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Atividade 4 dissertação 4 TEORIA DOS CURRÍCULOS

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O acesso ao ensino multicultural coloca a cultura sob um ângulo em que os preconceitos 
são criticados desde cedo, e promove a ideia que todas as culturas possuem seu valor. 
 
É diferente dizer que o Brasil foi descoberto do que reconhecer que existia uma população 
com tradição cultural e religião próprias na chegada dos portugueses ao Brasil. No processo 
de educação tradicional, índios foram obrigados a 
adotar nomes portugueses, pela "imposição cultural 
de um povo e de uma cultura dominante". 
 
Nesse contexto, vê-se como são importantes políticas 
públicas que apoiem a valorização das nossas 
experiências e aprendizados nos currículos. 
 
"Reconhecer outras culturas: trazê-las todas para 
integrar o currículo "é enriquecê-lo. O saber de 
gerações, “herança”, o conhecimento cotidiano de 
todos nós junto com os novos saberes. 
 1
A proposta de ensino multicultural coloca algumas perguntas. Por exemplo, por que balé 
ainda é uma atividade predominante de meninas. Na pedagogia Waldorf todas as crianças 
têm aula de Euritmia (dança) em determinado ano. Faz parte do currículo. Em outro ano, 
todos têm tricô. O objetivo é o desenvolvimento de certas habilidades, como a coordenação 
fina, que está ligada ao raciocínio lógico. E, que também é uma atividade rítmica harmoniosa 
onde se trabalha com as duas mãos, desenvolvendo a lateralidade. 
 
Por que demoramos a conhecer certas expressões de arte, como a pintura decorativa das 
casas do vilarejo de Burkina na África? Refletir sobre essas questões faz pensar e ir além de 
nomes consagrados, que também tem sua importância e nem são conhecidos o suficiente. 
 
Debater como um tema é visto na ótica de outros grupos e povos nos auxilia a "identificar as 
diferenças, e se não temos o propósito de igualar a identidade", então, pode ocorrer a troca 
de visões de mundo. Nas atividades escolares, o ensino multicultural propõe abarcar toda 
essa experiência e "tentar fazer uma síntese apoiada nos especialistas dos temas 
trabalhados" ao lidar com as diferentes posturas frente a essas questões. Já que a 
identidade é “um sopão”, mas também é uma escolha, e por isso acolhe e abre mão. 
1 ​Figura 1: 2011, foto do vilarejo de Burkina, Louis Montrose, Fonte IG Turismo.

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