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MANUAL DE NORMAS PARA TRABALHOS ACADÊMICOS Revisão de abril/2008 Elaborado por Johan Konings Súsie Helena Ribeiro Com o suporte de Zita Mendes 2 APRESENTAÇÃO A organização deste Manual de Normas para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos tem o intento de auxiliar os alunos e alunas do curso de graduação em Teologia oferecido pela Faculdade Jesuíta de Teologia e Filosofia na elaboração de seus trabalhos acadêmicos. Uma das principais características do trabalho acadêmico é o cuidado com sua apresentação em estruturas sistematizadas. A aplicação adequada das normas e técnicas denota cuidado, conhecimento, ética e, principalmente, respeito pelos leitores do texto, pois lhes poupa esforço e maximiza seu tempo e compreensão. Foram adotadas aqui as normas da ABNT para trabalhos escritos, como também, naquilo em que estas se omitem, a FAJE reservou-se o direito de fazer seus próprios ajustes. Conforme a ABNT NBR 14724 (p.1) as normas aplicam-se aos trabalhos intra e extra-classe da graduação. Este Manual está organizado em três capítulos. No primeiro capítulo, apresentam- se as normas e orientações para a padronização gráfica das produções textuais. Suporte material, fonte, espaçamentos e outros elementos formais são indicados. O segundo capítulo trata da estrutura do trabalho científico, apresenta os tipos de trabalho acadêmicos utilizados na FAJE, com ênfase na produção das monografias e seus elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. O terceiro capítulo se ocupa das citações e referência bibliográfica e sua adequada indicação e registro, com exemplos e demonstrações detalhadas. Apresenta, ainda, sugestões e orientações para a elaboração dos textos acadêmicos na área da Teologia. Desejamos que este manual lhe seja útil. Certamente será um bom companheiro na aventura de produzir conhecimento. Mantenha-o por perto. O Senhor nos abençoe, para que cumpramos nossa vocação. Prof. Johan Konings e Profa. Súsie Helena Ribeiro, 3 SUMÁRIO 4 CAPÍTULO I: PADRONIZAÇÃO GRÁFICA A padronização gráfica diz respeito à apresentação e organização do texto. Para isso, é importante verificar o suporte material, ou seja, o papel que será utilizado, o tipo de fonte ou de letra que pode ser empregado, a cor da fonte para impressão, espaçamentos e margens. Assim, quando se pensa em um trabalho acadêmico, espera-se encontrar nele as características indicadas à frente. 1 SUPORTE MATERIAL O papel deve ser no tamanho A4. Admite-se (incentiva-se mesmo) a utilização de papel reciclado, para a manifestação de nossa consciência ecológica. Na falta do reciclado, o papel deve ser branco. As dimensões do tamanho A4 são 21 cm de largura por 29,7 cm de altura. Pressupõe-se que você utilizará os recursos da micro-informática, com a utilização de algum editor de textos. Vale lembrar que é necessário verificar no editor de textos se a página está configurada para o formato A4. (em vez de “Carta”, configuração padrão de muitos computadores). 2 ESCRITA A escrita envolve o tipo de ferramenta utilizado para digitação, a cor e o tipo da letra na impressão do texto, o tipo da fonte e a forma como o texto é disposto na linha. 2.1 Edição O trabalho deve ser digitado em um editor de textos eletrônico (microcomputador) ou datilografado (em máquina de escrever). Há vários editores eletrônicos disponíveis: Microsoft Word, OpenWrite, WordStar e outros. A impressão deve ser feita em tinta de cor preta. 5 2.2 Letra Podem ser utilizadas quaisquer letras, conforme a ABNT. No texto normal usa-se o tamanho 12 e para os textos especiais, como notas de rodapé, citações longas em recuo, listas e tabelas, usa-se o tamanho 10. Sugerem-se as letras Times New Roman ou Arial, ou outro tipo equivalente. 2.3 Disposição das palavras e frases na linha Os editores de texto eletrônicos permitem que as frases e palavras sejam centralizadas (no centro da linha), justificadas (preenchendo toda a linha), ou alinhadas à direita (em bloco à direita) ou à esquerda (em bloco à esquerda). Para os títulos sem indicativo numérico utiliza-se a forma centralizada. Os demais títulos e subtítulos são alinhados à esquerda, sem recuo (e não são centralizados). Para o corpo de texto dos trabalhos, utiliza-se sempre a forma justificada. 3 ESPACEJAMENTO OU ESPAÇAMENTO Espacejamento é a quantidade de espaço entre as linhas no corpo do texto e entre a margem e o início do texto. Os editores eletrônicos de texto oferecem procedimentos automáticos para configurar o espacejamento. O espaço entre a margem e o início do texto é chamado recuo do corpo do texto. A distância entre uma linha e outra é chamada espaçamento. Veja as diferenças entre os espaçamentos normalmente (espaçamento simples e espaçamento de 1,5 linhas) utilizados na digitação de textos (a letra utilizada nos exemplos é Times New Roman, tamanho 12). Exemplo de espaçamento simples em uma citação longa com recuo Claro, os elementos cristãos recebidos por cultura ou tradição têm seu valor. Mas o que faz que o cristão seja cristão é a opção consciente pelo Cristo Jesus, o Messias, e essa opção não pode ser feita por uma tradição cultural ou religiosa. Ninguém pode ser cristão no lugar de outrem. É como na linguagem: recebe-se do ambiente cultural a linguagem (como reservatório de palavras feitas), mas não a decisão de dizer algo de verdade (como palavra viva) (KONINGS, 2007, p.15. grifos do autor). 6 Exemplo de espaçamento 1,5 linhas em texto normal de parágrafo: Claro, os elementos cristãos recebidos por cultura ou tradição têm seu valor. Mas o que faz que o cristão seja cristão é a opção consciente pelo Cristo Jesus, o Messias, e essa opção não pode ser feita por uma tradição cultural ou religiosa. Ninguém pode ser cristão no lugar de outrem. É como na linguagem: recebe-se do ambiente cultural a linguagem (como reservatório de palavras feitas), mas não a decisão de dizer algo de verdade (como palavra viva) (KONINGS, 2007, p.15. grifos do autor). 3.1 Situações normais: uso do espaçamento de 1,5 linhas Conforme a ABNT NRB 14724, nos trabalhos acadêmicos o espaçamento deve ser de 1,5 no corpo do texto, sem espaçamentos extras entre as linhas. Entre os títulos e subtítulos e o texto deve haver espaçamentos duplo. Entre parágrafos, não deve ser usado espaçamento especial, apenas o espaçamento de 1,5 linhas. 3.2 Situações especiais com o uso do espaçamento simples Usa-se espaço simples em citações longas (que ocupem mais de três linhas); em notas de rodapé; na referência bibliográfica ao final do texto; nas legendas das ilustrações e nos dados de identificação do trabalho na capa e Folha de Rosto. No interior de ilustrações e esquemas usam-se o tipo e espaçamento que a natureza dos mesmos exige. Exemplo de citação longa, com mais de três linhas, em recuo: Com Jesus irrompeu o reinado de Deus. Entrou em vigor o que o amor divino almejava, a vontade de Deus Pai: "Pai nosso, venha o teu Reino, seja feita a tua vontade" (Mt 6,10). O reinado de Deus se realiza quando se faz a vontade do Pai (KONINGS, 2007, p.35. grifo do autor). 4 MARGENS As margens indicam a distância entre o limite do papel e o corpo do texto. São quatro margens: superior e inferior; direita e esquerda. As margens superior e esquerda devem ter 3 cm e as margens inferior e direita, 2 cm. 7 O espaço do recuo entre a margem e o início do texto para os parágrafos é de 1,25cm e à esquerda. 5 PAGINAÇÃO Paginar significa organizar as páginas do trabalho, numerando-as segundo a forma e no espaço reservados à paginação em cada página. Os números para a identificação das páginas devem ser números arábicos, colocados na parte inferior da página, à direita. Nos editores detextos eletrônicos, a paginação fica no espaço que se designa “Rodapé”. A contagem das páginas deve começar a partir da Folha de Rosto (a folha que vem logo após a capa), ou seja, a quantidade de páginas de um trabalho inclui o número de folhas utilizadas desde a Folha de Rosto. No editor eletrônico, formatar a paginação a partir da primeira página textual, porém incluindo as páginas não numeradas. No Sumário, respeita-se a contagem dos números das páginas. Veja embaixo, à direita, nas páginas deste manual, um exemplo de numeração de página. Lembre-se, deve-se utilizar a mesma fonte e o mesmo tamanho da letra do corpo de texto. 6 TITULAÇÃO Todas as divisões do trabalho, partes, capítulos, itens e subitens, devem ser identificadas com títulos e subtítulos. Não recebem título os seguintes elementos pré- textuais a folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe. Há títulos numerados e títulos não numerados. Os títulos sem indicativo numérico são os dos seguintes elementos pré-textuais: errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, resumos, sumário; e dos seguintes elementos pós-textuais: referência bibliográfica, glossário, apêndice(s) e anexo(s). Os demais títulos são numerados, sendo que o indicativo numérico precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de um caractere. 8 6.1 Título de parte e de capítulo As partes do trabalho e os capítulos utilizam títulos com todas as letras em maiúsculas, alinhados à esquerda, com tamanho 12, em negrito, numerados ou não, conforme o tipo do trabalho científico. Os títulos de capítulo devem ser colocados com um espaço de 3 cm da margem superior direita da página. Quando os títulos ocuparem mais de uma linha, utiliza-se, entre essas linhas o espaço simples. Para este efeito pode usar-se o comando “Quebra de linha (manual)”. Nos trabalhos monográficos, dissertações ou teses, cada capítulo deve abrir uma nova página. Para os trabalhos acadêmicos da FAJE, em cada capítulo os itens e as notas devem ser numerados de novo (re-iniciar a numeração). Vale ressaltar que a numeração das páginas é contínua. A numeração dos itens, subitens e notas é que se reinicia a cada capítulo. 6.2 Títulos e Subtítulos em divisões de itens e subitens Os títulos de itens dos capítulos são numerados, alinhados à esquerda, grafados em maiúsculas, com letra tamanho 12 em negrito. Eles assumem o nível um da numeração progressiva. Os subtítulos, ou seja, os títulos dos subitens dos capítulos também são numerados e alinhados à esquerda. Os subtítulos têm formatação diferenciada segundo o nível ao qual pertencem: • Os subtítulos de nível dois têm apenas a inicial da primeira palavra em maiúscula, são grafados em tamanho 12 e em negrito. • Os subtítulos de nível três têm apenas a inicial da primeira palavra em maiúscula, são grafados em tamanho 12, em negrito e em itálico. • Os subtítulos de nível quatro têm apenas a inicial da primeira palavra em maiúscula, são grafados em tamanho 12, em itálico. Os itens e subitens serão, preferencialmente, numeradas pelo sistema numérico progressivo. Em trabalhos menores não há divisão em partes ou capítulos, apenas de itens. 9 Ao usar numeração progressiva, não se deve ultrapassar quatro níveis ou dígitos (1.1.1.1). Além desse nível (de quatro níveis), utilizam-se as divisões tradicionais, como se vê no exemplo a seguir. Exemplo de numeração progressiva: PRIMEIRA PARTE CAPÍTULO I O BRASIL COLONIAL (ambos: maiúsculas, negrito, centralizado, nova página) 1 OS SÉCULOS XVI ATÉ XVIII (nível 1, maiúscula, negrito, à esquerda, numerado) 1.1 Os primeiros colonizadores (nível 2, só a primeira letra da primeira palavra maiúscula, à esquerda, negrito) 1.1.1 Portugueses e cristãos novos (nível 3, só a primeira letra da primeira palavra maiúscula, à esquerda, negrito, itálico) 1.1.1.1 “Porto seguro” (nível 4, só a primeira letra da primeira palavra maiúscula, à esquerda, itálico) Para enumerações e listas, nessa ordem (todas com o uso de recuo): a. A chegada 1) O contato a) Procedimentos 7 MARCAÇÕES ESPECIAIS NO TEXTO São consideradas marcações especiais no texto: as aspas, o itálico, o negrito e o sublinhado. 7.1 Aspas As aspas podem ser simples ou duplas. Cada uma delas tem uma utilização diferente. As aspas simples são utilizadas quando se faz uma transcrição dentro de outra, ou seja, quando já foram utilizadas as aspas duplas para uma transcrição. 10 As aspas duplas são utilizadas em citações com até três linhas, expressões populares ou expressões que se deseja destacar, seja por ironia, seja por utilização não usual da palavra. É comum utilizarem-se aspas duplas em gírias e neologismos e para indicar um vocábulo antes de se oferecer sua definição ou conceito (especialmente em trabalhos de exegese). Exemplo: Konings explica que "Mateus incluiu no sermão da Montanha, que é 'Sermão Modelo', muitas palavras de Jesus que Lucas menciona em outro lugar" (KONINGS, 2007, p.34). 7.2 Itálico O itálico deve ser usado para indicar os títulos de livros, títulos de periódicos e títulos de jornais. Subtítulos (de livros, de periódicos e de jornais) não vêm em itálico. É utilizado para palavras estrangeiras e gírias, assim como para enfatizar expressões, frases ou idéias no texto. Exemplo (note os elementos salientados). Ser cristão é participar da comunidade dos seguidores de Jesus. Por isso, a grande escola de oração é a oração da comunidade: a liturgia, o culto, os sacramentos (KONINGS, 2007, p.68. grifo do autor). Quando a ênfase é dada pelo autor, literalmente, no texto que se está citando, utiliza-se a expressão “grifos do autor” ou “destaque do autor”. Quando o destaque é dado pelo pesquisador e não consta do texto que se está citando, utiliza-se a expressão “grifos nossos” ou “destaques nossos”. 7.3 Negrito e sublinhamento O negrito e o sublinhamento, conforme a ABNT, podem também ser usados para indicar os títulos de livros, títulos de periódicos e títulos de jornais. O negrito e o sublinhamento são utilizados para enfatizar expressões, frases ou idéias no texto, como o itálico. 11 Sugere-se que as ênfases do pesquisador sejam marcadas em negrito ou sublinhamento e as ênfases do autor sejam mantidas em itálico para diferenciá-las mais facilmente. Porém, o negrito e o sublinhamento não devem ser utilizados para indicar palavras em outros idiomas e gírias. RESUMINDO O QUE FOI VISTO ATÉ AQUI: O trabalho científico deve ser apresentado: I. Em papel A4, reciclado ou branco. II. Escrito com letra tamanho 12 na cor preta, preferencialmente Times New Roman ou Arial. III. Com espaçamento de 1,5 linhas para o texto, entre os títulos e subtítulos, e entre os títulos no Sumário. IV. Com espaçamento simples para citações longas, notas de rodapé, referência bibliográfica e resumos. V. Empregando recuo de 1,25 cm à direita para iniciar cada parágrafo. VI. Com as margens: 3 cm superior; 2 cm inferior; 3 cm esquerda, 2 cm direita; VII. Com numeração de página em algarismo arábicos, no rodapé, à direita, contando desde a Folha de Rosto, mas sendo registrada a partir da primeira página dos elementos textuais. VIII. Em trabalhos curtos, com divisões apenas de itens, numeradas. IX. Em trabalhos mais longos, com títulos e subtítulos padronizados, na forma da numeração progressiva ou na forma tradicional. X. Com todas as citações e referências indicadas. XI. Com o uso de recuos para citações com mais de três linhas. XII. Com o uso adequado de itálico, negrito e sublinhado para destacar os elementos que exigem isso. Muito cuidado com a padronização gráfica. A questão não é estética, ou seja, não é ser mais agradável ou bonito.A questão é o uso correto da norma e da técnica. O próximo passo é organizar a estrutura do trabalho científico. 12 CAPÍTULO II: ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO Além de apresentação gráfica específica, o trabalho acadêmico possui um roteiro ou estrutura e uma linhagem própria. Neste Capítulo, classificam-se os diversos tipos de trabalho científico utilizados na FAJE e se apresentam suas estruturas, descrevendo cada uma das partes e aplicação. Na graduação, utilizam-se vários tipos de trabalhos acadêmicos, os quais podem ser classificados conforme o seu porte, ou seja, conforme o número de páginas e esforço de pesquisa, em trabalhos de pequeno, médio e grande porte. Os trabalhos de pequeno porte, como fichamentos (resenhas, resumos e esquemas) e produções textuais críticas (como reações, avaliações, análises e comentários) possuem de 1 a 10 páginas. Os trabalhos de médio porte, como o artigo científico e a monografia, possuem de 10 a 30 páginas. Os trabalhos de grande porte são a dissertação e a tese, os quais têm mais de 30 páginas. Independentemente do porte, todos esses trabalhos acadêmicos são caracterizados por serem estruturados em três partes: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós- textuais. A primeira parte é chamada de pré-textual e nela são alocados os elementos que vêm antes do texto. Eles se referem a título do trabalho, autor, local e data de realização e outros elementos próprios à identificação. A segunda parte é chamada de textual e é o próprio texto produzido. Ela é caracterizada por apresentar uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão. A terceira parte é chamada de pós-textual e nela são alocados elementos informativos e acessórios. É o espaço para a referência bibliográfica e os anexos. 1 ESTRUTURA E DESCRIÇÃO DOS FICHAMENTOS E PRODUÇÕES TEXTUAIS CRÍTICAS Como fichamentos se entendem: • fichas de leitura ou resumos (em esquemas e outras formas); • resenhas; • dossiês de leituras. Como produções textuais críticas se entendem: • reação (a um tema, livro, seminário etc); 13 • análises e comentários (de filmes, livros, palestras etc). A estrutura destes trabalhos é a seguinte: Parte pré-textual Cabeçalho (na mesma página) Título Parte Textual O texto com o conteúdo da Resenha, Ficha de Leitura, Resumos e Dossiê de Leitura. Parte Pós-textual Referência bibliográfica (em página separada) Anexos (se for o caso) 1.1 Ficha de leitura ou resumo O resumo é uma apresentação concisa e seletiva de um texto, visando à apreensão das principais idéias expostas. São considerados três tipos de resumos: Resumo Indicativo, Resumo Informativo e Resumo Crítico. Cada um deles é descrito em suas características e estrutura. Resumo indicativo é aquele em que são apresentadas as idéias principais de um texto a partir de palavras-chave ou frases curtas. É introduzido por uma frase que mostra o tipo de texto (fonte) que está sendo trabalhado (livro, artigo, texto, filme). O resumo indicativo é utilizado nos Dossiês de Leituras, que pode conter elementos críticos (ver infra). Resumo informativo é aquele em que são retiradas as informações essenciais de um texto. Envolve a seleção das partes principais e a construção de períodos coesos e coerentes. Os exemplos, ilustrações e demonstrações do texto original não devem ser colocados em textos informativos. Este é o resumo geralmente solicitado como Fichamento. Resumo crítico se refere ao julgamento de um trabalho quanto à forma, à metodologia, ao conteúdo e à lógica. Difere da resenha, conforme infra, por não exigir a apresentação do autor do texto resenhado e a pesquisa bibliográfica, como aquela forma de fichamento exige. Para fazer uma ficha de leitura, lembre-se o seguinte: a. identificar o título da obra que está sendo fichada ou resumida; b. apresentar a referência bibliográfica completa da obra resumida; c. lembrar-se que a primeira frase deve ser sempre explicativa, explicitando o tema central do documento ou fazendo menção ao autor da obra. d. identificar as idéias principais de cada parágrafo e construir o texto a partir delas; e. pôr as citações literais da obra original (que sejam breves) entre aspas duplas; f. não utilizar primeira pessoa do plural e certamente não do singular. 14 1.2 Esquema O esquema é uma forma de fichamento e se caracteriza por ser a síntese de um texto em forma de itens. Também é chamado de resumo esquemático. O esquema tem características próprias, que devem ser respeitadas: a. Economia de palavras, evitando repetições e frases longas. b. As idéias principais de cada parágrafo podem ser expressas através de frases ou palavras-chave. c. Exige análise do texto, uma vez que as idéias secundárias devem se ligar sucessivamente umas às outras. d. As idéias devem ser organizadas por numeração progressiva, letras ou marcadores, como o travessão. 1.3 Resenha (ou recensão) A resenha é um trabalho científico de alto nível. É um texto que consiste na síntese de uma obra e sua apreciação, apontando pontos fortes e fracos e recomendando ou não a leitura. Para elaborar uma resenha é necessário conhecimento da obra, capacidade de estabelecer juízo de valor de forma independente, respeitando o pensamento do autor e conhecimento de obras de outros autores sobre o tema. Para a resenha, lembre-se o seguinte: a. O título da resenha deve ser diferente do título da obra que está sendo resenhada, mas deve estar relacionado com a mesma. b. A referência bibliográfica completa da obra resenhada deve encabeçar o texto. c. Sugere-se a seguinte estrutura: • apresentar as credenciais do autor do texto resenhado, ou seja, apresentar o autor da obra (breve biobibliografia e outros dados relevantes). • apresentar a obra em seus aspectos formais (se está numa Coleção, Série; a editora; a apresentação gráfica; o idioma, a tradução; o nível da linguagem e outros elementos que julgar importante). • apresentar resumo indicativo, ou seja, o assunto do texto original. • apresentar a organização da obra (suas partes, capítulos, divisões). 15 • apresentar resumo informativo ou síntese da obra, contendo as idéias principais de cada parte. • apresentar uma apreciação, através de julgamento da obra a partir do ponto de vista metodológico (relação entre as partes, proporção, coerência, coesão); conteudístico (contribuições que trouxe, originalidade, relevância) e estético (características da linguagem utilizada e do estilo do autor). • indicar o público da obra: a quem ela seria dirigida (grupo de pessoas, cursos). • finalmente, apresentar os dados do resenhador (elemento opcional). • colocar as citações literais (que sejam breves) da obra original entre aspas duplas. Todas as transcrições da obra resenhada devem ser citadas entre aspas e com a indicação das páginas da obra entre parênteses. Se forem referenciadas obras de outros autores, devem ser utilizadas as citações conforme as normas. • não utilizar primeira pessoa do plural ou do singular. 1.4 Dossiê de leitura O dossiê de leitura é uma forma de apresentação de Fichamento de várias obras em torno de um mesmo tema. Utiliza-se o resumo indicativo ou crítico para indicar as obras lidas. A referência bibliográfica deve ser completa e registrada conforme as normas da ABNT. Não se utiliza a primeira pessoa do singular ou plural e os verbos são na forma do presente do indicativo. 1.5 Reação Reação é o nome de uma produção textual crítica, ou seja, o aluno ou aluna, frente a um tema, obra, debate ou outro assunto, é solicitado a redigir um texto de sua autoria, refletindo e discutindo o objeto proposto. Geralmente, a reação é um texto pequeno, com no máximo duas páginas. Não é obrigatório o uso de citações e referência bibliográfica. A apresentaçãoé a de um trabalho acadêmico. Ainda que seja pessoal o comentário, não se deve utilizar a primeira pessoa do singular ou plural. 16 1.6 Análises e comentários Esse trabalho acadêmico é muito semelhante à reação. Seu objeto é mais delimitado: um filme, um projeto, um debate. Mais que uma pesquisa em outras fontes, o acento deste trabalho recai na apreciação crítica pessoal. Diferencia-se da Reação por apresentar a descrição do objeto a ser analisado em forma de resumo indicativo e informativo. 2 ESTRUTURA E DESCRIÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO E DA PRODUÇÃO MONOGRÁFICA 2.1 Artigo científico O artigo científico é considerado o meio de comunicação mais usado no meio acadêmico para divulgar o conhecimento gerado na atividade de pesquisa. O seu objetivo é discutir ou apresentar fatos referentes a um projeto de pesquisa sobre um dado problema dentro de uma área de conhecimento específica. Quanto ao conteúdo, o artigo é um trabalho científico com autoria declarada que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. Além disso, os conteúdos que aborda não se constituem em material suficiente para um livro, nem estão manualizados, pois normalmente se encontram em fase de pesquisa ou discussão. Os artigos científicos são publicações veiculadas em periódicos especializados e são textos acadêmicos completos. O público visado pelo autor do artigo científico é a comunidade acadêmica relacionada com a área e temática específicas. É um dos recursos mais valorizados no meio acadêmico, porque permite aos pesquisadores expor à comunidade acadêmica e ao público em geral o resultado de suas pesquisas. Caracteriza-se, também, pela profundidade e aspecto técnico da análise dos questionamentos que levanta. O artigo estende-se, normalmente, até 20 páginas ou 8.500 palavras. O artigo científico da Filosofia e da Teologia diferencia-se dos artigos científicos de outras áreas do conhecimento como os das Ciências Exatas, Ciências Biomédicas e Ciências Sociais não só pela temática, mas também pela sua organização. Denomina-se a estrutura do artigo como IRDC, sigla formada pelas suas principais partes: Introdução, Revisão de Literatura, Discussão, Conclusão. 17 A Introdução é a transição entre uma visão geral da disciplina (fatos conhecidos) para a focalização do tópico específico de interesse, atraindo a atenção do leitor. Oferece o que se chama “estado de arte” ou breve status quaestionis do tema (não da literatura), justifica a pesquisa apresentando sua relevância, e caminha do tema geral para o recorte específico que se tratará no artigo. Oferece, também, um pequeno resumo de cada parte do artigo e esclarece as conclusões alcançadas. Na Revisão da Literatura são apresentados os dados coletados no estudo, avaliados e apresentados conforme um critério (definido pelo tema, hipóteses, marco teórico e objetivos). Normalmente se refere ao resultado da pesquisa bibliográfica do respectivo campo do saber. Na Discussão, interpretam-se os resultados da revisão bibliográfica em relação ao que se avançou no conhecimento do problema e às limitações do estudo. Finalmente, na Conclusão, retoma-se o que se apontou na introdução e apresentam-se sugestões para outras pesquisas. Veja-se a estrutura do artigo acadêmico: Parte pré-textual • Sem cabeçalho, sem capa ou Folha de Rosto • Título • Nome do autor com credenciais em nota de rodapé • Resumo • Palavras-chave (descritores) Parte textual • Deve ser dividido em itens e sub-itens, delimitando as partes IRDC : Introdução, Revisão da Literatura, Discussão e Conclusão. • Não é necessário escrever a palavra “Introdução”. É opcional. Pode ser utilizado um título que se considere adequado. A introdução deve responder por cerca de 5 a 10% do total do artigo, ou seja, não deve ultrapassar a extensão de duas páginas. É o último elemento a ser redigido no artigo. • A Revisão de Literatura e a Discussão podem ser apresentadas separadamente ou em conjunto.: o Separadamente: apresente, na forma de paráfrases, resumos e diálogos entre autores, o tema, a partir dos documentos consultados; a seguir, discuta cada item, apresentando posições a favor e contrárias, pontos fortes e fracos. o Em conjunto: apresente na forma de diálogos entre autores e no estilo do parágrafo de julgamento das resenhas o tema, apresentando a idéia de certo (s) autor (es) , apresentando posições a favor e contrárias, pontos fortes e fracos. • Não se usa colocar como título “Revisão de Literatura” ou “Discussão”. Utilize títulos criativos e adequados aos itens. 18 • Sugere-se que, na Revisão de Literatura e a Discussão sejam utilizadas poucas subdivisões, no máximo três, para que o tema não fique muito fragmentado. Em cada item utilize metatextos (parágrafos de introdução e apresentação) e parágrafos de ligação e conclusões parciais. • A conclusão é a menor parte do artigo, geralmente ocupa apenas 5 % do texto e revela o percurso metodológico, explicitando a consecução do objetivo previsto. Não apresenta elementos novos, mas retoma o que foi apresentado no artigo. É um “espelho” da introdução. • Devem ser utilizadas as citações das obras consultadas. Podem ser utilizadas notas explicativas para o esclarecimento de termos e conceitos. Parte pós-textual Lista bibliográfica completa 2.1 Produção monográfica A monografia é uma produção acadêmica em que se apresenta o resultado de pesquisa realizada. Essa pesquisa pode ser bibliográfica, de campo ou documental. No caso da FAJE, em períodos pré-determinados ao longo dos cursos, os alunos e alunas devem apresentar produções monográficas. A produção monográfica tem a seguinte estrutura: Parte pré-textual Capa (obrigatório) Folha de Rosto (obrigatório) Página de aprovação (obrigatório) Dedicatória (opcional) Agradecimento (opcional) Epígrafe (opcional) Listas (opcional) Resumo e Descritores ou lista de palavras-chave (obrigatório) Sumário (obrigatório) Parte Textual Introdução Desenvolvimento Conclusão Elementos necessários: Notas explicativas, citações e referência bibliográfica das notas Elementos acessórios: Gráficos, Tabelas, Figuras e Quadros Parte Pós-Textual Referência bibliográfica geral (obrigatório) Anexos Apêndices Glossário Índice Cada uma dessas partes é indicada com detalhes nos próximos itens. 19 3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS: O QUE VEM ANTES DO TEXTO 3.1 Cabeçalho Alguns trabalhos de menor extensão poderão ter somente o cabeçalho para apresentar os elementos identificadores. Isso fica a critério de cada professor, que deve explicitar como deseja a identificação do trabalho solicitado. O cabeçalho pode ser utilizado em substituição à capa e Folha de Rosto, e NUNCA junto deles. Os itens devem ser apresentados em espaço simples e fonte no tamanho 12. Contém os seguintes elementos, na ordem apresentada: a. Nome da Instituição por extenso (todo em maiúsculas e em negrito) b. Nome do Departamento c. Nome da disciplina cursada d. Nome do professor e. Nome do aluno por extenso e sublinhado f. Data agendada para entrega do trabalho pelo professor, utilizando barras. Exemplo: FACULDADE JESUÍTA DE FILOSOFIA E TEOLOGIA Departamento de Teologia Nome da disciplina [+ ano + semestre] Professor: [Nome] Aluno(a): [Nome sublinhado] Data: 03/03/2008 TÍTULO DO TRABALHO Segue-se o texto do trabalho e as divisões em itens, se houver. As folhas do trabalho acadêmico de pequeno porte devem ser juntadas por simples grampo na extremidade superior esquerda. É proscrito o uso de pastas, encadernação etc., por encarecer indevidamente os trabalhos e dificultar a classificação pelo professor ou professora. 20 3.2 Capa A capa é elementoobrigatório dos trabalhos de médio e grande porte e é o primeiro elemento identificador dos trabalhos acadêmicos de médio e grande porte. Na entrega parcial de trabalhos acadêmicos, como dissertações e teses, admite-se a encadernação com espiral e plástico transparente. No entanto, após aprovação pela banca, esses trabalhos devem ser encadernados em capa dura, conforme as orientações da Biblioteca. A capa deve conter, na seguinte ordem (veja nos anexos deste manual um modelo de capa): a. Nome do autor do trabalho colocado na parte superior (no alto da página) centralizado, apenas inicial em maiúsculas, com fonte no tamanho 14. b. Título do trabalho centralizado, em negrito, todo em maiúsculas, fonte no tamanho 16. Quando ocupar mais de uma linha, deve-se utilizar o espaço simples no título. O título principal do trabalho deve ser claro e preciso, identificando o conteúdo e possibilitando a indexação e a recuperação da informação. Se houver subtítulo, deve ficar evidenciada a subordinação ao título principal. É praxe colocar o subtítulo na linha seguinte, sem utilizar dois pontos. c. Nome da instituição educacional centralizada, apenas com iniciais em maiúsculas, fonte no tamanho 14. d. Cidade onde se situa a instituição educacional, centralizado, apenas com iniciais em maiúsculas, fonte no tamanho 14. e. Ano de conclusão do trabalho, centralizado, apenas com iniciais em maiúsculas, fonte no tamanho 14. 3.3 Página de Rosto A Página de Rosto é elemento obrigatório dos trabalhos de médio e grande porte e é o segundo elemento identificador do trabalho científico e contém alguns elementos da Capa, acrescidos de uma breve descrição do objetivo do trabalho. Deve conter os elementos abaixo, na ordem apresentada: a. Nome do autor do trabalho na parte superior (alto da página) centralizado, apenas com as iniciais em maiúsculas, fonte no tamanho 14. b. Título e subtítulo do trabalho, centralizado, em negrito, todo em maiúsculas, fonte no tamanho 16. 21 c. Natureza do trabalho (monografia, artigo ou trabalho de disciplina), objetivo (exigência da disciplina; exigência do curso), nome da instituição a que é submetido; área de concentração e nome do orientador (ou professor/a que solicitou o trabalho), período e turno. Deve ser justificado, com recuo de 7 cm, com o formato de um retângulo, fonte no tamanho 12, espaçamento simples, d. Cidade onde se situa a instituição educacional, centralizada, apenas com iniciais em maiúsculas, fonte no tamanho 14. e. Ano de entrega do trabalho centralizado, apenas com iniciais em maiúsculas, fonte no tamanho 14. 3.4 Página de aprovação Na FAJE, a Página de Aprovação deve ficar em branco na entrega parcial das dissertações e teses. Após a aprovação pela banca examinadora, a Página de Aprovação já preenchida será entregue ao estudante para ser anexada ao trabalho para a entrega definitiva. De qualquer forma, a Página de Aprovação é elemento obrigatório e é constituída por: a. Referência bibliográfica completa do trabalho monográfico (nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo, se houver, natureza, objetivo, nome da instituição de ensino, área de concentração, se houver); b. Data de aprovação pela Banca Examinadora; c. Nomes dos professores que compuseram a Banca Examinadora, com a respectiva titulação acadêmica. O primeiro nome é o do professor ou da professora orientadora. Obs: Deve-se deixar uma linha para assinatura acima de cada nome. As titulações acadêmicas são: Prof. ou Profa. Ms. (Mestre), Prof. Dr. (Doutor), Profa. Dra. (Doutora). Não se usa identificar o título do professor especialista, mas apenas o título Prof. (Professor) ou Profa. (Professora). O primeiro nome da banca deve ser o do orientador ou da orientadora. 3.5 Dedicatória É elemento opcional. A dedicatória deve ficar em uma página separada (só para a dedicatória), e os dizeres vêm na margem inferior da folha. Define a quem o trabalho é dedicado. Não se coloca nesta página a expressão “Dedicatória” como título. Apenas as letras iniciais em maiúsculas, fonte no tamanho 12 e espaçamento de 1,5 linhas. 22 3.5 Agradecimentos É elemento opcional. Refere-se às pessoas e instituições que cooperaram para que o trabalho fosse realizado. Se forem poucos, usar a margem inferior com o texto alinhado à direita; se forem muitos, pode-se usar toda a folha. Coloca-se nesta página a expressão “Agradecimento” como título, sem indicativo numérico e centralizada. Apenas as letras iniciais em maiúsculas, fonte no tamanho 12 e espaçamento de 1,5 linhas. Os recuos de parágrafo são opcionais. 3.6 Epígrafe É elemento opcional. É um pensamento ou frase que norteia o trabalho. Ele deve vir entre aspas duplas, na margem inferior da página, alinhado à direita, apenas com as iniciais em maiúsculas, fonte no tamanho 12 e com o nome do autor da frase ou pensamento. Os recuos de parágrafo são opcionais. Podem constar epígrafes nas folhas de abertura dos capítulos (após os títulos). Essas serão apresentadas como citações com mais de três linhas (recuo de 4 cm, fonte tamanho 10, espaçamento simples). 3.7 Resumo e descritores (palavras-chave) O resumo é elemento obrigatório. Trata-se da apresentação concisa e seletiva de um trabalho científico e das palavras-chave ou descritores. Só deve ser redigido após o término do trabalho. O resumo precede o texto monográfico e deve ser escrito em um único parágrafo com até 250 palavras. Não usa recuo de início de parágrafo e o espaçamento é simples. Utiliza-se letra tamanho 12. Deverá conter: a) objetivo do trabalho (O que se pretendeu fazer?); b) justificativas (Por que se fez o trabalho?); c) os principais dados ou fatos que apóiam o que se encontrou (Do que trata o trabalho?); d) indicações da metodologia (Como foi feito o trabalho?); e, e) principais conclusões em grandes linhas (O que se encontrou, descobriu?) 23 As palavras-chave ou descritores são palavras representativas do conteúdo do trabalho, no número mínimo de três e máximo de seis. Essas palavras têm a função de descritores para catalogação e referência. 3.8 Lista de abreviaturas e siglas É opcional, porém necessária quando se usam abreviaturas que não são de conhecimento comum. Refere-se à relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no trabalho, seguida de seu significado correspondente por extenso. A lista de abreviaturas e siglas é produzida depois do término do trabalho, verificada a coerência n o uso. Sugere-se que as fontes primárias e as obras de referência sejam citadas na forma abreviada. Em trabalhos de pequeno e médio porte, no entanto, tais procedimentos não são necessários. Caso as anotações das fontes primárias sejam feitas através de siglas, essas devem ser indicadas em lista de abreviaturas. Por fontes primárias entendem-se os textos-base que constituem o objeto do estudo. Outras fontes de referência são as Sagradas Escrituras, fontes clássicas ou institucionais, dicionários etc. Podem ser indicadas, entre parênteses ( ), por uma sigla devidamente explicada (mencionando a edição usada) na lista de abreviaturas. (A referência completa dessas obras será fornecida na lista bibliográfica final.) O texto referido na abreviatura pode ser indicado pelo número ou parágrafo, pelo capítulo e versículo ou pela página, conforme a organização da obra. Exemplo 1 (como se fazer a abreviação de fontes primárias e montar a lista de abreviaturas): CIC - Codex Iuris Canonici DHLP - Dicionário Houais da Língua Portuguesa Mt - Evangelho de Mateus SZ - Heidegger, Sein und Zeit Exemplo 2 (como citar a fonte primária abreviada): (CIC, cân.771) (DHLP, “amar”) (Mt 1,12-15) (SZ, p.105) 24 3.9 Listas de Figuras, Gráficos, Quadros e Tabelas Caso sejam utilizados elementosilustrativos na parte textual (desenvolvimento) do trabalho monográfico, eles devem ser listados, por tipo, seqüencialmente, nas listas de ilustrações. Esses elementos fazem parte dos elementos textuais, como desenvolvimento, do tema em trabalhos de médio e grande porte. São ilustrativos das argumentações e demonstrações. São eles: Figuras, Gráficos, Quadros e Tabelas. Figuras são os desenhos (estruturas, fluxogramas, esquemas de reações, esquemas de relações, diagramas etc), fotos digitais ou analógicas, mapas, imagens de jornais e revistas e imagens em geral. Os desenhos devem ser feitos de modo a ilustrar claramente a idéia que se quer passar, evitando-se formas rebuscadas e complicadas. É necessário apresentar a referência bibliográfica, se a figura for a reprodução de uma já publicada. Devem ser centralizadas na página e não devem ser “quebradas” em várias páginas. O Gráfico é a representação matemática de uma variável em função de outra(s). Como tal deve seguir as normas da matemática. Devem-se usar linhas visíveis, escala real. Outras orientações: evitar cores, colocar as barras de erro, só ligar os pontos se estes representarem uma função matemática, colocar uma escala legível e condizente com o número de algarismos significativos da medida, colocar as unidades de forma inteligível e usando sempre o sistema internacional de unidades, e seus símbolos. É bom lembrar que símbolos não têm flexão de plural portanto quilômetros será sempre abreviado km e não kms. Os Quadros representam forma resumida de apresentar dados, características, graficamente. Obedecem às mesmas instruções para as tabelas a seguir. As Tabelas são formas resumidas de apresentar condições ou resultados de uma coleta de dados ou de uma análise de dados. Organiza os dados e apresenta-os de forma resumida. Ela deve ser sempre organizada de forma compreensível para quem não conhece o trabalho. Usar o mínimo possível de traços; evitar cores; colocar os desvios, número de algarismos significativos condizentes com a medida; colocar as unidades de forma inteligível e usando os símbolos do sistema internacional de unidades. É necessário indicar a fonte dos dados expostos na tabela, centralizar a tabela e ajustar o tamanho para que seja o mais legível possível. 25 Figuras, Gráficos, Quadros e Tabelas devem receber um título indicativo. Os títulos devem ser numerados em seqüência, por tipo, na ordem em que aparecem no texto, com algarismos arábicos. Ou seja, há uma numeração específica para cada tipo de ilustração. Os títulos indicativos devem oferecer todos os detalhes para se entender a ilustração sem ler o texto, mas sem serem muito extensos. Os títulos devem ser alinhados com as margens do texto, com somente a primeira letra maiúscula, letra tamanho 12 e espaçamento simples. A ilustração é centralizada, mas o título indicativo segue o fluxo do texto. Os significados dos símbolos, abreviaturas e siglas utilizados nas ilustrações devem ser colocados na legenda, não na ilustração. A legenda deve vir abaixo do título indicativo e da fonte da ilustração, ser alinhada com as margens do texto e conter todas as informações a respeito da ilustração de modo que ela e a figura formem um corpo independente do texto. 3.10 Sumário O sumário é obrigatório. Trata-se do último elemento pré-textual. Nele se relacionam os capítulos, divisões e subdivisões do trabalho, na ordem em que aparecem no texto e com a indicação das páginas nas quais figuram. (Os editores eletrônicos podem fazer o sumário automáticamente, desde que os títulos sejam formatados como tais.) O sumário não deve ser confundido com o índice, que vem no final do trabalho e em ordem alfabética. Deve conter os seguintes elementos: I. A palavra SUMÁRIO centralizada, todas as letras em maiúsculas, letra no tamanho 12, negrito. II. Os títulos alinhados à esquerda, todos em maiúsculas, letra no tamanho 12 e numerados (numeração progressiva). Entre os títulos, bem como antes e depois do conjunto de seus subtítulos, utiliza-se um espaçamento duplo, o que corresponde a 12 pontos antes e 12 pontos depois ao se configurar o parágrafo no editor eletrônico de textos. III. Subtítulos em numeração progressiva, com apenas a inicial em maiúscula, fonte tamanho 12. Subtítulos de nível dois, negrito. Subtítulos de nível três, 26 negrito e itálico. Subtítulos de nível quatro, itálico. O espaçamento dentro do conjunto dos subtítulos é simples. Entre os subtítulos e os títulos, o espaçamento é feito por espaçamento duplo, ou seja, 12 pontos antes e 12 pontos depois. IV. Número da página seqüencial em todo o trabalho, no rodapé, à direita, letra tamanho 12. 4 ELEMENTOS TEXTUAIS: O TEXTO DO TRABALHO ACADÊMICO O desenvolvimento do conteúdo obedece à organização em introdução, desenvolvimento e conclusão, observando requisitos como a gradualidade, a coesão, a coerência e a unidade. O corpo do texto ou a parte textual de um trabalho acadêmico como a monografia ou o artigo é um relatório de pesquisa. Ou seja, esses trabalhos escolares apresentam o resultado de uma pesquisa, relatando os passos desde a coleta de dados (seja em campo, em documentos ou em bibliografia selecionada), a forma de análise desses dados e as conclusões às quais se chegou. Deve apresentar três elementos, nessa ordem: Introdução; Desenvolvimento e Conclusão. A seguir, detalha-se cada um desses elementos. 4.1 Introdução A introdução é o primeiro elemento da parte textual, mas é redigido por último. A Introdução deve ser redigida sem subdivisões e ocupar de 5 a 10 por cento do trabalho. É escrita no final do processo, utilizando sempre os verbos no tempo presente. Deve ser breve e objetiva. A palavra “Introdução” deve aparecer como título. Fazem parte dela, nessa ordem: a) apresentação dos elementos definidos no projeto de pesquisa: tema, problema, hipótese, justificativa, objetivos, metodologia e marco teórico; b) número de capítulos e síntese de cada capítulo; c) indicação das possíveis conclusões; d) parágrafo de “ligação” com o primeiro capítulo. 4.2 Desenvolvimento O desenvolvimento é o corpo ou o cerne do trabalho monográfico ou artigo. Responde por 80 a 90 por cento do trabalho. É construído com argumentações e demonstrações, e a partir de uma perspectiva (ponto de vista) claramente definida. Deve ser organizado em seções ou capítulos, e 27 estes, por sua vez, em subseções, tantas quantas forem necessárias para que o assunto seja bem explanado. Sugere-se que o trabalho seja dividido em três capítulos e estes, por sua vez, subdivididos em, no máximo, quatro subdivisões principais, chegando a subdivisões de nível quatro (Capítulo I; Item 1; Sub-item 1.1, Sub-item 1.1.1; Sub-item 1.1.1.1). A palavra “Desenvolvimento” não aparece no texto. Cada um dos capítulos, subtítulos e sub-itens do Desenvolvimento recebe um título específico. Para que haja equilíbrio e fluência, sugere-se que cada capítulo se inicie com breve introdução, que relate os objetivos do capítulo, indique suas partes e temas e oriente o leitor para as possíveis conclusões daquele item. Sugere-se, ainda, que cada capítulo termine com uma conclusão parcial e uma transição para o capítulo seguinte. É importante que haja ligação entre cada subseção e todas elas, por seu turno, em relação aos capítulos, a fim de se manter a unidade no texto. Esses elementos de introdução e conclusão em cada capítulo são chamados metatextos e são redigidos por último. Através deles se faz o trabalho de coesão e coerência entre as subdivisões e os capítulos do trabalho acadêmico. 4.3 Conclusões gerais É a análise final do trabalho, em que se deve apresentar de forma clara, objetiva e ordenada as conclusões apuradas no desenvolvimento da pesquisa. Deve retomar o problema e recapitular o que foi apresentado nosoutros capítulos. A conclusão é um “espelho” da introdução. O que foi explicitado na introdução é verificado na conclusão, e, assim, deve evidenciar o cumprimento integral do que foi previsto na Introdução. Deve ser redigida sem subdivisões e ter tamanho semelhante ao da Introdução. Na conclusão, não se apresentam dados novos. Fazem parte dela, nessa ordem: a) verificação do problema, da hipótese e dos objetivos apresentados na introdução; b) retomada das conclusões de cada capítulo, com pequena síntese de cada um; c) conclusões gerais; d) Indicação de possíveis caminhos para desenvolvimentos posteriores; e, e) parágrafo de encerramento. 4.4 Notas explicativas e remissivas As notas explicativas, remissivas e bibliográficas podem ser: a) notas de pé de página ou notas de rodapé ou b) notas de fim (no final do capítulo ou do trabalho). Tanto nos trabalhos 28 acadêmicos de pequeno como de médio e grande porte, as explicações que sobrecarregam o texto, comentários bibliográficos, remissivas a outras partes e outros elementos semelhantes devem ser postos em nota e anunciados por uma chamada no texto, depois do elemento a que se referem. A chamada vem antes da pontuação, a não ser quando esta é ponto de interrogação ou exclamação. Recomenda-se que se adote o sistema de notas de pé de página (notas de rodapé) para os trabalhos da FAJE. O uso das notas bibliográficas dependerá do tipo de sistema de referência bibliográfica adotada: a) reduzido autor-data; b) misto. Quando se adota o sistema de referência bibliográfica reduzida e inserida no corpo do texto, denominada sistema autor-data no texto, não há notas bibliográficas, mas apenas explicativas e remissivas. Quando se adota o sistema de referência misto, com referência bibliográfica reduzida ou não, em nota de rodapé, têm-se também as notas de referência bibliográfica. Aconselha-se recomeçar a numeração das notas explicativas, remissivas e bibliográficas em cada parte ou capítulo do texto, para não passar de dois dígitos (não numerar por página). Na mesma nota pode haver referência de fonte e observação explicativa; neste caso, a referência de fonte precede a explicação. A forma de se realizar as citações e indicações bibliográficas está detalhada à frente no Capítulo III - Referência bibliográfica. 4.5 Elementos ilustrativos Os elementos ilustrativos (Quadros, Tabelas, Figuras, Gráficos e outros) são desnecessários e não recomendados para os trabalhos de pequeno porte e para artigos científicos. Dependendo do tema e da abordagem, os elementos ilustrativos serão muito úteis em produções monográficas, mas devem ser usados com muito critério, pois devem ter coesão e coerência com o texto, ser bem explicitados e analisados e ser devidamente referenciados com títulos e fonte de informações. 5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS: DEPOIS QUE O TEXTO TERMINOU Os elementos pós-textuais englobam aqueles dados e informações que se localizam na parte final do trabalho, após a escrita do texto. Contém as fontes e outros elementos que 29 contribuam para a compreensão da pesquisa, inseridos como referência bibliográfica, anexos e apêndices. 5.1 Anexo É opcional. Trata-se de documento não elaborado pelo autor da pesquisa e utilizado para provar, ilustrar ou fundamentar um texto. São incluídos nesse elemento todos os documentos complementares ao trabalho, que esclareçam ou comprovem o conteúdo, como: cópias de documentos, leis, decretos, pareceres, recortes de publicações. O anexo deve ser identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e respectivos títulos. 5.2 Apêndice É opcional e se refere a textos ou informações complementares elaborados pelo autor. São exemplos de apêndices: questionários de pesquisa, formulários, análises estatísticas, ilustrações, tabelas, ou seja, todo o material elucidativo ou ilustrativo, mas que não essenciais à compreensão do texto. Deve ser identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e respectivos títulos. 5.3 Glossário É opcional. É elaborado pelo autor da pesquisa e é um documento em que se apresentam as definições de termos e conceitos utilizados ou criados no trabalho. 5.4 Referência Trata da relação dos documentos consultados para a elaboração da pesquisa. A apresentação das obras e documentos consultados deve ser o mais completa possível, observando- se as normas de documentação da ABNT. As obras devem ser listadas em ordem alfabética, com espaçamento simples na apresentação de cada obra e espaçamento duplo entre as entradas de obras. Deve-se verificar com cuidado os nomes dos autores, especialmente aqueles de origem européia, para a forma correta de indicação. Em caso de dúvida pode-se consultar a bibliotecária para verificar se as indicações estão corretas. 30 Se a maneira oficial de citar o nome de um autor for diferente da maneira usual, pode-se usar, junto ao nome usual, uma nota remissiva para o nome oficial. O mesmo vale para autor com pseudônimo. No próximo Capítulo, apresentam-se as formas de referenciação bibliográfica, conforme as normas da ABNT. 31 CAPÍTULO III: CITAÇÕES E REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Não existe sistema universal de referência bibliográfica, mas no Brasil se impõe o sistema da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), continuamente atualizado (confira a edição mais recente na Biblioteca e nos recentes livros nacionais de metodologia). Obrigatória para os institutos de Ensino Superior e serviços oficiais etc., a ABNT não é necessariamente seguida pelas editoras, que eventualmente seguem costumes consagrados pelo uso científico internacional (ao qual vale atentar em vista de futuras publicações). A lógica implícita da norma da ABNT é: trazer no fim uma lista com a identificação das fontes (a lista bibliográfica) e mencionar em nota inserida no texto ou no rodapé as informações necessárias quanto à parte (página) consultada, mediante referências abreviadas. Os destaques na lista final (maiúsculas, grifos) servem para evidenciar os registros (entradas) e para a identificação rápida da obra. Este capítulo se refere às normas e técnicas para fazer as citações, registrar explicações e dados acessórios e oferecer a referência bibliográfica das fontes consultadas na elaboração do trabalho científico, conforme as normas da ABNT. Mais do que normas e técnicas, o que está em jogo é uma questão ética. Deve-se, em qualquer situação, especialmente no trabalho científico , honrar os autores e pesquisadores que produziram as idéias, argumentos e demonstrações que iluminam, orientam, organizam e conduzem o trabalho. Tratamos a seguir o sistema de referência bibliográfica, a forma de citação e a forma completa da referenciação das obras consultadas. 1 SISTEMA DE REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA O sistema de referência bibliográfica é a forma de registrar e indicar a fonte de uma informação que está sendo utilizada no trabalho acadêmico. Esse registro da fonte pode ser reduzido ou completo. Reduzido é quando se citam as informações básicas da obra consultada, como o autor, o título da obra, a data de publicação da obra e a página em que se localiza a informação. Completo é quando se citam as referências mínimas completas, como autor, título e 32 subtítulo, cidade, editora e ano de publicação, número de página em que se localização a informação. As informações bibliográficas podem ser indicadas no próprio texto, entre parênteses, em nota de rodapé (nota de referência bibliográfica) e, necessariamente, nas referências finais. Na FAJE recomenda-se utilizar o sistema reduzido no corpo do texto e o sistema completo na referência bibliográfica finais do trabalho. 1.1 Sistema de referência reduzido no texto com lista completa final (sistema autor-data) O sistemareduzido autor-data traz as informações sobre o nome do autor, data da obra e página da informação no próprio texto, sem a necessidade de notas de rodapé. Insere-se, no texto, entre parênteses (..), o sobrenome do autor em maiúsculas, a data da publicação da obra, e as páginas citadas, tudo separado com vírgulas. Exemplo: (KONINGS, 2005, p. 45). Se na redação do texto, menciona-se o autor na proximidade da citação, pode-se colocar a anotação logo depois desse nome (grafado em escrita comum), mencionando entre parênteses apenas a data e a página. Exemplo: Como diz BOFF (1980, p.46): “A fé é uma atitude fundamental humana pela qual o homem reconhece a sua ligação com Deus. Essa atitude não significa um modo psicológico mas antes ontológico como maneira de se situar no mundo e sintetizar toda a realidade a partir de Deus e de Cristo”. Os elementos integrantes da anotação (autor, data de edição, página) são separados por vírgula; elementos paralelos (dois autores, duas obras do mesmo autor etc.), por ponto-e-vírgula. Em caso de dois autores da mesma obra, separar por ponto-e-vírgula: Exemplo: [...] como se vê.” (TABORDA; LIBANIO, 1999, p. 45-47). Havendo mais de três autores, mencionar o primeiro e acrescentar a expressão latina et al (abreviatura de et alii). Exemplo: [...] e basta!” (BARROS et al., 2002, p. 345). 33 Ocorrendo citações de diversos autores com o mesmo sobrenome, distinguir pelas iniciais do nome, separadas por vírgula: (SILVA, C., 1987, p. 14) (SILVA, A., 2005, p. 56). Caso o mesmo autor é repetido imediatamente depois, seu nome é substituído por id. (abreviatura de idem); se a mesma obra for repetida, nome e data são substituídos por ibid. (ibidem). Nessa obra nossa romancista usa a expressão “se deixou estar” (ASSIS, 1899, p. 25), e assim também em outro romance: “Ele se deixou estar” (id., 1902, p. 32). Nesta mesma obra ocorre uma variante: “Ele se pôs” (ibid., p. 33). Em caso de diversas obras do mesmo autor com o mesmo ano de edição, distinguir por “a”, “b” etc. Exemplo: O sol “avermelhou” (MEIRELLES , 1938a, p. 72), “roxeou” (id., 1938b, p. 32). 1.2 Sistema de referência misto (reduzido em nota de rodapé com lista completa final) Nesse sistema, é preciso mencionar, na primeira ocorrência, todos os elementos essenciais da fonte. Se há lista das obras citadas (como nas monografias da FAJE), a referência completa na primeira ocorrência não é estritamente necessária (pois aparece na lista), mas é aconselhada quando se opta pelo sistema de referência reduzido em nota de rodapé. A partir da segunda citação a fonte é indicada pelo sobrenome do autor (em maiúsculas) seguido por uma abreviatura reconhecível e inconfundível da obra (a primeira ou as primeiras palavras, incluindo o artigo que eventualmente estiver à frente) e, depois, a(s) página(s), tudo separado por vírgulas. Se há repetição próxima de fonte é aconselhado (mas não obrigatório) usar as abreviaturas correspondentes segundo a lógica: - em relação à referência imediatamente anterior: id. (mesmo autor), ibid. (mesmo autor e obra); - em relação à referência não imediatamente anterior, mas na proximidade, por exemplo, na mesma página ou parágrafo: op. cit. (opus citatum, última obra citada do referido autor; o nome do autor deve ser repetido), loco cit. (loco citato, mesmo lugar citado). O uso de maiúsculas iniciais nestas abreviaturas depende de seu lugar na frase. 34 Utiliza-se o nome do autor, o nome da obra (a fonte) e a página. Assim, logo após o nome do autor, se aparecer no texto, ou, caso contrário, ou após a citação (logo atrás das aspas de fechamento), colocar a chamada em número alto/expoente. Na nota (de rodapé ou de fim): o mesmo número, seguido da fonte e do lugar citado (páginas). (Fontes primárias, quando citadas em nota, são identificadas pela sigla, como explicado na lista de siglas.). Exemplos: 3 VAZ, Escritos de Filosofia I, p. 48. 2 KÜNG, Ser cristão, p. 203. 14 RAHNER, Schriften VI, p. 45. 22 KONINGS, Evangelho seg. João, p. 58-61. 2 CITAÇÃO Citação é a menção, no texto, de uma informação colhida em outra fonte” (ABNT, 2002a, p.1). O objetivo da citação é que o leitor, ao lê-la, saiba de que obra ela foi retirada. Há três opções, das quais se deve escolher somente uma para usá-la em todo o trabalho: citação direta; citação indireta e citação dependente (ou citação de citação). 2.1 Citação indireta É a interpretação do pensamento do autor, exposto em uma obra. A menção à fonte consultada (ano da obra, página consultada) deve vir entre parênteses, após o nome do autor (apenas a inicial de seu nome em maiúsculas) ou como nota de rodapé, conforme o sistema de referenciação adotado. Exemplo: Segundo Konings (2007, p. 57), o centro da iniciação cristã é a Eucaristia. 2.2 Citação direta É a reprodução fiel de trecho da obra consultada. Deve-se também fazer menção à fonte consultada como foi feito na citação indireta. Quando esta citação ocupar até três linhas, deve vir entre aspas duplas, no corpo do texto. 35 Exemplo: Konings explicita, ao abordar a questão da espiritualidade e da vida pastoral que a “vida cristã é viver com o olhar e o coração voltados para Cristo” (KONINGS, 2007, p.74). Quando a citação direta ocupar três linhas ou mais deve vir sem aspas, em um novo parágrafo, com recuo de parágrafo de 4 cm, fonte com tamanho 10 e espaçamento simples. Exemplo: Em Jesus, Deus se dá a conhecer sem ressalvas. Mas essa manifestação de Deus em Jesus se deu numa existência limitada no tempo, no espaço, na cultura, no âmbito da ação, numa palavra: "na carne". Para se unir a essa experiência de Jesus, para vivermos hoje uma experiência análoga desse mesmo Deus, Pai de Jesus, é preciso recordar que ele é "maior" que Jesus. Tudo o que Jesus viveu em sua "carne" histórica manifesta Deus, mas Deus abrange mais do que isso, e por isso, o Pai continua se manifestando a nós ainda hoje, pelo Espírito, que traz à memória o rosto do Pai revelado na vida de Jesus (KONINGS, 2007, p.89). Quando forem omitidos palavra, expressões ou trechos na citação no meio do texto, deve- se indicar esta alteração por meio de um sinal gráfico. Utilizam-se as reticências entre colchetes: [...]. Exemplo (compare com o exemplo anterior): Em Jesus, Deus se dá a conhecer sem ressalvas. Mas essa manifestação de Deus em Jesus se deu numa existência limitada no tempo, no espaço, na cultura, no âmbito da ação, numa palavra: "na carne" [...] o Pai continua se manifestando a nós ainda hoje, pelo Espírito, que traz à memória o rosto do Pai revelado na vida de Jesus (KONINGS, 2007, p.89). Quando for acrescentada alguma palavra, expressão ou explicação, esta deve vir entre colchetes, sem reticências: [ ]. Veja exemplo (continue comparando com o exemplo anterior): “Em Jesus, Deus se dá a conhecer sem ressalvas. [O Espírito] [...] traz à memória o rosto do Pai revelado na vida de Jesus” (KONINGS, 2007, p.89). As ênfases ou destaques podem ser dadas por meio de negrito, itálico ou sublinhado, com a expressão “grifo nosso” entre parênteses, após a chamada da citação, ou “grifo do autor”, caso o destaque já faça parte da obra consultada. 36 Quando a citação contiver erros (de grafia, de referência, de norma culta etc) no texto original, deve-se reescrevê-la sem corrigi-la, porém deve-se apontar o erro com a sigla [sic] (seguindo informações contidas) após o erro, mostrando assim que o erro é do texto original. No caso de citações de trechos em língua estrangeira de obras que ainda não foram traduzidas para a língua portuguesa, estas devem ser traduzidas para o português e deve-se registrar em nota de rodapé que é “tradução livre do autor”.2.3 Citação dependente ou citação de citação Cita-se o pensamento ou frases de um autor a partir das citações que outro autor faz: um autor aparece na obra de outro. Ou seja, quando há transcrição do pensamento ou de palavras textuais de um primeiro autor, dito por outro. Deve-se utilizar a expressão apud ou citado por após o nome do autor citado. Exemplos: Pesch, citado por [ou apud] Fabris (1990, p.232), indica que tais elementos estão presentes na pesquisa bíblica atual do Evangelho de Marcos. Rinaldo Fabris (1990, p.232) cita o trabalho de Pesch ao abordar a situação atual da pesquisa a respeito do Evangelho de Marcos. 3 NOTAS As notas são utilizadas para indicar a fonte da qual uma informação foi retirada (nota de referência bibliográfica), prestar esclarecimentos através da ampliação de dados (nota explicativa), trazer a versão original de alguma citação que foi traduzida no texto ou corrigir afirmações do texto (nota remissiva). As notas podem ser, quanto ao local em que são instaladas em relação ao texto, notas de rodapé e notas de fim. Notas de rodapé são aquelas que são colocadas no rodapé de cada página. Notas de fim são aquelas que são colocadas no final do trabalho, após a conclusão e antes da referência bibliográfica final. Na FAJE é praxe colocar as notas explicativas e remissivas em notas de pé de página, caso se adote o sistema misto supracitado. Nas notas de pé de página constam também a notas de referência bibliográfica. 37 4 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Por referência bibliográfica compreende-se, o “conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual” (ABNT, 2002). São essenciais em um trabalho monográfico, pois possibilitam a identificação dos textos utilizados e sua posterior consulta. Elas podem estar localizadas em nota de rodapé, em lista de referências no final do texto ou de capítulo e antecedendo resumos, resenhas e esquemas. Nas referências em lista, obedece-se à ordem alfabética única de sobrenome do autor e título para todo tipo de material consultado. Utiliza-se letra tamanho 12 com espaçamento simples em cada referência. Já entre de uma referência para a outra, na lista, o espaçamento é duplo e o texto deve estar justificado. Não se usa recuo de parágrafo e as referências são alinhadas somente à margem esquerda, possibilitando a identificação de cada documento. A referência bibliográfica distingue-se da citação: esta é a parte do texto copiada, aquela, a informação acerca da fonte da citação. Notas bibliográficas são as referências de fonte das citações verbais ou conceptuais que figuram no texto. A lista bibliográfica é a lista das obras consultadas que figura no fim do trabalho. Esta lista serve para identificar de modo rápido e unívoco as obras consultadas e referidas nas notas bibliográficas. Os elementos da referência devem ser colhidos, sempre que possível, na Folha de Rosto da obra, ou seja, página de título, eventualmente também na página em face do título ou no reverso da Folha de Rosto. É errado tomar a capa da publicação como base de informação, porque esta muitas vezes é incompleta ou, por razões comerciais, até diverge dos dados oficiais etc. São os elementos que devem ser localizados: autor, título, subtítulo, edição, tradução, cidade de publicação, editora, ano da publicação, volume, coleção e série. São informações que ajudam a identificar a fonte utilizada. 4.1 Autor pessoal Pode ser um único autor ou vários. Deve-se sempre grafar o sobrenome em maiúsculas. Este vem antes do prenome e dos demais nomes do autor ou autores. Em caso de dúvidas quanto ao sobrenome do autor usar na lista bibliográfica uma remissiva. 38 Um único autor Exemplos simples - único autor CHARBONNEAU, Michel. Ética [etc] TANQUERREY, André. Meditações [etc.] CHARDIN, Pierre Teilhard de. Ver TEILHARD [de acordo com o sistema internacional de grafia de nomes próprios – o CCAA – neste caso a entrada não é pelo último sobrenome, como seria padrão] . TEILHARD de Chardin, Pierre. [etc.] TERNAY, Henry d’Auviau de. [etc.] Os sobrenomes unidos por hífen (-) ou apóstrofe (’) não se separam: LÉON-DUFOUR, O’CONNOR, D’AUBUISSON Também neste caso pode ser útil usar remissiva: AUBUISSON. Ver D’AUBUISSON. O nome deve ser transcrito na forma na qual ocorre nos dados oficiais do trabalho ao qual se faz referência. Se, porém, aparecer em formas diferentes em diferentes obras, será preciso padronizar, para que todas as obras do mesmo autor se encontrem junto; as formas divergentes são mencionadas em remissiva. FREIRE, Gilberto. Ver FREYRE. FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala [etc.]. SICRE, José Luis. Ver SICRE DIAZ. SICRE DIAZ, José Luis. Introdução ao Antigo Testamento [etc.]. Autoria múltipla - até três autores Quando a obra tem até três autores, mencionam-se os três na entrada da referência, na ordem em que aparecem na publicação, separados por ponto-e-vírgula. Exemplo: MAIA, Tom; CALMON, Pedro; MAIA, Thereza Regina de Camargo. 39 As excepcionalidades seguem as observações do item anterior. Autoria múltipla - mais de três autores Se há mais de três autores, mencionam-se um (é preferível), dois ou os três primeiros, seguidos pela expressão: et al. que é a abreviatura de et alii, “e outros”. Exemplos: ALMEIDA, José da Costa et al. ALMEIDA, José da Costa; VARGAS, Feliciano et al. ALMEIDA, José da Costa; VARGAS, Feliciano; LOBATO, Maria Luísa et al. No caso de coletâneas ou obras coletivas, a entrada pode ser feita pelo nome do responsável intelectual, se destacado como tal na obra. Indica-se entre parênteses ( ) sua qualificação (organizador, coordenador etc.; abreviado, com maiúscula inicial). Em lista bibliográfica, faz-se uma remissiva pelo título (se a lista for numerada, remissiva sem número próprio). Exemplos: CUNHA, Antônio da (Coord.). A poesia no Brasil. [etc.] MACDOWELL, João Agostinho Anchieta Amazonas. A filosofia de Martin Heidegger. [etc.] POESIA (A) no Brasil. Ver CUNHA, Antônio da (Coord.). VERÍSSIMO, Érico. Incidente em Antares. [etc.] Autoria desconhecida Em caso de autoria desconhecida, entra-se pelo título, grafando a primeira palavra em maiúsculas. Não usar expressões como “Anônimo”, “Vários”, “Diversos”, “VV.AA.”, etc. Em lista bibliográfica, todas as obras do mesmo autor, mesmo publicadas sob diversos nomes, figuram sob o nome que tem maior oficialidade, usando-se remissiva para os outros. Exemplos: LOBO, Fernando. Ver TUPINAMBÁ, Marcelo. TUPINAMBÁ, Marcelo 40 4.2 Entidades coletivas As obras de responsabilidade de entidades coletivas (órgãos governamentais, congressos etc.) entram na lista por seu próprio nome, em extenso. Exemplos: CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. XII Assembléia Geral [etc.] BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da diretoria geral, 1984, [etc.] CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10, 1979, Curitiba. Anais [...]. Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v. Quando a entidade coletiva tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo órgão superior ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence. Exemplos: BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Departamento... IBGE. Centro de Serviços Gráficos Quando a entidade coletiva, embora vinculada a um órgão maior, tem uma denominação específica que a identifica, entra-se diretamente pelo seu nome. Em caso de ambigüidade coloca-se entre parênteses no final o nome da unidade geográfica a que pertence. Exemplo: INSTITUTO MÉDICO LEGAL (RJ) || INSTITUTO MÉDICO LEGAL (SP) 4.3 Título O título é reproduzido tal como figura na obrareferenciada, transliterado se necessário (em caso de idioma com alfabeto não latino). Subtítulos que não fornecem informação essencial podem ser suprimidos. Podem ser efetuadas supressões em títulos demasiadamente longos, desde que a supressão não altere o sentido: reticências entre colchetes […]. Da mesma forma, podem ser feitos acréscimos (tradução do título etc.) que também vão entre colchetes [...]. Exemplo: BÍBLIA. Tradução ecumênica. Versão integral. 41 No caso de periódicos como um todo (indica-se toda a revista e não apenas um artigo) o título é sempre o primeiro elemento da referência, mesmo quando publicada por um autor ou uma entidade identificável. No caso de periódico com título genérico, incorpora-se o nome da entidade autora ou editora, ligados por uma flexão gramatical, posta entre colchetes [ ]. Exemplo: NOTÍCIAS [da] Paróquia S. José, São Venceslau, SP. Quando necessário abreviam-se os títulos dos periódicos, conforme alguma autoridade acadêmica reconhecida, que deve ser mencionada junto à lista bibliográfica. 4.4 Edição A edição da obra deve ser indicada em algarismo arábico, seguido de ponto e da abreviatura “ed.”. Exemplo: 2.ed. Indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada, com expressões como revista, ampliada, reformada etc. Exemplo: 2.ed. rev. e aum. (ultimamente, a ABNT recomenda o uso da língua original para esta indicação). Trabalhos não publicados, como sejam teses, dissertações, apostilas etc., são identificados como tais no final da referência. Anotações de aula, palestras e semelhantes seguem a mesma lógica. Exemplo: KONINGS, Johan. Vade-mécum [...].. Belo Horizonte: ISI-CES, 2003. Apostila escolar. 4.5 Imprenta A imprenta diz respeito ao local ou cidade em que foi realizada a publicação, ao editor e à data da publicação. Local/Cidade O local/cidade é indicado tal como figura na publicação referenciada. Quando há mais de um local para o mesmo editor, indica-se o mais destacado ou o primeiro (Freiburg: Herder – não: Friburgo em Brisgóvia-Colônia-Roma: Herder). No caso de homônimos, acrescenta-se o nome do país, estado etc. (Viçosa, MG || Viçosa, RN). 42 Quando a cidade não aparece na publicação, mas pode ser identificada, indica-se entre colchetes. Não sendo possível identificar, escreva-se, entre colchetes: [s.l.], que significa Sine loco . Editor O editor ou editora deve ser indicado(a) tal como figura na publicação referenciada, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se outros elementos, dispensáveis para a identificação (“editora”, “livraria” etc.). Exemplo: Vozes [e não Editora Vozes ou Vozes Editora] Paulinas [ e não Edições Paulinas] Loyola. Quando há mais de um editor, indica-se o mais destacado ou o primeiro. Os demais podem, mas não precisam ser registrados, com seus respectivos locais. Exemplo: Petrópolis: Vozes; Aparecida do Norte: Santuário, 1997. Quando o editor não aparece na publicação, mas pode ser identificado, indica-se entre colchetes. Quando não pode ser identificado, pode-se indicar o impressor. Na falta de ambos, indica-se, entre colchetes: [s.n.] abreviatura de sine nomine.- Não aparecendo nem local, nem editor ou impressor: [s.l.: s.n.] Data O ano de publicação é indicado em algarismos arábicos, sem ponto depois do milhar. Se a data não se encontra na Folha de Rosto ou em outro espaço oficial, mas pode ser estabelecida, indica-se entre colchetes. Exemplo: [1985]. Se há incerteza, essa deve ser manifestada. Por exemplo: [1985?]; [197-] (= na década de 1970); [18--] (= no século XIX). Na referência bibliográfica de monografias em vários volumes, de periódicos ou publicações seriadas consideradas no todo, indica-se a data inicial, seguida de hífen, se a publicação ainda não foi concluída, ou hífen e data do último volume publicado, em caso de publicação encerrada. Exemplo: São Paulo, 1973- 43 Rio de Janeiro, 1899-1935. Os meses devem ser abreviados no idioma original da publicação: janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro Português jan. fev. mar. abr. maio jun. jul. ago. set. out. nov. dez. Espanhol enero feb. marzo abr. mayo jun. jul. agosto sept. oct. nov. dic. Italiano genn. febbr. mar. apr. magg. giugno luglio ag. sett. ott. nov. dic. Francês janv. févr. mars avril mai juin juil. août sept. oct. nov. déc. Inglês Jan. Feb. Mar. Apr. May June July Aug. Sept. Oct. Nov. Dec. Alemão Jan. Feb. Mãrz Apr. Mai Juni Juli Aug. Sept. Okt. Nov. Dez. Se a publicação indicar, em vez dos meses, as estações do ano ou as divisões do ano em trimestres, semestres etc., transcrevem-se as primeiras tais como figuram na publicação e abreviam-se as últimas. Exemplo: Summer 1987 2. trim. 1987 maio/ ago. 1989 44 4.6 Esquema básico de referência de livros SOBRENOME DO AUTOR (maiúsculas.), nome (só a primeira letra de cada palavra em maiúsculas). Título (itálico, negrito ou sublinhado): subtítulo (sem qualquer marcação especial, com letras minúsculas). Edição (se não for a primeira abreviada: 2.ed.). Local: editor, ano de publicação. Dependendo da finalidade da lista, podem-se acrescentar informações suplementares: Esquema: SOBRENOME DO AUTOR (maiúsculas.), nome (só a primeira letra de cada palavra em maiúsculas). Título (itálico, negrito ou sublinhado): subtítulo (sem qualquer marcação especial, com letras minúsculas). Edição (se não for a primeira abreviada: 2.ed.). Local: editor, ano de publicação. Coleção (entre parênteses). Número de páginas ou de volumes. Outras informações. 4.7 Livros - para confeccionar a lista final de referência bibliográfica (Referência) Um só autor GOTTWALD, Norman Karol. As tribos de Iahweh: uma sociologia da religião de Israel liberto, 1250-1050 a.C. 2.ed. São Paulo: Paulinas, 1991. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1967. Mesmo autor, outra obra Substituir o nome por traço prolongado _____ (sempre de seis espaços, independentemente do tamanho do nome substituído), seguido de ponto. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1967. ______. Esfinge clara. Rio de Janeiro: São José, 1962. Dois autores MORGAN, Clifford; DEESE, James. Como estudar. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1970. 45 Três autores: duas possibilidades KATZ, Samuel; DORIA, Francisco; LIMA, Luís Costa. Dicionário crítico da comunicação. Rio de Janeiro: Terra e Paz, 1971. || ou: KATZ, Samuel et al. Dicionário crítico da comunicação. Rio de Janeiro: Terra e Paz, 1971. Mais de três autores BECKER, Fernando et al. Apresentação de trabalhos escolares. 6. ed. Porto Alegre: Prodil, 1982. Autoria impessoal, entidades coletivas CONSELHO NACIONAL DE GEOGRAFIA. Tipos e aspectos do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1956. Entrada pelo editor, compilador ou organizador, prescindindo do(s) autor(es) ARCHAMBAULT, Reginald D. (Org.). Educação e análise filosófica. São Paulo: Saraiva, 1979. Obra sem autor mencionado: entrada pelo título, primeira palavra em maiúsculas RELIGIÃO e Cristianismo: manual de Cultura Religiosa. 2.ed. Porto Alegre: Instituto de Teologia e Ciências Religiosas – PUC, 1977. Obras em vários volumes: indicar número de volumes INSTITUTO CATEQUÉTICO SUPERIOR DE WÜRZBURG. Teologia para o cristão de hoje. São Paulo: Loyola, 1975-1981. 10 v.
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