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Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Unidade IV Nivelamento Geométrico Professor: Adriano Reis Prazeres Mascarenhas Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Conteúdo Programático • Unidade IV – Nivelamento Geométrico; Definição/Finalidade; Tipos de Nivelamento Geométrico; Convenções; Parâmetros do Nivelamento Geométrico; Procedimento de Campo; Nivelamento Geométrico Simples e Composto; Cálculo do erro, tolerância e compensação do erro. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) O que é o Nivelamento Geométrico? Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Definição/Finalidade • Baseia-se em visadas horizontais sucessivas, para a obtenção de leituras do fio médio (FM) em miras falantes, objetivando-se a obtenção de diferenças de nível (DN), cotas e altitudes entre pontos na superfície de um determinado local. • É considerado o nivelamento mais simples de ser realizado e mais preciso. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Definição/Finalidade • É o método usado nos levantamentos altimétricos de alta precisão que se desenvolvem ao longo de rodovias e ferrovias; • No SGB, os pontos cujas altitudes foram determinadas a partir de nivelamento geométrico são denominados referências de nível (RN’s); Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Definição/Finalidade • Utilizados para fins topográficos ou geodésicos; • A diferença entre estas duas finalidades de nivelamento geométrico está na precisão (maior no caso do nivelamento para fins geodésicos) e no instrumental utilizado. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Tipos de Nivelamento Geométrico • Simples – o desnível entre os pontos de interesse é determinado com apenas uma única instalação do equipamento, ou seja, um único lance de onde podem ser visados um ou mais pontos. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Tipos de Nivelamento Geométrico Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Tipos de Nivelamento Geométrico • Composto – o desnível entre os pontos será determinado a partir de vários lances, sendo o desnível final calculado pela somatória dos desníveis de cada lance; • Quando não for possível visualizarem-se pontos necessários, devido a obstáculos no percurso, relevos íngremes, distâncias grandes (acima de 80 m entre o instrumento e o ponto); Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Tipos de Nivelamento Geométrico • O instrumento será instalado mais de uma vez surgindo duas ou mais estações; • Pode-se dizer que o nivelamento geométrico composto é uma sucessão de nivelamentos geométricos simples, devidamente amarrados a pontos topográficos em comum; • O nível estacionado em um ponto pode realizar a leitura de mais de uma mira, tanto em ré quanto em vante. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Tipos de Nivelamento Geométrico Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Tipos de Nivelamento Geométrico Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Convenções • Estação é todo ponto onde o instrumento é instalado; • Visada à Ré ou de Ré é a primeira visada ou leitura que é feita após a instalação do instrumento; • Visada à vante ou leitura de vante é toda leitura ou visada realizada após a de Ré; • Isto se aplica não só nos nivelamentos, mas em todo trabalho de Topografia. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Convenções Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Convenções Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Convenções Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Convenções Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Método de Visadas Iguais • Método mais preciso; • Grande aplicação na engenharia; • Miras são colocadas à mesma distância do nível; • Método simples de se aplicar. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Método de Visadas Iguais • As duas miras são colocadas à mesma distância do nível, sobre os pontos que deseja- se determinar o desnível, sendo então efetuadas as leituras. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Método de Visadas Iguais • Método de Visadas Iguais. − Não há necessidade de alinhamento entre as miras e o nível; − Aceita-se situações como a mostrada na figura ao lado. Manter a visibilidade entre o nível e as miras. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Método de Visadas Iguais • A alteração da altura do nível não altera o resultado. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Método de Visadas Extremas • Determina-se o desnível entre a posição do nível e da mira através do conhecimento da altura do nível e da leitura efetuada sobre a mira Em que: hi = altura do instrumento; LM = Leitura do fio nivelador (fio médio);ΔhAB = desnível entre os pontos A e B. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Método de Visadas Extremas • A vantagem é o rendimento apresentado, pois se instala o nível em uma posição e faz-se a varredura dos pontos que se deseja determinar as cotas; • Tem a desvantagem de não eliminar os erros como curvatura, refração e colimação, além da necessidade de medir a altura do instrumento, o que pode introduzir um erro de 0,5 cm ou maior; Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Método de Visadas Extremas • Para evitar este último, costuma-se realizar uma visada de ré inicial sobre um ponto de cota conhecida, e desta forma determinar a altura do instrumento já no referencial altimétrico a ser utilizado. Em que: hi: altura do instrumento; Lm : Leitura na mira sobre o ponto; LRN: Leitura na mira sobre a RN; HRN: altitude da RN; HB: altitude do ponto B; Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Altura do Instrumento (AIPR) e leituras de Ré e Vante • Altura do instrumento ao plano de referência (AIPR) é a distância vertical compreendida entre a linha de visada do instrumento e o plano de referência; • Este pode ser o plano de referência qualquer (PRQ) ou o nível médio dos mares (NMM). Em cada estação só podemos ter uma altura do instrumento com relação ao plano de referência. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Altura do Instrumento (AIPR) e leituras de Ré e Vante Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Altura do Instrumento (AIPR) e leituras de Ré e Vante • A visada de Ré é a primeira leitura que se faz numa estação; • Somente há uma leitura de Ré para cada estação; • O nome Ré deriva de referencial, pois essa leitura é feita em cima do ponto onde se tem a cota ou a altitude conhecida; Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Altura do Instrumento (AIPR) e leituras de Ré e Vante • A leitura de Vante ou visada de Vante é a leitura posterior ou posteriores à visada de Ré na mesma estação; • Podemos ter uma ou mais leituras de Vante para cada estação. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Procedimento de Campo • Posicionar miras e nível; • Miras dispostas o mais vertical possível sobre o ponto (utilizar níveis das miras); • Realizar leituras dos fios estadimétricos. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Procedimento de Campo • A média das leituras dos fios superior e inferior deve ser igual leitura do fio médio, com um desvio tolerável de 2 mm; • As distâncias podem ser medidas com trenas ou pelo nível: 𝐃𝐧í𝐯𝐞𝐥 Ͱ𝐦𝐢𝐫𝐚 = 𝐟𝐢𝐨 𝐬𝐮𝐩𝐞𝐫𝐢𝐨𝐫 – 𝐟𝐢𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐞𝐫𝐢𝐨𝐫 ∗ 𝐒 S = constante estadimétrica do aparelho, normalmente tem valor igual a 100. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Procedimento de Campo • Utilização de cadernetas. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Procedimento do Nivelamento Geométrico Simples • Como encontrar a altura do instrumento • Para obtenção da altura do instrumento é necessário utilizar o procedimento que consta em se somar a cota/altitude inicial da estação com a leitura de Ré, aplicando-se a seguinte fórmula: Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Procedimento do Nivelamento Geométrico Simples • Como encontrar a cota/altitude intermediária ou final • Para obtenção da cota/altitude intermediária ou final é necessário utilizar o procedimento que consta em subtrair da altura do instrumento a leitura de Vante, aplicando-se a seguinte fórmula: Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Procedimento do Nivelamento Geométrico Simples Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Procedimento do Nivelamento Geométrico Simples Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Procedimento do Nivelamento Geométrico Composto • Como visto anteriormente, o nivelamento geométrico composto caracteriza-se por apresentar duas ou mais estações. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Procedimento do Nivelamento Geométrico Composto Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Procedimento do Nivelamento Geométrico Composto • O ponto que é comum às duas estações, que no caso é o ponto P2, é chamado de ponto de mudança pois é ele a ligação entre elas. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Transporte de RN • Transporte de RN (Referencial de nível) é o nome atribuído ao processo de transporte de um valor conhecido de cota ou altitude de um ponto topográfico para outro ponto a partir daquele original. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Contranivelamento • É o processo inverso ao nivelamento; • Serve para conferir as altitudes/cotas de diversos pontos topográficos obtidos no nivelamento geométrico; Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Contranivelamento • Após a última estação no nivelamento, retira- se o instrumento do local e instala-se novamente, caracterizando-se como uma nova estação; • Realiza-se uma nova leitura de Ré no último ponto obtido e seguindo-se o percurso inverso ao do nivelamento. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bachareladoem Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Contranivelamento • Não há necessidade de se levantar todos os pontos novamente. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Contranivelamento Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Cálculo do erro de nivelamento • Para verificação da correção do cálculo do nivelamento geométrico considera-se que a diferença entre as cotas extremas é igual à soma das visadas de ré menos a soma das visadas de vante de mudança: Em que: CF= Cota Final; CI= Cota Inicial; ∑RÉ= Somatório das visadas de Ré; ∑VM= Somatório das visadas de Vante de Mudança; EN = Erro de nivelamento. 𝐄𝐍= 𝐂𝐅− 𝐂𝐈 ou 𝐄𝐍= ∑𝐑É − ∑𝐕𝐌 𝐂𝐅 − 𝐂𝐈 = ∑𝐑É − ∑𝐕𝐌 Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Cálculo da distância média do nivelamento Em que: DMédia = Distância média do nivelamento; DNivelamento = Distância percorrida no nivelamento; DContra-Nivelamento = Distância percorrida no contra-nivelamento. DMÉDIA = DNivelamento+DContra−nivelamento 𝟐 Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Tolerância do nivelamento/contranivelamento • A tolerância de um nivelamento é calculada em função do perímetro percorrido em km, sem contar com o contranivelamento. Em que: DMÉDIA = distância média percorrida no nivelamento (km); T = Tolerância Altimétrica (mm). Espartel (1987) 𝐓 = 𝟓𝐦𝐦 ∗ DMÉDIA 𝟏 𝟐 Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Tolerância do nivelamento/contranivelamento • O erro do nivelamento tem que ser menor que a tolerância; • Caso contrário, o nivelamento tem que ser refeito. Em que: EN= Erro do Nivelamento (mm). T = Tolerância Altimétrica (mm). 𝐄𝐍 < 𝐓 Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Tolerância do nivelamento/contranivelamento Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Tolerância do nivelamento/contranivelamento • Segundo GARCIA e PIEDADE (1984), classifica-se em: a) alta ordem: tolerância é de ±1,5 mm/km percorrido. b) primeira ordem: tolerância é de ±2,5 mm/km percorrido. c) segunda ordem: tolerância é de 1,0 cm/km percorrido. d) terceira ordem: tolerância é de 3,0 cm/km percorrido. e) quarta ordem: tolerância é de 10,0 cm/km percorrido. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Compensação do Erro de Nivelamento • Se o erro estiver abaixo da tolerância, deve-se fazer a distribuição desse erro no trabalho; Em que: Cerro = Compensação do erro de nivelamento (m); EN= Erro do Nivelamento (m); NE= Número de estações; Cc = Cota corrigida; CLE = Cota levantada na estação; E = Número da estação referente à correção. 𝐂𝐞𝐫𝐫𝐨 = 𝐄𝐍 𝐍𝐄 𝐂𝐂 = 𝐂𝐋𝐄 ± (𝐄 ∗ 𝐂𝐞𝐫𝐫𝐨) Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Compensação do Erro de Nivelamento • Quando o erro de nivelamento exceder a Cota deve-se subtrair a distribuição do erro; • Quando o erro de nivelamento for menor que a Cota deve-se somar a distribuição do erro; • Para proceder à compensação de erros em um nivelamento, é necessário iniciar e terminar o levantamento no mesmo ponto. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Exemplo Prático Nivelamento Geométrico Composto 240 Metros Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Exemplo Prático Nivelamento Geométrico Composto 240 Metros Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Exemplo Prático Nivelamento Geométrico Composto RÉ VI VM A 1,8200 51,8200 50,0000 — — B 3,7250 48,0950 0,0005 48,0945 C 3,7490 48,0710 0,0005 48,0705 C 0,8330 48,9040 D 2,5010 46,4030 0,0010 46,4020 E 2,0340 46,8700 0,0010 46,8690 F 3,6860 45,2180 0,0010 45,2170 G 3,9900 44,9140 0,0010 44,9130 G 3,4540 48,3680 C 0,3010 48,0670 0,0015 48,0655 C 2,8670 50,9340 0,0020 A 0,9320 50,0020 0,0020 50,0000 1 2 3 4 Leituras na Mira (m)Estação Ponto Ai (m) Cotas (m) Compensação do erro (m) Cotas Corrigidas (m) Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Cálculo do Erro de Nivelamento 𝐄𝐍 = 𝐂𝐅− 𝐂𝐈→= 50,002 – 50,000 →= 0,002m 𝐄𝐍=∑𝐑É − ∑𝐕𝐌→= (1,820+...+2,867) – (3,749+...+0,932) →= 0,002m 𝐄𝐍= 𝐂𝐅− 𝐂𝐈 ou 𝐄𝐍= ∑𝐑É − ∑𝐕𝐌 𝐂𝐅 − 𝐂𝐈 = ∑𝐑É − ∑𝐕𝐌 Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Cálculo do Erro de Nivelamento RÉ VI VM A 1,8200 51,8200 50,0000 — — B 3,7250 48,0950 0,0005 48,0945 C 3,7490 48,0710 0,0005 48,0705 C 0,8330 48,9040 D 2,5010 46,4030 0,0010 46,4020 E 2,0340 46,8700 0,0010 46,8690 F 3,6860 45,2180 0,0010 45,2170 G 3,9900 44,9140 0,0010 44,9130 G 3,4540 48,3680 C 0,3010 48,0670 0,0015 48,0655 C 2,8670 50,9340 0,0020 A 0,9320 50,0020 0,0020 50,0000 8,9740 8,9720SOMA 1 2 3 4 Planilha para Nivelamento Geométrico Composto Leituras na Mira (m)Estação Ponto Ai (m) Cotas (m) Compensação do erro (m) Cotas Corrigidas (m) Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Cálculo da Distância Média do Nivelamento DMÉDIA = DNivelamento+DContra−nivelamento 𝟐 DMÉDIA = 0,24 + 0,24 2 DMÉDIA = 0,24km Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Tolerância do nivelamento/contranivelamento 𝐓 = 𝟓𝐦𝐦 ∗ DMÉDIA 𝟏 𝟐 T = 5 ∗ 0,24 1 2 T = 2,45 mm Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Tolerância do nivelamento/contranivelamento • O erro do nivelamento foi menor quea tolerância; • Nivelamento de Alta precisão. 𝐄𝐍 < 𝐓 𝟐𝐦𝐦 < 𝟐, 𝟒𝟔𝐦𝐦 Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Compensação do Erro de Nivelamento 𝐂𝐞𝐫𝐫𝐨 = 𝐄𝐍 𝐍𝐄 𝐂𝐞𝐫𝐫𝐨 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟐 𝟒 𝐂𝐞𝐫𝐫𝐨 =𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟓𝐦𝐦 Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Compensação do Erro de Nivelamento 𝐂𝐂 = 𝐂𝐋𝐄 ± (𝐄 ∗ 𝐂𝐞𝐫𝐫𝐨) • 𝐄𝐬𝐭𝐚çã𝐨 𝟎𝟏: 𝐂𝐂 = 𝐂𝐋𝐄 ± 𝟏 ∗ 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟓𝐦𝐦 • 𝐄𝐬𝐭𝐚çã𝐨 𝟎𝟐: 𝐂𝐂 = 𝐂𝐋𝐄 ± 𝟐 ∗ 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟓𝐦𝐦 • 𝐄𝐬𝐭𝐚çã𝐨 𝟎𝟑: 𝐂𝐂 = 𝐂𝐋𝐄 ± 𝟑 ∗ 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟓𝐦𝐦 • 𝐄𝐬𝐭𝐚çã𝐨 𝟎𝟒: 𝐂𝐂 = 𝐂𝐋𝐄 ± 𝟒 ∗ 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟓𝐦𝐦 Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Cálculo do Erro de Nivelamento RÉ VI VM A 1,8200 51,8200 50,0000 — — B 3,7250 48,0950 0,0005 48,0945 C 3,7490 48,0710 0,0005 48,0705 C 0,8330 48,9040 D 2,5010 46,4030 0,0010 46,4020 E 2,0340 46,8700 0,0010 46,8690 F 3,6860 45,2180 0,0010 45,2170 G 3,9900 44,9140 0,0010 44,9130 G 3,4540 48,3680 C 0,3010 48,0670 0,0015 48,0655 C 2,8670 50,9340 0,0020 A 0,9320 50,0020 0,0020 50,0000 8,9740 8,9720 Planilha para Nivelamento Geométrico Composto Leituras na Mira (m)Estação Ponto Ai (m) Cotas (m) Compensação do erro (m) Cotas Corrigidas (m) SOMA 1 2 3 4 Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Exercícios 1) Em um trabalho de nivelamento geométrico a leitura no ponto A em ré foi de 2,863, enquanto que a leitura no ponto B em vante foi de 4,005. A distância do aparelho até a mira de ré foi de 25,5m e até vante de 26,2m. Sabendo que a cota de A é 500 metros, calcule a altura do instrumento, a cota de B e o desnível entre estes dois pontos e a declividade (em porcentagem) entre os mesmos. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Exercícios 2) Determine a elevação de um ponto B, em relação a um ponto A, sabendo-se que: a elevação do ponto A é de 410,260m; a leitura do fio médio na régua estacionada em A é de 3,710m; enquanto que a leitura do fio médio na régua estacionada em B é de 2,820m. Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Exercícios 3) Na figura seguinte, referente a um nivelamento geométrico, estão indicados os pontos visados e os valores das correspondentes niveladas. O nível foi estacionado sucessivamente em A, B e C. a) Sabendo que a cota do ponto 1 é 269,170 m, determine as cotas dos pontos 2, 3 e 4. b) Como classifica o nivelamento efetuado no que diz respeito à possibilidade de avaliar o erro que possa ter sido cometido no trabalho de nivelamento? Universidade Federal de Rondônia Câmpus Rolim de Moura Bacharelado em Agronomia Topografia II (DRA 30029) Bacharelado em Engenharia Florestal Topografia II (EGF 30031) Obrigado! Dúvidas? Contato: adriano.mascarenhas@unir.br
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