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Medidas Cautelares Diversas da Prisão

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 MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO 
 
Wedson Carlos de Assis1 
 
 
 
Introdução 
O presente artigo busca apresentar e discutir a aplicabilidade das medidas 
cautelares diversas da prisão processual, conforme previsto nos artigos 319 e 320 do 
Código de Processo Penal, na Lei nº 12.403/2011 que modificou dispositivos do 
referido código e na doutrina majoritária de Direito Processual Penal. Para tanto será 
apresentada a prisão cautelar, seguida de discussão das medidas cautelares diversas 
da prisão, da aplicabilidade e limitações dessas medidas alternativas; por fim a 
conclusão defende que ambos os institutos são atualmente mal aplicados por juízes 
e tribunais brasileiros, reféns do mainstream midiático, de pressões de grupos de 
interesse e de parcela significativa da população. 
Para Lima (2014), o estado democrático de direito brasileiro consagra o 
princípio da presunção de não culpabilidade, conforme previsto no art. 5º, LVII, da 
Constituição Federal, segundo o qual a privação da liberdade de locomoção do 
imputado somente seria possível após o trânsito em julgado de sentença penal 
condenatória. Destarte, entre o momento da prática do delito e a obtenção do 
provimento jurisdicional definitivo, há o risco de que certas situações comprometam a 
atuação jurisdicional, ou afetem a eficácia e utilidade do procedimento. Daí o caráter 
 
1 Bacharel em Administração de Empresas. Especialista em Governança de TI. Especialista em Gestão Pública e 
Políticas Públicas. 
 
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imperioso da adoção de medidas cautelares, a fim de se atenuar o risco à instrução 
processual e à efetiva aplicação da lei penal. 
1. Da prisão processual, provisória ou cautelar 
 Segundo Lima (2014), a prisão cautelar se caracteriza como uma providência 
urgente que objetiva uma prestação jurisdicional mais justa em prol do Estado no 
processo penal. A prisão cautelar não pode ser decretada para dar satisfação à 
sociedade, à opinião pública ou ao mainstream midiático, sob pena de se desvirtuar 
da sua natureza instrumental e ferir os direitos e garantias fundamentais do acusado. 
 Por seu turno, para Nicolitt (2015), a prisão provisória é uma forma de 
prevenção sobre o direito de punir do Estado, através da qual se pretende eliminar os 
riscos à instrução do processo penal ou à aplicação da lei penal. 
 Da mesma forma, o regramento legal no artigo 312 do CPP determina que a 
prisão preventiva poderá ser decretada, desde que haja prova da existência do crime 
e indício suficiente de autoria, in verbis: 
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem 
pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para 
assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime 
e indício suficiente de autoria. 
 Não obstante, para a aplicação da prisão cautelar, requer-se a existência de 
fumus commissi delicti (prova da ocorrência do crime), somado ao periculum libertatis 
(indícios suficientes de autoria ou justa causa); ambos combinados com a 
necessidade e adequação da medida, a qual deve ser proporcional ao fim pretendido, 
evitando-se sofrimento desnecessário e violação aos direitos fundamentais do 
acusado. Atendidos os requisitos, a prisão cautelar pode ser aplicada tanto à prisão 
em flagrante, quanto à prisão preventiva ou ainda à prisão temporária. 
2. Das medidas cautelares diversas da prisão 
 A Lei nº 12.403/2011 – Lei das Cautelares, introduziu no processo penal 
brasileiro um rol de novas medidas cautelares diversas da prisão provisória, provendo 
 
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juízes e tribunais de instrumentos hábeis para evitar a restrição da liberdade do 
acusado, quando esta não seja imperiosa ou adequada à persecução penal. 
 Para Guilherme Nucci (2016), essas medidas cautelares representam o cerne 
da reforma introduzida pela Lei nº 12.403/2011, as quais buscam evitar os males da 
segregação provisória, por meio do encarceramento de acusados, que, ao final da 
instrução, podem até mesmo ser absolvidos ou condenados a penas ínfimas. 
 No mesmo diapasão, Aury Lopes Jr. (2017) defende que uma das maiores 
inovações da reforma do CPP em 2011 foi o estabelecimento de medidas cautelares 
diversas da prisão, rompendo com o binômio prisão-liberdade até então vigente. 
Lopes Jr. Observa também que tais medidas não podem ser impostas sem a presença 
do fumus commissi delicti e do periculum libertatis necessários também à aplicação 
da prisão cautelar. 
 Desta feita, são dez as medidas cautelares diversas da prisão elencadas nos 
artigos 319 e 320 do Código de Processo Penal, com redação dada pela Lei nº 
12.403/2011: o comparecimento periódico em juízo; a proibição de acesso a 
determinados locais; a proibição de manter contato com certa pessoa; a proibição de 
ausentar-se da Comarca; o recolhimento domiciliar compulsório; a suspensão do 
exercício de função pública ou de cargos privados estratégicos; a internação 
provisória; a fiança; o monitoramento eletrônico e a proibição de ausentar-se do país 
sem prévia autorização judicial, in verbis: 
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: 
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo 
juiz, para informar e justificar atividades; 
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por 
circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer 
distante desses locais para evitar o risco de novas infrações; 
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por 
circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela 
permanecer distante; 
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja 
conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; 
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o 
investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos; 
 
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VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza 
econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a 
prática de infrações penais; 
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com 
violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou 
semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração; 
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a 
atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de 
resistência injustificada à ordem judicial; 
IX - monitoração eletrônica. 
§ 1º (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
§ 2º (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
§ 3º (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
§ 4º A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI deste 
Título, podendo ser cumulada com outras medidas cautelares. 
Art. 320. A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às 
autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, 
intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de 
24 (vinte e quatro) horas. 
2.1. Comparecimento periódico em juízo 
 O comparecimento em juízo assegura, em tese, controle sobre o 
comportamento do acusado. É uma medida cautelar utilizada por diversos institutos 
penais, como a suspensão condicional da pena, do regime aberto, do livramento 
condicional, entre outros. O prazo e as condições, estabelecidos pelo juiz, devem 
circunscrever-se dentro do razoável, sem extrapolar os limites naturais da condição 
de inocência do réu; vale dizer, não podem ser mais rigorosos do que o imposto emrazão do cumprimento de pena. 
2.2. Proibição de acesso ou frequência a certos lugares 
 A vedação ao acesso ou frequência a certos lugares precisa guardar 
correspondência com o fato praticado, visando evitar a reiteração criminosa ou o 
cometimento de outros delitos; sendo comum o juiz impedir a presença do acusado 
em bares, botecos e outros lugares onde se possa servir bebida alcoólica, em 
particular quando se tratar de pessoa agressiva, cuja prática delituosa refere-se à 
 
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embriaguez. Essa medida cautelar figura como condição de outros benefícios penais 
(livramento condicional, sursis etc.) e, em particular, como pena alternativa. 
 
2.3. Proibição de contato com determinada pessoa 
 Essa medida cautelar foi inaugurada na Lei de Violência Doméstica. Em regra, 
o foco é a vítima do delito, quando o cenário envolve crimes típicos de violência ou 
grave ameaça à pessoa, como tentativa de homicídio, lesão corporal, ameaça, 
constrangimento ilegal etc. Outro campo para essa medida diz respeito aos delitos 
contra a honra, pois deles podem resultar infrações mais sérias. A própria vítima pode 
comunicar ao magistrado do processo a infringência da medida cautelar 
2.4. Proibição de se ausentar da comarca 
 Com tal medida cautelar procura-se evitar a fuga do acusado e, com isso, a 
necessidade de se decretar a sua prisão preventiva. Contudo, ela impõe a 
comprovação de conveniência ou necessidade da presença do acusado no distrito da 
culpa para a adequada investigação ou instrução penal. 
2.5. Recolhimento domiciliar 
 É a medida cautelar determinada ao acusado que tenha residência e trabalho 
fixos. Ele deve permanecer recolhido em sua residência no período noturno e nos dias 
de folga. Não obstante, para parte da doutrina trata-se de constrangimento à liberdade 
individual, em especial do réu, presumidamente inocente até a decisão condenatória 
definitiva. Seu descumprimento implica na transferência do acusado para o cárcere 
fechado. 
2.6. Suspensão de função pública ou atividade privada 
 Medida cautelar voltada ao acusado que exerce função pública ou atividade 
privada em cargos estratégicos, em particular nos casos de crimes econômico-
financeiros, para evitar que permaneça em atividade delitiva relacionada ao posto por 
 
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ele ocupado. A medida não é automática, dependendo da prova do justo receio do 
cometimento de novas infrações penais no exercício da função ou do cargo. 
 
 
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2.7. Internação provisória 
 É a medida cautelar que determina a internação provisória do acusado nos 
crimes praticados com violência ou grave ameaça, caso se trate de indivíduo 
inimputável ou semi-imputável e houver risco de reiteração. Para sua aplicação não 
basta que o acusado atenda a esses dois requisitos, sendo necessário comprovar 
também que o mesmo apresenta acentuada periculosidade, gerando risco de 
reiteração da conduta delitiva. Desta feita, assim que detectada a enfermidade mental, 
ainda que na fase investigatória, realiza-se o exame de insanidade mental e emite-se 
o respectivo laudo médico, fixando-se a indispensabilidade da internação provisória, 
a ser decretada pelo juiz. Os hospitais de custódia e tratamento, como regra, 
recusavam-se a receber réus sem o referido laudo médico e aplicação da medida de 
segurança adequada. É medida cautelar de aplicação imediata em qualquer fase do 
processo em razão da periculosidade do agente, algo inerente à doença mental. 
2.8. Fiança 
 Medida cautelar prevista no inciso VIII do artigo 319 do CPP, destinada a 
garantir o comparecimento do acusado aos atos do processo, evitando-se a sua fuga. 
Também será cabível quando houver resistência injustificada à ordem judicial, 
podendo o juiz impor fiança, ao invés de decretar a prisão preventiva do réu. Só deve 
ser fixada quando o acusado, realmente, puder pagá-la, sob pena de se tornar um 
instrumento para inviabilizar a liberdade provisória. Pode ainda ser cumulada com 
outras medidas cautelares, nos termos do § 4º do mesmo artigo. 
2.9. Monitoração eletrônica 
 É a medida cautelar aplicável aos casos de saída temporária e cumprimento de 
pena em regime domiciliar na execução penal. Em face de lacuna do legislador, deve-
se estabelecer paralelamente a ela o recolhimento domiciliar, a proibição de acesso 
ou frequência a certos lugares ou medida similar, pois sozinha será de poucos efeitos 
práticos. Trata-se de instituto polêmico, por supostamente violar a dignidade da 
pessoa que faz uso da tornozeleira, contudo, é uma alternativa válida ao 
encarceramento puro e simples do acusado. 
 
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 Por seu turno, o artigo 10 da Resolução nº 213/2015 do Conselho Nacional de 
Justiça determina que essa medida cautelar será de emprego excepcional, estando 
sujeita à reavaliação periódica para sua manutenção, sendo destinada 
exclusivamente para crimes dolosos com pena superior a quatro anos e crimes que 
envolvam violência doméstica e familiar. Além disso a utilização das informações 
coletadas pelo dispositivo dependerá de autorização judicial. 
2.10. Proibição de se ausentar do país 
 Essa medida cautelar está prevista no artigo 320 do CPP e obriga o indiciado 
ou acusado a entregar seu passaporte à autoridade judiciária em até 24 horas. Como 
regra, destina-se aos crimes econômicos e financeiros de grande monta, onde está 
presente o poderio econômico do acusado para financiar sua fuga ao exterior; 
roubadores e ladrões comuns, dentre outros, não têm cacife para essa espécie de 
estratégia. 
3. Aplicabilidade e limitações das medidas cautelares 
 Segundo Nucci (2016), as medidas cautelares diversas da prisão não são de 
aplicação automática e padronizada aos réus em geral. Elas dependem de estarem 
presentes todos os requisitos específicos de necessariedade e adequabilidade. Não 
obstante, se descumpridas, pode o magistrado decretar a prisão preventiva como 
ultima ratio, conforme dispõe o artigo 282 do CPP, in verbis: 
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas 
observando-se a: 
 I - necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução 
criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de 
infrações penais; 
II - adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e 
condições pessoais do indiciado ou acusado. 
 Da mesma forma, o artigo 9º da Resolução nº 213/2015 do CNJ determina que 
a aplicação de medidas cautelares deverá compreender a avaliação da real 
adequação e necessidade das mesmas, observando-se rigorosamente os prazos 
estipulados para seu cumprimento e reavaliação. Referida resolução elenca em seu 
 
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Protocolo I as diretrizes para a aplicação e o acompanhamento das medidas 
cautelares, as quais o juiz deverá obrigatoriamente observar, são elas: 
I. Reserva da lei ou da legalidade; 
II. Subsidiariedade e intervenção penal mínima; 
III. Presunção de inocência; 
IV. Dignidade e liberdade; 
V. Individuação, respeito às trajetórias individuais e reconhecimento das 
potencialidades; 
VI. Respeito e promoção das diversidades; 
VII. Responsabilização; 
VIII. Provisoriedade; 
IX. Normalidade; 
X. Não penalização da pobreza. 
 
Em um Brasil que fulgura negativamente em quinto lugar entre os países mais 
desiguais do mundo globalizado, segundo Souza e Medeiros (2017), destaca-se a 
diretriz X de não penalização da pobreza, vez que visa proteger o acusado em 
situação de pobreza ou vulnerabilidade durante o procedimento de prisão cautelar e 
de aplicação das medidas cautelares diversas da prisão, o qual assevera 
acertadamente: 
X. Não penalização da pobreza: A situação de vulnerabilidade social das 
pessoasautuadas e conduzidas à audiência de custódia não pode ser critério 
de seletividade em seu desfavor na consideração sobre a conversão da prisão 
em flagrante em prisão preventiva. Especialmente no caso de moradores de 
rua, a conveniência para a instrução criminal ou a dificuldade de intimação para 
comparecimento a atos processuais não é circunstância apta a justificar a 
prisão processual ou medida cautelar, devendo-se garantir, ainda, os 
encaminhamentos sociais de forma não obrigatória, sempre que necessários, 
preservada a liberdade e a autonomia dos sujeitos. 
Não obstante, as medidas cautelares não podem ser aplicadas nas infrações 
em que não há previsão de pena privativa de liberdade de forma cumulativa, 
alternativa ou isolada com outra espécie de pena. Também não são cabíveis para 
contravenções penais puníveis exclusivamente com multa, nem no crime de porte de 
drogas para consumo próprio previsto no artigo 28, da Lei nº 11.343/2006. Além disso 
elas não podem ser decretadas de ofício pelo juiz na fase de investigação, conforme 
disposto no § 2º do artigo 282 do CPP. 
 
 
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Conclusão 
 Em que pese a preocupação de garantir aos acusados, em especial àqueles 
em situação de pobreza e vulnerabilidade social, as garantias fundamentais previstas 
na Constituição Federal e em Tratados Internacionais dos quais o Brasil é signatário, 
o instituto das medidas cautelares diversas da prisão tem sido mal utilizado pelo 
Judiciário brasileiro. Judiciário este mormente enfraquecido por uma mídia altamente 
politizada, partidária, e pelo ativismo às avessas de parcela radicalizada e reacionária 
da opinião pública que clama por uma justiça enviesada, aplicada com gradações de 
pesos e de medidas em função do partido político, ou da corrente ideológica aos quais 
pertençam o réu. 
 Para essa Justiça enfraquecida e politizada, que vela pelos interesses de 
grupos com poder político e econômico, a solução para certos acusados, 
independentemente de culpa, tem de ser obrigatoriamente penal e carcerária; ao 
mesmo tempo em que mantem soltos infratores de outras correntes ideológicas, com 
frequência flagrados em situações altamente comprometedoras, locupletando 
vultosas somas em espécie sem origem declarada. Conforme assevera Lopes Jr. 
(2017): “o fenômeno de excesso na aplicação de prisões cautelares não é legislativo, 
mas sim cultural”, o que finda por enfraquecer sobremaneira a ambos os institutos. 
 Desta feita, caso não houvesse tão anômala seletividade, em razão do agudo 
quadro de politização, manipulação midiática, interesse econômico e ativismo 
classista nefasto, um emprego mais isonômico e técnico das medidas cautelares 
poderia trazer certo alento ao fenômeno do abuso das prisões provisórias, 
preservando o estado democrático de direito e as garantias fundamentais dos 
acusados até o transito em julgado da sentença penal condenatória, conforme 
determina nossa Carta Política, a doutrina majoritária e o Direito Internacional. 
 
 
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