Mundial do Comércio (OMC) iniciou
suas atividades em 1º de janeiro de 1995 e desde então
tem atuado como a principal instância para administrar
o sistema multilateral de comércio.
• A organização lida com a regulamentação do comércio
entre os seus países-membros; fornece uma estrutura
para negociação e formalização de acordos comerciais
e um processo de resolução de conflitos que visa
reforçar a adesão dos participantes aos acordos da
OMC, que são assinados pelos representantes dos
governos dos Estados-membros e ratificados pelos
Parlamentos Nacionais.
OMC - OBJETIVOS
✓ estabelecer um marco institucional comum para
regular as relações comerciais entre os
diversos Membros que a compõem;
✓ estabelecer um mecanismo de solução pacífica
das controvérsias comerciais, tendo como base
os acordos comerciais atualmente em vigor;
✓ criar um ambiente que permita a negociação de
novos acordos comerciais entre os Membros.
PAÍSES MEMBROS: 160. Países Existentes:
193
 SEDE: Genebra/Suíça.
PRINCIPIOS DA OMC
• o da nação mais favorecida, segundo o qual um
Membro da OMC deve estender a todos os
seus parceiros comerciais qualquer concessão,
benefício ou privilégio concedido a outro
Membro;
• o do tratamento nacional, pelo qual um produto
ou serviço importado deve receber o mesmo
tratamento que o produto ou serviço similar
quando entra no território do Membro
importador;
PRINCIPIOS DA OMC
• o da consolidação dos compromissos, de
acordo com o qual um Membro deve conferir
aos demais tratamento não menos favorável
que aquele estabelecido na sua lista de
compromissos;
• o da transparência, por meio do qual os
Membros devem dar publicidade às leis,
regulamentos e decisões de aplicação geral
relacionados a comércio internacional, de modo
que possam ser amplamente conhecidas por
seus destinatários.
ORIGENS HISTÓRICAS:
• As origens da OMC remontam à assinatura do Acordo
Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), em 1947,
mecanismo que foi responsável, entre os anos de 1948
a 1994, pela criação e gerenciamento das regras do
sistema multilateral de comércio.
• No âmbito do GATT, foram realizadas oito rodadas de
negociações comerciais, que tiveram por objetivo
promover a progressiva redução de tarifas e outras
barreiras ao comércio.
• A oitava rodada, conhecida como Rodada Uruguai,
culminou com a criação de OMC e de um novo conjunto
de acordos multilaterais que formaram o corpo
normativo da nova Organização.
ORIGENS HISTÓRICAS:
• Após uma série de negociações frustradas, na Ronda
do Uruguai foi criada a OMC, de caráter permanente,
substituindo o GATT. Importante ressaltar que qualquer
um de seus membros pode dela se retirar, após o
transcurso de seis meses da sua comunicação, através
de correspondência encaminhada ao diretor-geral da
Organização.
• A OMC entrou em funcionamento
em 1 de janeiro de 1995.
COMPOSIÇÃO DA OMC
• A OMC é composta por diversos órgãos, sendo os principais:
✓ a Conferência Ministerial, instância máxima da organização
composta pelos Ministros das Relações Exteriores ou de Comércio
Exterior dos Membros;
✓ o Conselho Geral, órgão composto pelos representantes
permanentes dos Membros em Genebra, que ora se reúne como
Órgão de Solução de Controvérsias (OSC) e ora como Órgão de
Revisão de Política Comercial;
✓ o Conselho para o Comércio de Bens;
✓ o Conselho para o Comércio de Serviços;
✓ o Conselho para os Aspectos dos Direitos de Propriedade
Intelectual relacionados ao Comércio;
✓ os diversos Comitês, entre eles os Comitês de Acesso a Mercados,
Agrícola e de Subsídios, entre outros; e
COMPOSIÇÃO DA OMC
✓ o Secretariado, que tem por função apoiar as atividades da
organização e é composto por cerca de 700 funcionários, dirigidos
pelo Diretor-Geral da OMC.
• Até o presente momento, já foram realizadas nove Conferências
Ministeriais da OMC, sendo elas: Singapura (1996); Genebra
(1998); Seattle (1999); Doha (2001); Cancun (2003); Hong Kong
(2005); Genebra (2009); Genebra (2011); Bali (2013) e Nairóbi
(2015).
• Especialmente relevante, entre estas, foi a Conferência Ministerial
de Doha, que estabeleceu o mandato para o lançamento da
Rodada de Doha, primeira rodada negociadora realizada no âmbito
da OMC, ainda em curso.
• Atualmente o Diretor-Geral é o brasileiro Roberto Carvalho de
Azevedo.
SEDE DA OMC
PAÍSES MEMBROS DA OMC
CCI – CAMARA DE COMERCIO
INTERNACIONAL
• ENTIDADE PRIVADA DE NATUREZA JURIDICA E ASSOCIATIVA;
• ÚNICA ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL QUE REPRESENTA MUNDIALMENTE OS
INTERESSES EMPRESARIAIS;
• CRIADA EM 1919 E MANTÉM A SUA SEDE NA FRANÇA;
• OBJETIVO: ATUAR EM FAVOR DE UM COMERCIO LIVRE, CRIANDO INSTRUMENTOS QUE
O FACILITEM, COM A CONVICÇÃO DE QUE AS RELAÇÕES ECONOMICAS
INTERNACIONAIS CONDUZEM À PROPERIDADE DAS NAÇÕES E A PAZ ENTRE OS
PAÍSES;
• MEMBROS: EMPRESAS QUE EFETUAM TRANSAÇÕES INTERNACIONAIS E
ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS. ATUALMENTE, AGRUPA MILHARES DE EMPRESAS DE
MAIS DE 133 PA´SES E ATUUA EM CÔMITES NACIONAIS EM CERCA DE 80 PAÍSES.
• FUNÇÕES CONSULTIVAS : OMC, FMI, BANCO MUNDIAL, OCDE(Organização de
Cooperação e de Desenvolvimento Económico) E A COMISSÃO EUROPÉIA.
• ATUAÇÃO : ARBITRAGEM E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS, DEFESA DE LIVRE
COMÉRCIO, SISTEMA DE ECONOMIA DE MERCADO, AUTORREGULAÇÃO DAS
EMPRESAS, PUBLICAÇÃO DE REGRAS E USOS UNIFORMES, PAGAMENTOS
INTERNACIONAIS NAS DIFERENTESMODALIDADES, PUBLICAÇÃO DE TERMOS
COMERCIAIS FACILITANDO O ENTENDIMENTO DAS NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS E
LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO E OUTROS CRIMES COMERCIAIS.
• CASO RECENTE DE ARBITRAGEM – ENTRE EMPRESA DO BRASIL E
EMPRESA FRANCESA.
• Discussão envolvendo o grupo varejista francês Casino, dos hipermercados
Carrefour, e Abilio Diniz, presidente do conselho de administração do Grupo Pão de
Açúcar, trouxeà tona uma das maiores ferramentas jurídicas utilizadas pelos
gigantes, nacionais e internacionais.
O Casino entrou com pedido de arbitragem internacional contra a família Diniz, com
quem divide o controle do Pão de Açúcar, em meio a especulações de que o
presidente do conselho da maior varejista do Brasil tenha abordado o Carrefour para
discutir uma possível fusão. O francês fez o pedido de arbitragem junto à Câmara
de Comércio Internacional (CCI) contra Diniz.
• As decisões são sigilosas. Não envolve o judiciário e com pouco tempo é dada a
decisão. Para valer no Brasil a decisão deve ser homologada pelo STF.
• Quando efetivamente existe uma discussão, são escolhidos três árbitros. Um de
cada parte e o terceiro árbitro é escolhido em comum acordo pelos dois primeiros e
atuará como presidente.
• O custo de uma arbitragem é relativamente maior se comparado ao montante gasto
na Justiça comum. Isso porque os árbitros cobram valores similares a honorários
advocatícios. Ou seja, numa ação de R$ 35 milhões, por exemplo, as empresas
desembolsam R$ 200 mil para iniciar uma arbitragem. Mas a rapidez, segundo os
especialistas, compensa.
OS PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO
COOPERAÇÃO X INTEGRAÇÃO :
• COOPERAÇÃO: os países visam reduzir as barreiras
existentes a fim de tornar as relações econômicas mais
flexíveis. A cooperação é possível entre países com
sistemas monetários diferenciados, sistemas tributários
diferentes e mesmo com distintas visões sobre
organizações empresariais.
• INTEGRAÇÃO: Já nos processos de integração objetiva-
se suprimir todas as barreiras e criar um mercado sem
fronteiras. Na integração deve-se ajustar o marco
institucional da economia.
OS PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO
• Bela Balassa : Hungaro que se especializou no âmbito da
integração econômica, que define como processo e como situação.
• Encarada como processo implica medidas destinadas à abolição
de discriminações entre unidades econômicas de diferentes
Estados;
• como situação pode corresponder à ausência de varias formas de
discriminação entre economias nacionais.
• É ainda conhecido pelo chamado INDICE DE BALASSA, que mede
a performance das exportações, por país e indústria, definindo
porcentagem que o país detém nas exportações mundiais do bem
sobre o total das exportações mundiais.
• IBB – Índice geral de Bela Balassa; IVCR – Índice das Vantagens
Comparativas Relevadas.
• O Processo de integração tem como consequência a
DIMINUIÇÃO DE OBSTACULOS, mediante os quais vários
países tentam formar um único mercado de maiores
dimensões para seus produtos, como é o caso do
MERCOSUL.
• HISTÓRICO: A Integração Econômica não é um fenômeno
moderno; muitos países europeus se constituíram graças a
um processo integrador( a Alemanha nasceu de uma união
aduaneira). Na atualidade, a análise da integração
econômica torna-se matéria relevante em face da
proliferação de processos integradores e de experiências de
integração com diferentes resultados.
• A integração inicia-se pela redução de TARIFAS de
importação e outras barreiras quantitativas e termina com a
criação de uma MOEDA ÚNICA e a unificação politica e
econômica.
• Os processos de integração são, em regra,
sequenciais, partindo de formas simples
resultantes de acordos BI ou MULTILATERAIS
a soluções de integração total, politica e
econômica, entre diversos países.
• SIGNIFICADO DE ADUANEIRO: Relativo a
Receita Federal no que diz respeito aos
trâmites de mercadoria na importação ou
exportação. Também pode ser utilizado quando
um local ou algo está sobre controle da Receita
Federal.
Fases do processo de integração:
• ACORDOS PREFERENCIAIS ( PREFERENCIAS ADUANEIRAS);
• ZONAS DE LIVRE COMÉRCIO;
• UNIÃO ADUANEIRA;
• MERCADO COMUM;
• UNIÃO MONETÁRIA;
• UNIÃO POLITICA E ECONOMICA;
• INTEGRAÇÃO TOTAL OU CONFEDERAÇÃO.
• ACORDOS PREFERENCIAIS OU
PREFERENCIAS ADUANEIRAS : Concessão
entre países seja de abolição ou redução de
direitos aduaneiros sobre certa mercadoria, não
extensivo a terceiros países. Esse tipo de
acordo prevê a suspensão da CLAUSULA DA
NAÇÃO MAIS FAVORECIDA do GATT em que
está prevista essa exceção.
Como exemplo temos a Commonwealth britânica. ( grupo
de 54 países). A Commonwealth não é uma união
política, mas uma organização intergovernamental
através da qual os países com diversas origens sociais,
políticas e econômicas são considerados como iguais
em status.
• ZONAS DE LIVRE COMÉRCIO : abolição de todos os
direitos aduaneiros e restrições quantitativas ao comércio
de mercadorias, no entanto cada país é livre de manter as
suas pautas próprias e as restrições quantitativas que
entender em relação a países terceiros. Resultado: se
pretendem entrar no país A, e este possui uma pauta
aduaneira pouco sugestiva; boicotam a política de
proteção desse país, entrando na zona de comércio livre
do país A, através de um dos parceiros. Temos como
exemplo a EFTA( Free Trade Association) – hoje
constituida por alguns países europeus que não
pertencem à União Europeia ( Islândia, Liechtenstein,
Noruega e Suiça).
• UNIÃO ADUANEIRA : existência de um só território aduaneiro
formado pelos países integrantes, de modo que os direitos
aduaneiros e demais regulamentos comerciais restritivos sejam
eliminados e cada um dos membros aplique, ao comércio com os
demais países, tarifas e regulamentos comerciais idênticos.
Pressupõe a adoção de duas medidas:
• 1ª A supressão imediata ou gradual das barreiras tarifárias e
comerciais à circulação de mercadorias entre países que a
constituem. Essa operação é denominada desarmamento tarifário
e comercial.
• 2ª Estabelecimento de uma tarifa externa comum ante a países
terceiros; esse principal elemento diferenciador da união aduaneira
perante a zona de livre comercio. Nos acordos do GATT,
estabelece-se que os direitos aduaneiros em uma união aduaneira
não poderão exceder os praticados por seus membros à época do
estabelecimento da união aduaneira.
• MERCADO COMUM : consiste em uma união
aduaneira na qual os participantes se obrigam a
implementar a livre circulação de pessoas, bens,
mercadorias, serviços, capitais e fatores
produtivos, eliminando toda e qualquer forma
de discriminação. O mercado comum poderá
alcançar o estatuto de “mercado único” caso se
aperfeiçoe eliminando na totalidade as barreiras
físicas(alfandegas), técnicas( abrindo os
mercados públicos de cada país e
harmonizando normas técnicas sobre qualidade
e certificações) e ainda fiscais ( harmonizando
impostos).
• UNIÃO MONETÁRIA : pressupõe, de forma adicional aos
anteriores, o controle de inflação e déficits públicos e a aplicação
de políticas monetárias comuns, podendo ainda ser criada uma
moeda única, com vistas a uma área de estabilidade monetária.
O conceito de união monetária refere-se a um espaço
econômico em que se implementam três condições:
• 1ª as moedas de cada país membro devem ser convertíveis;
• 2ª as taxas de câmbio deverão ser fixadas com caráter
irrevogável;
• 3ª deverá existir livre circulação de capitais.
• A centralização das políticas monetárias, a constituição de um
banco central único e a instauração de uma moeda única são
elementos que conduzem a uma maior integração e permitem
aproveitar ao máximo as vantagens da união monetária.
• UNIÃO POLITICA E ECONÔMICA : é
entendida como um mercado único no
qual bens, serviços, capitais e pessoas
podem circular livremente, no qual se
realiza uma serie de politicas comuns,
destinadas a favorecer o
desenvolvimento regional e coordenam-
se as politicas macroecônomicas dos
países. a união politica e econômica
adiciona à união econômica uma politica
externa e de defesa comuns. Exemplo:
União Europeia.
• INTEGRAÇÃO TOTAL OU
CONFEDERAÇÃO : é o estagio
mais avançado de modelo de
integração politico econômica,
consistindo na união econômica,
politica, bem como na unificaçãodos
direitos civil, comercial,
administrativo, fiscal etc. Tal estagio
ainda não foi alcançado por nenhum
país do mundo.
REFLEXOS DA INTEGRAÇÃO NOS PAÍSES
• INDEPENDENTEMENTE DO GRAU DE INTEGRAÇÃO:
existe uma série de efeitos – estáticos e
dinâmicos – que atingem cada país de forma
diferente.
• Uma integração econômica pressupõe um
tratamento diferenciado entre seus MEMBROS
e seus NÃO MEMBROS. Como os processo de
integração são marcadamente COMERCIAIS,
especialmente nas primeiras fases, a
integração pode provocar mudanças no padrão
do comércio entre membros e não membros
produzindo efeitos:
REFLEXOS DA INTEGRAÇÃO NOS PAÍSES
1. Positivos:
✓ Ampliação de mercado, potencializando as economias
de escalas que são resultado de uma maior eficiência
baseada na maior dimensão das produções e ,
consequentemente, permitindo custos médios mais
baixos e facilitando a concorrência com produtos
similares;
✓ É possível que a integração estimule o investimento ao
diminuir os riscos e as incertezas, pois , sendo o
mercado maior e existindo livre circulação de fatores,
aumentará a eficiência das empresas;
✓ Aumento da concorrência, pois um mercado
maior atrairá maior número de empresas e
conduzirá a uma melhor percepção pela
qualidade, à diminuição de preços e a aceleração
das inovações, especialmente as de alta
tecnologia;
✓ Possibilidade de desenvolvimento de novas
atividades praticamente impensáveis no âmbito
nacional, como é o caso de grandes obras de
infraestrutura, desenvolvimento de industrias de
alta tecnologia e, principalmente, todas as que
requerem elevados investimentos que cada país
não conseguiria bancar sozinho;
✓ Aumento do poder de negociação, pois o
bloco representa um PIB maior e maior
volume de comercio no cenário
internacional;
✓ Formulação mais coerente das politicas
comerciais, pois ao entrar em processos
de integração os países se obrigam a
melhorar suas politicas econômicas e a
realizar uma serie de mudanças e
transformações da estrutura da economia
nacional.
ASPECTO NEGATIVO- PROCESSO DE
INTEGRAÇÃO
Desigual incidência sobre setores e grupos.
Embora o comércio internacional tenha efeitos
globalmente favoráveis, não garante que
determinados agentes e alguns setores sejam
com ele beneficiados.
Essa é a razão de que em processos de integração (
que nas primeiras etapas é essencialmente comercial)
existem ganhadores ( os setores e empresas mais
competitivos do espaço integrado) e perdedores que
pouco ganham com as integrações.
ASPECTO NEGATIVO- PROCESSO DE
INTEGRAÇÃO
Ajustes de elevado custo originados pela
reordenação do sistema produtivo. Ao ser
liberalizado e intensificado o comercio
interindustrial, as indústrias nacionais que se
mantêm graças a protecionismos devem
reconverter-se, provocando muitas vezes
elevados custos sociais e políticos.
Exemplificando, a deslocalização de industrias
de componentes para países com maiores
facilidades, logísticas ou de outro tipo, poderá
provocar aumento das taxas de desemprego.
Integração comercial sem integração
econômica. Sempre que um País produz
politicas que sejam apercebidas pelos
outros membros como negativas, faz realçar
a importância da integração econômica em
paralelo com a comercial.
Tentativa de adoção de estratégicas mais
agressivas ou protecionistas nas
negociações internacionais, como no caso
da União Europeia nas negociações com os
Estados Unidos sobre temas como a
agricultura ou a telecomunicações.
Perda parcial de soberania. Ao serem exigidas
maior harmonização e coordenação entre as
politicas econômicas nacionais, são impostas
restrições ditadas pelos países com maior
peso no grupo.
✓ O Mercosul evoluiu de um processo
de aproximação econômica entre
Brasil e Argentina, iniciado em
meados dos anos 1980;
✓ Em 1985, os presidentes do Brasil e
Argentina firmaram um acordo de
integração conhecido como
Declaração de Iguaçu;
Em 1986, assinou-se a Ata para Integração
Argentino – Brasileira, ocasião em que foi
instituído o Programa de Integração e
Cooperação Econômica (PICE) entre os dois
países. A ata baseia-se nos princípios que mais
tarde nortearam o Tratado de Assunção:
flexibilidade( que permitiria ajustes no ritmo e
nos objetivos), gradualismo, simetria (para que
houvesse harmonização de politicas
especificas que interferem na competitividade
setorial) e equilíbrio dinâmico (que
proporcionaria uma integração setorial
uniforme).
Em 1988, assinou-se o Tratado de Integração, cooperação e Desenvolvimento
Argentina-Brasil. Na oportunidade foram assinados protocolos ( 240 sobre
diversos temas, tais como: bens de capital, trigo, produtos alimentícios
industrializados, setor automotivo, cooperação nuclear, transporte marítimo e
terrestre, entre outros.
Em julho de 1990, foi firmada a Ata de Buenos Aires, que fixou para janeiro de
1995 a data do inicio da vigência de um mercado comum entre os dois países.
MERCOSUL
HISTORICO
Em dezembro de 1990, os protocolos acima referidos foram consolidados em
um só instrumento denominado Acordo de Complementação Econômica (
ACE 14), firmado entre Brasil e Argentina, que constituiu o referencial
adotado no Tratado de Assunção.
Em março de 1991 foi firmado o Tratado de Assunção, entre Argentina, Brasil,
Paraguai e Uruguai, para a constituição do Mercado Comum do Sul (Mercosul).
*
Em julho de 2006 é firmado em Caracas o Protocolo de Adesão da Venezuela
ao Mercosul.
Atualmente o Mercosul encontra-se estruturado da seguinte forma: países-
membros - Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela; países
associados - Bolívia (em processo de efetivação como país-membro), Chile,
Colômbia, Equador, Guiana, Suriname e Peru; Países observadores: México e
Nova Zelândia.
A diferença entre os membros efetivos e os associados ao Mercosul está na
adesão da Tarifa Externa Comum (TEC), que consiste em uma mesma
tarifação sobre produtos exportados para países de fora do bloco, evitando a
concorrência e privilegiando os parceiros comerciais existentes dentro do
próprio acordo.
A TEC é adotada apenas pelos membros efetivos, que são também aqueles
responsáveis pelas principais decisões, incluindo a aprovação do ingresso de
novos países-membros.
OBJETIVOS DO MERCOSUL
Livre circulação de bens, serviços e fatores
produtivos;
Eliminação das restrições incidentes sobre
o comércio reciproco;
Estabelecimento de uma tarifa externa
comum;
Adoção de politicas comerciais comuns
perante terceiros países;
Coordenação de politicas macroeconômicas
e setoriais.
Território
O MERCOSUL responde por 71,8% (12.789.558
km²) do território da América do Sul. Possui
cerca de 3 vezes a área da União Europeia.
ESTADOS PARTES EXTENSÃO TERRITÓRIAL
ARGENTINA 2.791.810 KM²
BRASIL 8.502.728 KM²
PARAGUAI 406.750 KM²
URUGUAI 176.220 KM²
VENEZUELA 912.050 KM²
TOTAL 12.789.558 KM²
Fonte: IBGE países (http://www.ibge.gov.br/
paisesat/main.php)
 
ESTADOS PARTES POPULAÇÃO EM (MILHÕES)
ARGENTINA 40,57
BRASIL 194,93
PARAGUAI 6,53
URUGUAI 3,37
VENEZUELA 29,77
TOTAL 275,17
População
Somada, a população do MERCOSUL chega a 275
milhões de habitantes. A população do MERCOSUL
corresponde a 69,78% da população da América do
Sul e conta com variadas etnias e origens.
Fonte: FMI (http://www.imf.org/external/
index.htm)
 
O comércio dentro do MERCOSUL
multiplicou-se por mais de 12 vezes
em duas décadas, saltando de US$
4,5 bilhões (1991) para US$ 59,4
bilhões (2013). Oitenta e sete por
cento (87%) das exportações
brasileiras para o bloco é composta
de produtos industrializados. 
Comércio
Produção Agrícola
O MERCOSUL é uma potência agrícola.
Ressaltam suas capacidades de produção
das cinco principais culturas alimentares
globais (trigo, milho, soja, açúcar e arroz). O
MERCOSUL é o maior exportador líquido

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