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Trabalho de Legislação Tributário

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Grupo Educacional Opet
Atividade Aula 4 - Presidência da República - Casa Civil - Sibchefia para Assuntos Jurídicos
Nome: Guilherme de Freitas Ferreira
RA:1601700816
Série: 1
Tutor: Thomires Elizabeth Pauliv Badaró de Lima
Curitiba - PR
2017
Grupo Educacional Opet
Atividade Aula 4 - Presidência da República - Casa Civil - Sibchefia para Assuntos Jurídicos
Curitiba - PR
2017
Resumo
Sumário
Introdução
1. Fundamentação Teória
Conclusão
Referências
Introdução
O presente trabalho examina as responsabilidades dos sócios em uma sociedade limitada, qual é a sua limitação, bem como as suas espécies, e dando destaque aresponsabilidade do sócio retirante. Pois sempre que se pensa em sociedade limitada, a idéia que aparece é a de limitação da responsabilidade dos sócios. A intenção do legislador ao criar esse tipo societário foi de estimular a atividade econômica, porque se incidir em insucesso, já se teria predefinido o limite das perdas, e o patrimônio pessoal dos empreendedores, como regra, não ficam expostos. E a questão que se surge qual seria esse limite, posto que essa limitação muitas vezes torna-se injusta por um lado, porque deixaria muitos credores sem satisfazer sua pretensão, e de outro os sócios estaria em uma insegurança jurídica, posto que por muitas vezes sem critérios a sua responsabilidade limitada é descaracterizada. São para essas situações que o direito em sentido amplo tenta criar soluções, de modo a coibir a esquiva do cumprimento de certas obrigações e a prática de atos fraudulentos ou contrários à lei ou ao próprio contrato social. Outra questão a ser pontuada é a responsabilidade do sócio retirante, o seu caráter temporal, no qual se procurou alcançar uma maior segurança jurídica àqueles que optaram por não mais fazer parte do quadro societário de uma empresa. Portanto, esses são os problemas em questão, e a necessidade de que as responsabilidades dos sócios sejam bem claras, de limitadas e aplicadas de forma correta e que, no presente trabalho se passará à discussão e análise de quais são as responsabilidades dos sócios na sociedade limitada, e o que á cooperação econômica entre os sócios traz, em seus aspectos, o princípio affectio societatis, ou seja, a materialização da vontade de se constituir uma sociedade. Caracteriza-se, esse princípio, pelo objetivo comum a ser alcançado pelos sócios. Vale ressaltar que nenhum empreendimento econômico pode se deslocar do campo imaginário, para o campo concreto, sem que seja alavancado pelos recursos financeiros indispensáveis, razão suficientemente forte para que cada sócio se obrigue a contribuir com determinada parcela, em dinheiro ou em bens, para viabilizar o projeto comum. É verdade que os sócios têm prazo definido contratualmente para integralizar o capital que, todavia, permanecem devedores junto à sociedade enquanto não realizarem a totalidade do aporte de capital a que se comprometeram por ocasião da subscrição das cotas. Por fim, vale ressaltar que toda empresa tem uma função social, em torno da qual devem convergir suas atividades, de forma que somente se pode conceber a hipótese de contabilização do justo lucro e conseqüente divisão do mesmo em forma de dividendos aos sócios se o bem comum não for desprezado durante a prática dos atos empresariais, isto é, a empresa tem compromissos sociais para com os seus empregados, consumidores, fornecedores, meio ambiente, sócios e Estado. Por sua vez, a pesquisa caracterizou-se por ser bibliográfica, significando apenas a utilização de livros e conteúdos encontrados em sites disponíveis na internet. Tendo em vista a relevância problemática que o tema enfocado desperta e a necessidade de consultar aspectos detalhados e criteriosos sobre a legislação Civil brasileira com relação à aplicação da responsabilidade do sócio na sociedade limitada, sobretudo na responsabilização do sócio retirante. Por esses aspectos que o presente estudo justifica-se pelo fato de existir a necessidade de melhor entendimento e transparência.
1. Fundamentação Teória
 A sociedade limitada é umas das formas societárias mais utilizadas atualmente, esse fato se dá inclusive pela limitação da responsabilidade dos sócios, diante de um risco no negócio, de ver garantido os seus bens particulares, e incentivando, portanto a economia, a produção de riqueza e de trabalho. Como todo inicio de conceituação é importante mencionar que, sociedade é uma entidade constituída de várias pessoas, com objetivos econômicos, e que se constitui por um contrato, e esse contrato tem seus elementos.
 Quando falamos de empresário este não pode ser confundido com a empresa, pois esta é uma atividade, e seu conceito é estritamente econômico, já aquele é quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços
 O sócio será de responsabilidade limitada ou de responsabilidade ilimitada. Deve-se deixar claro que toda sociedade empresária responde ilimitadamente pelas suas dividas, não existindo nenhuma regra que permita que ela deixe de honrar seus compromissos se ultrapassado, quando se fala em limitação da responsabilidade, faz-se referencia á possibilidade ou não de os sócios virem a responder com seus próprios bens pelas dividas da sociedade. Os deveres e responsabilidades de um sócio começam desde quando um contrato social ou um estatuto é instituído até a dissolução e liquidação de uma sociedade.
 Para a verificação da responsabilidade dos sócios observa-se que um ponto importantíssimo nesta questão é o capital social. A obrigação fundamental e indispensável de cada sócio é a integralização da sua quota de capital. Quando os sócios assinam o contrato social para constituição da sociedade, naquele ato, subscrevem as quotas de capital com as quais passará a participar do negócio. Esta subscrição é a manifestação formal na qual assumem a obrigação de integralizá-la, ou seja, entrar com recursos na sociedade. A integralização do capital social pode ser efetivada em moeda corrente, em bens ou com direitos a receber (títulos de crédito, etc). A efetiva responsabilidade de cada sócio é pela integralização de sua quota, respondendo, entretanto de forma solidária com os demais, na hipótese de algum sócio não cumprir com sua integralização. Portanto, os sócios respondem pela integralização de suas quotas de capital estando o capital social totalmente integralizado, o patrimônio pessoal dos sócios não responde por dívidas da sociedade. Havendo parte do capital social não integralizada os sócios respondem solidariamente pela quantia que falta para a completa integralização, cabendo ação de regresso contra o sócio que efetivamente não integralizou sua parte. Assim, em dívidas da sociedade os credores só podem executar os bens dos sócios até o limite que falta para a integralização do capital social da empresa. Se a sociedade falir, por exemplo, e estando o capital social totalmente integralizado, o prejuízo é dos credores, pois o patrimônio pessoal dos sócios não pode ser executado. Nas operações da empresa asseguradas por fiança ou aval dos sócios, os bens dos fiadores ou avalistas serão executados, não sendo neste caso assegurada a limitação de responsabilidade. Portanto como já anotado as sociedades empresarias são pessoas jurídicas ou físicas.
O art. 1.052 do Código Civil dispõe sobre a responsabilidade limitada do sócio ao valor de suas quotas, mas ressalta a responsabilidade solidária de todos pelas quotas subscritas e não integralizadas. Assim, se o patrimônio da sociedade limitada for insuficiente para satisfazer um crédito, o credor poderá cobrar de qualquer sócio até o limite do valor subscrito e não integralizado, inclusive de seu patrimônio particular, o que faltar para saldar seu crédito. É certo que o sócio que houver integralizado todas as suas quotas terá que pagar integralmente o credor, por causa dessa responsabilidade solidária, mas terá ação regressiva contra os demais sócios para reaver o valor despendido.Além de dinheiro, o sócio poderá transferir bens para integralização do capital social. Essa transferência poderá ser feita a título de domínio ou mediante a constituição de usufruto em favor da sociedade. Ocasionalmente, apenas a posse ou o uso do bem é transferido para a sociedade. O sócio que entregou esse bem como meio de integralização do capital social, responde por eventual evicção perante a sociedade. Ainda, o sócio pode preferir a transferências de créditos para integralizar o capital social. Nesse caso, se o devedor do crédito for insolvente, a sociedade poderá cobrar o crédito do devedor, judicial ou extrajudicialmente, e restando frustrada essa cobrança, poderá se exigir esse valor do sócio, porque sua responsabilidade é subsidiária. É possível que no contrato social haja previsão de que essa responsabilidade seja solidária, e assim, poderá ser cobrado o crédito tanto do devedor quanto do sócio
Como mencionado anteriormente à grande utilização desse tipo societário decorre, sobretudo, do grande atrativo da limitação da responsabilidade dos sócios pelas obrigações da sociedade. Com esta característica básica, o patrimônio pessoal dos empreendedores, como regra, não fica exposto a eventuais insucessos do negócio. É de ressaltar-se que o fator de estímulo consiste também na simplicidade para a sua constituição, gestão e deliberação entre os sócios.
Para a verificação da responsabilidade dos sócios observa-se que um ponto importantíssimo nesta questão é o capital social. A obrigação fundamental e indispensável de cada sócio é a integralização da sua quota de capital, de acordo com o art. 997, IV, do CC. Quando os sócios assinam o contrato social para constituição da sociedade, naquele ato, subscrevem as quotas de capital com as quais passará a participar do negócio. Esta subscrição é a manifestação formal na qual assumem a obrigação de integralizá-la, ou seja, entrar com recursos na sociedade.
A integralização do capital social pode ser efetivada em moeda corrente, em bens ou com direitos a receber (títulos de crédito, etc). A legitima responsabilidade de cada sócio é pela integralização de sua quota, respondendo, entretanto de forma solidária com os demais, na hipótese de algum sócio não cumprir com sua integralização. 
Conclusão
Tendo sido proposto uma discussão sobre a responsabilidade societária em uma sociedade limitada, utilizando pesquisas em sites e trabalhos com tema de igual concordancia , concluo através de uma analise de fundamentações teóricas a responsabilidade do sócio em uma sociedade limitada onde tal limitação é benéfica para a segurança jurídica dos sócios, foi concluído que a intenção do legislador ao criar esse tipo societário foi de estimular a atividade econômica, porque se incidir em insucesso, já se teria predefinido o limite das perdas, e o patrimônio pessoal dos empreendedores, como regra, não ficaria expostos. E esse limite de responsabilização se mostra eficaz, pois, o sócio é responsável pela integralização de suas quotas para o capital social, pela exata estimativa dos bens a ser integralizados, e pelas deliberações infringentes do contrato social ou da lei, se assim não proceder a sua responsabilidade que até então era limitada, será ilimitada para garantia dos credores, que como foi visto nesse trabalho não ficam a mercê dos sócios, lhe sendo conferido recursos por eventuais fraudes e abusos dos sócios da sociedade limitada, podendo até ser desconsiderada a personalidade jurídica, como fora visto neste trabalho. Portanto, esses foram os problemas em questão, e ficou demonstrado que as responsabilidades dos sócios são claras e delimitadas, concluísse que a sociedade de responsabilidade limitada traz melhorias ao desenvolvimento da sociedade, e segurança para sócios, mas, também quando é desvirtuada sua função social os mecanismos de coibição se mostram satisfatórios para eventuais prejuízos aos credores. 
Para a verificação da responsabilidade dos sócios observa-se que um ponto importantíssimo nesta questão é o capital social. A obrigação fundamental e indispensável de cada sócio é a integralização da sua quota de capital. Quando os sócios assinam o contrato social para constituição da sociedade, naquele ato, subscrevem as quotas de capital com as quais passará a participar do negócio. Esta subscrição é a manifestação formal na qual assumem a obrigação de integralizá-la, ou seja, entrar com recursos na sociedade. A integralização do capital social pode ser efetivada em moeda corrente, em bens ou com direitos a receber (títulos de crédito, etc). A efetiva responsabilidade de cada sócio é pela integralização de sua quota, respondendo, entretanto de forma solidária com os demais, na hipótese de algum sócio não cumprir com sua integralização. Portanto, os sócios respondem pela integralização de suas quotas de capital estando o capital social totalmente integralizado, o patrimônio pessoal dos sócios não responde por dívidas da sociedade. Havendo parte do capital social não integralizada os sócios respondem solidariamente pela quantia que falta para a completa integralização, cabendo ação de regresso contra o sócio que efetivamente não integralizou sua parte. Assim, em dívidas da sociedade os credores só podem executar os bens dos sócios até o limite que falta para a integralização do capital social da empresa. Se a sociedade falir, por exemplo, e estando o capital social totalmente integralizado, o prejuízo é dos credores, pois o patrimônio pessoal dos sócios não pode ser executado. Nas operações da empresa asseguradas por fiança ou aval dos sócios, os bens dos fiadores ou avalistas serão executados, não sendo neste caso assegurada a limitação de responsabilidade. Portanto como já anotado as sociedades empresarias são pessoas jurídicas ou físicas.
Referências
http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/files/anexos/9131-9130-1-PB.htm> Acesso em: 01/09/2017
http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI27469,101048-Sociedades+Limitadas+obrigacoes+responsabilidades+e+direitos+dos> Acesso em: 02/09/2017
http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1971902/qualadiferenca-entreateoriamaiorea-teoria-menor> Acesso em: 02/09/2017
https://biancadireito.jusbrasil.com.br/artigos/218109069/responsabilidade-dos-socios-em-uma-sociedade-limitada 3/3. Acesso em: 10/09/2017
http://www.sebrae-sc.com.br/leis/default.asp?vcdtexto=1568&. Acesso em: 20/09/2017

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