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Ensino a Distância Atendimento ao Aluno EAD DDG 0800.0514131 DDG: 0800.6426363 E-mail: alunoead@ulbra.br Campus Canoas: Av. Farroupilha, 8001 · Prédio 11 · 2º andar Corredor central - Sala 130 · Canoas/RS Atendimento de segunda-feira a sexta-feira: Manhã/Tarde/Noite: Das 8:00hs às 22:30hs Atendimento aos sábados: Manhã: 8:00hs às 12:00hs MANTENEDORA Comunidade Evangélica Luterana São Paulo - CELSP Rua Fioravante Milanez, 206 CEP 92010-240 – Canoas/RS Telefone: 51 3472.5613 - Fax: 51 3477.1313 DIREÇÃO Presidente Delmar Stahnke UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Av. Farroupilha, 8001 - Bairro São José CEP 92425-900 - Canoas/RS Telefone: 51 3477.4000 - Fax: 51 3477.1313 REITORIA Reitor Marcos Fernando Ziemer Vice-Reitor Valter Kuchenbecker Pró-Reitor de Administração Ricardo Müller Pró-Reitor de Graduação Ricardo Prates Macedo Pró-Reitor Adjunto de Graduação Pedro Antonio Gonzalez Hernandez Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Erwin Francisco Tochtrop Júnior Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários Ricardo Willy Rieth Capelão geral Gerhard Grasel Diretor de Ensino do EAD Joelci Clécio de Almeida Orientação e revisão da escrita Dóris Cristina Gedrat Design/Infografia/Programação José Renato dos Santos Pereira Luiz Carlos Specht Filho Sabrina Marques Maciel Azul 2 www.ulbra.br/ead 2 www.ulbra.br/ead SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ................................................................................ 3 CONCEITO, OBJETO E MÉTODO DA CIÊNCIA ECONÔMICA ..................... 4 DEMANDA, OFERTA, O MERCADO E SUAS ESTRUTURAS .................... 14 TEORIA DA PRODUÇÃO E DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO ....................... 22 MACROECONOMIA .......................................................................... 30 INTRODUÇÃO À ECONOMIA MONETÁRIA ........................................... 38 INFLAÇÃO E SEUS REFLEXOS NA ECONOMIA ..................................... 48 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E O MERCADO DE CAPITAIS ........... 60 O MERCADO DE CÂMBIO ................................................................. 69 ECONOMIA INTERNACIONAL ............................................................ 80 CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ........................... 89 A ECONOMIA E OS CURSOS DE TECNOLOGIA..................................... 98 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................... 100 A pr es en ta çã o 22 Fundamentos de Economia 3 www.ulbra.br/ead Seja bem-vindo. Estamos iniciando nossos trabalhos e, nos próximos meses, ficare-mos constantemente em contato. A dis- tância será apenas aparente, pois estaremos, na verdade, ligados através da tecnologia que a mo- dernidade nos proporciona. Imagine-se fazendo uma viagem de turismo pela cidade em que você mora. Você já conhece tudo, já viu tudo que qualquer guia local possa lhe mostrar. Que novidades poderão existir em locais que a gente percorre diariamente? Em pré- dios que a gente viu construir? Em ruas das quais se conhece cada buraco? Experimente fazer tal viagem sem essa ideia preconcebida e você verá coisas que nunca viu, se apaixonará por paisagens que nunca antes havia observado. Em sua própria cidade. Verá ângulos novos de paisagens. Paisagens há muito conhecidas. Convidamos você a fazer uma viagem de observação pelo mundo da economia. Essa via- gem não será muito diferente do que viajar por sua própria cidade. Afinal, todos nós lemos, ou- vimos, vivemos o dia-a-dia e nos sentimos envol- vidos por economia. Nossa incursão por essa ciência pretende ser a mais aprazível possível. Não pretende esta dis- ciplina ser um curso de alta especialização, mas um aprendizado novo sobre aquilo que já vive- mos, mas às vezes não temos tempo de observar. Na verdade, talvez nunca tenhamos parado para pensar que, ao viver e conviver com nossos ami- gos, com nossa família, nossos negócios, esteja- mos sendo protagonistas de algo que também é ciência. A disciplina à qual você está sendo apresen- tado tem o objetivo de mostrar informações e ins- trumentos para que você possa mais facilmente identificar os fatos econômicos e compreender o funcionamento das economias de mercado, do ponto de vista da Ciência Econômica. Ao seu fi- nal, espera-se que você, além de ter gosto pelos temas econômicos, possa melhor compreender os principais aspectos da realidade econômica e conhecer os mercados de bens e de serviços, de trabalho, monetário e cambial, internacional, entre outros... e relacionar essa teoria à sua área de interesse profissional. Professores: Erico Michels, Ney Oliveira e San- dro Celestino Wollenhaupt APRESENTAÇÃO Erico Michels é mestre em gestão de negócios pela Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales (UCES-Argentina), especialista em planejamento de transporte e trânsito, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Gran- de do Sul (UFRGS). É professor e coordenador dos cursos de Ciências Econômicas e Superiores de Tecnologia em Comércio Exterior, além de professor nos cursos Superiores de Tecnologia em Gestão da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Foi diretor da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A.- TRENSURB - e atualmente dirige o Consórcio Gestor da Bilhetagem Metropolitana – TEU! Ney Oliveira está cursando doutorado pela Universitat de les Iles Balears (UIB-Espanha), é especialis- ta em Administração de Marketing pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e bacharel em Ciências Econômicas pela UNISINOS. É professor nos cursos de Ciências Econômicas e Superio- res de Tecnologia em Gestão da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Sandro Wollenhaupt é mestre em Administração pela Universidade Fernando Pessoa de Portugal/ Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI - e bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). É professor nos cursos de Ciências Econômicas e Superiores de Tecnologia em Gestão da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Professores-Autores C on ce ito , O bj et o e M ét od o da C iê nc ia E co nô m ic a Fundamentos de Economia 4 www.ulbra.br/ead Apesar de nos envolver no dia-a-dia, a eco- nomia é uma ciência. É uma ciência social, que estuda o comportamento humano. Mas não se ocupa de todas as ações e reações sociais. Ocu- pa-se especialmente da forma como cada indi- víduo da sociedade utiliza seus recursos para produzir bens e serviços (produtos) e assim satisfazer as suas necessidades fundamentais. Importante: como as necessidades, os desejos dos indivíduos são sempre maiores do que a disponibilidade de bens e de serviços parasa- tisfazê-los, dizemos que os recursos produtivos são escassos. Etimologicamente, a palavra Economia vem do grego oikos (casa) e nomos (norma, lei). Seria a “administração da casa”, que pode ser genera- lizada como “administração da coisa pública’’. Economia pode ser definida como a ciência so- cial que estuda a maneira pela qual os homens decidem empregar recursos escassos, a fim de produzir diferentes bens e serviços e atender às necessidades de consumo. Todas as sociedades (sejam economias de mercado, sejam centralizadas) são obrigadas a fazer opções, escolhas entre alternativas, uma vez que os recursos não são abundantes. Elas CONCEITO, OBJETO E MÉTODO DA CIÊNCIA ECONÔMICA Este capítulo tem como objetivo a compreensão das características básicas da Ciência Econômica, destacando o seu objeto de estudo, além de uma breve retrospectiva dos principais pensadores da Economia. ??? ??? ???????????? Que e quanto produzir: a sociedade deve decidir se produz mais bens de consumo ou bens de capital, ou, como num exemplo clássico: quer produzir mais canhões ou mais manteiga? Em que quantidade? Os recursos devem ser dirigidos para a produção de mais bens de consumo, ou bens de capital? No fundo, trata-se de uma decisão que extrapola a esfera puramente econô- mica. Em economias de mercado, o que e quanto produzir é sinalizado pelos consumidores (o que é chamado de “soberania do consumidor”). Em economias planificadas ou centralizadas, tipo chinesa, cubana e, até recentemente, soviética, a decisão é tomada por um Órgão Central de Planejamento; Como produzir: trata-se de uma questão de eficiência produtiva: serão utilizados métodos de produção capital intensivos? ou mão de obra intensivos? ou terra intensivos? Isso depende da disponibilidade de recursos de cada país; Para quem produzir: a sociedade deve decidir quais os setores que serão beneficiados na distri- buição do produto: trabalhadores, capitalistas ou proprietários da terra? agricultura ou indús- tria? mercado interno ou mercado externo? Região sul ou norte? Ou seja, trata-se de decidir como será distribuída a renda gerada pela atividade econômica. C on ce ito , O bj et o e M ét od o da C iê nc ia E co nô m ic a 4 Fundamentos de Economia 5 www.ulbra.br/ead são obrigadas a fazer escolhas sobre O QUE E QUANTO, COMO e PARA QUEM produzir. Uma das áreas da Economia, que busca ana- lisar as melhores formas de responder a essas perguntas é a Teoria Macroeconômica. A macro- economia trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação e o com- portamento dos grandes agregados, como renda e produto nacionais, investimento, poupança e consumo agregados, nível geral de preços, em- prego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balanço de pagamentos e taxa de câmbio. Ao estudar e procurar relacionar os gran- des agregados, a macroeconomia negligencia o comportamento das unidades econômicas indivi- duais, tais como famílias e firmas, a fixação de preços nos mercados específicos, os efeitos de oligopólios em mercados individuais etc. Essas são preocupações da microeconomia. A macroe- conomia trata os mercados de forma global. Por exemplo, no mercado de bens e serviços, agre- ga produtos agrícolas, industriais e serviços de transporte; no mercado de trabalho, não se preo- cupa com diferenças na qualificação, sexo, idade, origem da força de trabalho. O custo dessa abstração é que os pormeno- res omitidos são muitas vezes importantes. Por exemplo, quando tomamos apenas o nível da taxa de juros, não são destacadas devidamente as dife- renças entre os vários tipos de aplicações finan- ceiras. A abstração, porém, tem a vantagem de per- mitir estabelecer relações entre grandes agrega- dos e proporcionar melhor compreensão de algu- mas das interações mais relevantes da economia, que se estabelece entre os mercados de bens e serviços, de trabalho e de ativos financeiros e não-financeiros. Entretanto, apesar do aparente contraste, não há um conflito básico entre a micro e a macroe- conomia, dado que o conjunto da economia é a soma de seus mercados individuais. A diferen- ça é primordialmente uma questão de ênfase, de enfoque. Ao estudar a determinação de preços numa única indústria, na microeconomia consi- deram-se constantes os preços das outras indús- trias (a hipótese de coeteris paribus). Na ma- croeconomia, estuda-se o nível geral de preços, ignorando-se as mudanças de preços relativos de bens das diferentes indústrias. A teoria macroeconômica, propriamente dita, preocupa-se mais com questões conjuntu- rais, de curto prazo. Especificamente, preocu- pa-se com a questão do desemprego (entendido como a diferença entre a produção efetivamente realizada e a produção potencial da economia, quando todos os recursos estejam totalmente em- pregados) e com a estabilizacão do nível geral de preços. A parte da teoria econômica que estuda o comportamento dos grandes agregados ao longo do tempo é denominada teoria do crescimento econômico. Seu enfoque é um pouco diferencia- do, preocupando-se com questões como progres- so tecnológico, política industrial, que envolvem políticas de longo prazo. Método na Ciência Econômica Quanto ao método em Economia três aspec- tos devem ser levados em consideração: • como a análise dos fenômenos decorrentes do comportamento humano é complexa, a eco- nomia utiliza hipóteses simplificadoras para explicar os fenômenos que analisa; • a ciência econômica preferencialmente re- laciona duas variáveis para explicar um fato econômico (por exemplo: a relação existente entre o preço e o consumo de um bem); • frequentemente você se deparará com a cha- mada análise “marginal”. Diferente do que o nome possa sugerir, essa forma de analisar os fatos econômicos busca relacionar as va- riáveis segundo seu incremento (crescimento, aumento) relacionado a um aumento unitário de outra variável. Por exemplo: quanto aumen- tará o custo total de uma empresa se aumentar a produção em uma unidade de produto? Esse será o custo marginal da produção daquela unidade a mais. É cedo ainda para aprofundar este tema. Retornaremos a ele mais adiante, em nossa viagem, recém iniciada. Ainda sobre a metodologia própria da ciên- C on ce ito , O bj et o e M ét od o da C iê nc ia E co nô m ic a Fundamentos de Economia 6 www.ulbra.br/ead cia econômica e sobre seus métodos de investi- gação, é necessário distinguir dois grandes com- partimentos da economia: a economia positiva e a economia normativa. A economia positiva se ocupa de analisar os atos e fatos sociais tais quais eles ocorrem, sem utilizar juízos de valor. Na prática, a economia positiva estuda os fatos sociais, observa-os siste- maticamente (segundo metodologia própria das ciências sociais) e dessa análise e descrição cien- tificamente elaborada são formulados os princí- pios gerais, as leis da economia, as teorias e os modelos econômicos. Com certeza você já ouviu falar muitas vezes de duas leis da economia: a lei da oferta e a lei da procura. São duas entre outras tantas leis e princípios que compõem a economia positiva. Todas as leis, princípios, modelos e teo- rias necessitam permanentemente ser analisados e confrontados com a realidade, para verificação de sua validade e atualização. Por outro lado, a economia normativa se ocupa de utilizar os princípios, leis e teorias para produzir modificações e propor direciona- mento ao curso natural da economia: são as po- líticas econômicas. A economia normativa está fortemente vinculada à política, à ideologia, ao sistema de valores. Exemplificando: as políticas econômicas sempre buscarão alcançar um obje- tivo social específico:debelar a inflação, melhor distribuir a renda, desenvolver uma região ou o todo do país, promover o crescimento ou o desen- volvimento de um setor da economia. Podemos resumir os compartimentos da economia no quadro a seguir. ECONOMIA POSITIVA • Análise dos fatos do dia a dia, com a metodolo- gia das ciências sociais. • Criação da teoria eco- nômica. • Análise econômica. ECONOMIA NORMATIVA • Proposição de políticas econômicas. • Avaliação dos resulta- dos, do ponto de vista político vigente. Síntese do pensamento econômico A história do pensamento econômico pode ser analisada desde as correntes filosóficas da Idade Antiga, como ocorreu na Grécia e em Roma, até as ideias contemporâneas modernas. Nessa evolução, surgiram ideias e sistemas conflitantes, que iam do liberalismo total até o intervencionismo completo. Entretanto, notava- se um objetivo essencial: a construção de uma ciência que pudesse ajudar os homens na solução de um problema econômico fundamental, a con- ciliação entre escassez de recursos e necessida- des crescentes. Fisiocracia Tratava-se de uma doutrina da ordem natural – o universo era regido por leis naturais, imutá- veis e universais desejadas pela providência divi- na para a felicidade dos homens. Os fisiocratas, ao acreditarem em uma or- dem natural que regula os fenômenos econômi- cos, aceitavam que a vida econômica se organiza e reorganiza de modo automático, com suas pró- prias forças, e, portanto, negavam a intervenção do Estado na economia. Com os fisiocratas, é iniciado o desenvolvi- mento das explicações para os fenômenos eco- nômicos. Para eles, somente a terra e tudo o que viesse da natureza era considerado fator econô- mico produtivo. As atividades agrícolas e extrati- vas eram consideradas economicamente produti- vas – o produto líquido decorria da terra e sobre ele produzia- se um excedente da riqueza criada sobre a riqueza consumida. É possível dizer que a fisiocracia foi uma doutrina organicista e na- turalista, que recebeu influência do racionalismo do século XVIII. Muitos consideram as teorias de Quesnay meras extensões da doutrina escolás- tica, embora não deixem de reconhecer a nature- za científica e analítica de sua obra. Em Ques- nay, formulam-se os princípios da filosofia social utilitarista (hedonismo), que se destaca com o quadro econômico, uma representação simplifi- cada do fluxo de despesas e dos bens entre as C on ce ito , O bj et o e M ét od o da C iê nc ia E co nô m ic a 6 Fundamentos de Economia 7 www.ulbra.br/ead diferentes classes sociais. Nessa época, surgiram as máquinas e, com elas, o sistema industrial ca- pitalista. Escola clássica De cunho liberal, desenvolveu-se entre o fim do século XVIII e o início do século IX. O marco inicial está relacionado a Adam Smith e a David Ricardo. Para esses autores, as leis naturais da vida econômica têm como princípio regulador a livre concorrência exercida pelos agentes econô- micos. Concorrência que leva à divisão do traba- lho, alavancando a produção, enquanto a natureza seria o fator originário. O corpo analítico da es- cola clássica tem quatro princípios dominantes: liberdade de empresa, existência da propriedade privada, liberdade de conjunto e liberdade de tro- ca. Nesse princípio repousa e se fundamenta a lei da oferta de mercado. Adam Smith (1723-1790) É o apologista da nascente classe industrial e opo- nente aos privi- légios e proteção concedidos pelo Estado no mercan- tilismo. Não acre- ditava na “ordem natural” dos negócios. Confiava no egoís- mo natural dos homens e na harmonia de seus interesses. Afirmava que todo esforço individual na procura do melhor leva natu- ralmente à preferência pelo emprego mais vantajoso para a sociedade. Adam Smith en- fatizava o mercado como regulador da divi- são do trabalho, fazia distinção entre valor de uso e valor de troca e admitia que só nes- te último há interesse econômico. O valor, para Smith, era distinto do preço; o trabalho era a medida do valor. Ele analisou a distri- buição da renda entre salário, lucro e renda da terra. Smith acreditava que a concorrên- cia levaria ao desenvolvimento econômico e que os benefícios dele decorrentes seriam partilhados por todos. Thomas Robert Malthus (1766-1834) Com destaque na terminologia teórica e por ter colocado a economia em sólidas bases empí- ricas, Malthus ficou famoso com a lei da popula- ção. Mostrou, através dessa lei, que a população fora de controle cresce a taxas geométricas, en- quanto os meios de subsistência crescem a taxas aritméticas. Seu pessimismo é criticado por não ter vislumbrado o progresso técnico e as técnicas de controle de natalidade. David Ricardo (1772-1823) Mais formal que Smith e Malthus, Da- vid Ricardo construiu um sistema abstrato cujas conclusões de- correm dos axiomas. Esse autor desenvolveu um importante estu- do sobre a renda diferencial da terra e sobre o futuro do sistema capitalista. O ouro passou a ter significado importante na política econômi- ca. No início, a Espanha detinha a liderança da posse desse material. Os demais países, não tão bem-sucedidos nesse aspecto, procuravam uma compensação através de políticas econômicas que tornassem seus balanços de pagamento fa- voráveis, para que, por meio dos excedentes ou superavits, comprassem o ouro espanhol. Foi assim que floresceu uma indústria altamente regulamentada de bens exportáveis que podia garantir, também, a demanda interna. Esse pensamento econômico existiu en- tre 1450 e 1750, constituindo-se em um regime de nacionalismo econômico, vale repetir, com centralização da questão da riqueza como fim principal do Estado. Ele emerge de um proces- so crescente de urbanização, do surgimento das cidades e, portanto, da ampliação espacial do comércio. Dentro desse pensamento, operam-se grandes transformações sociais, econômicas e políticas: • intelectuais – renascimento artístico; • religiosas – reforma de Calvino e dos anglo- saxões, dando grande ênfase ao individua- lismo; o trabalho era enaltecido, o juro era Im ag em 1 Im ag em 2 C on ce ito , O bj et o e M ét od o da C iê nc ia E co nô m ic a Fundamentos de Economia 8 www.ulbra.br/ead aceito, e o lucro, encorajado; • políticas – aparecimento do Estado moder- no; • geográficas – grandes descobertas – Cabral, Colombo, Magalhães e outros navegadores; • econômicas – todos os conceitos referentes ao balanço comercial, às importações e às exportações de bens, bem como às transa- ções com ouro e prata e todos os conceitos econômicos ligados às transações externas – seguro, frete, política de preços, desloca- mento da importância econômica do Medi- terrâneo, regulamentação disciplinadora da indústria e do comércio para propiciar aos países um saldo positivo no balanço de pa- gamento. Escola socialista – Karl Marx (1818-1883) O socialismo constituiu um movimento de reação contra os males do liberalismo, princi- palmente pela consideração do trabalho como uma mercadoria e, portanto, sujeito às leis do mercado. Os socialistas pretendiam substituir a ordem social baseada na liberdade individual, na propriedade privada e na liberdade contratu- al por uma outra ordem, fundamentada na pro- priedade coletivizada dos meios de produção. Essa escola pretendia corrigir as desigualda- des econômicas, dentro de formulações igua- litárias, em função das necessidades comuns. Os movimentos e as teorias socialistas que se opuseram ao individualismo e desenvolveram- se com doutrinas e programas de reformas bem diferentes. Podemos destacar as seguintes cor- rentes: Socialismo de cátedra (1872)Surgiu na Alemanha, era vertente do socia- lismo e pretendia, mesmo conservando a proprie- dade privada, regular a distribuição de riqueza e promover reformas de caráter econômico e so- cial. O Estado entraria como cooperador, e não como absorvente, como se pretendia, no quadro geral do socialismo. Socialismo científico, histórico ou marxismo Deve-se a Karl Marx (foto) a fundação do so- cialismo científico, que se tornou a mais importante corrente socialista. Marx se opôs aos processos analíticos clássicos, bem como às suas conclusões, e criticou Malthus com base nos diversos está- gios e modos de produção. Sua análise considera o significado da dinâmica interna do processo histórico e as suas leis econômicas peculiares. Marx alterou a análise de valor, embora tenha se servido dos componentes teóricos da teoria do valor do trabalho de David Ricardo. Foi com Marx que apareceram os conceitos de mais-valia, capital variável, capital constante, exército de re- serva. O teórico analisou, também, o processo de decrescimento da taxa de lucro decorrente da acumulação do capital, da distribuição da renda e das crises do sistema capitalista. Devido à sua importância, vamos ver quais foram as bases filo- sóficas e a interpretação dos conceitos econômi- cos dessa abordagem teórica socialista: Bases filosóficas do socialismo cien- tífico Marx partiu das idéias de Hegel, servindo- se do conceito de movimento dialético, que vai da tese à antítese (negação da tese) e que, num terceiro termo, chega, pelo choque recíproco dos dois primeiros, à síntese (negação da negação). Recusa o idealismo de Hegel – “não é a cons- ciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência”. É pelo homem que se explica a história, este se apresenta como uma vítima – a teoria da alienação, na qual o homem projetou para fora de si a melhor parte dele mes- mo e criou Deus. É necessário, dizia Marx, que o homem reto- me para si o que lhe pertence. O trabalhador alie- na sua própria substância no produto que realiza e do qual o empregador se apropria. Desse modo, o produto é o homem desintegrado. É preciso proceder à reintegração. Marx estuda o homem Im ag em 3 C on ce ito , O bj et o e M ét od o da C iê nc ia E co nô m ic a 8 Fundamentos de Economia 9 www.ulbra.br/ead total e faz dele o rei do universo, como negação de toda transcendência. Materialismo histórico e a luta de classes Marx distingue na história a infra-estrutura, que é a técnica, as condições materiais de produ- ção, a realidade econômica; e a superestrutura, que é a idéia, a cultura, o direito, a moral, a reli- gião. A superestrutura comanda a infra-estrutura. As formas jurídicas da sociedade são sucessivas e necessariamente dirigidas pela evolução mate- rial das técnicas. A técnica de uma época con- cede a uma classe social uma posição vantajosa e à outra classe uma situação desvantajosa. Isso significa que há sempre uma classe dominan- te e uma classe dominada. O poder é da classe dominante, mas apenas provisoriamente, pois o processo dialético da negação a levará, um dia, ao desterro. Essa é a ilustração da ideologia do senhor e do escravo, dos capitalistas e dos pro- letários. O valor do trabalho e a mais-valia É a teoria das mercadorias, isto é, dos obje- tos produzidos pelo trabalho para a venda: • o valor das coisas é determinado pela quanti- dade de trabalho de qualidade média necessá- rio para produzi-las; • o valor da força de trabalho é determinado pela quantidade de trabalho necessário para produzir os alimentos e outros itens necessá- rios à subsistência do operário, durante uma jornada de seis horas de trabalho: 1. o empregador pagará ao operário um sa- lário correspondente a essas seis horas de trabalho para ter o direito de utilizá-las no processo de produção, mas o empregador fará o operário trabalhar mais de seis horas, durante oito horas, por exemplo; 2. venderá as mercadorias produzidas pelo trabalhador a um preço equivalente a oito horas de trabalho; 3. o operário forneceu duas horas de trabalho não pagas, que são apropriadas pelo empre- gador, constituindo um produto líquido que Karl Marx chamou de mais-valia; 4. a mais-valia constitui a exploração capita- lista. O proletariado recebe um salário me- nor que o valor das mercadorias produzidas; esse salário é insuficiente para comprá-las; 5. considerando ser a classe trabalhadora o mais importante conjunto de consumido- res, apareceriam, inevitavelmente, as crises de superprodução ou de subconsumo. A proletarização e a tese catastrófica da subversão Segundo as idéias de Marx, o avanço do ca- pitalismo provocará a transformação fatal que o arruinará. Nesse processo, o número de prole- tários crescerá continuamente, e as empresas se tornarão cada vez maiores e menos numerosas. No momento em que todos se tornarem proletá- rios, a luta de classes chegará ao fim. A revolu- ção se realizaria por si mesma. Marx aconselha- va não só que se ficasse à espera do desenlace, como concitava a que os trabalhadores se anteci- passem, o que é atestado pelo seu brado: “Prole- tários de todos os países, uni-vos”. Karl Marx estruturou, assim, as bases do pensamento socialista do século XIX. Foi um revolucionário, e sua obra O Capital promoveu grande impacto e enormes modificações na or- dem econômica de várias nações. A legislação trabalhista e os sindicatos, entre outros, foram contribuições pós-marxistas. Escola marginalista ou neo- clássica A partir de 1870 até 1929, a análise econômi- ca seria enriquecida com o desenvolvimento da teoria do marginalismo ou neoclassicismo. Esse conjunto de estudos procurou integrar a teoria do valor à teoria dos custos de produção realizada pelos clássicos. Desenvolveu a explicação da alo- cação dos recursos com o auxílio da análise mar- ginal e ofereceu argumentos para o entendimento C on ce ito , O bj et o e M ét od o da C iê nc ia E co nô m ic a Fundamentos de Economia 10 www.ulbra.br/ead da formação dos preços dos fatores de produção e dos bens econômicos finais. Conforme a análise do marginalismo, o ho- mem econômico é racional, isto é, suas ações são intencionais e sistemáticas, é calculador e está empenhado em comparar seus gastos marginais com seus respectivos benefícios. Escola keynesiana ou revolu- ção keynesiana John Maynard Keynes (foto, 1883-1946) é o expo- ente máximo do pensamento econômico que revolucio- nou todo o conteúdo teórico dessa ciência. A análise de Keynes voltou-se, principal- mente, para problemas da es- tabilidade a curto prazo; nesse sentido, procurou determinar as causas das flutuações econômicas dadas pelos níveis da renda nacional e do empre- go nos países industrializados. Para levar avan- te esse objetivo, passou a considerar os grandes agregados no curto prazo, procurando contestar a condenação marxista do capitalismo. Dizia que um capitalismo não regulado, sem interven- ção, mostra-se incompatível com a manutenção do pleno emprego e da estabilidade econômica. Keynes integrou os setores reais (de gasto) ao se- tor monetário, analisou a taxa de juros (determi- nada pela oferta de moeda e pela preferência pela liquidez), o consumo e a poupança, ambos de- pendentes da renda, os efeitos multiplicadores do investimento no nível da renda nacional; atribuiu papel ativo à política fiscal – de gastos e de im- postos, defendendo a adoção de uma política de- ficitária do governo como um meio seguro para tirar o sistema econômico da depressão a curto prazo; mas era contrário aos controles monetá- rios, pois não considerava a moeda um instru- mento ativo. Na época de Keynes, dizia-seque a economia estava em recessão porque a renda era insuficiente para comprar a produção nacional. A análise de Keynes é criticada por ser parcial, e não geral, como alegava na sua obra Teoria geral do emprego, do juro e da moeda, pois limitava à análise o subemprego de curto prazo, faltando integrar sua análise à complexidade da micro- economia; além disso, não aplicou sua teoria à explicação do funcionamento das economias dos países menos desenvolvidos. Mas não se pode negar o papel importante dos estudos de Keynes no desenvolvimento da aferição e da medida das atividades econômicas em seu conjunto, de modo agregado – como as contas nacionais ou contabilidade nacional –, e na explicação para os modelos agregados e suas verificações empíricas através da econometria, que faz a interação entre a teoria econômica, a matemática e a estatística. Contribuições contemporâneas Após os trabalhos de Keynes, houve um intenso desenvolvimento de estudos e a análi- se de assuntos ligados à renda, ao emprego e à moeda. São exemplos o modelo do multiplica- dor atribuído a Paul A. Samuelson; o modelo da taxa de juros de John R. Hicks; as hipóteses de renda permanente de Milton Friedman; a intera- ção entre a micro e a macroeconomia, a teoria neoclássica moderna das expectativas racionais e os aprofundamentos nas teorias dinâmicas de longo prazo realizados por Joan Robinson, Roy F. Harrod, Evsey Domar, John Hícks, Nicholas Kaldor, Kenneth Arrow, Samuelson, Solow e muitos outros. Na evolução sucinta dessas contribuições, convém alertar que o intervencionismo na eco- nomia, proposto por Keynes, tinha sentido res- trito e não pode ser entendido da mesma ma- neira que o dirigismo estatal e generalizado adotado nos países do bloco socialista soviético – o Estado é apenas complementador, e nunca substituto da iniciativa privada. Em síntese, as teorias desenvolvidas du- rante o século XVIII cuidaram da explicação da formação da riqueza; as do século XIX, da distribuição da riqueza e, modernamente, estão teorias com um duplo objetivo estão se desen- volvendo de um lado explicar as flutuações da atividade econômica, seu desenvolvimento den- tro de um quadro de estabilidade e, de outro, investigar a repartição da riqueza ou o problema de equidade. Im ag em 4 C on ce ito , O bj et o e M ét od o da C iê nc ia E co nô m ic a 10 Fundamentos de Economia 11 www.ulbra.br/ead A teoria econômica representa um só corpo de conhecimento, mas, como os objetivos e métodos de abordagem podem diferir, de acordo com a área de interesse de estudo, costuma-se dividi-la da forma a seguir: Microeconomia: estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado no qual intera- gem. Preocupa-se com a determinação dos preços e quantidades em mercados específicos. Macroeconomia: estuda a determinação e o comportamento dos grandes agregados, como o PIB, con- sumo Nacional, investimento agregado, exportação e nível geral de preços, com o objetivo de delinear um política econômica. Tem um enfoque conjuntural, isto é, preocupa-se com a resolução de questões como inflação e desemprego, em curto prazo. Desenvolvimento Econômico: estuda modelos de desenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida (bem-estar) da coletividade. Trata de questões estruturais, de longo prazo (crescimento da renda per capita, distribuição de renda, evolução tecnológica). Economia Internacional: estuda as relações de troca entre países (transações de bens e serviços e tran- sações monetárias). Trata da determinação da taxa de câmbio, do comércio exterior e das relações financeiras internacionais. Fonte: VASCONCELLOS, 2004. Questão para reflexão Reflita sobre a afirmação a seguir expresse seu posicionamento a respeito: Entender a economia como uma extensão da vida cotidiana é importante para compreender os con- ceitos básicos dessa ciência social. Assim, deve-se buscar conhecer a evolução da economia ao longo do tempo e as idéias de seus principais pensadores, junto com a forma de pensar a economia. Texto Complementar C on ce ito , O bj et o e M ét od o da C iê nc ia E co nô m ic a Como obra mais importante deste capítulo reco- mendamos o livro História do Pensamento Econô- mico, de Hunt, por ser uma obra que aborda a história do pensamento econômico desde o período antigo até os dias de hoje. Consideramos fundamental sua leitu- ra devido à abordagem histórica sob a ótica econômi- ca tratada pelo autor. HUNT, E. K. História do pensamento Econô- mico. Petrópolis: Vozes, 2005. Referência comentada Leia o texto a seguir para aperfeiçoar o seu conhecimento a respeito do tema deste capítulo. Im ag em : A rq ui vo U LB RA EA D C on ce ito , O bj et o e M ét od o da C iê nc ia E co nô m ic a C on ce ito , O bj et o e M ét od o da C iê nc ia E co nô m ic a Fundamentos de Economia 12 www.ulbra.br/ead Referências bibliográficas HUNT, E. K. História do pensamento Econômico. Petrópolis: Vozes, 2005. MANKIW, N. G. Introdução à Economia. Princí- pios de Macro e Microeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999. MOCHON, F. & TROSTER, R. L.. Introdução à Economia. São Paulo: Makron Books, 2002. O’SULIVAN, SHEFRIN & NISHIJIMA. Introdução à Economia. São Paulo: Prentice Hall, 2004. PASSOS, C. R. M. & NOGAMI, O. Princípios de Economia. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Le- arning, 2003. ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. 20 ed. São Paulo: Atlas, 2002. VASCONCELLOS, M.A.S.& GARCIA, M. E. Fun- damentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2004 WESSELS, W. J. Economia. São Paulo: Saraiva, 2003. Sites de interesse da disciplina Portal Terra: www.invertia.com Banco Central do Brasil - BACEN: www.bcb.gov.br Globalinvest: www.grc.visao.com.br Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Co- mércio - MDIC: www.desenvolvimento.gov.br Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE: www.ibge.gov.br Wikipedia: www.wikipedia.org República Federativa do Brasil: www.brasil.gov.br Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA: www.ipea.gov.br Instituto Nacional de Estadística y Censos – INDEC: Argentina: www.indec.gov.ar Comisión Económica para América Latina y el Caribe – CEPAL: www.eclac.cl Índices de Preços: www.calculos.com Fundação de Economia e Estatística – FEE/ RS: www.fee.tche.br Organização Mundial do Comércio – OMC: www.wto.org MERCOSUL: www.mercosul.gov.br Wikipedia: www.wikipedia.org IPIB: www.ipib.com.br República Federativa do Brasil: www.brasil.gov.br C on ce ito , O bj et o e M ét od o da C iê nc ia E co nô m ic a 12 Fundamentos de Economia 13 www.ulbra.br/ead 1) Relacione cada escola de pensamento eco- nômico (coluna da esquerda) com o principal tratado de cada escola (coluna da direita): (1) Escola Fisiocrata ( ) Trabalho (2) Escola Clássica ( ) Terra (3) Escola Socialista ( ) Capital A) a resposta correta é a sequência 1 -2 -3 B) a resposta correta é a sequência 3 -1 -2 C) a resposta correta é a sequência 1 -3 -2 2) Assinale com F a afirmação FALSA e com V a afirmação VERDADEIRA ( ) Quando propomos a solução de pro- blemas constatados na realidade, es- tamos diante da economia positiva. ( ) Segundo a ótica econômica, a escas- sez surge a partir das necessidades ilimitadas. AUTOAVALIAÇÃO GABARITO 1:B, 2:F, V
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