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Inflação Brasileira

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA
CAMPUS BURITIS II – DIREITO
Felipe Parreiras
Pedro Galinari
Rafael Lemos
TRABALHO DE ECONOMIA BRASILEIRA
INFLAÇÃO E SEUS TIPOS
Belo Horizonte
2014
O que é inflação?
Pedro Rossi – Instituto de Economia da UNICAMP: "A taxa de inflação é o aumento no nível de preços. Ou seja, é a média do crescimento dos preços de um conjunto de bens e serviços em um determinado período."
Heron do Carmo - Faculdade de Economia e Administração da USP e Corecon-SP: "É o crescimento persistente e generalizado do nível de preços. A inflação é um fenômeno de longo prazo."
Emerson Marçal – Escola de Economia da FGV-SP: "Inflação é uma alta persistente e generalizada dos preços em uma determinada economia."
Davi Simão Silber – Departamento de Economia da USP: "É um fenômeno em que a maioria dos preços vai sendo reajustada com uma frequência mensal. O último índice oficial de inflação que foi divulgado mostrou que o índice de difusão do IPCA foi de 64%, o que significa que, dos preços pesquisados, 64% tiveram algum tipo de reajuste para cima. 
É uma remarcação de preço generalizada – que pode ser pequena ou pode ser grande, por algum tipo de acidente, para algum tipo específico de produto." 
 
 Inflação é um conceito econômico que designa o aumento continuado e generalizado dos preços de bens e serviços de um país. Se levarmos ao sentido literal da palavra podemos relacionar a palavra inflação ao efeito de inflar ou inchar. O aumento no valor dos preços dos bens e serviços é verificado na grande maioria e não só em alguns segmentos como combustíveis. O poder de compra das pessoas fica bastante volúvel, ou seja, um grande número de pessoas tem uma diminuição no poder pelo motivo de o rendimento salarial não sofrer alteração por exemplo.
 A inflação começou a ser vista e analisada a partir dos anos 30 com o grande aumento dos preços que aconteceu naquela época de forma persistente e que resultou na diminuição do poder de aquisição de uma moeda.	
 
Causas...
Causas monetárias impressão de papel moeda pelo governo.
Causas psicológicas agentes ajustam o preço porque acham que outras também vão aumentar.
Causa real desajuste entre oferta e demanda por bens e serviços.
Questões politicas uma guerra no Oriente Médio pode fazer o preço do petróleo aumentar significantemente que haverá inflação.
Produção em baixa escala de empresas.
Grande números de empréstimos por empresas para viabilizar seus projetos.
Gastos públicos.
Outros efeitos...
O principal efeito gerado pela inflação é o aumento significativo dos preços de todos os bens e serviços, perda do poder de compra.
Desvalorização da moeda e ineficiência da economia.
Dificuldade de crescer economicamente e o pobre fica mais pobre.
Dificuldade em desenvolver projetos públicos.
Descontentamento populacional.
Dificuldade de planejamento familiar e financeiro.
Como é calculada?
A inflação é controlada através de vários índices que mostram o quanto os preços sobrem ou descem em determinados períodos, destacam-se: IPCA (mais conhecido, calculado pelo IBGE e aponta mensalmente a variação do custo médio de vida de famílias com renda mensal entre 1 a 40 salários mínimos) , IGP-DI, IGP-M, INPC, IPC-S, IPC-Fipe.
Projetos governamentais do passado para controle de inflação:
1986, Plano Cruzado.
1989, Plano Cruzado Novo.
Anos 90, Plano Real.
Tipos de Inflação:
Inflação de Demanda
Ocorre quando os consumidores, por algum motivo, elevam o consumo de mercadorias. Quando isso ocorre, eles terão de disputar entre si as poucas mercadorias disponíveis para a venda. E o empresário normalmente decide vender para aquele que se dispor a pagar mais pela mercadoria escassa. Daí a razão dos preços subirem. Para se combater este tipo de inflação, torna-se necessário aumentar a oferta ou diminuir a demanda. Como dificilmente a oferta pode ser elevada no curto prazo, geralmente, o governo acaba optando pela segunda alternativa.
Inflação de custos
É o tipo de inflação que acontece quando a demanda permanece estável, mas os custos de produção do empresário se elevam. Essa elevação pode ocorrer ou por uma elevação dos salários, nos preços dos insumos ou, ainda, por um encarecimento das fontes de energia. Toda elevação de custos implica numa redução do incentivo ao empresário em produzir determinada mercadoria, caso ele não possa repassar integralmente a elevação dos custos ao consumidor. 
Dessa forma, tende a ocorrer uma redução da oferta da mercadoria. Com a queda na produção, a mercadoria fica mais escassa e chegará ao consumidor final por um preço mais elevado. Constata-se que o combate a este tipo de inflação é ainda mais difícil. Ele, em parte, pode ser conseguido com a redução das margens de lucro das empresas, mas nem todas estarão dispostas a fazê-lo. Uma alternativa seria a busca de fontes de energia ou insumos que também não estão sempre disponíveis.
Inflação Inercial
Consiste numa situação especial, na qual a inflação não é necessariamente gerada por uma demanda muito elevada ou por uma oferta reduzida. Também é conhecida como inflação psicológica. Ela ocorre quando a população de modo geral acredita que os preços irão continuar subindo. Essa crença se deve a um processo conhecido por indexação da economia. Indexar significa atrelar preços, salários, contratos, aluguéis, dentre outros, a determinados índices de mensuração da inflação (IGP-DI, IGP-M,IPA-DI,INCC,INPC,IPCA, etc.).
Constata-se que indexação da economia é um recurso utilizado quando a inflação se torna crônica em um determinado país. O seu objetivo então é louvável. Pela indexação de contratos, preços, aluguéis e salários, as perdas decorrentes da desvalorização da moeda são minimizadas. O grande inconveniente é que a inflação passada serve de parâmetro para o aumento de preços futuros, mesmo que as causas originais de elevação de preços (elevação da demanda ou redução da oferta), já detenham desaparecido. Com isso, a inflação se retroalimenta, gerando muitas vezes uma tendência de crescimento exponencial, que pode culminar num processo hiperinflacionário, como ocorreu no Brasil no ano de 1993, quando a inflação chegou a 2,491% ao ano. Constata-se que a inflação crônica brasileira forçou o país a mudar várias vezes o seu padrão monetário. Em um período pouco superior a oito anos (de fevereiro de 1986 a julho de 1994) o Brasil mudou cinco vezes de moeda. Por várias vezes foi necessário eliminar “zeros” da moeda e, ocasionalmente, os centavos eram extintos. 
Inflação estrutural: parecida com a inflação de custos, mas a subida de preço acontece por uma falta de eficiência das infraestruturas envolvidas no processo de produção

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