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RESUMO INFLAÇÃO

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INFLAÇÃO
O que é a Inflação?
Inflação é um termo amplamente utilizado na economia e pode ser descrito como um aumento nos custos gerais da sociedade. Para explicar mais claramente o que é inflação, pode-se dizer que, quando o preço de uma mercadoria sobe de acordo com o preço anterior, isso significa que seu custo inflacionou.
Causas da Inflação
Baseado em conhecimentos de economistas, pode-se confirmar algumas de suas causas. Entre elas se dispõem: pressões de demanda; pressões de custos; inércia inflacionária e expectativas de inflação​.
Consequências da Inflação
Como vimos, a inflação representa um aumento no custo de um determinado produto, o que é muito comum em nossa sociedade, mas, de acordo com a situação convencional, sabemos que todas as coisas excessivamente exageradas têm suas consequências, e o mesmo ocorre com a inflação. 
Além da desvalorização da moeda e do alto custo dos preços dos produtos e serviços, a inflação tem outras grandes perdas.
Entre as várias consequências, podemos citar:
O alto valor do dólar americano e o aumento dos preços de importação: são devidos ao fato de que, embora a moeda de um país tenha perdido seu valor, o valor do dólar americano se tornou cada vez mais alto, levando a um aumento alto no valor dos bens importados e ajudando a aumentar a taxa de inflação.
Queda de investimentos internacionais: com o forte aumento dos preços de mercado, indica a fragilidade da economia de um determinado local, levando o mercado internacional a manter uma certa distância dos países com altas taxas de inflação.
Queda de investimentos no setor produtivo, visto que além de afastar o mercado internacional, os preços altos impedem que as organizações internacionais depositem seus investimentos no setor produtivo da economia. Para que seu lucro seja protegido da instabilidade do mercado financeiro e para que ocorra uma correção monetária, estas empresas acabam por preferir investimentos em aplicações bancárias.
Crescimento da taxa de juros: com o intuito de conter a inflação, vários governos adotam um determinado método, aumentar a taxa de juros. Sua visão é de aumentar os juros visando que os indivíduos de uma determinada sociedade diminuam o consumo de mercadorias e serviços, levando por obrigação, a diminuição dos custos do mercado. Porém, como consequência, de fato, com o grande aumento destas taxas, o comércio de imóveis, eletrônicos e automóveis acaba por sendo prejudicado, levando também a uma perceptível diminuição de investimentos no setor produtivo. 
Concentração de renda: Como os salários dos trabalhadores não recebem um ajuste baseado na inflação, o poder de compra dos trabalhadores somente diminui e os lucros empresariais auemnatam, levando à transferência da renda das pessoas pobres para as classes mais altas. Além disso, sabendo que nem todas as classes mais baixas têm contas bancárias, seu capital perde valor.
Desemprego: sabendo-se que a redução de investimentos no setor produtivo leva a uma série de problemas econômicos, dentro destes fatores se encontra uma grande taxa de desempregos.
Diminuição da qualidade de vida da sociedade: visto uma grande quantidade de desempregos, é perceptível que a qualidade de vida dos indivíduos é prejudicada.
Como importante conhecimento, vale lembrar que não existe apenas um índice que possa calcular o aumento da inflação. Um dos métodos mais utilizados em nossa sociedade é o chamado "Índice Nacional de Preços ao Consumidor" (IPCA) monitorado pelo IBGE. Ele considera os gastos com produtos e serviços de consumo de famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos nas principais regiões do país. Por meio dessa ferramenta, o governo brasileiro a utiliza como referência para verificar se a taxa de inflação está dentro da meta previamente estabelecida.
Como mencionado anteriormente, a inflação refere-se ao crescimento contínuo de valor na economia de uma determinada região. No entanto, alguns economistas definem isso como um aumento na expansão monetária. A inflação é geralmente dividida em três categorias:
Inflação de demanda: crescimento da busca de determinado produto, sem a existência de uma resposta compatível da oferta, assim, se tornando essencial aumentar o valor deste, para que haja um certo equilíbrio na economia.
Inflação de custo: Também denominada “inflação de oferta”, é nela que ocorrem aumentos em questões que incidem sobre a mercadoria. Como exemplo, caso haja um acréscimo do preço da matéria-prima, os bens derivados desta matéria sofrerão uma certa Inflação. 
Inflação Inercial: Causada pela perspectiva de inflação, esta carência de confiança leva a criação de determinados fatores, tais como a criação de índices de inflação, utilizados como reajuste de custos e salários, resultando em uma espiral inflacionária. Nesta categoria de Inflação, a cada mês há um reajuste salarial, seguido do reajuste de valores de produtos e serviços.
Inflação estrutural: parecida com a inflação de oferta, a inflação é resultado da ineficácia da infraestrutura produção de uma economia, levando a uma concretização da oferta de serviços e bens desta tal estrutura econômica.
A inflação pode causar sérios percalços à economia de um local, porém não deve ser tratada como Hiperinflação. Ao contrário da Inflação, ela é um aumento constante e genérico dos custos em uma extensão muito maior.
O termo Inflação ainda, pode ser relacionado com alguns outros conceitos, tais como, deflação, a inflação acompanhada de estagnação econômica, ou baixo crescimento, a redução contínua e generalizada dos preços e estagflação.
Medição
Para entender a inflação de bens na economia, usamos alguns índices de inflação. Alguns dos fatores considerados são os produtos que muitas vezes são necessários nas atividades diárias da família em um determinado local. Na maioria dos casos, a chamada pesquisa de orçamento familiar (POF) é realmente realizada para encontrar a cesta de consumo dessas famílias. Muitos índices de preços ao consumidor usa o Índice de Laspeyres para medir com precisão as mudanças nos níveis de preços entre determinados meses.
Outro é o Núcleo de Inflação, onde para se calcular os valores sem o filtro de distúrbios resultantes de choques momentâneos, retira-se o IPC, ou seja, o preço do petróleo e dos produtos alimentares não modificados.
História da Inflação
No passado, a Europa era muito estável em termos de preços, pois era rica em minerais naquela época e sua agricultura alcançava efetivamente todas as pessoas, garantindo sua alimentação, observando que, embora sua produção fosse considerada alta, sua distribuição aos camponeses era desigual para os participantes da Igreja. No entanto, após algum tempo, a inflação subiu para um mês sob o comando de Eduard II, que permaneceu até seu último ano no cargo.
Posteriormente, entre 1336 e 1350, a inflação anual ficou em torno de 96% a 104%, até o início da peste bubônica, quando a inflação subiu para 300% devido à falta de comida e mão-de-obra.
Durante a Revolução Americana, eles lutaram contra a criação de papel-moeda para favorecer o pagamento de dívidas. Já no passado, sua constituição indicava que o governo queria parar de falsificar a moeda e regular seu custo.
Inflação na Alemanha
Entre 1919 e 1923, o Tratado de Versalhes fez com que a economia declinasse, de modo que o índice de inflação da Alemanha mudou em 1.000.000.000.000%, além dos danos causados pela guerra e pela impressão de notas de banco. No século 20, alguns economistas criticaram a política de inflação como uma forma de confisco do governo.
Histórico do Quadro Inflacionário no Brasil
No Brasil, entre vários medidores de inflação, são utilizados constantemente o INPC, que é utilizado nas famílias com renda entre 1 a 6 salários mínimos e o IPCA, entre as famílias que recebem até quarenta salários mínimos.
Até 1994, a economia brasileira experimentou um período de inflação alta, passando por Hiperinflação na década de 1980, que só terminou em 1994 com a invenção do Plano Real e a mudança da moeda para o Real.Atualmente, o Banco Central é responsável pelo controle da inflação.
Índices de Inflação (IBGE)
De acordo com dados do IBGE, a seguir, as taxas de inflação de cada ano, entre 1930 até 2019. 
- 1930 = 6,1%;
- 1940 = 12,8%;
- 1950 = 19,5%
- 1960 e 1970 = 38,7% 
- 1980 = 330% (Hiperinflação no Brasil)
- 1990 a 1994 = 764% (pico de 2708,55% em 1993)
- 1995 a 2000 = 8,6%
- 2001 = 7,67%
- 2002 = 12,53%
- 2003 = 9,3%
- 2004 = 7,6%
- 2005 = 5,69%
- 2006 = 3,14%
- 2007 = 4,46%
- 2008 = 5,90%
- 2009 = 4,31%
- 2010 = 5,91%
- 2011 = 6,50%
- 2012 = 5,84%
- 2013 = 5,91%
- 2014 = 6,41%
- 2015 = 10,67%
- 2016 = 6,29%
- 2017 = 2,95%
- 2018 = 3,75%
- 2019 = 4,31%
Metas de Inflação
Para orientar sua política monetária, o Brasil está sujeito ao regime de metas de inflação desde 1999. Assim, o Banco Central deve seguir o método de criação da oferta monetária criada pelo Conselho Monetário Nacional.
Moedas Brasileiras
Desde o passado do Brasil, a moeda foi recebendo diferentes nomeações, até chegar em nossa atual, o real. Geralmente, elas eram renomeadas durante os períodos de alta inflação. 
Entre os vários nomes que recebeu, temos:
- Até 1942: Real (Réis)
- De 1942 a 1967: cruzeiro
- De 1967 a 1970: cruzeiro novo
- De 1970 a 1986: cruzeiro
- De 1986 a 1989: cruzado
- De 1989 a 1990: cruzado novo
- De 1990 a 1993: cruzeiro
- De 1993 a 1994: cruzeiro real e Unidade Real de Valor (URV)
- De 1994 até hoje: Real
Classificação de Processos Inflacionários
Além das classificações mencionadas anteriormente, existem mais algumas encontradas em meio a Inflação. São elas:
Inflação Prematura: é o processo de inflação ocasionado pelo crescimento dos valores sem que o pleno emprego seja executado.
Inflação Reprimida: é o processo de inflação ocasionado pela permanência dos preços realizados pelo governo.
Inflação de Expectativas: causado por um crescimento de preços causados diretamente pelas expectativas dos agentes sobre a Inflação.
Inflação por câmbio Flutuante: Ocorre quando o governo imprime dinheiro, aumentando a oferta da moeda. Neste caso, se torna um imposto silencioso, já que o governo obtém o dinheiro que deseja diminuindo o preço das notas impressas.
Distorções e Efeitos da Inflação na Economia
As principais distorções decorrentes da Inflação ocorrem na:
Distribuição de Renda: onde os trabalhadores não podem repassar os aumentos de seus custos, deixando seus orçamentos mais baixos até um novo reajuste.
Balança de Pagamentos: crescimento das importações e diminuição das exportações devido a inflação interna ser maior que a externa, levando ao encarecimento do produto nacional com relação as importado.
Formação de Expectativas: o empresário reduz seus investimentos, devido ao não conhecimento de acontecimentos futuros.
Mercado de Capitais: forma migração de aplicações monetárias para transições em bens como terras e a Ilusão Monetária, com a errada interpretação do ajuste do salário nominal com o real.
O Papel da Inflação na Economia
Dentro da Inflação de pequena escala, um de seus efeitos é que se torna mais complicado renegociar alguns valores, fazendo com que o crescimento geral de valores seja mais prático para que os preços variáveis se ajustem.
De acordo com algumas escolas econômicas, a dedicação envolvida para manter um equilíbrio nos preços podem ocasionar a deflação, podendo causar muitos prejuízos e recessão, a perda do controle da economia, comentado por Keynes, em sua obra de 1936. A deflação de valores seria somente um resultado de mais mercadorias e serviços sendo ofertados na economia. 
A Inflação representa a incerteza, visto que há um certo risco da inflação como um incentivo para o investimento. Nesta perspectiva, a inflação é uma expressão que representa o valor temporal da moeda. 
Segundo economistas austríacos, a inflação causa efeitos sobre a formação de produção da economia. Numa reacomodação, distribuindo novamente rendas e levando a uma desproporcionalidade sem rejeição, baseando-se ao volume de demanda para variadas sessões da economia, o que Keynes concorda.
Já na Inflação Monetária, onde a moeda é implantada no mercado de crédito, cria investimentos restáveis apenas durante o período em que a Inflação se acelera, e quando para, estes tornam-se não restáveis, levando a uma nova crise econômica. Esta é a Teoria Austríaca do Ciclo Econômico.
A inflação é muita das vezes causada por políticas erradas, e Keynes acredita que para o crescimento da disponibilidade de moeda, os atributos do governo e meio a uma inflação é compreendido como uma modificação para menos ou para mais no “juro”. Com a variação da inflação, aumenta ou diminui o valor da moeda utilizada. Para Keynes, que fala sobre a variação da inflação sobre seu aumento e diminuição, diz que ele pode ser um ciclo vicioso ou mesmo eficiente, podendo resultar em uma fase de equilíbrio ou mesmo hiperinflação.
- Redistribuição de renda: são as transferências de renda e riqueza de alguns indivíduos para outros por meio de um mecanismo social como tributação, caridade,
Só pode ser feito uma única vez. E, após a redistribuição, os contemplados estarão em melhor situação apenas enquanto durar essa sua renda recebida.
- Comércio exterior: se a Inflação de um país for maior que a de outros, uma taxa de comércio será fixada, por conta desta inferioridade do país em meio a balança comercial.
- Crescimento dos custos da maior velocidade de circulação da moeda.
- Hiperinflação: quando a taxa de inflação está muito alta e sem meios de alterá-la, causa prejuízos diretamente na economia deste local.
Além disto, a inflação também age como uma redistribuidora para alguns setores indexados e se distanciando de setores não indexados, isto quando alguns destes necessitam de correções em sua inflação.
De acordo com alguns economistas heterodoxos, a inflação não se trata apenas de um acontecimento monetário: ela é distribuída, como diz Keynes, para todos os grupos sociais de um local. Se a inflação fosse apenas um fenômeno monetário por parte da produção de bens na economia, sem alterar a distribuição da renda, todos os setores da economia aumentariam em valor, o que ainda não foi comprovado. escolhendo a defesa de Keynes e sua teoria.

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