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Tronco encefálico resumo

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Ventrículos = cavidades cerebrais (4) formadas por dilatação do tubo neural, durante o desenvolvimento embrionário. 
Primeiro: lateral esquerdo-
Segundo: lateral direito -
Terceiro: localizado no mesencéfalo-
Quarto: assoalho - parte aberta do bulbo e ponte; teto - cerebelo. Limita-se pelos pedúnculos cerebelares e pelos tubérculos grácil e cuneiforme. 
Possui o sulco mediano e o sulco limitante, além da eminência medial (entre os sulcos). 
-
O licor (líquido cérebro espinal) do IV ventrículo é proveniente do III ventrículo, e descende pelo aqueduto mesencéfalo / cerebral.
Hidrocefalia: aumento do licor circulante nos ventrículos, que provocará uma dilatação do ventrículo. Causas: 
Má formação ventricular;▪
Tumor. ▪
Termos 
Paresia: diminuição da força muscular. Comum após um AVC, o indivíduo fica parético;w
Plegia: ausência de movimento. O indivíduo é paraplégico;w
Tônus: grau de contração mínima para o músculo vencer a gravidade: w
Hipertonia: tônus muscular aumentado;-
Hipotonia: tônus muscular diminuido. Indivíduos alcolizados ou com síndrome de Down; -
Atonia: ausência de tônus no músculo;-
O cerebelo controla os movimentos musculares por meio dos tratos espinocerebelar anterior e posterior, indiretamente por meio da ponte.
Córtex cerebral - ponte - núcleos pontínos - cerebelo 
Reflexo: reação motora à algum estímulo. O mais comum é o patelar:w
Hiperrreflexia: aumento do reflexo. Normalmente a pessoa possui lesões no trato corticoespinal (anterior e lateral);-
Hiporreflexia: diminuição do reflexo. Normalmente a pessoa possui lesões nos neurônios da coluna anterior (motores) do H medular;-
Arreflexia: ausência de reflexo, ocasionado pela lesão neuronal na coluna anterior do H medular (perda dos neurônios motores inferiores).-
Sensibilidadew
Anestesia: ausência de sensibilidade;-
Hipoestesia: diminuição da sensibilidade;-
Hiperestesia: aumento da sensibilidade;-
Parestesia: alteração da sensibilidade -> formigamento. -
Tronco encefálico
Situa-se entre a medula espinal e o diencéfalo, ventralmente ao cerebelo. Nesta região, adentram corpos axônicos que se agrupam em núcleos, e 
ascendem formando tratos, fascículos ou lemniscos (feixes de neurônios). Há grande presença de nervos cranianos nesta região (presença de 10 nervos).
O tronco encefálico se divide em: mesencéfalo (cranial), ponte e bulbo (caudal). 
Estruturas anteriores 
Sulco bulbopontíno: entre o bulbo e a ponte. ○
Pirâmides;○
Olivas;○
Fissura mediana anterior;○
Fibras transversais da ponte - pedúnculo cerebelar;○
Sulco basilar;○
Corpos mamilares;○
Fossa interpeduncular.○
•
Estruturas posteriores 
Sulco mediano posterior;○
Fascículo grácil -> tubérculo do núcleo grácil : metade inferior do tronco encefálico e membros inferiores;○
Fascículo cuneiforme -> tubérculo do núcleo cuneiforme (dilatado) : metade superior do tronco encefálico e membros superiores;○
Sulco limitante; ○
Eminência medial; ○
Colículo facial: dilatação da eminência medial - fibras do nervo craniano VII (facial);○
Trígono do hipoglosso - fibras do nervo craniano XII (hipoglosso);○
Trígono vagal - fibras do nervo craniano X (vago);○
Área vestibular / trígono vestibular - núcleo vestibular do nervo vestibulo-coclear (lateral ao sulco medial);○
Estrias medulares: cruzam a área vestibular para determinar a divisa entre bulbo e ponte;○
Locus cerúleos - relaciona-se com o mecanismo do sono;○
Corpos quadrigêmeos -> 2 colículos superiores e 2 colículos inferiores.○
Mesencéfalo→
Os pedúnculos cerebrais localizam-se ventralmente e ao se dividirem dorsalmente, recebem o nome de tegumento. O tegumento é composto por uma 
substância negra, que possui neurônios com melanina. 
Núcleo rubro - localizado na substância negra: neurônios cujas fibras formam o trato rubroespinal (no funículo lateral)
Pacientes com parkinson: perda neuronal na substância negra (neurônios ricos em melanina com NT dopamina) do mesencéfalo. 
Anterior do mesencéfalo: pedúnculos cerebrais 
Teto do mesencéfalo: corpos quadrigêmios
Os colículos inferiores estão associados com as vias auditivas. Deles, emergem dorsalmente o IV par de nervo craniano, o troclear, circundando o 
mesencéfalo para surgir ventralmente entre o mesencéfalo e a ponte. 
→
Algumas fibras do nervo vestibulococlear (50%) decussam e formam o corpo trapezóide e outras ascendem direto, formando o lemnisco medial. Ao 
chegar no colículo inferior, fazem sinapses nos núcleos. 
Lesão	no	colículo	inferior:	perda	parcial	auditiva.	
Os colículos superiores recebem o impulso e estimulam o trato tetospinal (resposta motora da parte superior do corpo - reflexo) →
Esses colículos prendem-se à corpos geniculados por meio de braços : o inferior prende-se ao corpo medial e o superior, ao lateral. 
O aqueduto do mesencéfalo /cerebral atravessa o mesencéfalo e comunica o 3 ventrículo com o 4 ventrículo.
A substância negra divide o mesencéfalo em base e tegumento.
Base do pedúnculo cerebral 
Fibras descendentes / motoras: -
Trato corticoespinal, trato corticopontino, trato corticonuclear (núcleos dos nervos cranianos - faciais) -> motricidade. 
Tegumento do pedúnculo cerebral 
Núcleo rubro (avermelhado): neurônios motores dos membros distais que formam trato rubroespinal. Acompanha o trato corticoespinal lateral no 
funículo lateral, com semelhanças funcionais. 
-
A substância negra periaquedutal relaciona-se com a dor. Liberam substâncias opióides, que regulam a dor sentida. Estímulo: tratoespinoretinotalâmico. 
Substância negra 
Núcleos dos neurônios ali presentes são ricos em melanina. Esses neurônios são dopaminérgicos. Atuam como controladores dos neurônios do núcleo da 
base. -> trato rubroespinal 
-
A regulação da velocidade do movimento, transduzida pelos neurônios da base, é feita pelos neurônios da substância negra. 
Perda desses neurônios - reduz [dopamina] - inibe movimento 
Paciente com Parkinson - perda neuronal na substância negra do mesencéfalo -> braquiparesia, insustentação do movimento. 
Ponte→
Localiza-se ventralmente ao cerebelo e repousa sobre a parte basilar do osso occipital e o dorso da sela túrcica do esfenóide. Possui fibras tranversais que 
saem dos núcleos pontinos e vão para o cerebelo, formando os pedúnculos cerebelares. Esta é a região de emergência da raiz do V par de nervo craniano, 
o trigêmio (tal raiz possui a parte sensitiva e motora). 
Há o sulco basilar/mediano e o sulco limitante. 
O VI par de nervo craniano, o abducente, emerge no sulco bulbopontino, entre a ponte e a pirâmide do bulbo. O VII par e o VIII par (facial e vestíbulo-
coclear) emergem lateralmente do inferior da ponte, próximo ao sulco bulbopontino.
O impulso vai da ponte para o cerebelo : via de coordenação motora. 
Quando o córtex quer realizar um movimento, dá ordens indiretamente ao cerebelo para planejar e organizar o movimento, por meio da ponte. Neurônios 
trazem o impulso do córtex para os núcleos pontinos, que será encaminhado para o cerebelo pela via córtico ponto cerebelar. 
A síndrome do ponto cerebelar pode ser desencadeada por um tumor que atinge a área, desencadeando vários sintomas, pois atinge diversos nervos. 
Dorsalmente, é formado o assoalho do IV ventrículo, com sulco mediano posterior, 2 sulcos limitantes e 2 eminências mediais.
Lateralmente ao sulco limitante, existem os trígonos vestibulares, correspondentes aos núcleos vestibulares do nervo vestíbulo-coclear. 
Divisão: estrias medulares
Bulbo / Medula blonga •
Tem um formato de cone, que é contínuo à medula. A divisão inferior visual entre ambos é o primeiro nervo cervical, correspondendo ao forame magno 
do osso occipital. Já a divisão superior entre bulbo e ponte é o sulco bulbopontino. A fissura mediana anterior termina em uma depressão chamada 
forame cego, no sulco bulbopontino. Os sulcos anterior, posterior e laterais são contínuos aos funículos da medula espinal. 
Lateralmente à fissura mediana anterior, existem2 eminências alongadas chamadas pirâmides, formadas por feixes compacto de fibras nervosas 
descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula - trato corticospinal / trato piramidal. 
Trato corticospinal: fibras motoras que descendem do córtex pela pirâmide e vão para os membros, podendo cruzar no bulbo e formar o trato 
corticospinal lateral (70-90% das fibras), ou não cruzar e formar o trato corticospinal anterior (o trato corticospinal anterior cruza somente mais inferior, na 
medula espinal). 
lesão após a decussação: sequela contralateral. 
O local onde as fibras decussam (cruzam) chama-se decussação das pirâmides, e localiza-se quase ao fim do bulbo. 
Entre o sulco medial anterior e o posterior existem as eminências ovais chamadas olivas, tendo massa formada por substância cinzenta (núcleo olivar -
aprendizado motor).
Do sulco lateral anterior, emergem os filamentos radiculares do XII par de nervos cranianos, o hipoglosso. Do sulco lateral posterior, emergem os 
filamentos radiculares do IX par de nervos cranianos, o glossofaríngeo e o X par, o vago, além dos filamentos constituintes da raiz bulbar do XI par, o 
acessório. 
Internamente ao bulbo, possui um canal que é contínuo ao canal medular. Este se abre para formar o 4 ventrículo. As margens deste ventrículo recebe o 
nome de recessos laterais. 
Na porção posterior do bulbo, existe o fascículo grácil e o cuneiforme, compostos por fibras ascendentes. Estes, terminam fazendo sinapses com os 
núcleos grácil e cuneiforme, compostos por substância cinzenta, formando as respectivas eminências chamadas tubérculos. Essas fibras decussam 
(decussação sensorial) e sobem para o córtex contra-lateralmente, formando um lemnisco (lemnisco lateral). 
lesões no lemnisco: sequela contra-lateral. 
lesões no fascículo: sequela ipsilateral.
Com a formação do IV ventrículo, os tubérculos grácil e cuneiforme posicionam-se lateralmente, formando as bordas inferiores e laterais do ventrículo, 
recebendo o nome de corpo restiforme, e que irá fletir-se e ascender ao cerebelo. 
No assoalho do IV ventrículo (dorso da parte aberta do bulbo) formam-se os trígonos: hipoglossal, vagal e triangular abaixo das estrias medulares. 
Fibras de projeção: entre neurônios localizados em regiões distintas. Ex: mesencéfalo (tronco encefálico) e cerebelo. 
Fibras de associação: entre neurônios localizados na mesma região. Ex: mesencéfalo e bulbo (ambos no tronco encefálico).
Fibras pontocerebelares -
Corpo trapezoide -
Vias ascendentes
Tratos espinocerebelares; -
Fascículos grácil e cuneiforme;-
Fibras olivocerebelares;-
Tratos espinotalâmicos;-
Lemniscos medial (grácil e cuneiforme), espinal, lateral (auditiva) e trigeminal. -
Vias descendentes
Trato corticoespinal / piramidal : decussa - lateral / não decussa - anterior;-
Trato corticonuclear - face;-
Trato corticopontino;-
Trato vestibulospinal;-
Trato reticulospinal;-
Trato rubospinal.-
Fibras dos membros superiores decussam primeiro.
Lesão a cima da decussação da fibra: perda contralateral. 
Lesão na decussação: perda bilateral. 
Lesão de pirâmide: sempre a cima da decussação.
Formação reticular : uma rede de núcleos, com várias conexões espalhadas pelo tronco. Os neurônios com NT serotonina, noradrenalina localizam-se na 
formação reticular.
Os núcleos reticulares possuem as funções: 
Controle do SNA;-
Controle do centro respiratório (no bulbo e ponte). -
Uma lesão alta na medula pode lesionar o centro respiratório. 
Controle da atividade elétrica cortical. -
Trígono - corresponde ao núcleo
Núcleo - agrupamento de neurônios
Recessos laterais: bordas do VI ventrículo. Localiza-se posterior ao 
pedúnculo cerebelar inferior.
Esses recessos comunicam-se com o espaço subaracnoide (entre pia 
máter e aracnóide), por meio de forames do próprio ventrículo, 
havendo então passagem do licor. 
A fossa interpeduncular localiza-se entre os 
pedúnculos cerebrais e internamente possui a 
substância perfurada.
Tronco encefálico

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