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MONOGRAFIA A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NA VIDA DO IDOSO

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR
CENTRO DE CIENCIAS DA SAÚDE
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A PERCEPÇÃO DO IDOSO EM RELAÇÃO À PRÁTICA DO EXERCÍCIO FÍSICO NA SUA VIDA 
Décio de Figueredo Silva
Marcílio Pereira de Oliveira
	
Fortaleza / CE
Junho / 2008
DÉCIO DE FIGUEREDO SILVA
MARCÍLIO PEREIRA DE OLIVEIRA
A PERCEPÇÃO DO IDOSO EM RELAÇÃO À PRÁTICA DO EXERCÍCIO FÍSICO NA SUA VIDA 
	
Orientado por: Profa. Diana Ribeiro Gonçalves de Medeiros Gomes, Ms.
Fortaleza / CE
Junho/ 2008�
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 OBJETIVOS	8
2.1 Geral	8
2.2 Específico	8
3 METODOLOGIA	9
3.1 Caracterização da pesquisa	9
3.2 População	9
3.3 Amostra	9
3.4 Critérios de seleção	9
3.4.1 Critérios de inclusão	9
3.4.2 Critérios de exclusão	9
3.5 Local	10
3.6 Período	10
3.7 Procedimentos	10
3.8 Aspectos éticos	10
3.9 Benefícios da pesquisa	11
4 Cronograma	12
5 Orçamento	13
REFERÊNCIAS	14
APÊNDICE I	15
APÊNDICE II	17
kALMEIDA@OUTOLOOK.COM.BR
RESUMO
A falta da prática de exercícios físicos durante o cotidiano das pessoas, principalmente em paises subdesenvolvidos, tem se tornado uma preocupação constante para a sociedade atual. O desenvolvimento do conceito de atividade física como um hábito na vida das pessoas, tem sido bem pesquisado, mas, somado a esse fato, o crescimento da população idosa também é um fator marcante em todo o mundo. Embora se divulguem amplamente os benefícios oriundos da atividade física regular para todas as pessoas de todas as idades e, especialmente, os idosos, os indivíduos com mais de 60 anos representam a parcela da população mais sedentária. As atividades físicas podem ser um meio de o idoso manter seu organismo ativo, em bom funcionamento biológico e em equilíbrio com as relações afetivas e sociais. Os profissionais de educação física devem valorizar os programas de conservação da saúde e de atividades físicas direcionadas aos idosos, a fim de gerar melhora na funcionalidade de seu organismo e, assim, contribuir para sua socialização e o seu bem-estar subjetivo.
Este trabalho tem como O objetivo deste trabalho é demonstrar os benefícios da atividade física para a prevenção e manutenção da saúde e qualidade de vida do idoso, mencionando os aspectos do envelhecimento, os programas para a prática de exercícios e, ainda, os riscos decorrentes do sedentarismo.
1 Introdução
Esta pesquisa tem como objeto de estudo a percepção dos idosos em relação à importância do exercício físico na sua vida. 
Pelo fato da expectativa de vida da população brasileira está aumentando, estudos dirigidos a esse grupo devem ser realizados	, a fim de que especialistas das diversas áreas possam atender os idosos da melhor forma possível.	
Muitas são as pesquisas que trazem dados estatísticos a respeito dos exercícios físicos para o idoso, e poucas estudaram o idoso de uma forma mais humana, buscando saber o que eles têm a dizer, qual sua auto-análise, se ele tem a percepção do que o exercício físico realmente lhe causa. 
Desde os primórdios da humanidade realizamos alguma atividade física. O homem quando primata se utilizava de recursos, principalmente, físicos para sua sobrevivência como: a caça; a pesca e a defesa de suas tribos. A atividade física hoje é confundida com exercício físico e as terminologias utilizadas levam às pessoas a pensarem que se trata de um mesmo conceito, esse pensamento é equivocado. De acordo com Mcardle (2003, p. 895),
	
Atividade Física é um movimento corporal produzido pela contração muscular e que faz aumentar o dispêndio de energia acima do repouso e exercício físico é uma atividade física planejada, estruturada, repetitiva e intencional.
A atividade física é uma ação global onde ocorre um gasto calórico. Para realizar essa atividade basta executar tarefas do dia-a-dia como varrer, lavar o carro, aguar as plantas etc. O exercício físico é uma ação programada, planejada, repetitiva com fins de performance, saúde, etc. Para realizar um exercício físico é necessário um acompanhamento de um profissional da Educação Física e tem que existir um objetivo atrelado a essa prática, seja performance ou qualidade de vida. 
Com um trabalho intenso de divulgação, a população brasileira está tomando consciência da importância da prática de algum exercício físico, seja coletivo ou individual. A atividade física sistematizada vem tomando uma grande importância na prevenção, manutenção, recuperação e melhoria das condições de saúde das pessoas de um modo geral. 
Estudos de Pereira (2004); Mcardle (2003); Negreiros (2003); Krause & outros (2007); Neli & Freire (2003); Matsudo & outros (2003); Cheik (2002), Franchi & Junior (2005) mostram a eficiência de uma prática diária de exercícios na melhoria da saúde, pois através dessa prática podemos controlar, combater e prevenir algumas doenças, tais como: a obesidade; a osteoporose; a diabete, o estresse; depressão; doenças cardiovasculares e respiratórias; a taxa alta de colesterol LDL, conhecido também como “colesterol ruim”; etc. Além disso, podemos também melhorar a flexibilidade, elevar a auto-estima, melhorar a postura corporal, aumentar tônus muscular, aumentar a longevidade e disposição para tarefas diárias. 
Com todos esses benefícios conseqüentes da prática regular de um exercício físico, é grande o número de idosos que estão procurando um profissional da área de Educação Física para que sejam orientados sobre a prática de um exercício. É importante salientarmos também que com aumento da atividade física, consequentemente a aumentando prevenção de doenças, diminuiríamos a procura por serviços médicos, e assim reduziríamos também os gastos do governo com a saúde. 
Mesmo com o interesse e vários estudos comprovando os benefícios da atividade física ainda são poucos os projetos que ofertam atividade física ao idoso como já citado em Pereira (2004). 
A população idosa no país vem aumentando de uma forma muito rápida. Conforme Pereira (2004, p. 60):
Segundo projeções estatísticas da Organização Mundial de Saúde, desde 1950 até 2025, a população de idosos no país deve atingir um crescimento de 16 vezes contra 5 vezes da população total, o que nos colocará em termos absolutos como a sexta população de idosos do mundo, isto é, com mais de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais.
Conforme o estatuto do idoso, uma pessoa é considerada idosa quando tem idade igual ou superior a 60 anos. Conforme Pereira (2004, p. 60) “o envelhecimento deve ser considerado como uma das fases de desenvolvimento do ser humano, a qual compreende processos de transformação do organismo,...”. O envelhecimento é um processo natural e obrigatório. O ser humano, nasce, cresce, envelhece e morre. O processo de envelhecimento é acompanhado com diversas perdas das capacidades funcionais dentre elas a capacidade aeróbica, a força, o equilíbrio, a flexibilidade e outras. Segundo Meirelles (1997, p. 28) “o processo de envelhecimento não é um processo unilateral, mas a soma de vários processos entre si, os quais envolvem os aspectos biopsicossociais”. Segundo Negreiros (2003, p.123) “a consequencia mais importante do processo de envelhecimento é a diminuição da força muscular em decorrência da perda de massa muscular ou sarcopenia”.
O envelhecimento biológico é caracterizado por percas das capacidades funcionais, onde o catabolismo é maior que o anabolismo. Conforme Pereira (2004, p. 63) “o envelhecimento associa-se, obrigatoriamente, à redução da capacidade aeróbia máxima, da força muscular, das resposta motoras mais eficientes e da capacidade funcional geral”. O envelhecimento psicológico é influenciado por fatores individuais que se iniciam com o declínio das habilidades que o indivíduo desenvolvia anteriormente. E o envelhecimento social é caracterizado pelo estado de saúde insatisfatório, pela situaçãoeconômica crítica, insegurança social, falta de lazer, como também pelo próprio isolamento da sociedade como um todo, muitas vezes incluindo até os familiares. Daí, a necessidade de exercícios físicos diários, somados com uma alimentação saudável que nos permita envelhecer bem, de forma digna e tendo condições de aproveitar da melhor forma possível mais uma etapa de nossas vidas. 
De acordo com Meirelles (1997, p. 77) “A atividade física para a terceira idade é importante, pois cria um clima descontraído, desmobiliza as articulações e aumenta o tônus muscular, proporcionando maior disposição para o dia-a-dia”. Segundo Negreiros (2003. p. 125) “a capacidade de executar movimentos de maneira consciente, com sincronismo, harmonia e equilíbrio é muito importante para a segurança do idoso”. É muito importante, na velhice, adotar hábitos que influenciem de forma positiva a qualidade de vida. Modificar hábitos nocivos e incorporar comportamentos saudáveis que proporcionem ao idoso vivenciar essa etapa de vida com o máximo de bem-estar.
Segundo Caromano et al (2006, p. 178) “sabe-se que os benefícios à saúde ocorrem mesmo quando a prática de atividade física é iniciada em uma fase tardia de vida ...”. Segundo Pereira (2004, p. 61-62) “...na medida em que prolonga e aumenta a capacidade de trabalho do indivíduo, otimiza a realização de atividades da vida diária e previne a incapacidade...”. É por meio da praticidade das atividades físicas, que o professor irá despertar também no idoso o interesse através da motivação, e permitir através da relação professor-aluno que surjam no idoso as sensações de segurança, carinho, amizade e confiança. 
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica que, conforme Oliveira (1999), tem por finalidade conhecer diferentes formas de contribuições científicas que se realizam sobre determinado assunto ou fenômeno. Para a elaboração deste estudo foram consultados artigos de periódicos, livros e realizadas pesquisas na internet
Nosso estudo irá contribuir com a autopercepção do idoso em relação a atividade física em suas vidas, que teve como resultado: a não percepção de saúde melhor. Tentaremos também com nosso estudo concientizar as pessoas principalmente idosas de um dos grandes males que aflinge nossa sociedade: o sedentarismo. 
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 CONSIDERAÇOES FINAIS
No Brasil, os idosos são indivíduos, muitas vezes, desvalorizados e discriminados simplesmente por estarem na terceira idade. As pesquisas e publicações sobre os temas idosos, atividades físicas e bem-estar, ainda são escassas, e não existe, até agora, um corpo organizado de conhecimentos sistemáticos sobre o assunto, principalmente em termos de idosos brasileiros. 
O envelhecimento biológico é caracterizado por percas das capacidades funcionais, onde o catabolismo é maior que o anabolismo. Conforme Pereira (2004, p. 63) “o envelhecimento associa-se, obrigatoriamente, à redução da capacidade aeróbia máxima, da força muscular, das resposta motoras mais eficientes e da capacidade funcional geral”. 
O envelhecimento psicológico é influenciado por fatores individuais que se iniciam com o declínio das habilidades que o indivíduo desenvolvia anteriormente. E o envelhecimento social é caracterizado pelo estado de saúde insatisfatório, pela situação econômica crítica, insegurança social, falta de lazer, como também pelo próprio isolamento da sociedade como um todo, muitas vezes incluindo até os familiares. 
Daí, a necessidade de exercícios físicos diários, somados com uma alimentação saudável que nos permita envelhecer bem, de forma digna e tendo Neste ponto é que a atividade física e a recreação mostram seu papel e a sua importância, pois possibilitam aos idosos terem mais saúde e melhor qualidade de vida. 
As recomendações e diretrizes da Organização Mundial de Saúde (1997, 1998) para a promoção da atividade física entre idosos, mostram que um programa de exercícios deve incluir atividades individuais e/ou em grupo; que existem benefícios fisiológicos, psicológicos e sociais resultantes de vários tipos de atividade física de baixa intensidade (alongamento, relaxamento, calistenia, exercícios aeróbicos, musculação, hidroginástica, entre outros); e de atividades de intensidade moderada (caminhada, dança, passeios ecológicos).
É necessário que os idosos aprendam a viver o restante de suas vidas da melhor maneira possível, praticando atividades físicas, estando no meio de amigos, com bom convívio familiar e com boa saúde. Isso além de gerar um bem estar do idosos, que se torna com mais auto-estima, melhora o relacionamento dos idosos não somente com a família, mas, com todos a sua volta.
referências BIBLIOGRÁFICAS
CAROMANO, F.A. et al. Manutenção na prática de exercícios por idosos. Revista do Departamento de Psicologia - UFF. Niterói: v. 18, n. 2, p. 177-192, jul./dez., 2006.
CHEIK, N.C. at el. Efeitos do exercício físico e da atividade física na depressão e ansiedade em indivíduos idosos. Revista Brasileira de Ciências e Movimento. Brasília: v. 11, n. 3, p. 45-52, jul./set., 2003.
FRANCHI, K.M.B.; JUNIOR, R.M.M.  Atividade fisica : uma necessidade para a boa saúde na terceira idade. Revista Brasileira em Promoção da Saúde.  Fortaleza: v. 18, n. 3,  p. 152-156, 2005.
KRAUSE, M. P. at el. Influência do nível de atividade física sobre a aptidão cardiorrespiratória em mulheres idosas. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Niterói:v.13, n.2, p. 97-102, mar./abr., 2007.
MATSUDO, S. M. at el. Evolução do perfil neuromotor e capacidade funcional de mulheres fisicamente ativas de acordo com a idade cronológica. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Niterói: v. 9, n. 6, p. 365-376, nov./dez., 2003.
MCARDLE, W. D.. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Traduzido por Giuseppe Taranto. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
MEIRELLES, M.A.E. Atividade Física na terceira idade: uma abordagem sistêmica. Rio de Janeiro: Editora Sprint, 1997.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Estatuto do Idoso. Brasilia. 01 out. 2003. Disponível <www.mds.gov.br>. Acesso em: 30 abr 2008.
NEGREIROS, T.C.G.M. A nova velhice : uma visão multidisciplinar. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 
NERI, A. L.; FREIRE, S. A.. E por fala em boa velhice. Campinas: Papirus, 2003.
PEREIRA, R. L.. Atividade fisica na terceira idade.  Revista Racine. São Paulo: v. 14, n. 79, p. 60-68, mar/abr, 2004.
ROCHA, S. V.; FREIRE, M.O. Nível de atividade física habitual e autopercepção do estado de saúde em idosas no município de Jequié-Bahia. Revista Brasileira em Promoção da Saúde. Jéquie: v. 20, n. 3, p. 161 -167, 2007.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como pré – requisito para a conclusão da disciplina de Monografia I em Educação Física.

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