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VACINAS E O SEU PODER 
	“As vacinas são a mais eficiente intervenção médica que a humanidade já produziu”
Doenças infecciosas poderia haver dizimado a humanidade há três séculos, quando a peste negra se disseminou e acabou com quase metade da Europa. Bem mais tarde, a Gripe Espanhola acabou com aproximadamente 75 milhões de vidas e varíola com 500 milhões, apenas no século 20. No final do século 19 a maior causa de óbitos no ocidente ocorria através da tuberculose. A primeira imunização contra varíola foi criada em 1796. A gotinha que evita a paralisia infantil surgiu em 1960.
Há 204 anos, o inglês Edward Jenner descobriu a primeira vacina. Conseguiu, para surpresa geral, imunizar um garoto de oito anos contra varíola inoculando-lhe soro de varíola bovina. Doenças da infância, como o sarampo e a rubéola, declinam, aparentemente como consequência das campanhas de vacinação.
Também podemos incluir nessa pesquisa, a penicilina de Alexander Fleming (1928). Antes da penicilina, infecções e doenças, desde febre, até sífilis e gangrena, juntamente com as doenças infecciosas, eram os maiores assassinos da sociedade. Parece ser inconcebível como uma simples coceira poderia levar um ser humano adulto à morte. Mas com a descoberta do cientista Alexander Fleming, a história da humanidade e da medicina foi completamente alterada. Pela primeira vez em 1928, foi criado o antibiótico.
Alguns pensam que os anciãos eram reverenciados porque poucos viviam até a velhice nas épocas passadas. Agora é comum viver além dos de 70 anos e as causas principais de óbito nos países desenvolvidos não estão ligadas a doenças causadas por micróbios. 
“As vacinas são a mais eficiente intervenção médica que a humanidade já produziu”, afirma Aguinaldo Roberto Pinto, doutor em microbiologia e pesquisador do Instituto Adolpho Lutz, de São Paulo. “Desconhecer os seus benefícios é uma estupidez sem limites”, diz Cláudio Pannuti, especialista do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo. Aguinaldo e Cláudio admitem que não existam vacinas 100% seguras. Mas acham que usar os efeitos adversos dos preventivos para clamar contra as campanhas de vacinação fere o bom senso. Primeiro, argumenta Cláudio, porque tais efeitos seriam tão raros que se tornariam insignificantes diante do benefício proporcionado pelas vacinas. Isso equivaleria a dizer que as três mortes associadas às vacinas no Brasil, não justificariam acabar com a vacinação que evita epidemias que, no passado, dizimavam milhões de pessoas.
As vacinas são produtos biológicos que em sua preparação apresentam certos agentes (vírus ou bactérias) mortos ou de ação reduzida, estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos para aquela situação. A resposta do organismo, além de produzir anticorpos específicos para cada necessidade e proteger a pessoa de desencadear certas patologias, atua no sentido de desenvolver uma “memória imunológica”, a qual sempre que necessário irá responder rapidamente e de forma eficaz à ação do agente patógeno invasor, impedindo que a pessoa imunizada venha a ter certas doenças.
Através da correta dosagem e aplicação de determinadas vacinas em idades específicas, nosso organismo fica protegido contra uma série de intercorrências e doenças, as quais poderiam se instalar em nosso corpo caso não existisse essa importante proteção conferida pelo nosso sistema imunológico e estimulada por tais imunobiológicos.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização, as vacinas devem ser aplicadas seguindo o calendário do Programa Nacional de Imunizações, em várias etapas da vida podendo ser aplicadas vacinas para prematuros, crianças, adolescentes, homens, mulheres, idosos e, ainda, as vacinas ocupacionais. Além disso, segundo a Organização Mundial da Saúde, algumas vacinas são obrigatórias ou recomendadas para pessoas que irão viajar para diversas regiões e países do mundo, para proteção contra doenças específicas desses locais.
Com o avanço da biotecnologia molecular e estudos imunológicos e epidemiológicos, estão surgindo novas vacinas, com melhor eficácia e diminuição de efeitos adversos; e com novas indicações das vacinas já existentes, ampliando o uso.
Fonte: vivamelhoronline.com
A primeira vacina que foi desenvolvida por manipulação molecular foi a Vacina da Hepatite B, em que se consegue isolar e produzir em leveduras ou antígenos de superfície.
Outro exemplo é a Vacina contra o HPV (Papiloma vírus humano), que foi criada partir da proteína L1 da cápsula do vírus, partículas vírus-like (VLP), produzida por tecnologia de DNA recombinante. A vacina não contém vírus vivo e sem DNA, então ele não pode infectar o paciente. É muito bem tolerada e está indicada para a prevenção do Câncer do colo uterino, o segundo mais incidente na mulher brasileira.
No Brasil, histórias bem sucedidas de vacinação erradicaram a febre amarela urbana (1942), a varíola (1973) e Poliomielite (1994).
REFERÊNCIAS:
https://vivamelhoronline.com/2012/05/16/hepatite-sintomas-e-vacinas/
http://super.abril.com.br/ciencia/vacinas-fazem-bem-ou-mal/
http://www.tribunapr.com.br/blogs/de-bem-com-vida/a-importancia-da-vacinacao-na-saude-da-populacao/

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