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IMPOSTOS MUNICIPAIS

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IMPOSTOS 
MUNICIPAIS
IPTUIPTUIPTU
Imposto Sobre Propriedade Predial e
Territorial Urbana 
Imposto de Competência Municipal 
Competência
Art. 156, I, da Constituição Federal;
Art. 182, §4º, II, da Constituição Federal;
Art. 32, do Código Tributário Nacional;
Art. 34, do Código Tributário Nacional.
Fundamentos
FATO
GERADOR
Fato Gerador do IPTU em Aracaju
(Artigo 133 do Código Tributário
do Município de Aracaju - CTMA).
Domínio útil,
Ou a posse de
bem imóvel.
A propriedade,
Proprietário do imóvel,
Titular do seu domínio
útil,
Ou o seu possuidor a
qualquer título.
SUJEITOS PASSIVOS
Sujeitos passivos do IPTU em Aracaju - Artigo 169 do CTMA
C
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ut
o:
OBSERVAÇÕES
Esse imposto vincula-
se a institutos de
direito real, de modo
que no caso de
concessão de uso de
bem público, que tem
natureza pessoal, não
incidirá o IPTU.
Súmula 399 do
Superior Tribunal de
Justiça dispõe que
cabe à legislação
municipal estabelecer
o sujeito passivo do
IPTU.
Locatário pode
ser sujeito
passivo do IPTU? 
1 2 3
Base de
Cálculo
Valor venal do imóvel.
Base de cálculo de acordo com os artigos
148 e 149 da Lei nº1547/89 (Código
Tributário do Município de Aracaju - CTMA).
Observação
As alíquotas do IPTU deverão ser fixadas em lei municipal, não
podendo ser estabelecidas em percentuais exorbitantes que
viole o princípio da capacidade econômica, já que nessa
situação haveria o confisco do imóvel. 
Sem prejuízo da progressividade no tempo, o IPTU poderá de
acordo com o art. 156, § 1º, I e II, da CF:
Ser progressivo em razão do valor do
imóvel;
Ter alíquotas diferentes de acordo com a
localização e o uso do imóvel. 
Alíquotas
do IPTU
Nos termos do artigo 147 da Lei
nº1547/1989 (Código Tributário
do Município de Aracaju -
CTMA)
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
SÃO IMUNES DO
LANÇAMENTO DO
IPTU
Imóveis de propriedade
federal, estadual e
municipal; 
Propriedade de partidos
políticos, inclusive suas
fundações; 
Entidades sindicais dos
trabalhadores e das instituições
de educação e assistência social
sem fins lucrativos;
Templos de qualquer
culto; 
Aqueles enquadrados nos termos do artigo 164,
da Lei nº1547/89 (Código Tributário do
Município de Aracaju - CTMA)
https://fazenda.aracaju.se.gov.br/contribuinte/archives/legislacao/leis_ordinarias/lo_1547_1989.pdf
https://fazenda.aracaju.se.gov.br/contribuinte/archives/legislacao/leis_ordinarias/lo_1547_1989.pdf
ISSISSISS
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE
QUALQUER NATUREZA
Imposto de Competência Municipal 
Competência
Art. 156, III, da Constituição Federal;
Art. 1º, Lei Complementar N. º 116/2003;
Fundamentos
 Prestação de serviços
constantes da lista anexa à Lei
Complementar no 116/03,
ainda que esses não se
constituam como atividade
preponderante do prestador. 
FATO
GERADOR
Fato Gerador do ISS em Aracaju
(Artigo 98 do Código Tributário
do Município de Aracaju - CTMA).
SU
JE
IT
O
 P
A
SS
IV
O
Sujeito passivo do ISS- Artigo 5º, da Lei Complementar N. º 116/03
Contribuinte é o prestador do serviço.
NÃO INCIDÊNCIA
DO ISS
As exportações de
serviços para o exterior
do país;
A prestação de serviços em
relação de emprego, dos
trabalhadores avulsos, dos
diretores e membros de
conselho consultivo ou de
conselho fiscal de sociedades e
fundações, bem como dos
sócios-gerentes e dos gerentes-
delegados;
 o valor intermediado no mercado
de títulos e valores mobiliários, o
valor dos depósitos bancários, o
principal, juros e acréscimos
moratórios relativos a operações de
crédito realizadas por instituições
financeiras.
O CÁLCULO
DO ISS 
ISS = x 
Base 
de
Cálculo
Alíquota 
Preço do serviço prestado
 Aalíquota deverá ser atribuída
entre 2% (mínimo) e 5% (Maximo)
 Local da Prestação do Serviço e
do Recolhimento do ISS
No local do estabelecimento prestador do
serviço;
Na falta do estabelecimento, no local do domicílio do
prestador;
No local onde surgem os efeitos da prestação do serviço, nas
atividades relacionadas na Lei Complementar N. º 116/03.
ITBIITBIITBI
FATO
GERADOR
Artigo 35, do CTN;
Artigo 185, § único, do CTMA.
Transmissão inter vivos, a
qualquer título, por ato oneroso,
de direitos reais sobre imóveis,
exceto os direitos reais de
garantia;
A cessão de direitos relativos às
transmissões referidas nos
incisos anteriores. 
Transmissão inter vivos, a qualquer
título, por ato oneroso, da propriedade
ou do domínio útil de bens imóveis por
natureza ou por acessão física, como
definidos na lei civil; 
IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE
BENS INTER-VIVOS
Imposto de Competência Municipal 
Competência
Art. 156, II, da Constituição Federal;
Art. 35, do Código Tributário Nacional;
Art. 186, do Código Tributário do Município de Aracaju
(Lei n. º 1547/1989).
Fundamentos
Art. 156, II, CF : Compete aos Municípios instituir impostos sobre transmissão "inter vivos", a
qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais
sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
FATO
GERADOR
Artigo 35, do CTN;
Artigo 185, § único, do CTMA.
Transmissão inter vivos, a
qualquer título, por ato oneroso,
de direitos reais sobre imóveis,
exceto os direitos reais de
garantia;
A cessão de direitos relativos às
transmissões referidas nos
incisos anteriores. 
Transmissão inter vivos, a qualquer
título, por ato oneroso, da propriedade
ou do domínio útil de bens imóveis por
natureza ou por acessão física, como
definidos na lei civil; 
SU
JE
IT
O
S 
PA
SS
IV
O
S Sujeitos passivos do ITBI - Artigo 42, do CTN
Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação
tributada, como dispuser a lei.
CONTRIBUINTES
E
RESPONSÁVEIS
Contribuinte do Imposto
Adquirente do bem 
ou direito
Cessionário do bem 
ou direito
Respondem Solidariamente 
O transmitente
os tabeliões, escrivães e demais
serventuários de ofício,
relativamente aos atos por eles
praticados,em razão de seu
ofício,ou pelas omissões de que
forem responsáveis.
O cedente
Sujeitos passivos do ITBI - Artigo 190 e 191, do CTMA
HIPÓTESES DE
NÃO
INCIDÊNCIA
Sobre a transmissão dos bens
ou direitos quando efetuada
para sua incorporação ao
patrimônio de pessoa jurídica
em pagamento de capital nela
subscrito;
Sobre a transmissão dos bens
ou direitos quando decorrente
da incorporação ou da fusão
de uma pessoa jurídica por
outra ou com outra.
Base de
Cálculo
Valor venal dos bens ou direitos
transmitidos.
Base de cálculo de acordo com os artigos
188 e 189 da Lei nº1547/89 (Código
Tributário do Município de Aracaju - CTMA).
ESTUDO DE CASO 
Impetrante: MARIA JOAQUINA BRAGANÇA
Impetrado: Secretário municipal de Finanças e
Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Rancho
Feliz/SP.
 MARIA JOAQUINA BRAGANÇA impetrou mandado de segurança contra a todo SECRETÁRIO MUNICIPAL
DE FINANÇAS E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DA PREFEITURA DE RANCHO FELIZ/SP, objetivando o
reconhecimento do seu direito líquido e certo de recolher o ITBI (Imposto de Transmissão Inter-Vivos) sobre o
valor venal lançado no IPTU do imóvel R$: 265.000,00 (Duzentos e Sessenta e Cinco mil reais), localizado na
Rua Carlos Drummond de Andrade, nº 35, Centro. 
 O Município de São Paulo requereu seu ingresso na demanda na qualidade de assistente litisconsorcial, e
alegou na sua defesa à inadequação da via eleita. No mérito, pugnou pela denegação da ordem, assegurou a
legalidade do ato administrativo ora impugnado, e relatou ainda sobre o fato gerador do IPTU e do ITBI.
Demonstrando que a base de cálculo do ITBI não pode ser o valor venal utilizado para o cálculo do IPTU,
conforme o art. 38 do CTN.
DECISÃO JUDICIAL
 O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, no julgamento da Arguição de Inconstitucionalidade n.º 0056693-
19.2014.8.26.0000, em 25/03/2015, pronunciou a inconstitucionalidade dos artigos 7º-A, 7º-B e 12, da Lei nº 11.154/91 que diziam. 
 "Art. 7º-A. A Secretaria Municipal de Finanças tornará públicos os valores venais atualizados dos imóveis inscritos no
CadastroImobiliário Fiscal do Município de São Paulo. Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Finanças deverá estabelecer
a forma de publicação dos valores venais a que se refere o 'caput' deste artigo. 
 "Art. 7º-B. Caso não concorde com a base de cálculo do imposto divulgada pela Secretaria Municipal de Finanças, nos
termos de regulamentação própria, o contribuinte poderá requerer avaliação especial do imóvel, apresentando os dados da
transação e os fundamentos do pedido, na forma prevista em portaria da Secretaria Municipal de Finanças, que poderá,
inclusive, viabilizar a formulação do pedido por meio eletrônico.
 Assim, a base de cálculo do ITBI não pode ser diferente da utilizada para o cálculo do IPTU. Isso porque a adoção de
valores venais distintos para dois tributos, como o IPTU e o ITBI, fere o princípio da legalidade, insculpido no artigo 150, inciso I da
Constituição Federal e o princípio da universalização tributária.
 E mais: O valor utilizado para a base de cálculo deve ser o valor venal do IPTU ou o de venda, prevalecendo o maior e
nunca o valor venal de referência como pretende a autoridade.
 Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na inicial para tornar definitiva a liminar concedida e para
determinar que o ITBI tenha como base de cálculo do valor utilizado para fins de IPTU, ou o de venda (corrigido monetariamente
pela tabela do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo a partir da negociação), prevalecendo o maior e nunca o valor venal
de referência como pretende a autoridade.

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