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* * * Biblioteca VIDA NOVA de Recursos Pedagógicos para Teologia Sistemática, de Wayne Grudem * * * * * * As Doutrinas de Cristo e do Espírito Santo * * * Como Jesus pode ser plenamente Deus e plenamente homem, e ainda assim uma pessoa? Jesus Cristo foi plenamente Deus e plenamente homem em uma só pessoa e assim o será para sempre. Wayne Grudem A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas * * * Humana Divina As Duas Naturezas de Cristo * * * A Humanidade de Cristo - Características O nascimento virginal. Mt 1.18-20; Lc 1.35; Gn 3.15; Gl 4.4-5 Jesus possuía um corpo humano. Lc 2.7-52; Jo 4.6; Mt 4.2; Lc 23.46; Lc 24.42; Jo 20.17, Jo 20, 27; 21.9, 13 Jesus possuía uma mente humana. Lc 2.52; Hb 5.8; Mc 13.32 * * * A Humanidade de Cristo - Características Jesus possuía alma humana e emoções humanas. Jo 12.27; Jo 13.21; Mt 26.38; Hb 5.7; Tg 1.13. As pessoas próximas de Jesus consideravam-no apenas humano. Mt 4.23-25; Mt 13.53-58; Mc 6.3; Jo 7.5 Impecabilidade. Lc 2.40; Jo 8.46; At 2.27; 3.14; 4.30; At 7.52; 13.35; 2Co 5.21; Hb 4.15 * * * Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano? I Possibilitar uma obediência representativa. II Ser um sacrifício substitutivo. A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas * * * Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano? III Ser o único mediador entre Deus e os homens. IV Cumprir o propósito original do homem de dominar a criação. V Ser nosso exemplo e padrão na vida. A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas * * * Jesus Cristo: O Deus Homem Jesus será um homem para sempre. Jo 20.25-27; Lc 24.39-42; At 1.11; 1Co 9.1; 15.8; Ap 1.13; Mt 26.29 * * * A Divindade de Cristo “A encarnação foi o ato pelo qual Deus Filho assumiu a natureza humana”. Wayne Grudem * * * As Provas Bíblicas da Divindade de Cristo A palavra Deus (Theos) atribuída a Cristo. Jo 1.1; 1.18; Rm 9.5; Tt 2.13; Hb 1.8; 2 Pe 1.1. A palavra Senhor (kyrios) atribuída a Cristo. Mt 13.27; 21.30; 27.63; Jo 4.11; Mt 6.24; 21.40; Lc 2.11 * * * Sinais de que Jesus Possuía Atributos de Divindade Onipotência Mt 8.26-27 Onisciência Mc 2.8 Onipresença Mt 28.20 Imortalidade Jo 2.19 * * * Por que é necessária a divindade de Jesus? I Só alguém que fosse Deus infinito poderia arcar com toda a pena de todos os pecados de todos os que cressem nele — qualquer criatura finita não seria capaz de arcar com tal pena. A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas * * * II A salvação vem do Senhor (Jn 2.9), e toda a mensagem das Escrituras é moldada para mostrar que nenhum ser humano, nenhuma criatura, jamais conseguiria salvar o homem — só Deus mesmo poderia. A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas Por que é necessária a divindade de Jesus? * * * III Só alguém que fosse verdadeira e plenamente Deus poderia ser o mediador entre Deus e homem (1Tm 2.5), tanto para nos levar de volta a Deus como também para revelar Deus de maneira mais completa a nós (Jo 14.9). A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas Por que é necessária a divindade de Jesus? * * * Concepções Inadequadas sobre a Divindade de Cristo na História da Teologia * * * “Fiéis aos Santos Pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se deve confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito quanto à divindade, e perfeito quanto à humanidade; verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo, consubstancial com o Pai, segundo a divindade, e consubstancial a nós, segundo a humanidade; em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado; gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, e nestes últimos dias, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, nascido da Virgem Maria, mãe de Deus; um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis, inseparáveis; a distinção de naturezas de modo algum é anulada pela união, antes é preservada a propriedade de cada natureza, concorrendo para formar uma só pessoa e em uma subsistência; não separado nem dividido em duas pessoas, mas um só e o mesmo Filho, o Unigênito, Verbo de Deus, o Senhor Jesus Cristo, conforme os profetas desde o princípio acerca dele testemunharam, e o mesmo Senhor Jesus nos ensinou, e o Credo dos Santos Pais nos transmitiu”. A Definição de Calcedônia 451 d.C. * * * A Cristologia de Calcedônia: Hypostasis Natureza humana sem pecado Natureza plenamente divina Uma natureza não anula a outra * * * “Permanecendo o que era, tornou-se o que não era.” Em outras palavras, enquanto Jesus “permanecia” o que era (ou seja, plenamente divino), ele também se tornou o que não fora antes (ou seja, também plenamente humano). Jesus não deixou nada de sua divindade quando se tornou homem, mas assumiu a humanidade que antes não lhe pertencia. Wayne Grudem Resumo Sobre a Divindade e Humanidade de Cristo * * * A Obra Perfeita Da natureza divina para a natureza humana Ainda que a natureza humana de Jesus não tenha mudado em seu caráter essencial, porque ela foi unida à natureza divina na pessoa única de Cristo, a natureza humana de Jesus obteve: Dignidade para ser cultuada. Incapacidade de pecar. * * * A Obra Perfeita A natureza humana para a natureza divina A natureza humana de Jesus lhe deu: A capacidade de experimentar o sofrimento e a morte. A capacidade de ser nosso sacrifício substitutivo. * * * A Expiação Expiação é a obra que Cristo realizou em sua vida e morte para obter nossa salvação. Wayne Grudem * * * * * * A obediência de Cristo por nós. “Obediência ativa” Cristo tinha de viver uma vida de perfeita obediência a Deus a fim de que pudesse obter a justiça por nós. Ele tinha de obedecer à lei ao longo de toda a sua vida por nós, de modo que os méritos de sua perfeita obediência fossem contados em nosso favor. Fp 3.9; 1Co 1.30; Rm 5.19; Mt 3.15 As Conseqüências da Expiação * * * As Conseqüências da Expiação Os sofrimentos de Cristo por nós. “Obediência passiva” Além de obedecer à lei de modo perfeito por toda a sua vida em nosso favor, Cristo tomou também sobre si mesmo os sofrimentos necessários para pagar a penalidade pelos nossos pecados. * * * O Sofrimento de Cristo * * * Os Efeitos da Obra de Cristo * * * Termos Teológicos do Novo Testamento * * * Reflexões Teológicas Sobre a Morte de Cristo O castigo foi infligido por Deus Pai 2Co 5.21; Is 53.10; Rm 5.8 * * * Reflexões Teológicas Sobre a Morte de Cristo Não um sofrimento eterno, mas um pagamento integral Is 53.11; Jo 19.30; Rm 8.1 * * * Reflexões Teológicas Sobre a Morte de Cristo O significado do sangue de Cristo 1Pe 1.18-19; Hb 9.14; 1Jo 1.7; Ap 1.5b * * * Teorias na História da Teologia Sobre a Expiação A teoria do resgate pago a Satanás Orígenes (c. 185 – c. 254 d.C.) O resgate que Cristo pagou para nos redimir foi dado a Satanás, em cujo reino se encontravam todas as pessoas devido ao pecado. * * * Teorias na História da Teologia Sobre a Expiação A teoria da influência moral Pedro Abelardo (1079-1142) Sustenta que Deus não exige o pagamento de um castigo pelo pecado, mas que a morte de Cristo era simplesmente um modo pelo qual Deus mostrou o quanto amava os seres humanos ao identificar-se, até a morte, com os sofrimentos deles. * * * Teorias na História da Teologia Sobre a Expiação A teoria do exemplo Ensinada pelos socinianos, seguidores de Fausto Socino (1539-1604) A morte de Cristonos provê de exemplo de como devemos confiar em Deus e obedecer-lhe de modo perfeito, mesmo que essa confiança e obediência nos levem a uma morte horrível. * * * Teorias na História da Teologia Sobre a Expiação A teoria governamental Ensinada por Hugo Grotius (1583-1645). Demonstração divina do fato de que as leis de Deus foram infringidas, e isso exigia reparação. * * * Evidências do Novo Testamento Mt 28.1-20; Mc 16.1-8; Lc 24.1-53; Jo 20.1-21.25 Ressurreição e Ascensão * * * O Significado Doutrinário da Ressurreição A ressurreição de Cristo assegura nossa regeneração 1Pe 1.3; Ef 2.5-6; Cl 3.1; Fp 3.10; Rm 6.4, 11 A ressurreição de Cristo assegura nossa justificação Rm 4.25; Fp 2.8-9; Rm 4.2; Ef 2.6 A ressurreição de Cristo assegura-nos de que iremos receber igualmente corpos ressurretos perfeitos 1Co 6.14; Jo 20.27 * * * Cristo subiu para um lugar At 1.3; Lc 24.50 Cristo recebeu mais glória e honra como Deus-Homem 1Tm 3.16; Hb 1.4; Ap 5.12 A Ascensão * * * Cristo assentou-se à destra de Deus Hb 1.3; Ef 1.20-21; 1Pe 3.22 A ascensão de Cristo tem importância para nossa vida 2Co 10.4; Hb 2.5-8; Ap 2.26-28 A Ascensão * * * Os Ofícios de Cristo Rei Profeta Sacerdote * * * Cristo como Profeta Ele é aquele sobre quem foram feitas as profecias do Antigo Testamento. Ele não era meramente um mensageiro da revelação de Deus, mas era ele mesmo a fonte da revelação de Deus. Lc 7.16; Jo 4.19; Dt 18.15, 18; Jo 6.14; 7.40; Hb 1.1-2 * * * Cristo como Sacerdote Jesus tornou-se nosso grande sumo sacerdote, ofereceu um sacrifício perfeito pelo pecado e nos aproxima continuamente de Deus e ora continuamente por nós. Hb 9.24, 10.4; Lc 23.45; Rm 8.34 * * * Cristo como Rei Após sua ressurreição, Deus Pai deu a Jesus muito maior autoridade sobre a igreja e sobre o universo. Mt 28.18; 1Co 15.25; 2Ts 1.7-10; Ap 19.11-16 * * * A Obra do Espírito Santo A obra do Espírito Santo consiste em manifestar a presença ativa de Deus no mundo e em especial na igreja. Wayne Grudem * * * A Obra do Espírito Santo