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Relatório do primeiro trabalho de campo de Geomorfologia versãofinal

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RELATÓRIO TÉCNICO - PRIMEIRA AULA DE CAMPO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caroline Anjos 
Edvaldo M. Junior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRESIDENTE PRUDENTE 
28 de agosto de 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO DA PRIMEIRA AULA DE CAMPO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório técnico apresentado ao professor 
João Osvaldo da disciplina de Geomorfologia da 
turma XVI do curso de Engenharia ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNESP – Faculdade de Ciências e Tecnologia 
Presidente Prudente 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO 1 
 
2. OBJETIVOS 2 
2.1. Objetivo geral 2 
2.2. Objetivos específicos 2 
3. MATERIAL E MÉTODOS 3 
3.1. Parte teórica 3 
3.2. Parte prática 3 
4. DESCRIÇÃO DOS PONTOS DE OBSERVAÇÃO 3 
4.1. Ponto 01: Local próximo ao distrito de Ameliópolis 3 
4.2. Ponto 02: Foco erosivo 6 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 8 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Em Geomorfologia o principal objetivo é o estudo das formas da superfície do 
planeta Terra, estudos que permitem analisar a dinâmica terrestre, como os 
movimentos de massa. Um dos assuntos mais tratados dentro dessa área específica 
da geomorfologia é a erosão. 
Segundo Magalhães (2001): 
A erosão é um processo mecânico que age em superfície e profundidade, 
em certos tipos de solo e sob determinadas condições físicas, naturalmente 
relevantes, tornando-se crítica pela ação catalisadora do homem. Traduz-se 
na desagregação, transporte e deposição de partículas do solo, subsolo e 
rocha em decomposição de partículas do solo, subsolo e rocha em 
decomposição pelas águas, ventos ou geleiras (MAGALHÃES, 2001, p. 01). 
 
No presente relatório, será apresentado a visita dos alunos da disciplina de 
Geomorfologia, do curso de Engenharia Ambiental, a dois locais. O primeiro (Ponto 
01) se localiza próximo ao distrito de Ameliópolis, um dos distritos de Presidente 
Prudente, cidade pertencente ao Pontal do Paranapanema, onde foi possível a 
visualização de vários conceitos levantados em sala de aula, bem como formas de 
relevo e nomenclaturas. No segundo local (Ponto 02), foi analisada uma enorme 
erosão, que já tinha se transformado em uma Voçoroca com afloramento de água. 
 
Ponto 01 - Próximo ao Distrito de Ameliópolis; 
Ponto 02 - Foco Erosivo. 
 
Figura 01: Localização via satélite dos pontos visitados. 
2 
 
 
 
 
Fonte: Google Earth, 2018. 
 
 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
 
2.1. Objetivo geral 
 
 O objetivo da visita ao campo foi conhecer na prática as formas de relevo, 
bem como suas características, contribuindo para a formação profissional do 
aluno. 
 
2.2. Objetivos específicos 
 
 Conhecer e entender como se formaram as formas de relevo que observamos 
atualmente, e como as rochas formadas naquela região influenciaram esse 
processo; 
 
 Ampliar os conhecimentos sobre a linguagem técnica geomorfológica; 
 
 Aprender técnicas para escolher o melhor local para aterros sanitários; 
3 
 
 Observar sulcos, ravinas e voçorocas e as técnicas para recuperação da área 
afetada por erosões. 
 
3. MATERIAL E MÉTODOS 
 
 
3.1. Parte teórica 
 
No dia 28 de agosto de 2018, aconteceu a visita a três pontos diferentes no 
norte do município de Presidente Prudente, o encontro dos alunos com o professor 
João Osvaldo foi por volta das 14:00 horas na FCT UNESP, ao chegarmos o 
professor nos apresentou o mapa e nos mostrou os locais no qual íamos visitar. 
 
3.2. Parte prática 
 
O ônibus foi em direção ao ponto mais distante primeiro, próximo ao distrito de 
Ameliópolis em uma propriedade rural, paramos e discutimos sobre a paisagem. Em 
seguida, ele nos esclareceu alguns conceitos e nomenclaturas já levantados em sala 
de aula. Posteriormente, fomos ao segundo ponto, onde havia sido formada uma 
enorme voçoroca, tiramos muitas fotos e discutimos novamente assuntos 
relacionados à geomorfologia do local, e caminhamos para conhecer o local como 
um todo, foi uma visita muito produtiva. O professor João Osvaldo nos mostrou 
alguns materiais usados nas visitas em campo, como o martelo geológico e botas. 
Depois, quando íamos passar no terceiro ponto, mas visto que já tinha se estendido 
muito no horário nos outros pontos o ônibus retornou direto a FCT UNESP. 
 
4. DESCRIÇÃO DOS PONTOS DE OBSERVAÇÃO 
 
 
4.1. Ponto 01: Local próximo ao distrito de Ameliópolis 
 
Ameliópolis é um distrito localizado na região norte do município de Presidente 
Prudente. O primeiro ponto de observação deste trabalho de campo tem início em 
uma propriedade privada localizada em suas proximidades. O local é caracterizado 
pelo relevo de colinas, onde foi possível observar algumas formas de relevo muito 
relevantes para nossa disciplina. Dentre elas, estão: topos de morro, vertentes,
4 
 
divisores de água, fundos de vale, áreas de anfiteatro com cabeceiras de drenagem 
etc. A variedade de formas não deixou a desejar. Outro ponto a ser considerado é a 
forte suscetibilidade a erosão dessa região, causada pela falta de vegetação e a 
presença de vertentes com um padrão côncavo, que possui uma maior tendência à 
concentração de água. 
Segundo Christofoletti (1980), vertentes são superfícies inclinadas não 
horizontais e que não apresentam quaisquer conotações genéticas. As vertentes 
ainda podem ser dividas, principalmente, a partir de suas formas, em: convexas, 
côncavas e retilíneas. Como já dito anteriormente, o padrão côncavo é dominante na 
área, o que acaba causando uma série de focos erosivos pelo município. 
Com relação a geomorfologia hídrica do local, visualizamos os chamados 
divisores de água, que consistem em linhas imaginárias separadoras das águas 
pluviais. Por conta do desmatamento e da degradação da área, acredita-se que as 
nascentes que atualmente estão em regiões mais baixas do relevo, antes se 
localizavam em pontos mais altos, acima das colinas. 
Também foi se observado e discutido que os topos de morro são formas de 
relevo ideais para implantação de aterros sanitários, pois nessas regiões do relevo 
são localizados os solos mais profundos, que diminuem as chances do chorume e 
de outros resíduos gerados pelo aterro contaminarem o aquífero freático. No local 
onde estávamos observando o relevo, em geral, haviam sido construídas algumas 
casas nos topos de morro, provavelmente sedes de fazendas, como mostra a foto 
abaixo: 
 
Figura 02: Foto panorâmica do primeiro ponto. 
5 
 
 
 
Fonte: Menezes, 2018. 
 
 
Por estarmos no município de Presidente Prudente, tínhamos ali um solo com 
aproximadamente setenta a oitenta por cento de areia, o que o torna mais 
permeável, sendo as rochas sedimentares que o deram origem, provenientes da 
formação Adamantina. O calcário é uma rocha sedimentar presente no local, uma de 
suas características é ser uma matriz cimentante, ou seja, que possui a capacidade 
de, em certas condições, ter grande rigidez e fornecer uma maior resistência ao solo. 
Solos mais firmes são oriundos de rochas mais firmes. O principal motivo por essa 
característica do calcário diz respeito à sua composição, que é principalmente feita 
de carbonato de cálcio (CaCO3). Quanto maior for a concentração de carbonato de 
cálcio nessas rochas, mais elas se tornam acentuadas e diminuem a propensão do 
solo a erosão. 
Ao entorno dessa área, também haviam cabeceiras de drenagem. Para 
Coelho Netto (2003), cabeceiras de drenagem são formas de relevo que se originam 
no domínio das encostas e apresentam uma topografia côncava. Na propriedade em 
que estávamos, as cabeceiras eram cercadas por áreas de anfiteatro,essas que por 
sua vez também admitiam vertentes côncavas, e que consequentemente contribuem 
para erosão. Ainda que, como estávamos em uma zona de pasto, a degradação da 
área também tinha origem em erosão zoógena, causada pelo pisoteio dos animais. 
6 
 
4.2. Ponto 02: Foco erosivo 
 
A erosão pode ser definida como um conjunto de ações que modelam a 
paisagem e criam a morfogênese do relevo. As erosões ocorrem de diferentes 
maneiras e por diferentes agentes erosivos. Elas podem ser classificadas em: 
 
1. Acelerada, biológica ou antrópica; 
2. Diferencial ou seletiva; 
3. Linear; 
4. Laminar; 
5. Subterrânea 
6. Eólica; 
7. Geológica; 
8. Glacial; 
9. Marinha; 
10. Nival; 
11. Pluvial; 
12. Zoógena. 
 
 
O segundo ponto do trabalho de campo, foi um foco erosivo dentro de outra 
propriedade privada. Esta erosão tinha uma dimensão bastante extensa, e por conta 
disso, começamos a analisá-la próximo a área onde se havia um afloramento de 
água. 
Ao chegarmos no local, observarmos a nascente formada, que provavelmente 
foi migrada à jusante de seu ponto inicial, a partir de fatores relacionados ao 
assoreamento através de erosões remontantes, como havíamos observado no ponto 
anterior. Essas que provavelmente possuem origem de ação zoógena ou antrópica. 
Abaixo estão fotos retiradas no local: 
 
Figura 03: Nascente dentro da voçoroca. 
7 
 
 
 
Fonte: Menezes, 2018. 
 
 
As erosões lineares são classificadas em três estágios, que são: sulcos, 
ravinas e voçorocas. Os sulcos são erosões menores, que não são tão difíceis de 
serem contidos. Já as ravinas, são estágios de erosões que têm maior profundidade, 
com danificações mais severas ao solo. E por último, as voçorocas, que são o último 
estágio de erosão linear, estabelecendo uma situação crítica ao local e alcançando 
altas profundidades no solo, e que pode ou não conter afloramentos de água em seu 
interior. 
Naquele foco erosivo, o estágio de erosão já era o de uma voçoroca com 
afloramento de água e com braços de ravinas ao seu redor, como visto 
anteriormente. O que é um nível bem avançado e preocupante para o controle da 
área. 
Com o auxílio de um martelo geológico, usado para coletar amostras de solo, 
também verificamos que em uma determinada área ao entorno do corpo d’água, o 
solo ainda permanecia úmido. Essa característica nos permitiu classificar esses 
solos como hidromórficos. 
Mais adentro da erosão, também observamos que as camadas de rocha e de 
solo em formação eram bem definidas em certos pontos dentre os taludes. Como 
mostra a seguinte imagem: 
 
Figura 04: Camadas definidas de rochas e de solo em formação. 
8 
 
 
 
Fonte: Menezes, 2018. 
 
 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Com base em todos os conceitos descritos neste relatório, e nos 
conhecimentos práticos adquiridos durante o trabalho de campo, é possível chegar 
em certas considerações sobre a atividade realizada. Primeiramente, o 
embasamento teórico e prático adquirido em relação ao relevo e a conscientização 
sobre a importância do histórico de uma determinada área, nos deu a capacidade de 
classificar e caracterizar uma série de formas da paisagem de nossa região, nos 
permitindo apontar quais são os melhores locais para aplicação de projetos de 
engenharia, como a construção de um aterro sanitário, por exemplo. 
Através das explicações feitas pelo professor e das pesquisas bibliográficas, 
também adquirimos um vasto conhecimento sobre como a composição das rochas 
afetam a composição do solo, e sobre como as estruturas geológicas se comportam 
diante de um agente erosivo, como a água pluvial. E isso, nos permitiu correlacionar 
as ações de causa e efeito da erosão, em seus diferentes níveis, que são conceitos 
fundamentais para um Engenheiro Ambiental. 
A visualização de uma possível área que poderia ser usada para o 
desenvolvimento de técnicas relacionadas com a bioengenharia, nos fez entender 
melhor como funcionam os processos de recuperação de áreas degradadas. 
9 
 
Apesar de não termos conseguido analisar os três pontos que foram 
propostos no início da atividade, tivemos uma maior imersão naqueles que, de fato, 
tivemos contato, e isso foi algo muito enriquecedor. 
Portanto, pode-se concluir que é de extrema necessidade as visitas a campo 
em disciplinas como a Geomorfologia, onde todos os conceitos estudados em sala 
de aula se tornam visualizáveis, nos trazendo uma maior compreensão do conteúdo 
e uma maior proximidade de situações reais. 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2ª edição. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 
1980; 
 
COELHO NETTO, A. L. Evolução de Cabeceiras de Drenagem no Médio Vale do 
Rio Paraíba do Sul (SP/RJ): a Formação e o Crescimento da Rede de Canais 
sob Controle Estrutural. Revista Brasileira de Geomorfologia, vol. 4, nº 2, 69-100, 
2003. 
 
AGUIAR MAGALHÃES, Ricardo. Erosão: definições, tipos e formas de controle - VII 
Simpósio Nacional de Controle de Erosão, Goiânia (GO), 03 a 06 de maio de 2001 
página 01.

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