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Direito Penal-Crimes em espécies e os ritos penais

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Disciplina: Direito Penal Aplicado – Crimes em Espécie e os Ritos Penais
EXERCÍCIOS DE REVISÃO PARA A PRIMEIRA PROVA
1. O crime previsto no art. 129, § 3º do Código Penal − lesão corporal seguida de morte − preterdoloso, por excelência,
a) exige para sua caracterização que fique demonstrado que o agente não quis o resultado obtido com sua ação ou que esse lhe fosse imprevisível.
 b) insere-se na categoria dos delitos qualificados pelo resultado e, portanto, não admite a forma tentada. (resposta)
c) é punível ainda que a morte seja fruto do acaso ou imprevisível.
d) a assunção do risco do resultado exige a verificação da relação de causalidade formal e a imputabilidade plena do agente nas circunstâncias para a complementação do tipo penal.
e) é forma privilegiada de homicídio e por isso sujeito à jurisdição do Tribunal do Júri por se tratar de espécie de crime doloso contra a vida.
2. Mário, ao envolver-se em uma briga, lesionou Júlio. Nessa situação hipotética, Mário responderá por lesão corporal de natureza grave se tiver
a) provocado em Júlio debilidade permanente de função, como, por exemplo, a redução da capacidade mastigatória pela perda dentária. (resposta)
 b) ofendido a integridade corporal de Júlio, causando-lhe diversas escoriações no corpo.
 c) causado a morte de Júlio, ainda que em circunstâncias que evidenciem que Mário não queria matá-lo.
 d) causado a morte de Júlio em circunstâncias que evidenciem que Mário assumiu o risco de produzir o resultado.
 e) provocado a incapacitação de Júlio para ocupações habituais, como, por exemplo, o trabalho e o estudo, por quinze dias.
3. De acordo com o Código Penal, a incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias, caracteriza o crime de: 
 a) lesão corporal simples.
 b) lesão corporal leve.
c) lesão corporal grave. (resposta)
 d) lesão corporal gravíssima.
 e) lesão corporal seguida de morte.
4. Ariana Pequena, com 19 anos de idade, ficou grávida de seu padrasto e, algum tempo após dar à luz uma menina, com a intenção de ocultar a sua desonra, por sua própria e consciente vontade, resolveu abandonar o recém-nascido em um terreno baldio. No entanto, o bebê foi resgatado por um Guarda Municipal ainda com vida e conseguiu sobreviver. Nessa situação hipotética, segundo o Código Penal, é correto afirmar que Ariana
 a) cometeu o crime de infanticídio. 
 b) não cometeu crime porque o bebê sobreviveu.
 c) cometeu o crime de feminicídio
d) será processada criminalmente apenas se o bebê sofreu lesões corporais.
e) deverá responder pelo crime de abandono de recém-nascido. (resposta)
5. Gertrudes, para ir brincar o carnaval, deixou dormindo em seu apartamento seus filhos Lúcio, de cinco anos de idade, e Lígia, de sete anos de idade. As crianças acordaram e, por se sentirem sós, começaram a chorar. Os vizinhos, ouvindo os choros e chamamentos das crianças pela janela do apartamento, que ficava no terceiro andar do prédio, arrombaram a porta, recolheram as crianças e entregaram-nas ao Conselho Tutelar. Logo, pode-se afirmar que Gertrudes deve responder pelo crime de:
 a) perigo a vida ou saúde de outrem e os vizinhos não praticaram crime, pois estavam agindo em legítima defesa de terceiros.
 b) abandono de incapaz e os vizinhos não praticaram crime, pois estavam agindo em legítima defesa de terceiros.
 c) perigo a vida ou saúde de outrem e os vizinhos não praticaram crime, pois estavam agindo em estado de necessidade de terceiros.
d) abandono de incapaz e os vizinhos não praticaram crime, pois estavam agindo em estado de necessidade de terceiros. (resposta)
 e) pelo crime de abandono material e os vizinhos não praticaram crime, pois estavam agindo em estado de necessidade exculpante de terceiros. 
6. Geraldino permitiu seu encarceramento pelo patologista André, para se submeter a uma experiência científica. Ao terminar o período da experiência, Geraldino procurou a delegacia de polícia da circunscrição de sua residência, alegando que fora vítima de crime, em face do seu encarceramento. Do relato apresentado, conclui-se:
A) André praticou o crime de sequestro ou cárcere privado qualificado, preceituado no artigo 148, § 2º (se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral) do CP.
B) André praticou o crime de lesão corporal, que absorve o crime de sequestro ou cárcere privado.
C) André praticou os crimes de lesão corporal e de sequestro ou cárcere privado, em concurso material.
D) Não há crime, pois o consentimento do ofendido excluiu a ilicitude. (resposta)
E) André praticou o crime de sequestro ou cárcere privado qualificado, preceituado no artigo 148, § 1º, II do CP.
7. Dois veículos chocaram-se em um cruzamento. Em razão da colisão, um dos motoristas fraturou um braço, o que o impossibilitou de trabalhar por seis meses. O outro motorista teve uma luxação no joelho direito. O fato foi apurado pela delegacia local, restando cabalmente provado que os motoristas de ambos os carros concorreram para a colisão, pois um, em face da ausência de manutenção, estava sem freio, e o outro havia avançado o sinal e estava em velocidade acima da permitida. Assim, conclui-se que se trata de hipótese de: 
a) lesão corporal culposa, preceituada no artigo 129, § 6º do CP.
b) aberratio delicti
c) culpa consciente.
d) autoria colateral. (resposta)
e) compensação de culpa.
8. Naiara, adolescente, ao chegar à própria casa depois do colégio, encontra seu pai caído, com um ferimento na cabeça, aparentemente produzido por disparo de arma de fogo realizado por ele mesmo, todavia ainda respirando. Desesperada, corre até a casa de seu tio Hermínio, cunhado da vítima, solicitando ajuda. Como houvera uma rusga entre Hermínio e a vítima, aquele se recusa a prestar auxílio, limitando-se a dizer à sobrinha: “tomara que morra”. Naiara, então, vai à casa de um vizinho, que se compromete a ajudá-la. Ao retornarem ao local do fato, encontram a vítima ainda viva, mas dando seus últimos suspiros, vindo a óbito em menos de um minuto. Do momento em que Naiara viu a vítima ferida até sua morte não transcorreram mais do que quinze minutos. Realizado o exame cadavérico, o laudo pericial indica que o ferimento seria inexoravelmente fatal, ainda que o socorro tivesse sido prestado de imediato. Nesse contexto, com base nos estudos sobre a omissão e acerca do bem jurídico-penal, é correto afirmar que a conduta de Hermínio caracteriza:
a) homicídio qualificado.
b) induzimento. instigação ou auxílio ao suicídio.
c) homicídio culposo.
d) conduta atípica. (resposta)
e) omissão de socorro
9. O crime de maus-tratos tem pena aumentada de 1/3 (art. 136, §3o do CP) se
 a) praticado contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge.
 b) resulta em lesão corporal, ainda que leve.
 c) o agente prevalece-se de relações familiares ou domésticas.
d) praticado contra pessoa menor de 14 anos. (resposta)
 e) praticado por agente público.
10. O delito de sequestro ou cárcere privado é classificado como crime: 
A) permanente e de perigo. (resposta)
B) continuado e de perigo
C) permanente e de dano
D) habitual e de perigo.
E) continuada e de dano
11. Quem constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda estará incorrendo no crime de: 
 a) ameaça.
b) constrangimento ilegal. (resposta)
 c) extorsão.
 d) estelionato.
 e) extorsão indireta.
12. Assinale a afirmação correta em relação ao crime de ameaça
a) O Ministério Público e o ofendido têm legitimidade para promover a ação penal.
b) Trata-se de crime de ação penal privada.
c) Somente se procede mediante representação. (resposta)
d) O Ministério Público tem a faculdade de oferecer denúncia a qualquer tempo, sem restrições legais.
e) Só pode ser praticado por meio da palavra ou por escrito, não sendo possível a consumação por meio de gesto ou qualquer outromeio simbólico.
13. Carla trabalha como recepcionista em uma empresa e, após algum tempo, começa a atender ligações com conteúdo sigiloso, relativo a grandes contratos que serão fechados pela diretoria. Ao ter conhecimento de tais informações, ela as transmite a outro grupo que se beneficiará do conteúdo. Ao fazer isso, Carla violou o segredo profissional, um crime previsto no art. 154 do Código Penal Brasileiro, que diz: 
a ) É permitida a divulgação de informações obtidas através de terceiros, desde que beneficiem um grupo específico.
b) Divulgar segredos de que tenha ciência em razão de sua função e em benefício próprio não é crime.
c) Divulgar segredo de que tenha ciência em razão de sua função é crime. (resposta)
d) Divulgar informações obtidas graças à sua função não é crime.
e) Não divulgar informações sigilosas de que tenha ciência em razão de sua função é crime.
14. Luciano, sorrateiramente, apoderou-se de um cheque ao portador de Vitor, em face deste dever a ele uma importância idêntica à consignada no cheque, como forma de pagamento e de quitação da dívida de que é credor, tendo descontado o referido título de crédito. Assim, Luciano:
A) praticou o crime de furto.
B) praticou o crime de estelionato.
C) incorreu em erro de tipo.
D) incorreu no crime de exercício arbitrário das próprias razões. (resposta)
E) praticou o crime de apropriação indébita.
15. Valtemir praticou conjunção carnal com sua enteada Flaviana, que possui 12 anos de idade. Assim, Valtemir deve responder pelo crime de:
A) satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente. 
B) submissão de criança ou adolescente à prostituição ou à exploração sexual.
C) estupro de vulnerável. (resposta)
D) corrupção de menores.
E) assédio sexual.
16. Lucileide, ao sair de sua residência, foi rendida por dois homens, que portavam armas de fogo, e colocada no porta-malas do seu próprio veículo. Os marginais percorreram por muitas horas vários bairros, sendo exigido sempre de Lucileide efetuar vários saques bancários em contas de sua titularidade, sempre sob a ameaça de armas, inclusive sob a ameaça de ser violentada sexualmente. Logo, Lucileide foi vítima do delito de:
A) extorsão simples (artigo 158, caput, do CP).
B) extorsão qualificada (artigo 158, § 3º do CP). (resposta) 
C) extorsão mediante sequestro (artigo 159 do CP).
D) cárcere privado (artigo 148 do CP).
E) roubo (artigo 157, § 2,V, do CP).
17. O policial militar Efigênio estava efetuando uma ronda, quando se deparou com dois elementos que se agrediam, um deles já bastante ferido. Solicitou que parassem de brigar, mas eles não o atenderam. Apesar do PM portar um bastão, que seria suficiente para contê-los, efetuou um disparo com sua arma de fogo para o ar, haja vista o local não ser habitado. Entretanto, o agressor que estava em vantagem não se intimidou e partiu em sua direção para agredi-lo, ocasião em que Efigênio efetuou um disparo contra o agressor, causando-lhe lesões, que o levaram a permanecer durante trinta e cinco dias em coma. Pode-se, então, afirmar que o policial militar Efigênio:
A) praticou o crime de lesão corporal grave, pois obrou em excesso doloso da legítima defesa.
B) praticou o crime de lesão corporal grave, pois obrou em excesso culposo da legítima defesa.
C) não praticou crime, pois obrou nos estritos limites da legítima defesa. (resposta)
D) praticou o crime de homicídio doloso tentado, pois obrou em excesso doloso da legítima defesa.
E) praticou o crime de homicídio culposo tentado, pois obrou em excesso culposo da legítima defesa.
18. Sílvio e Mário, por determinação de Valmeia, prima de Sílvio, tomaram vários eletrodomésticos da casa de Joaquina, que havia saído para trabalhar. Após a divisão em partes iguais, Valmeia, por necessitar para utilização em sua casa, comprou de Sílvio e Mário os eletrodomésticos que lhes couberam na divisão. Logo, pode-se afirmar que:
A) Sílvio e Mário são autores do crime de furto, enquanto Valmeia é autora do crime de furto e Receptação em concurso material.
B) Sílvio e Mário são autores do crime de furto, enquanto Valmeia é autora do crime de furto e
Receptação em concurso formal.
C) Sílvio e Mário são autores do crime de furto, enquanto Valmeia é autora do crime de furto e receptação em continuidade delitiva.
D) Valmeia, Sílvio e Mário são coautores do crime de furto. (resposta)
E) Sílvio e Mário são autores do crime de furto, enquanto Valmeia é partícipe do crime de furto.
19. Antônio e mais três pessoas, todas desempregadas, reuniram-se no intuito de planejar e executar crimes de roubos armados a carros-fortes. Nessa situação hipotética, a conduta de Antônio
A. não caracteriza crime de associação criminosa, pois, havendo mais de três agentes, caracteriza-se a organização criminosa, dado o princípio da especialidade.
B. só poderá ser caracterizada como crime de organização criminosa se a pena máxima prevista pelos delitos praticados for igual ou superior a quatro anos e se estes tiverem caráter transnacional.
C. configura crime de roubo em concurso de pessoas, em face da associação transitória dos agentes, já que não houve divisão de tarefas nem hierarquia entre eles.
D. só poderá ser caracterizada como crime de associação criminosa se os outros agentes forem maiores de idade ou praticarem pelo menos um roubo.
E. configura crime de associação criminosa, ainda que os agentes sejam quatro e a pena máxima prevista para a prática do crime de roubo seja superior a quatro anos. (resposta)
20. No que se refere aos crimes contra a paz pública, assinale a opção correta.
A. A conduta de custear milícia privada para a prática de homicídios é tipificada como crime de associação criminosa.
B. No crime de associação criminosa, incide causa de aumento de pena o fato de a associação ser armada ou haver participação de criança ou de adolescente. (resposta)
C. Constitui crime incitar terceira pessoa a praticar conduta punida pela lei como contravenção penal.
D. Funcionário público que fizer apologia de fato criminoso praticará, na forma qualificada, delito de apologia de crime ou criminoso.
E. O crime de associação criminosa caracteriza-se pela união de duas ou mais pessoas com o fim específico de cometer crimes.
21. Em relação ao crime de constituição de milícia privada (artigo 288-A do Código Penal), assinale a alternativa CORRETA:
A. É possível haver esse tipo de associação criminosa para a prática de crimes preterdolosos.
B. A finalidade consiste na prática de crimes previstos no Código Penal e na legislação penal extravagante, para a subsunção ao artigo 288-A do Código Penal.
C. Tendo em vista que o tipo penal não exige o número mínimo de participantes, é possível o crime de constituição de milícia privada com mais de um agente.
D. Em que pese o fato de o tipo penal não exigir um número mínimo de participantes, tampouco os requisitos da estabilidade e da permanência, a doutrina e a jurisprudência têm sustentado que a quantidade mínima de 3 (três) pessoas, além da estabilidade e da permanência, são requisitos ínsitos ao tipo do artigo 288-A do Código Penal, tal como sucede em relação ao artigo 288 do mesmo diploma legal. (resposta)
E. A consumação exige a efetiva prática de crimes por parte de organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão.
22. Os crimes contra o patrimônio e os crimes de furto e roubo possuem uma similaridade na definição, sendo que em ambos há a subtração de coisa alheia móvel para si ou para outrem. Contudo, no roubo o crime é cometido
A. mediante destreza.
B. com abuso de confiança ou fraude.
C. com emprego de chave falsa.
D. mediante escalada.
E. mediante violência ou grave ameaça a pessoa. (resposta)
23. JJ, frentista de um posto de gasolina e responsável pelo recebimento de valores que recebia dos clientes, pretendendo ter uma noite especial com sua namorada em um motel de luxo, resolve pegar do caixa pelo qual é o responsável há mais de 5 (cinco) anos, a quantia de R$ 1.200,00 em dinheiro.Para encobrir seu ato, emite e firma três notas fiscais falsas para pagamentos posteriores, em nome de clientes. Nessa situação hipotética, conforme legislação aplicável ao caso, o frentista pratica crime de
A. estelionato.
B. furto qualificado mediante fraude.
C. furto qualificado pelo abuso de confiança.
D. apropriação indébita qualificada em razão do emprego. (resposta)
24. O crime de extorsão mediante sequestro (CP, art. 159)
A. é qualificado se do fato resulta lesão corporal grave ou morte. (resposta)
B. é qualificado se cometido contra vítima menor de 18 (dezoito) anos ou maior de 50 (cinquenta) anos.
C. não admite a modalidade tentada.
D. consuma-se quando o agente solicita vantagem como preço do resgate, por se tratar de crime contra o patrimônio.
E. consuma-se quando o agente obtém vantagem como preço do resgate, por se tratar de crime contra o patrimônio.
25. O crime de apropriação indébita (CP, art. 168)
A. torna-se qualificado quando a vítima é entidade de direito público ou instituto de economia popular, assistência social ou beneficência.
B. é de ação pública condicionada à representação.
C. apenas tem como objeto material a coisa alheia móvel, sendo impossível falar-se em apropriação indébita de imóvel. (resposta)
D. não admite a figura privilegiada, ao contrário do furto.
E. tem a punibilidade extinta em caso de devolução da coisa antes do oferecimento da denúncia.
26. José aproximou-se de um turista estrangeiro e, dizendo falsamente ser funcionário da companhia de aviação, se dispôs a tomar conta da sua bagagem, enquanto o mesmo dirigia-se ao balcão de informações, aproveitando-se disso para apossar-se de alguns valores que estavam no interior da mala. Nesse caso, ficou configurado o delito de
A. disposição de coisa alheia como própria.
B. estelionato.
C. apropriação indébita.
D. roubo.
E. furto qualificado pela fraude. (resposta)
27. Ao sair da faculdade, Mariana foi abordada por Marcos e Carlos que, mediante a afirmação de que estariam armados de revólver, a ameaçaram e determinaram a entrega do celular. Mariana, intimidada, teve seu celular subtraído. Marcos e Carlos, de acordo com a legislação penal em vigor, poderão responder pelo crime de
A. extorsão, aumentando-se a pena de um terço até metade.
B. roubo, sem qualquer aumento de pena.
C. roubo, aumentando-se a pena de um terço até metade. (resposta)
D. furto, aumentando-se a pena de um terço até metade.
E. furto, sem qualquer aumento de pena.
28. Sobre os crimes contra o patrimônio:
A. O furto de energia elétrica é atípico por não consistir em coisa móvel.
B. Se o agente logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa, a fim de assegurar a impunidade do crime, incorre na mesma pena do roubo. (resposta)
C. A ameaça exercida com simulacro de arma de fogo é incapaz de configurar o crime de roubo.
D. Se durante a prática do roubo o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade, o crime é o de latrocínio.
E. Por falta de previsão legal, o princípio da insignificância é incabível no crime de furto.
29. Antônio utilizava diariamente o serviço de manobrista de determinado shopping center para estacionar seu carro. Lara, frequentadora do mesmo local, passou a observar a rotina de Antônio e, certa tarde, se apresentou ao manobrista como namorada daquele, informando que havia vindo buscar o carro a pedido do namorado. O manobrista entregou as chaves do carro a Lara, que entrou no veículo e saiu da garagem do estabelecimento em alta velocidade.
A conduta de Lara caracteriza crime de
A. estelionato. (resposta)
B. furto mediante fraude.
C. furto com abuso de confiança.
D. apropriação de coisa havida por erro.
E. apropriação indébita.
30. No interior de um estabelecimento comercial, João colocou em sua mochila diversos equipamentos eletrônicos, com a intenção de subtraí-los para si. Após conseguir sair do estabelecimento sem pagar pelos produtos, João foi detido, ainda nas proximidades do local, por agentes de segurança que visualizaram trechos de sua ação pelo sistema de câmeras de vigilância. Os produtos em poder de João foram recuperados e avaliados em R$ 1.200.
Nessa situação hipotética, caracterizou-se
A. uma tentativa inidônea de crime de furto.
B. um fato atípico, pela incidência do princípio da insignificância.
C. a prática de crime de furto. (resposta)
D. uma situação de crime impossível por ineficácia absoluta do meio.
E. uma situação de crime impossível por absoluta impropriedade do objeto.
31. “A”, office boy de um grande escritório de advocacia, recebeu um cheque de um cliente do escritório para custear registro de escritura pública de imóvel. Depositou o cheque em sua própria conta bancária, com o fito de pagar contas atrasadas, pensando em devolver os valores quando recebesse o pagamento. O cheque, no entanto, não foi compensado em face da sustação efetuada pelo emitente.
O crime praticado por “A” foi
A. furto consumado.
B. peculato tentado.
C. apropriação indébita tentada. (resposta)
D. furto de coisa comum.
E. apropriação indébita consumada.
32. Durante uma discussão entre Carla e Luana, que eram amigas, Carla desfere, com intenção de causar lesão leve, um tapa na face de Luana, que a havia ofendido. Ocorre que, de maneira totalmente surpreendente, Luana vem a falecer no dia seguinte, em virtude do tapa recebido e da lesão causada, pois rompeu-se um desconhecido coágulo sanguíneo na cabeça, mesmo diante do fraco golpe. Na semana seguinte, a família de Luana, revoltada, procura a Delegacia, narra o ocorrido e afirma ter interesse em ver Carla processada criminalmente.
Confirmados os fatos, assim como a intenção de Carla, o Ministério Público poderá imputar a Carla a prática do(s) crime(s) de:
A. lesão corporal leve dolosa e homicídio culposo;
B. lesão corporal seguida de morte;
C. lesão corporal leve. (resposta)
D. homicídio doloso;
E. homicídio culposo.
33. Francisco, Pedro e Fábio, todos policiais militares, estavam de serviço em uma mesma guarnição comandada por Pedro, até as seis horas da manhã, quando, por volta das quatro horas da manhã, em via pública, se depararam com Abel, de vinte e três anos de idade, capaz, caminhando. Todos os policiais militares desceram da viatura, momento em que Francisco, já com um cassetete na mão, passou a perguntar a Abel o que ele estava fazendo na rua naquele horário, enquanto lhe golpeava os braços com o cassetete. Abel, que estava desarmado e não esboçou nenhuma reação, após a agressão, foi para casa ferido. A ação de Francisco foi presenciada por Pedro e Fábio, que nada fizeram para impedi-lo e não comunicaram o fato ao oficial de dia. Em decorrência das lesões sofridas, Abel ficou quarenta e cinco dias afastado de suas ocupações habituais, conforme laudo pericial juntado aos autos da ação penal ajuizada.
A respeito dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
A. Pedro, Fábio e Francisco devem responder por lesões corporais graves na forma comissiva, uma vez que todas as circunstâncias do crime, nesse caso, se comunicam.
B. As lesões corporais sofridas por Abel não são de natureza grave, uma vez que não resultaram em incapacidade permanente para o trabalho.
C. Francisco cometeu crime de lesões corporais graves tipificado no CPM, mas Pedro e Fábio não devem responder por referido crime, uma vez que não participaram das agressões.
D. Não se trata de crime militar, uma vez que Abel é civil e não se encontrava em ambiente militar.
E. Pedro e Fábio devem responder por lesões corporais graves por omissão em concurso de agentes com Francisco, que responderá na forma comissiva. (resposta)
34. O minucioso relatório policial que encerra determinado inquérito conclui pela ocorrência do crime de estelionato praticado por “X”. O promotor de justiça, entretanto, com base nas descrições contidas no referido documento, denuncia “X” pela prática do crime de furto mediante fraude. Ao receber a peça acusatória, o magistrado
A. deverá, em juízo preliminar, modificara classificação jurídica do crime feita na denúncia, a fim de que fique em consonância com o relatório policial, sob pena de inépcia da denúncia.
B. poderá, em juízo preliminar, modificar a classificação jurídica do crime feita no relatório policial, a fim de que fique em consonância com a denúncia, sob pena de nulidade da sentença.
C. poderá devolver os autos ao delegado de polícia responsável, caso entenda que a classificação do crime deva ser retificada.
D. se não a rejeitar preliminarmente, deverá recebê-la e ordenar a citação do réu “X” para responder à acusação por crime de furto mediante fraude. (resposta)
E. deverá devolver os autos ao delegado de polícia responsável pelo relatório, a fim de que seja feita a retificação da classificação do crime, sob pena de inépcia da denúncia.
35. No rito do procedimento comum ordinário, constata- -se, imediatamente após o oferecimento da resposta escrita à acusação, que existe em favor do acusado manifesta causa de exclusão da ilicitude. Nesse caso, o art. 397 do CPP indica que se deve seguir a
A. decretação da extinção da punibilidade do acusado.
B. absolvição sumária do acusado. (resposta)
C. rejeição de denúncia.
D. designação de audiência de instrução e julgamento.
E. designação de audiência preliminar.
36. No procedimento comum ordinário, a acusação e a defesa poderão arrolar cada qual até
A. dez testemunhas.
B. três testemunhas.
C. oito testemunhas. (resposta)
D. cinco testemunhas.
E. seis testemunhas.
37. Sobre a defesa no processo penal, considere:
I. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, deverá o juiz nomear-lhe defensor para viabilizar o imediato prosseguimento do processo-crime, resguardando, assim, o contraditório e o direito de mais ampla defesa.
II. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
III. Configurado o abandono de causa pelo único defensor constituído que assistia ao réu, deve o juiz nomear-lhe para assistência o Defensor Público, independentemente de intimação pessoal do acusado.
Está correto o que consta de:
A. I, apenas.
B. I e II, apenas.
C. III, apenas.
D. I, II e III.
E. II, apenas. (resposta)
38. Acerca do Procedimento Comum previsto no Código de Processo Penal Brasileiro, marque a alternativa CORRETA.
A. Para fins de classificação de procedimentos, nos termos do artigo 394, § 1º do Código de Processo Penal Comum, o procedimento comum ordinário, leva em consideração a natureza da pena aplicada, independente de sua quantidade.
B. As disposições do procedimento comum ordinário não são aplicáveis aos procedimentos especial, sumário e sumaríssimo, ainda que de forma subsidiária.
C. Pode ocorrer absolvição sumária no procedimento comum. (resposta)
D. Nas infrações de menor potencial ofensivo não são aplicáveis o procedimento comum ordinário.
39. Segundo o Código de Processo Penal, a respeito do processo comum, é correto dizer que
A. aceita a denúncia ou a queixa, o Juiz não poderá absolver sumariamente o réu, após a apresentação da resposta à acusação.
B. a parte, no procedimento ordinário, não poderá desistir de testemunha, anteriormente arrolada.
C. o procedimento será ordinário, sumário ou sumaríssimo; o procedimento sumaríssimo será o aplicado quando se tem por objeto crime sancionado com pena privativa de liberdade de até 04 (quatro) anos.
D. são causas de rejeição da denúncia ou queixa a inépcia, a falta de pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal e a falta de justa causa. (resposta)
E. no procedimento ordinário, poderão ser ouvidas até 08 (oito) testemunhas, de acusação e defesa, compreendidas, nesse número, as que não prestam compromisso.
40. De acordo com o texto expresso do art. 397 do CPP, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado no processo penal quando verificar
A. extinta a punibilidade do agente. (resposta)
B. falta de justa causa para o exercício da ação penal.
C. que a denúncia é manifestamente inepta.
D. falta de condição para o exercício da ação penal.
E. falta de pressuposto processual.

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