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R aula introdutória de ciclos de vida

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Ciclos da vida, 
transições sociais e vulnerabilidade 
Aula para HSM SCV 14/05/14 
Simone G. Diniz, inspirada em aulas de AC Tanaka, JR Ayres e AA Fonseca
Perguntas norteadoras
Defina ciclos de vida, e descreva o que mudou na distribuição da população brasileira quanto a estes ciclos
Descreva as transições demográfica, de gênero, epidemiológica e nutricional no Brasil.
Quais os principais determinantes destas transições, e como elas se inter-relacionam?
Que desafios deve encarar o profissional da Nutrição para fazer frente a estas transições?
Defina “risco” e “vulnerabilidade” 
Como a assistência nutricional pode diminuir ou aumentar a vulnerabilidade das populações ao adoecimento, nas várias fases dos ciclos de vida? 
2
CICLO DE VIDA - I
CICLO DE VIDA - I
 “O tempo concebido como progressão cronológica rumo à finitude”. (Simões, 2004) 
Fonte :SIMÕES, Júlio Assis. Homossexualidade masculina e curso da vida: pensando idades e identidades sexuais. In: PISCITELLI, A.; GREGORI, M. F.; CARRARA, S. (orgs.) Sexualidade e saberes: convenções e fronteiras. Rio de Janeiro, Garamond, 2004.
Conceito
Ciclo de vida compreende o processo de transformação do ser humano desde seu início até o fim da vida que pode ser subdividido em ciclos específicos.
Esses ciclos são as expressões das interações do biológico com o sócio-ambiental, interações essas que condicionam o processo saúde e doença. 
Conceito
CICLO DE VIDA - I
M o r t e
(inexistência) 
Ciclo de vida
Ciclos específicos ou fases
c
r
i
a
n
ça
i
d
o
s
o
adoles
cente
jovem
adulto

Meia idade
con-
 cepto
recém-
nas-
cido
CICLO DE VIDA - I
É preciso relativizar estes ciclos, podem variar muito (jovens dependentes, velhos independentes, sexualidade e reprodução até tarde etc.)
Sem se esquecer que os ciclos específicos/fases são as “expressões das interações do biológico com o sócio-ambiental, interações essas que condicionam o processo saúde e doença” eles começam com a concepção e assim portanto temos toda a fase intrauterina que é a gestacional que se finaliza com o nascimento, seguindo com a extrauterina. A vida extrauterina pode possuir sete ciclos/ fases que são a do recém-nascido, seguido pela criança, pelo adolescente, pelo jovem, pelo adulto, pelo adulto na transição de sua vida reprodutiva e pelo idoso.
Estes ciclos/fases sofreram grande influência de acordo com o desenvolvimento socioeconômico de cada país áo longo dos séculos. A este fenômeno denominamos de Transição Demográfica.
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
2050 estabilização
 
 
Declínio 
A transição demográfica é resultado da alteração da fertilidade, da mortalidade e da longevidade. Isto é, entre a idade média e a Revolução Industrial a natalidade era alta mas a mortalidade também o era e seus valores eram muito próximos, assim como consequência o crescimento população era lento. Guerras, epidemias e fome dizimavam comunidades inteiras. A partir da Revolução Industrial teve início a primeira fase, das três que caracterizam o modelo de transição demográfica.Pode-se dizer que o início desta transição foi a revolução industrial. Entre a idade média e meados do século 18 o crescimento populacional foi pequeno. É a partir deste período que o crescimento da população ocorre em progressão geométrica. Por volta de 1830 estima-se que a população mundial era de 1 milhão de indivíduos.
Fertilidade e longevidade 
. Se a fertilidade vem caindo com o passar do tempo, porque então que a população cresce cada vez mais do que o esperado? Quase metade da população mundial vive em países de baixíssimo numero de fertilidade, ou seja, a média de filhos que uma mulher tem durante sua vida. A média da população mundial de filhos por mulher em 2010 era que 48% teria a taxa menor que 2,1. Esse valor é suficiente para que aja estabilização na população. Pelas previsões da ONU a taxa de fertilidade estará até 2100 nesta média de 2,1 filhos por mulher para mais de 80% da população.
Fonte: Censos Demográficos, 1940 a 2000 e PNAD 2004 e 2005.
Queda da Taxa de Fecundidade
Brasil, 1940 - 2008
Transição Demográfica
 Estatísticas Mundiais em Saúde - 2006
 (OMS - 2008): 
Argentina		2,3
Chile		1,9
Canadá		1,5
Cuba		1,5
França		1,9
Brasil 		2,1
9
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Com o desenvolvimento econômico e tecnológico há uma alteração importante na esperança de vida da população aumentando em mais de 20 anos a esperança de vida da população mundial em 60 anos. Com decorrência há grande alteração no padrão de envelhecimento da população. Estima-se que em 2050 ter-se-á um número muito maior de idosos dependente da população jovem, que será por sua vez bem menor. Em 2050 teremos maiores custos e menos trabalhadores. Em 2050, os países desenvolvidos não terão trabalhadores suficientes para suportar os custos mais altos de envelhecimento da população. Os países em desenvolvimento com populações jovens não terão empregos suficientes. A migração internacional irá aumentar.
 
10
Taxa de fecundidade no mundo
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
O papel da urbanização 
11
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
A transição demográfica, de modo geral, começa com a queda das taxas de mortalidade e, depois de um certo tempo, prossegue com a queda das taxas de natalidade, que é resultado da queda da taxa de fecundidade, o que provoca uma forte mudança na estrutura etária da pirâmide populacional. (José Eustáquio Diniz Alves)
12
Padrão de envelhecimento Brasil e Japão
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Com o desenvolvimento econômico e tecnológico há uma alteração importante na esperança de vida da população aumentando em mais de 20 anos a esperança de vida da população mundial em 60 anos. Com decorrência há grande alteração no padrão de envelhecimento da população. Estima-se que em 2050 ter-se-á um número muito maior de idosos dependente da população jovem, que será por sua vez bem menor. Em 2050 teremos maiores custos e menos trabalhadores. Em 2050, os países desenvolvidos não terão trabalhadores suficientes para suportar os custos mais altos de envelhecimento da população. Os países em desenvolvimento com populações jovens não terão empregos suficientes. A migração internacional irá aumentar.
 
Queda acentuada da taxa de fecundidade no Brasil nas últimas décadas, contínua
O Que há de curioso neste infográfico? Pense em "família”
Distribuição das pessoas de 10 anos ou mais de idade economicamente ativas na semana de referência, por sexo e anos de estudo, Brasil: 2001 e 20077
Fonte: PNADs 2001 e 2007, Sidra, IBGE 
 Entre as pessoas com 11 anos e mais, as mulheres são maioria da PEA brasileira.
  Cerca de 50% da PEA feminina, 20 milhões de mulheres com 11 ou mais anos de estudo constituem uma “massa crítica”  vanguarda da “Revolução feminina” no Brasil. 
Fonte: Censos Demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000 e PNAD-2007, do IBGE 
Redução do hiato de gênero no mercado de trabalho
Taxa de participação na PEA por sexo e grupos etários, 
Brasil: 1970-2000 
17
Mudanças nas relações de gênero, ciclos de vida e impactos para a Nutrição
A questão do uso do tempo e dos afazeres domésticos; divisão de trabalho na família, tempo para cozinhar, cuidar da casa, compras etc. 
As dificuldades de conciliação entre trabalho remunerado e família; stress, terceirização, redução do emprego doméstico (impacto na preparação de refeições etc.) 
Mudança no tamanho da família e domicílios; aumento de famílias monoparentais
A presença feminina na mídia; imposição de padrões rígidos de beleza (=magreza)
18
19
“Transição epidemiológica”, pode ser definida como a mudanças no perfil das causas de morte. Na antiguidade, imperava os óbitos causados pelas doenças infecciosas e parasitárias e pelas guerra. 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Entende-se por transição epidemiológica as mudanças ocorridasno tempo nos padrões de morte, morbidade e invalidez que caracterizam uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas (Omram, 2001; Santos-Preciado et al., 2003). O processo engloba três mudanças básicas: substituição das doenças transmissíveis por doenças não-transmissíveis e causas externas; deslocamento da carga de morbi-mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos; e transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra na qual a morbidade é dominante. A definição da transição epidemiológica deve, assim, ser considerada componente de um conceito mais amplo apresentado por Lerner (1973) como transição da saúde, que inclui elementos das concepções e comportamentos sociais, correspondentes aos aspectos básicos da saúde nas populações humanas.
20
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
As tendências atuais, caracterizadas pela diminuição da mortalidade infantil, deslocam o óbito para as idades mais avançadas, aumentando as causas de óbito relacionadas às doenças crônico-degenerativas (aparelho circulatório e neoplasias) [GOLDANI, 1999:28].
Doenças infecciosa ainda importantes no século 21
Malária - 800.000 mortes anuais no mundo
Febre amarela – surto Brasil 2007-2009
Tuberculose – 1,3 milhões de mortes anuais no mundo
Infecção puerperal- 3 causa de óbito materno no país
HIV/AIDS- epidemia a partir dos anos 1980
Fonte SVS - 2005 - Até 1970, os dados referem-se apenas às capitais 
Mortalidade Proporcional no Brasil, 1930 - 2005
Transição Epidemiológica
O Brasil tem vivenciado um processo de mudança do perfil de adoecimento e morte da população com queda acentuada da mortalidade por doenças transmissíveis e aumento das doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, doenças cardiovasculares, câncer, acidentes de trânsito, etc . As mudanças no modo de vida da sociedade brasileira produziram um novo padrão de doenças, o que coloca a necessidade de entender o processo de produção destas mudanças para promover a saúde e prevenir a doença e a morte precoce.
21
Definição: É um processo de mudança do padrão alimentar e hábitos de vida que, somado a outros fatores socioambientais, resulta numa mudança da epidemiologia dos problemas nutricionais da população. 
Essas mudanças vem acompanhando, embora não obrigatoriamente de maneira simultânea, as Transições Demográfica e Epidemiológica
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
23
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Evolução do sobrepeso e da obesidade no Brasil- 1974-2009 
IBGE
Como resultado observa-se uma progressiva elevação da prevalência de sobrepeso e da obesidade, às vezes acompanhadas de deficiências mais específicas (como as de micronutrientes e vitaminas), que se instalou de maneira mais nítida no mundo a partir da segunda metade do século 20. 
24
25
Nas duas últimas décadas do século 20 a transição nutricional se inicia também nas populações de países não industrializados, ou em vias de, como é o caso dos emergentes (BRICS).
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Ela se instala inicialmente no hemisfério norte, nos países industrializados, nas populações adultas de maior nível socioeconômico. Nesses países, vai paulatinamente afetando também as camadas populacionais de menor poder aquisitivo, além de se instalar em indivíduos cada vez mais jovens e, inclusive, afetando cada vez mais as crianças.
A característica específica que se observa nesses países é que a velocidade com que a Transição Nutricional se instala e evolui é muito maior, afetando muito mais rapidamente grande parte da população.
Embora possa se dizer que começa a se instalar na segunda metade do século 19, início da revolução industrial, a transição ganha força nos últimos 50 anos.
Nas duas últimas décadas do século 20 a transição nutricional se inicia também nas populações de países não industrializados, ou em vias de, como é o caso dos emergentes (BRICS).
A característica específica que se observa nesses países, que são afetados mais tardiamente, é que a velocidade com que a Transição Nutricional se instala e evolui é muito maior, afetando muito mais rapidamente grande parte da população.
TRANSIÇÃO NUTRICIONAL
Neste processo ocorrem importantes mudanças na composição da dieta:
Ocorre uma melhoria no acesso à alimentação que evolui de maneira progressiva para a maioria das populações (urbanas)
Eleva-se o consumo de alimentos já preparados, processados industrialmente, com consequentes:
	aumento no consumo de gorduras saturadas;
	aumento na ingestão de sal;
	aumento de alimentos refinados (açúcar);
	redução no consumo de fibras;
	maior consumo de carnes e derivados;
	alimentos de maior densidade calórica;
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
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Quanto aos hábitos de vida, a principal mudança é no sentido de um maior sedentarismo por redução de atividade física tanto no trabalho quanto nas atividades de lazer. 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Epidemia de sobrepeso e obesidade (acúmulo excessivo de gordura)
Surgimento das Doenças crônicas não transmissíveis:
	. hipertensão
	. diabetes tipo 2
	. alterações no perfil lipídico;
	. síndrome metabólica (alterações no metabolismo da 	glicose/insulina);
	. aumento na incidência de doenças cardiovasculares e de 	acidentes vasculares cerebrais;
Envelhecimento com piora da qualidade de vida e redução da longevidade.
	
CONSEQUÊNCIAS:
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
CICLOS DA VIDA 
Por que trabalhar com ciclos da vida?
 Atenção básica trabalha com base populacional, o enfoque não é a doença;
 Ciclos da Vida propõe um recorte que lide com sujeitos contextualizados, a doença é uma intercorrência;
 Ambos são centrados na gestão do cuidado de uma determinada população;
 Ciclos da Vida permite ações integrais durante todas as etapas da vida dos sujeitos.
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional:
Relação com os ciclos de vida 
CICLOS DA VIDA 
Todos:
Vida intrauterina, parto (perinatal)
Infância 
 Adolescência
 Adultez 
 Maturidade
 Terceira Idade
Mulheres: ciclos menstruais, ciclo gravídico-puerperal, ciclo/idade reprodutiva (intensa medicalização e patologização)
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional:
Relação com os ciclos de vida 
CICLO DE VIDA DAS FAMÍLIAS 
(as famílias em mudança)
Estágios descritos por Wright & Leahey (2002):
 Adultos jovens (saída de casa);
 Casamento;
 Famílias com filhos pequenos;
 Famílias com adolescentes;
 Saída dos filhos de casa (ninho vazio);
 Famílias no final da vida;
 Crises acidentais e internas (doenças graves, separações, catástrofes, desemprego, drogadicção, gravidez indesejada, etc.).
PERÍODO PERINTAL E INFÂNCIA
 Inicia-se antes do nascimento, ou seja no período gestacional, a importância do acompanhamento pré-natal;
 Importância fundamental do modo de nascer no prognóstico de saúde do indivíduo
Desenvolvimento dinâmico e interativo, “o que lhes falta em experiência elas têm em receptividade” Levinger;
 Dependência do adulto na alimentação, estímulo e interação; 
Modos de Nascer e Epidemias de obesidade e doenças crônicas / não transmissíveis
Epidemias complexas e multifatoriais
Associados ao consumo excessivo de calorias, alimentos nutricionalmente pobres, sedentarismo, outros fatores
Cesárea/ via de parto/ microbioma intestinal: mais um fator
Configuração da flora intestinal – uma questão de saúde pública
INFÂNCIA
Programas de Nutrição
A promoção (e proteção) da amamentação como estratégia prioritária 
O estado nutricional é fator de importância no desenvolvimento infantil intelectual e psicomotor;
 A saúde psicológica e a competência cognitiva estão relacionadas com sua capacidade de interação social;
 Educação nutricional, nas escolas e comunidades;
 Avaliar a saúde bucal é fundamental nesta fase detroca da dentição;
 Acompanhar o calendário vacinal para proteger de agravos evitáveis;
 
ADOLESCÊNCIA
 A atividade física dos adolescentes de hoje é menor do que em décadas anteriores;
80% dos indivíduos que têm o hábito de fumar começaram antes dos 20 anos;
 A alimentação nutricionalmente desbalanceada, expõe a diversas alterações orgânicas e metabólicas;
 A ingestão de bebidas alcoólicas e de outras drogas é um hábito crescente e preocupante;
 A sexualidade do jovem é fator fundamental em ser abordado, nesta fase freqüentemente se dá o início da atividade sexual;
Prevenção da gravidez não planejada e DST; 
ADULTEZ E MATURIDADE
e Programas de Saúde Pública 
É reconhecido que durante o ciclo da vida as mulheres relatam mais problemas de saúde física e psicológica do que os homens; embora vivam muitos anos a mais
Ocorrências naturais na vida da mulher, como gravidez, parto, puerpério e menopausa as fazem utilizar com maior frequência os serviços de saúde; demandas nutricionais específicas desses grupos; 
A abordagem sobre hábitos alimentares saudáveis, atividade física, prevenção de doenças cardiovasculares, prevenção da osteoporose e dos cânceres, do alcoolismo e do tabagismo, entre outros, deveriam ser prioridade dos serviços de saúde na abordagem da maturidade;
IDOSOS
A última etapa do ciclo da vida ou terceira idade, assume um papel de grande relevância para o serviço de saúde devido ao grande aumento desta população em curto espaço de tempo; papel da alimentação no manejo das doenças crônicas
O grande número de pessoas idosas que moram sozinhas e a relativa dependência física de familiares; dependência no prepara de refeições e compras;
A progressiva perda de suas habilidades visuais, auditivas e locomotoras e, muitas vezes, de suas faculdades mentais são os principais fatores que os colocam numa posição de desvantagem perante os outros indivíduos. Efeito da redução dos sentidos sobre o apetite
40
Modos de nascer, viver e adoecer
Risco e vulnerabilidade
- Magnitude
Brasil década de 1970 - 75% da população Materno-Infantil
 década de 2010- 56,7% da população materno infantil
 - 7,4% da população tem 60 anos ou mais
 
- Risco e Vulnerabilidade
 Risco perigo, emergência
 Probabilidade de ocorrência de eventos
 - Vulnerabilidade é a susceptibilidades de indivíduos ou populações
 envolve pessoais, institucionais , aspectos sociais. 
35,9% homens de 16 a 60 anos e mulheres de 46 a 60 anos.
Desta forma o ciclo de vida é afetado pelo modo de nascer, viver e adoecer. 
Risco
Um poderoso instrumento para a epidemiologia – especulação causal e avaliação de efeitos
Teoria e prática: dos grupos de risco aos comportamentos de risco
Comportamento de risco: suficiente para a prevenção?
41
Ampliando horizontes: 
do risco à vulnerabilidade
Origens: anos 90 - Coalizão Global de Políticas contra a aids / UNAIDS
Definição: conjunto de aspectos individuais e coletivos, relacionado a maior exposição de indivíduos e populações à infecção e ao adoecimento, de modo inseparável, a maior ou menor disponibilidade de recursos de todas as ordens para se protegerem de ambos. 
42
Componentes de vulnerabilidade
Individual: informação, valores, crenças, afetos, pulsões, etc.
Social: condições de vida e trabalho, cultura, situação econômica, ambiente, relações de gênero, relações de classe, relações geracionais, etc.
Programático: acesso a serviços, existência e sustentação de programas, qualidade da atenção, etc.
Gráf1
	46	3	3	12	36
	44	3	4.5	14.5	34
	36.5	3.8	5.6	14.5	39.6
	27	5	8	22	38
	16	8	9.5	24	42.5
	11.4	11.1	10.6	30.7	36.1
	7.5	12.3	12.1	33	35.2
	5.6	13	13.7	32.3	35.5
	4.3	13.6	14.1	29	39
	5.3	15.7	13.6	29.4	36
	5.2	16.2	13.5	28.4	36.7
	4.6	14.6	12.6	28.2	39.8
Infecciosas e Parasitárias
Neoplasias
Causas Externas
Aparelho Circulatório
Outras Doenças
Sheet1
		1930	1940	1950	1960	1970	1980	1985	1990	1995	2000	2003	2005
	Infecciosas e Parasitárias	46	44	36.5	27	16	11.4	7.5	5.6	4.3	5.3	5.2	4.6
	Neoplasias	3	3	3.8	5	8	11.1	12.3	13	13.6	15.7	16.2	14.6
	Causas Externas	3	4.5	5.6	8	9.5	10.6	12.1	13.7	14.1	13.6	13.5	12.6
	Aparelho Circulatório	12	14.5	14.5	22	24	30.7	33	32.3	29	29.4	28.4	28.2
	Outras Doenças	36	34	39.6	38	42.5	36.1	35.2	35.5	39	36	36.7	39.8

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