Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
OSTEOPOROSE INFANTIL HELIANE PAREDES JACKLINE PEREIRA REGO JOSIANE MARTINS CICHORSKI KERLLYNN SANCHES RIBEIRO MARIA LEANDRA BARBOSA NAONY MONIQUE SILVA DE CARVALHO NAYANE JULIE DA SILVA DE CARVALHO OZÂNIA PATRÍCIA DA S. PAULINO CARRELO ROZICLENE ANDELUCCI DA SILVA TÂNIA REGINA FERREIRA SANTOS A osteoporose se caracteriza por: Baixa massa óssea. Deterioração da microarquitetura do tecido ósseo. Fragilidade óssea. Fraturas - depende da resistência mecânica do osso e das forças aplicadas a ele. OSTEOPOROSE INFANTIL O tecido ósseo é formado por: osteoblastos, osteoclastos e osteocitos. Osteoblastos sintetizam e mineralizam a matriz proteica. Osteoclastos promovem a reabsorção óssea, mantendo assim uma constante remodelação tecidual. Osteocitos promove o equilíbrio entre osteoblastos e osteoclastos. OSTEOPOROSE INFANTIL Na infância, a formação excede a reabsorção, e a remodelação óssea é intensa, com dois períodos de aceleração do crescimento: Nos 2 primeiros anos de vida e Durante a adolescência. FATORES INTRÍNSECOS Fatores hereditários Raça Sexo Fatores hormonais Fator de crescimento Estrógeno Testosterona FATORES EXTRÍNSECOS Aspectos nutricionais Fatores mecânicos Doenças crônicas Uso de medicamentos Hábitos A FORMAÇÃO ÓSSEA DEPENDE DE: CAUSAS: Osteogênese Imperfeita Doença genética rara Tecido conjuntivo Ossos frágeis (de vidro) CAUSAS: Osteoporose Idiopática Juvenil Também rara Início da puberdade Sexo masculino PRIMÁRIAS Doenças crônicas Artrite reumatóide juvenil Baixa exposição à luz solar Fatores nutricionais Baixa ingestão de cálcio Fatores hormonais CAUSAS: Doença inflamatória intestinal Fibrose cística Doenças hepatobiliares Anorexia nervosa Doenças hepáticas Doenças renais crônicas SECUNDÁRIAS Sexo feminino Raça branca Puberdade tardia Doenças reumáticas Fatores genéticos FATORES DE RISCO Nutrição inadequada pobre em cálcio vitamina D e calorias Uso prolongado e em muitas vezes com doses elevadas de corticosteroides Redução da secreção de hormônios sexuais e de crescimento Estilo de vida Baixo peso para a idade Redução da atividade física Exposição solar inadequada Geralmente é assintomática Fundamental investigação minuciosa Principal sinal clínico fratura após pequenos impactos e traumas leves em atividades simples Exame físico Avaliar o desenvolvimento pôndero-estatural Atentar para alterações músculo-esqueléticas, como hipercifose dorsal Verificar sinais físicos de doenças crônicas DIAGNÓSTICO DENSITOMETRIA ÓSSEA É o exame auxiliar mais utilizado Avalia a coluna lombar, a região proximal do fêmur e o terço distal do rádio Sua interpretação nesta população em crescimento é complexa DIAGNÓSTICO DENSITOMETRIA DE DUPLA ENERGIA (DXA) Método de referência Rápido e indolor Não requer nenhum preparo especial Baixa exposição à radiação Ajuda a determinar o pico de massa óssea em crianças e adolescentes Auxilia na análise dos distúrbios do crescimento Z-score compara a DMO da criança avaliada com dados de uma população saudável semelhante a do paciente, da mesma idade e sexo Fornece as massas óssea, magra e de gordura do corpo inteiro e de segmentos DIAGNÓSTICO Para o diagnóstico em si, é um exame pouco sensível. Útil na avaliação de fraturas patológicas compressão vertebral - causa dores crônicas e deformidades, interferem na qualidade de vida, levam à sensação de frustração, causam depressão, irritabilidade e distorção da imagem corporal, acarretando custos emocionais e financeiros. DIAGNÓSTICO RADIOGRAFIA A vertebroplastia percutânea (VP) é procedimento minimamente invasivo que visa tratar a dor local decorrente de fratura do tipo compressão da coluna vertebral. FARMACOLÓGICO Suplementação de cálcio e vitamina D Carbonato de cálcio apresenta a maior quantidade de cálcio elementar (40%) Citrato de cálcio que disponibiliza 21% de cálcio elementar Lactato, 13% Glutamato, 9% Dosagem: 500 mg a 1 g por dia, ingerido às refeições Alguns pacientes apresentam dispepsia, náuseas e constipação A vitamina D pode ser associada aos sais de cálcio TRATAMENTO DROGAS QUE ESTIMULAM A FORMAÇÃO ÓSSEA Flúor - utilizado na forma de polivitaminicos. A dose efetiva é muito próxima da dose tóxica e há controvérsias a respeito da qualidade do osso formado. Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, epigastralgia, diarréia, melena e artralgia. TRATAMENTO DROGAS QUE DIMINUEM A REABSORÇÃO ÓSSEA Bifosfonatos - diminuem o número e a atividade dos osteoclastos e aumentam a formação óssea. Podem ser utilizados em crianças com osteoporose secundária a doenças crônicas, uso crônico de corticosteróides, sem suprimir a remodelação óssea e sem efeitos colaterais. Bifosfonatos de segunda geração (Pamidronato) - eficaz no tratamento de osteoporose em crianças. Bifosfonato de terceira geração (Alendronato) - é o mais utilizado TRATAMENTO DROGAS QUE DIMINUEM A REABSORÇÃO ÓSSEA Calcitonina Inibe os osteoclastos Tem efeito analgésico central Indicada na dor aguda secundária às fraturas vertebrais Deve ser utilizada associada ao cálcio Pode ser administrada via injetável intramuscular subcutânea spray nasal (menos efeitos colaterais) Comercialmente, existem várias espécies: a humana, de salmão, de porco e de enguia TRATAMENTO A eficácia do tratamento medicamentoso é pequena Após dois anos, o ganho de massa óssea é de 5% a 10% em coluna e 5% em cólo de fêmur Em crianças com menos de 3 anos o Bifosfonato de segunda geração (Pamidronato) endovenoso tem resultados favoráveis na DMO, dor, crescimento e na diminuição de fraturas, na osteogênese imperfeita. Alendronato oral e o Pamidronato apresentam resultados positivos em doenças do tecido conjuntivo e na osteogênese imperfeita. TRATAMENTO A DENSITOMETRIA ÓSSEA deve ser realizada periodicamente durante o tratamento dos pacientes com doenças crônicas. O TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE INFANTIL É MUITO MAIS COMPLEXO DO QUE NO ADULTO, POR SE TRATAR DA APLICAÇÃO DOS EFEITOS FARMACOLÓGICOS A UM ESQUELETO ÓSSEO EM CRESCIMENTO E MATURAÇÃO. TRATAMENTO NA CRIANÇA O OSSO CRESCE: Massa óssea total Densidade óssea Largura Em comprimento Espessura da cortical Contribui para a diminuição de futuras fraturas: Alimentação adequada em calorias, fosfatos, proteínas e principalmente cálcio Exposição ao sol, para fixação da vitamina D Evitar bebidas à base de cola, cafeína, tabaco e bebidas alcóolicas Estilos de vida saudável Exercícios físicos Controle de doenças Restrição da corticoterapia PREVENÇÃO O fator mais importante para a prevenção primária da osteoporose é a obtenção adequada de pico de massa óssea. Esta prevenção inicia-se na infância e deve ser direcionada principalmente para as crianças com alto risco de desenvolver osteoporose e fraturas ósseas. PREVENÇÃO OBRIGADO! REFERÊNCIAS CAMPOS, L.M.A; LIPHAUS,B.L; SILVA,C.A.A; PEREIRA, R.M.R. Osteoporose na infância e adolescência. Jornal de pediatria. n. 79, n. 6:481-488, 2003. CASTRO, C. M. e DUARTE, A. L. B. P. Osteoporose na Infância. Jr Editora. Disponivel em http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4478 Acesso em 21 de agosto 2018. COSTA, H. R. et al. Osteoporose Pediátrica: Revisão de Aspectos Diagnósticos e Terapêuticos. Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação. v. 18, n. 2, ano 17, 2009. Densitometria de dupla energia é o melhor método para avaliar a composição corporal. Fleury Medicina e Saúde - Edição Nº 9 - Publicado em: 01/11/2004 disponivel em http://www.fleury.com.br/medicos/educacao-medica/revista-medica/materias/Pages/densitometria-de-dupla-energia-e-o-melhor-metodo-para-avaliar-a-composicao-corporal.aspx PIRES, M. M. DE S. Prevenção na Infância da Osteoporose. Revista Médica de Minas Gerais. v. 21, n. 3, 2011.
Compartilhar