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INSTRUMENTOS DO ESTATUTO DA CIDADE

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ANTES DO ESTATUTO DA CIDADE
Plano de ordenação do território: planos nacional, regionais e estaduais do território e de desenvolvimento econômico e social; planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões e planos diretores municipais.
Gestão orçamentária vinculada ao planejamento: plano plurianual de desenvolvimento, lei de diretrizes orçamentária, orçamento programa e planos diretores municipais.
ESTATUTO DA CIDADE 
- define diretrizes gerais da política urbana, ordena o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana. – apresenta os instrumentos da politica urbana a serem utilizados. – trata do Plano Diretor.
OS TRÊS GRANDES TIPOS DE INSTRUMENTO DO ESTATUTO DA CIDADE
1- INDUÇÃO DO USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO (induzir ao adequado aproveitamento do solo urbano)
Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsória: sobre o imóvel ou área considerada “não utilizada”, pelo Plano Diretor, assim o proprietário tem obrigação de parcelar, edificar e utilizar a área.
IPTU - Imposto Progressivo no Tempo: aplica-se aos proprietários que não atenderem a notificação para parcelamento, edificação ou utilização compulsória, assim ocorre a elevação do IPTU.
Desapropriação: caso o proprietário fique 5 anos decorridos sem pagar o IPTU, o poder público poderá desapropriar o imóvel.
Consórcio Imobiliário: acordo aonde o proprietário entra com a terra e a prefeitura faz as obras, em troca, o proprietário ganha lotes, casas ou apartamentos no mesmo valor do terreno.
Outorga Onerosa do Direito de Construir: concessão emitida para que o proprietário de um imóvel edifique acima do limite, mediante a contrapartida financeira prestada pelo proprietário. 
Transferência do Direito de Construir: confere ao proprietário de um lote a possibilidade de exercer seu potencial construtivo em outro lote, ou de vendê-lo a outro proprietário. 
Direito de Preempção (direito de preferência): concede ao poder público, a preferência pela compra de imóvel urbano antes que este seja comercializado entre particulares, respeitando o valor de mercado.
Operações Urbanas Consorciadas: intervenções coordenadas pelo poder público, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, para alcançar transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.
Direito de Superfície: possibilita que o proprietário de terreno conceda a outro particular o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo de sua propriedade.
2- REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA (regularizar jurídica e urbanisticamente as áreas irregulares ocupadas por população de baixa renda da cidade)
Usucapião especial de imóvel urbano: direito para quem possuir área ou edificação urbana de até 250m2, por cinco anos consecutivos e sem oposição, utilizando para sua moradia ou de sua família, e que não seja proprietário de outro móvel urbano ou rural.
Concessão de uso especial para fins de moradia: instrumento que permite a regularização da propriedade quando o terreno ou imóvel ocupado é público.
 3- DEMOGRATIZAÇÃO DA GESTÃO URBANA (ampliar as formas de participação)
Conselhos de Gestão Compartilhada de politica pública, conferências municipais, estudo de impacto de vizinhança, iniciativa popular de projetos de Lei, etc.
EIV – ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Os empreendimentos que provoquem impactos na vizinhança públicos ou privados devem apresentar estudos de impactos socioeconômicos e urbanísticos, para obtenção de autorização de construção, ampliação ou funcionamento.
ZEIS – Zonas Especiais de Interesse Social
- garantem que a população de baixa renda tenha acesso as melhores áreas da cidade; podem ser demarcadas em áreas vazias com infraestrutura ou em áreas ocupadas por população de baixa renda.
Isso significa o reconhecimento de que a população tem o direito de permanecer na área que ocupa e também ter essa área regularizada nos aspectos urbanísticos, jurídico e social.

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