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UDESC – CCT – DEM 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO – CONFORMAÇÃO MECÂNICA 
ANDRÉ OLAH NETO 
 
204 
CAPÍTULO XII 
 
DOBRAMENTO 
 
 
1) INTRODUÇÃO: 
 
Dobramento é um processo de conformação que transforma segmentos retos em segmentos 
curvos. Serve para transformar, por exemplo, chapas e placas em calhas, etc. 
 
 
 
Figura 12.1 – Operação de dobramento. 
 
 
 
Figura 12.2 – Detalhe da fixação do punção e da matriz numa prensa viradeira. 
 
UDESC – CCT – DEM 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO – CONFORMAÇÃO MECÂNICA 
ANDRÉ OLAH NETO 
 
205 
Na definição do processo de dobramento, bem como na concepção da ferramenta de dobra, 
devem-se levar em consideração os seguintes aspectos importantes: 
 
 RAIO DE DOBRAMENTO = raio de curvatura da superfície côncava ou interna de 
dobramento; 
 ÂNGULO DE BOBRAMENTO 
 TOLERÂNCIA DE DOBRAMENTO 
 
Processo de dobramento é uma operação onde ocorre uma deformação por flexão. Quando um 
material é dobrado a superfície externa fica tracionada e a interna comprimida. Junto a linha 
interna neutra as tensões são nulas, mas crescem a partir deste ponto chegando a valores máximos 
nas camadas mais externas e internas, como pode ser visto através da figura a seguir. 
 
 
Figura 12.3 – Variação das tensões no processo de dobramento. 
 
Com isto verifica-se que as tensões na peça variam de um máximo negativo para um máximo 
positivo, passando por zero. Desta forma, uma parte das tensões atuantes nas seções de dobra 
estará abaixo do limite elástico (LE) e outra acima, conferindo à peça uma deformação plástica 
permanente. Uma vez cessado os esforços de dobramento a parte da seção que ficou submetida 
ao regime elástico tende a retornar a posição anterior ao dobramento. Como resultado o corpo 
dobrado apresenta um pequeno “retorno elástico” definido por “springback”, o qual deverá ser 
compensado durante a operação de dobramento no sentido de se atingir a precisão dimensional 
desejada na peça. 
 
O retorno elástico, também conhecido como ”efeito mola”, é uma função da resistência do 
material, do raio de dobra e da espessura do material de dobra. A princípio quanto maior a 
possibilidade de encruamento de um determinado material maior será o seu retorno elástico. 
Como orientação prática o retorno elástico pode ser calculado a partir da seguinte equação: 
 
RE = ½ (0,2 LE + LR) 
Onde: 
RE= Retorno Elástico (graus); 
LE = Limite de Escoamento (Mpa); 
LR = Limite de Resistencia (Mpa). 
UDESC – CCT – DEM 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO – CONFORMAÇÃO MECÂNICA 
ANDRÉ OLAH NETO 
 
206 
 
2) VARIÁVEIS DO PROCESSO: 
 
As variáveis do processo de dobramento são: 
 
 ABERTURA DA MATRIZ = a espessura do material a ser dobrado determina a abertura 
da matriz. Admite-se como razoável trabalhar com aberturas mínimas correspondentes a 8 
vezes a espessura do material a ser dobrado. Por outro lado, a abertura da matriz, 
normalmente em “V”, vai definir o raio de dobra (r´); 
 RAIO DE DOBRA = para aços ao carbono o valor de r´ corresponde a cerca de 15% da 
abertura da matriz. Para aços inoxidáveis, devido ao seu maior encruamento, este valor 
deverá ser ligeiramente superior; 
 ÂNGULO DE DOBRA = é determinado pelo curso do punção, regulado diretamente na 
prensa viradeira ou dobradeira; 
 FORÇA DE DOBRA = a força necessária para se proceder ao dobramento é função da 
largura do material a ser dobrado, também designado como comprimento de dobra, e da 
abertura da matriz. Quanto maior o comprimento de dobra e menor a abertura maior a 
força necessária para executar o dobramento. 
 
 3) TIPOS DE DOBRAMENTO: 
 
O processo de dobramento pode ser basicamente de dois tipos: 
 
3.1) DOBRAMENTO DE FUNDO: 
 
Neste caso o punção penetra na abertura em V da matriz até o ponto em que o material atinge seu 
fundo. O ângulo obtido no dobramento é igual ao ângulo da matriz descontado o retorno elástico 
do material. O ângulo do punção não dita o ângulo de dobra acabada e nem o raio da ponta do 
punção produz o raio interno de dobra. O raio da dobra está diretamente relacionado ao tamanho 
da abertura em V da matriz. Quanto maior a abertura, maior será o raio interno produzido. Em 
casos especiais, pode-se usar elevado nível de pressão na prensa viradeira, o que leva o material a 
tomar a forma de ângulo e do raio do ferramental que está sendo empregado. Neste tipo de 
dobramento o ângulo de dobramento é igual ao ângulo do punção. O raio interno da dobra é 
produzido pelo raio da ponta do punção que penetra no material. 
 
3.2) DOBRAMENTO EM VAZIO: 
 
Neste aceso o material é dobrado em três pontos: o raio do punção e os dois pontos da abertura da 
matriz. O material nunca entra em contato com o fundo da abertura em V da matriz. O raio 
interno de uma dobra em vazio é função da abertura da matriz: quanto maior for a abertura, maior 
será o raio interno resultante. O curso do punção determina o ângulo da dobra final. Neste tipo de 
dobramento é possível produzir, com um único conjunto de ferramentas, qualquer ângulo de 
dobra, de 180º até o ângulo da matriz. 
 
 
 
UDESC – CCT – DEM 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO – CONFORMAÇÃO MECÂNICA 
ANDRÉ OLAH NETO 
 
207 
3.3) DOBRAMENTO EM “V”: 
 
Figura 12.4 – Dobramento em matriz em V 
 
3.4) DOBRAMENTO EM “L”: 
 
 
Figura 12.5 – Dobramento em “L” 
 
3.5) DOBRAMENTO EM “U”: 
 
Figura 12.6 – Dobramento na forma de “U”. 
 
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208 
3.6) DOBRAMENTO BASCULANTE: 
 
 
Figura 12.7 – Dobramento na forma de basculamento. 
 
3.7) DOBRAMENTO POR ROLETE: 
 
 
Figura 12.8 – Dobramento através de rolete. 
 
3.8) DOBRAMENTO POR PERFILADORA: 
 
Figura 12.9 – Dobramento a partir de perfiladora. 
 
UDESC – CCT – DEM 
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ANDRÉ OLAH NETO 
 
209 
4) FERRAMENTAS DE DOBRAMENTO: 
 
4.1) DOBRA COM DOBRADEIRA MANUAL: 
 
 
 
 
Figura 12.10 – Operações de dobramento manual. 
 
4.2) DOBRA COM DOBRADEIRA MOTORIZADA: 
 
 
Figura 12.11 – Operações com dobramento motorizado. 
 
UDESC – CCT – DEM 
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210 
4.3) DOBRA PROGRESSIVA: 
 
 
Figura 13.12 – Operação de dobramento progressivo. 
 
4.4) ENROLAMENTO PROGRESSIVO: 
 
 
 
 
 
 
Figura 12.13 – Exemplos de operação de enrolamento progressivo. 
 
UDESC – CCT – DEM 
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211 
4.5) DOBRA EM “L”, BILATERAL E ONDULADA: 
 
 
 (a) (b) (c) 
 
Figura 12.14 – Operação de dobra em “L” (a), bilateral (b) e ondulada (c). 
 
5) EQUIPAMENTOS DE DOBRAMENTO: 
 
5.1) DOBRADEIRA MANUAL: 
 
 
Figura 12.15 – Equipamento para dobramento manual. 
 
5.2) DOBRADEIRA MOTORIZADA: 
 
Figura 12.16 – Equipamento para dobramento motorizado. 
 
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212 
6) CÁLCULO DA FORÇA DE DOBRAMENTO: 
 
6.1) CASO 1: 
 
 
6.2) CASO 2: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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213 
6.3) CASO 3: 
 
 
 
 
07) QUESTIONÁRIO:

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