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Saúde do Idoso

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Livro Eletrônico
Aula 00
Políticas, Ações e Programas de Saúde p/ ALE-SE (Enfermeiro)
Professor: Poliana Gesteira
00000000000 - DEMO
ALE-SE - Enfermeiro 
Teoria e exerc’cios comentados 
Prof» Poliana Gesteira Ð Aula 00 
 
 
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AULA 00: Saœde do idoso 
 
SUMçRIO PçGINA 
Apresenta‹o 1 
Processo de envelhecimento 2 
Estatuto do idoso 9 
Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa idosa 20 
Lista de quest›es apresentadas 85 
Gabarito 111 
Referncias 112 
 
1.!Apresenta‹o 
Ol‡, prezados colegas! 
 Gostaria de desejar boas vindas e afirmar com toda certeza que a 
equipe de professores do ESTRATƒGIA CONCURSOS preparou um 
material diferenciado, de qualidade, focado e com muitos 
exerc’cios. 
Todos sabemos que o caminho para o sucesso Ž ‡rduo, porŽm, todo 
o esforo e dedica‹o valem muito ˆ pena. Contem comigo para 
auxili‡-los na trilha do caminho de seu sucesso: A VAGA NO SERVI‚O 
PòBLICO =D 
 Antes de iniciar o curso propriamente dito, me apresentarei. Sou 
Poliana Gesteira, professora e coordenadora dos cursos da saœde no 
EstratŽgia Concursos, enfermeira, especialista em vigil‰ncia sanit‡ria com 
nfase em saœde pœblica e tambŽm especialista em docncia do ensino 
superior. Trabalhei nas ‡reas de oncologia, cl’nica mŽdica, consult—rio na 
rua, EstratŽgia Saœde da Fam’lia e gerenciamento de planejamento, 
monitoramento e avalia‹o da Aten‹o B‡sica. Atualmente trabalho na 
Secretaria de Estado de Saœde do Distrito Federal. AMO SER 
ENFERMEIRA. AMO SER DOCENTE. Associar ambas as profiss›es: NÌO 
TEM PRE‚O! 
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ALE-SE - Enfermeiro 
Teoria e exerc’cios comentados 
Prof» Poliana Gesteira Ð Aula 00 
 
 
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Meu objetivo Ž garantir que voc possa gabaritar sua prova. Para 
isso, os estudantes matriculados no curso ter‹o acesso ao seguinte 
conteœdo: 
1. Material em PDF. 
2. Quest›es comentadas de v‡rias bancas de concursos. O foco Ž 
abarcar as quest›es da banca FCC. 
3. Figuras para facilitar a memoriza‹o dos principais t—picos da 
disciplina. 
4. F—rum de dœvidas. Qualquer dœvida me procure por meio dele. 
Terei satisfa‹o em contribuir para o seu aprendizado. 
5. Videoaulas. 
 
Abordaremos nesta aula o seguinte tema: Saœde do idoso. 
Voc perceber‡ que Ž um assunto novo e a frequncia que cai em 
concursos j‡ Ž grande. 
Faremos bastante quest›es. 
Vamos nessa? 
 
 
 
 
 
ÒA melhor disciplina do tempo Ž aquela que obtŽm a rela‹o ideal 
entre responsabilidade e flexibilidadeÓ 
 
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Teoria e exerc’cios comentados 
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SAòDE DO IDOSO Ð Processo de envelhecimento 
 
 O fato mais marcante para as sociedades atuais Ž o processo de 
envelhecimento populacional observado em todos os continentes. O 
aumento do nœmero de idosos, tanto proporcional quanto absoluto, est‡ a 
impor mudanas profundas nos modos de pensar e viver a velhice na 
sociedade. 
 
¥! Envelhecimento da popula‹o 
 
O envelhecimento populacional Ž um fen™meno natural, irrevers’vel 
e mundial. A popula‹o idosa brasileira tem crescido de forma r‡pida e 
em termos proporcionais. Dentro desse grupo, os denominados Òmais 
idosos, muito idosos ou idosos em velhice avanadaÓ (acima de 80 anos), 
tambŽm vm aumentando proporcionalmente e de maneira mais 
acelerada, constituindo o segmento populacional que mais cresce nos 
œltimos tempos, sendo hoje mais de 12% da popula‹o idosa (BRASIL, 
2010). 
ƒ fun‹o das pol’ticas de saœde contribuir para que mais pessoas 
alcancem idades avanadas com o melhor estado de saœde poss’vel, 
sendo o envelhecimento ativo e saud‡vel, o principal objetivo. Se 
considerarmos saœde de forma ampliada, torna-se necess‡ria alguma 
mudana no contexto atual em dire‹o ˆ produ‹o de um ambiente social 
e cultural mais favor‡vel para a popula‹o idosa. 
 
1. (Pref. Ibiaa/RS - FUNDATEC Ð Enfermeiro - 2016) A longevidade 
Ž, sem dœvida, um triunfo. ƒ funç‹o das pol’ticas de saœde contribuir para 
que mais pessoas alcancem as idades avançadas com o melhor estado de 
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saœde poss’vel. O envelhecimento populacional Ž uma resposta ˆ 
mudança de alguns indicadores de saœde, especialmente a queda da 
fecundidade e da mortalidade e o aumento da esperança de vida. N‹o Ž 
homogêneo para todos os seres humanos, sofrendo influência dos 
processos de discriminaç‹o e exclus‹o associados ao gênero, ˆ etnia, ao 
racismo, ˆs condiç›es sociais e econômicas, ˆ regi‹o geogr‡fica de 
origem e ˆ localizaç‹o de moradia. Analise as assertivas abaixo sobre 
esse tema: 
I.! Todas as alteraç›es que ocorrem com a pessoa idosa s‹o 
decorrentes de seu envelhecimento natural. 
II.! O envelhecimento Ž um processo sequencial, universal, coletivo e 
acumulativo. 
III.! O segmento de pessoas com idade igual ou maior que 80 anos Ž o 
que mais cresce nos œltimos tempos. 
IV.! A avaliaç‹o funcional pode determinar a eficiência das intervenç›es 
propostas. 
Quais est‹o corretas? 
A) Apenas I. 
B) Apenas II e III. 
C) Apenas III e IV. 
D) Apenas I, II e III. 
E) I, II, III e IV. 
Coment‡rio: 
I-! ƒ um mito considerar que todas as altera›es que acontecem na 
pessoa idosa s‹o decorrentes do envelhecimento. 
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II-! O envelhecimento Ž um processo natural, irrevers’vel e 
mundial. 
III-! Esta assertiva est‡ correta, mas n‹o se preocupe! Voc 
entender‡ melhor sobre ela posteriormente no decorrer da aula. 
Gabarito: Letra C. 
2. (FUNDEP Ð IPSEMG Ð TŽcnico de enfermagem Ð 2013) A 
gerontologia Ž o estudo cient’fico do envelhecimento. Atualmente, 
muitas patologias cr™nicas, comumente encontradas entre pessoas 
idosas, podem ser controladas, limitadas e, atŽ mesmo, evitadas. 
 
Considerando que os profissionais de saœde devem estar capacitados e 
habilitados para atender ˆs necessidades dos pacientes idosos, analise 
as alternativas e assinale a INCORRETA. 
a)!O envelhecimento ocorre de forma uniforme em todas as pessoas e 
independe dos fatores intr’nsecos e extr’nsecos. 
b)!ƒ frequente o fato de que muitas pessoas idosas apresentem mais 
de uma doena subjacente, o que complica a avalia‹o pela equipe 
de saœde. 
c)! Diminui‹o da fora muscular, eficincia da tosse diminu’da, fadiga 
e falta de ar s‹o sinais e sintomas de altera›es do sistema 
respirat—rio da pessoa idosa. 
d)!Os idosos tendem a precisar de mais tempo para adormecer, 
despertam com mais facilidade e frequncia e passam menos tempo 
em sono profundo. 
Coment‡rio: A banca trouxe, de cara, a quest‹o incorreta na letra A. 
Cada um tem seu processo de envelhecimento. O envelhecer depende 
sim dos fatores intr’nsecos e extr’nsecos. Vejamos os exemplos: quem 
envelhecer‡ mais r‡pido: o sedent‡rio ou o que realizou exerc’cio f’sico 
a vida inteira? A pessoa que alimenta saud‡vel ou a que come de 
forma errada? A que tem doena cr™nica ou a que n‹o tem doena 
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cr™nica? A que reside em ch‡cara ou a que mora na cidade? Logo, o 
processo de envelhecimento n‹o Ž igual para todos. 
Gabarito: Letra A. 
 
¥! Demografia do envelhecimento populacional no Brasil 
 
O efeito combinado da redu‹o dos n’veis da fecundidade e da 
mortalidade no Brasil tem produzido transforma›es no padr‹o et‡rio da 
popula‹o, sobretudo a partir de meados dos anos de 1980. 
O formato tipicamente triangular da pir‰mide populacional, com 
uma base alargada, est‡ cedendo lugar a uma pir‰mide populacional com 
base mais estreita e vŽrtice mais largo caracter’stico de uma sociedade 
em acelerado processo de envelhecimento, como demonstram os gr‡ficos 
a seguir. 
 
1980 2010 
 
O Brasil caminha velozmente rumo a um perfil demogr‡fico cada 
vez mais envelhecido; fen™meno que, sem sombra de dœvidas, implicar‡ 
na necessidade de adequa›es das pol’ticas sociais, particularmente 
daquelas voltadas para atender ˆs crescentes demandas nas ‡reas da 
saœde, previdncia e assistncia social. 
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Para o ano de 2050, a expectativa no Brasil, bem como em todo o 
mundo, Ž de que existir‹o mais idosos que crianças abaixo de 15 anos, 
fen™meno esse nunca antes observado. 
Por este motivo, Ž important’ssimo que a Aten‹o B‡sica faa um 
trabalho com a inten‹o de contribuir com os idosos para que eles 
possam chegar ˆ velhice de forma saud‡vel. 
Na aten‹o b‡sica existe um instrumento de avaliaç‹o r‡pida dos 
mœltiplos sistemas do idoso onde, quando detectadas alteraç›es, o 
profissional ser‡ remetido a outros instrumentos que permitir‹o uma 
avaliaç‹o complementar para o estabelecimento de condutas teraputicas. 
A Caderneta de Saœde da Pessoa Idosa, tambŽm Ž um instrumento 
valioso que auxiliar‡ na identificaç‹o das pessoas idosas fr‡geis ou em 
risco de fragilizaç‹o. 
Para os profissionais de saœde, possibilita o planejamento, 
organizaç‹o das a›es e um melhor acompanhamento do estado de saœde 
dessa populaç‹o. Para as pessoas idosas Ž um instrumento de cidadania, 
onde ter‡ em m‹os informaç›es relevantes para o melhor 
acompanhamento de sua saœde. A Caderneta de Saœde da Pessoa Idosa e 
o Caderno de Aten‹o B‡sica Envelhecimento e Saœde da Pessoa Idosa 
representam dois importantes instrumentos de fortalecimento da atenç‹o 
b‡sica. 
 
3. (Marinha Ð Enfermeiro Ð 2015) O MinistŽrio da Saœde, em sua 
publica‹o sobre aten‹o ˆ saœde da pessoa idosa e envelhecimento, 
descreve as a›es estratŽgicas da çrea TŽcnica Saœde do Idoso com 
objetivo de promover o envelhecimento saud‡vel e ativo. Assinale a 
op‹o que apresenta uma ferramenta de identifica‹o de situa›es de 
risco potenciais para a saœde da pessoa idosa. 
(A) Oficinas estaduais de preven‹o de osteoporose, quedas e fraturas de 
pessoas idosas. 
(B) Caderno de aten‹o b‡sica. 
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(C) Curso de aperfeioamento em envelhecimento. 
(D) Curso de gest‹o em envelhecimento. 
(E) Caderneta de saœde da pessoa idosa. 
Coment‡rio: Olha a dica Ð FERRAMENTA de situa›es de risco = 
caderneta da pessoa idosa. 
Gabarito: Letra E. 
 
4. (Pref. Sertaneja/PR Ð UNIUV Ð Enfermeiro Ð 2015) Estima-se 
para o ano de 2050 que existir‹o cerca de dois bilh›es de pessoas com 
sessenta anos ou mais no mundo, a maioria dessas pessoas viver‹o em 
pa’ses em desenvolvimento. O envelhecimento da popula‹o est‡ 
relacionado ˆ mudana de indicadores de saœde. A Caderneta de Saœde 
da Pessoa Idosa Ž um instrumento valioso para o cuidado de saœde a ser 
prestado ˆ pessoa idosa. Sobre esse instrumento, qual alternativa est‡ 
incorreta? 
A)!Ele possibilita o planejamento das a›es a serem executadas; 
B)!Ele contribui para acompanhamento do estado de saœde dessa 
popula‹o; 
C)!Ele contribui para a organiza‹o das a›es a serem executadas; 
 D) Ele Ž um instrumento de cidadania; 
 E) Ele e o Caderno de Aten‹o B‡sica Envelhecimento e Saœde da 
Pessoa Idosa fortalecem a aten‹o terci‡ria prestada ˆ pessoa idosa. 
Coment‡rio: Prezado concurseiro! Leia cada alternativa criteriosamente. 
A banca quer saber a alternativa errada. Na letra E, a œnica palavra 
errada Ž: terci‡ria. A caderneta do idoso e o caderno de aten‹o b‡sica 
fortalecem a aten‹o BçSICA. Cuidado! 
Gabarito: Letra E. 
 
 
¥! Mortalidade 
 
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Os agravos decorrentes das doenas cr™nicas 
n‹o-transmiss’veis tm sido as principais causas de —bito na popula‹o 
idosa, seguindo uma tendncia mundial. Quando s‹o analisadas as causas 
espec’ficas, a doena cerebrovascular ocupa o primeiro lugar em 
mortalidade no pa’s, tanto em idosos quanto na popula‹o geral, e as 
doenas cardiovasculares, o segundo lugar. 
 Nos pa’ses de alta renda e no mundo de uma forma geral, 
observa-se o inverso quanto a essas duas causas, ou seja, doenas 
cardiovasculares, em primeiro, e doena cerebrovascular, em 
segundo. V‡rios motivos est‹o implicados nessa discrep‰ncia em rela‹o 
ao restante do mundo, provavelmente um dos mais importantes seja a 
alta prevalncia de hipertens‹o arterial na popula‹o brasileira e o n‹o 
tratamento ou o tratamento inadequado dessa doena, tendo em vista 
que a hipertens‹o arterial Ž o principal fator modific‡vel da doena 
cerebrovascular. 
 
 
 
 
 
 
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¥! Morbidade 
 
Considerando o conjunto das principais causas de interna‹o 
hospitalar, observa-se, tambŽm para a morbidade, um predom’nio de 
doenas cr™nicas n‹o transmiss’veis. Todavia, a pneumonia, causa 
espec’fica que ocupa o segundo lugar, n‹o se enquadra nesse grupo. 
Quando se trata de morbidade em idosos, os aspectos da condi‹o de 
saœde e o uso dos servios de saœde na comunidade s‹o extremamente 
importantes. 
 
 
 
5. (Pref. Quebrangulo/AL - COPEVE/UFAL Ð Enfermeiro Ð 2014) A 
Principal causa de interna‹o hospitalar de idosos no SUS, Brasil, nos 
œltimos cinco anos est‡ relacionada ˆs doenas do sistema 
A) nervoso. 
B) digestivo. 
C) circulat—rio. 
D) respirat—rio. 
E) osteomuscular 
Coment‡rio: Veja o quadro do texto de apoio. Gabarito: Letra C. 
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ESTATUTO DO IDOSO 
 
A popula‹o idosa brasileira teve importantes conquistas nas duas 
œltimas dŽcadas. O marco no processo de garantia dos direitos desse 
segmento populacional Ž a Lei: 10.741, de 1¼ de outubro de 2003, que 
instituiu o Estatuto do Idoso. Instrumento legal que vem servindo como 
referncia central para o movimento social na ‡rea. O Estatuto serve 
como guia essencial para que as pol’ticas pœblicas sejam cada vezmais 
adequadas ao processo de re-significa‹o da velhice. 
 
ƒ considerada idosa a pessoa com 60 anos ou mais, enquanto 
que nos pa’ses desenvolvidos idoso Ž aquele que tem 65 anos ou mais 
(OMS). As pol’ticas pœblicas de saœde tm o objetivo de assegurar 
aten‹o a toda popula‹o, por meio de a›es de promo‹o, prote‹o e 
recupera‹o da saœde, garantindo integralidade da aten‹o, indo ao 
encontro das diferentes realidades e necessidades de saœde da popula‹o 
e dos indiv’duos. 
Em 2003, o Congresso Nacional aprovou e o Presidente da 
Repœblica sancionou o Estatuto do Idoso, considerado uma das maiores 
conquistas sociais da popula‹o idosa em nosso pa’s, ampliando a 
resposta do Estado e da sociedade ˆs necessidades da popula‹o idosa. 
O que este documento aborda? Direito!à!Vida,!Direito!à!Liberdade,!ao!
Respeito! e! à! Dignidade,! Alimentos,! Direito! à! Saúde,! Educação,! Cultura,!
Esporte! e! Lazer,! Profissionalização! e! Trabalho,! Previdência! Social,!
Habitação,! Transporte,! Política! de! Atendimento! ao! Idoso,! Infrações!
Administrativas,!Crimes!em!Espécie. 
O Cap’tulo IV da referida Lei, reza especificamente sobre o papel do 
SUS na garantia da aten‹o ˆ saœde da pessoa idosa de forma integral e 
em todos os n’veis de aten‹o, tem nos seus artigos 15 a 19: 
Art 15. ƒ assegurada a aten‹o integral ˆ saœde do idoso, por 
intermŽdio do Sistema ònico de Saœde - SUS, garantindo-lhe o acesso 
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universal e igualit‡rio, em conjunto articulado e cont’nuo das a›es e 
servios, para preven‹o, promo‹o, prote‹o e recupera‹o da saœde, 
incluindo a aten‹o especial ˆs doenas que afetam 
preferencialmente os idosos. 
 
¤ 1¼ A preven‹o e a manuten‹o da saœde do idoso ser‹o 
efetivadas por meio de: 
I Cadastramento da popula‹o idosa em base territorial; 
II Atendimento geri‡trico e gerontol—gico em ambulat—rios; 
III Unidades geri‡tricas de referncia, com pessoal especializado 
nas ‡reas de geriatria e gerontologia social; 
IV Atendimento domiciliar, incluindo a interna‹o, para a 
popula‹o que dele necessitar e esteja impossibilitada de se 
locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por 
institui›es pœblicas, filantr—picas ou sem fins lucrativos e 
eventualmente conveniadas com o Poder Pœblico, nos meios 
urbano e rural; 
V Reabilita‹o orientada pela geriatria e gerontologia, para 
redu‹o das sequelas decorrentes do agravo da saœde. 
 
¤ 2¼ Incumbe ao Poder Pœblico fornecer aos idosos, gratuitamente, 
medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como 
pr—teses, —rteses e outros recursos relativos ao tratamento, 
habilita‹o ou reabilita‹o. 
 
¤ 3¼ ƒ vedada a discrimina‹o do idoso nos planos de saœde pela 
cobrana dos valores diferenciados em raz‹o da idade. 
 =D ƒ importante saber deste detalhe pois sabemos o quanto este 
direito Ž desrespeitado. 
 
¤ 4¼ Os idosos portadores de deficincia ou com limita‹o 
incapacitante ter‹o atendimento especializado, nos termos da lei. 
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Art. 16 Ao idoso internado ou em observa‹o Ž assegurado o direito 
a acompanhante, devendo o —rg‹o de saœde proporcionar as condi›es 
adequadas para a sua permanncia em tempo integral, segundo critŽrio 
mŽdico. Par‡grafo œnico. Caber‡ ao profissional de saœde respons‡vel 
pelo tratamento conceder autoriza‹o para o acompanhamento do idoso 
ou, no caso de impossibilidade, justific‡-la por escrito. 
 
Art 17. Ao idoso que esteja no dom’nio de duas faculdades mentais Ž 
assegurado o direito de optar pelo tratamento de saœde que lhe for 
reputado mais favor‡vel. 
Par‡grafo œnico. N‹o estando o idoso em condi›es de proceder ˆ 
op‹o, esta ser‡ feita: 
I Pelo curador, quando o idoso for interditado; 
II Pelos familiares, quando o idoso n‹o tiver curador ou este n‹o 
puder ser contactado em tempo h‡bil; 
III Pelo mŽdico, quando ocorrer iminente risco de vida e n‹o houver 
tempo h‡bil para consulta a curador ou familiar; 
IV Pelo pr—prio mŽdico, quando n‹o houver curador ou familiar 
conhecido, caso em que dever‡ comunicar ao MinistŽrio Pœblico. 
 
Art. 18. As institui›es de saœde devem atender aos critŽrios 
m’nimos para o atendimento ˆs necessidades do idoso, 
promovendo o treinamento e a capacita‹o dos profissionais, assim como 
orienta‹o a cuidadores familiares e grupos de auto-ajuda. 
 
Art. 19. Os casos de suspeita ou confirma‹o de maus-tratos contra 
o idoso ser‹o obrigatoriamente comunicados pelos profissionais de 
saœde a quaisquer dos seguintes —rg‹os: 
 
 
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I autoridade policial; 
II MinistŽrio Pœblico; 
III Conselho Municipal do Idoso; 
IV Conselho Estadual do Idoso; 
V Conselho Nacional do Idoso. 
 
 
6. (C‰mara de Paulo Frontin/PR Ð UNIUV Ð Enfermeiro Ð 2015) A 
Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa (PNSPI) define que a aten‹o 
ˆ saœde da popula‹o idosa ter‡ como porta de entrada a Aten‹o B‡sica, 
e tem como finalidade recuperar, manter e promover a autonomia e a 
independncia dos indiv’duos idosos. Os sujeitos que atendem ao alvo 
dessa pol’tica s‹o: 
A)!Pessoas com idade entre 50 a 59 anos de idade; 
B)!Pessoas com doenas como hipertens‹o e diabetes melitus atŽ a 
idade de 59 anos; 
C)!Pessoas com idade a partir de 60 anos; 
D)!Cidad‹os com dificuldades em exercer atividades de vida di‡ria 
(AVD); 
E)!Pessoas que apresentem sinais e sintomas de doenas cr™nicas 
degenerativas, independente da idade. 
Coment‡rio: Quest›es como esta n‹o se pode nunca errar! F‡cil n‹o Ž 
mesmo? 
Gabarito: Letra C. 
7. (Pref. Biritiba Mirim/SP Ð CONRIO Ð Enfermeiro Ð 2015) Para 
efeitos do Pacto do Idoso ser‡ considerada idosa a pessoa com: 
a) 30 anos ou mais 
b) 40 anos ou mais 
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c) 50 anos ou mais 
d) 60 anos ou mais 
e) 70 anos ou mais 
Coment‡rio: Praticamente a mesma quest‹o cobrada no mesmo ano por 
bancas diferentes. 
Gabarito: Letra D. 
 
8. (Pref. Chapadinha/MA Ð IMA Ð Enfermeiro Ð 2015) O Art. 1¼ do 
Estatuto do Idoso (Lei n¼ 10.741/2003) considera benefici‡rio desta lei 
pessoas com idade 
A) Igual ou superior a 70 anos. 
B) Igual ou superior a 60 anos. 
C) Igual ou superior a 50 anos. 
D) Superior a 60 anos. 
E) Superior a 70 anos. 
Coment‡rio: Observe como as quest›es se repetem. 
Gabarito: Letra B. 
 
9. (FCC Ð TRT Ð 24» REGIÌO (MS) Ð TŽcnico de enfermagem Ð 
2013) Nos programas de aten‹o ˆ saœde do idoso, Ž importante 
considerar, segundo o Estatuto do Idoso: 
 
I. Cadastramento da pessoa idosa em base territorial. 
II. Ao idoso, internado ou em observa‹o, Ž assegurado o direito a 
acompanhante, devendo o —rg‹o de saœde proporcionar as condi›es 
adequadas para a sua permanncia em tempo integral, segundo o critŽrio 
mŽdico. 
 III. Ž vedado ao idoso mentalmente sadio optar pelo tratamento de 
saœde que lhe for reputado mais favor‡vel.ƒ correto o que consta em 
a) I, apenas. 
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b) II e III, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) I, II, III. 
Coment‡rio: A op‹o III traz exatamente o oposto do que o estatuto do 
idoso diz. A pessoa com mais de 60 anos que tem sanidade mental, DEVE 
optar pelo tratamento de saœde que lhe for reputado mais favor‡vel. 
Gabarito: Letra D. 
10. (IBC Ð AOCP Ð Enfermeiro Ð 2013) Sobre o estatuto do idoso, 
Ž correto afirmar que 
(A) Ž obrigaç‹o da fam’lia, da comunidade, da sociedade e do Poder 
Pœblico assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivaç‹o do 
direito ˆ vida, ˆ saœde, ˆ alimentaç‹o, ˆ educaç‹o, ˆ cultura, ao esporte, 
ao lazer, ao trabalho, ˆ cidadania, ˆ liberdade, ˆ dignidade e ˆ 
convivência familiar e comunit‡ria. 
(B) Ž obrigaç‹o da fam’lia, garantir ˆ pessoa idosa a proteç‹o ˆ vida e ˆ 
saœde, mediante efetivaç‹o de pol’ticas sociais pœblicas que permitam um 
envelhecimento saud‡vel e em condiç›es de dignidade. 
(C) se o idoso ou seus familiares n‹o possu’rem condiç›es econômicas de 
prover o seu sustento, imp›e-se as Unidades B‡sicas de Saœde esse 
provimento, no âmbito da assistência ˆ saœde. 
(D) ao idoso internado ou em observaç‹o Ž assegurado o direito a 
acompanhante, devendo o MinistŽrio Pœblico proporcionar as condiç›es 
adequadas para a sua permanência em tempo parcial, segundo o critŽrio 
mŽdico. 
(E) ao idoso que esteja no dom’nio de suas faculdades mentais Ž 
assegurado o direito aos seus familiares de optar pelo tratamento de 
saœde que lhes forem reputados mais favor‡veis. 
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Coment‡rio: Toda a comunidade DEVE estar envolvida com os cuidados 
do idoso. A quest‹o mais completa Ž a letra A. 
Gabarito Letra A. 
11. (EBSERH/HUPES Ð UFBA Ð IADES Ð Enfermeiro Ð 2015) A 
respeito dos direitos do idoso, assinale a alternativa correta. 
(A) Os casos de suspeita ou de confirma‹o de violncia praticada contra 
idosos devem ser obrigatoriamente notificados pelos servios de saœde 
aos —rg‹os competentes. 
(B) No caso de estar acolhido por institui›es pœblicas, filantr—picas ou 
sem fins lucrativos, o idoso n‹o tem direito a visita domiciliar 
(C) O Poder Pœblico n‹o possui a obrigatoriedade de fornecer pr—teses, 
—rteses e outros recursos referentes ao tratamento, ˆ habilita‹o ou ˆ 
reabilita‹o do idoso. 
(D) Ao idoso internado ou em observa‹o n‹o Ž assegurado o direito a 
acompanhante, cabendo ao profissional de saœde respons‡vel conceder 
ou n‹o autoriza‹o para o acompanhamento do idoso. 
(E) Se o idoso n‹o estiver no dom’nio de suas faculdades mentais, caber‡ 
somente ao mŽdico optar pelo tratamento de saœde que mais lhe 
favorece. 
Coment‡rio: Vamos por partes! 
(B) No caso de estar acolhido por institui›es pœblicas, filantr—picas ou 
sem fins lucrativos, o idoso n‹o tem direito a visita domiciliar. 
(C) O Poder Pœblico n‹o possui a obrigatoriedade de fornecer pr—teses, 
—rteses e outros recursos referentes ao tratamento, ˆ habilita‹o ou ˆ 
reabilita‹o do idoso. 
(D) Ao idoso internado ou em observa‹o n‹o Ž assegurado o direito a 
acompanhante, cabendo ao profissional de saœde respons‡vel conceder 
ou n‹o autoriza‹o para o acompanhamento do idoso. 
(E) Se o idoso n‹o estiver no dom’nio de suas faculdades mentais, caber‡ 
somente ao mŽdico optar pelo tratamento de saœde que mais lhe 
favorece. Gabarito: Letra A. 
 
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12. (Pref. Joaquim T‡vora/PR - FUNTEF-PR Ð Enfermeiro Ð 2015) 
Nas disposi›es preliminares do Estatuto do Idoso s‹o assegurados todos 
os direitos fundamentais aos cidad‹os com idade a partir de 60 anos. 
Quanto a esses direitos, com base no Estatuto do Idoso, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
A) Oportunidades e facilidades para conserva‹o da saœde f’sica e mental, 
alŽm de garantir o aperfeioamento moral, intelectual, espiritual e social 
em condi›es de liberdade e dignidade. 
B) A lei determina que seja obriga‹o da fam’lia, da comunidade, da 
sociedade e do poder pœblico assegurar ao idoso com absoluta prioridade 
a efetiva‹o do direito ˆ vida, ˆ saœde, ˆ alimenta‹o, ˆ cultura, ao 
esporte e lazer, ao trabalho, ˆ cidadania, ˆ liberdade, ˆ dignidade, ao 
respeito e ˆ convivncia familiar e comunit‡ria. 
C) O idoso tem direito a atendimento preferencial e imediato em bancos, 
reparti›es pœblicas, hospitais e demais —rg‹os que prestam servios ˆ 
popula‹o. 
D) A lei n‹o garante ao idoso prioridade nas pol’ticas sociais pœblicas, 
destina‹o de recursos ˆs ‡reas relacionadas ˆ prote‹o e cria‹o de 
formas alternativas de conv’vio dos mais velhos com as demais gera›es. 
E) A lei tambŽm assegura que o idoso deve ficar preferencialmente com 
sua fam’lia e n‹o ser colocado em asilos. 
Coment‡rio: O idoso tem SIM prioridade nas pol’ticas pœblicas, 
destina‹o de recursos ˆs ‡reas relacionadas ˆ prote‹o e cria‹o de 
formas alternativas de conv’vio dos mais velhos com as demais gera›es 
Gabarito: Letra D. 
 
13. (Pref. Camalaœ/PB Ð çPICE Ð Enfermeiro Ð 2015) O Estatuto do 
Idoso, estabelecido pela lei 10.741, de 01 de outubro de 2003, assegura a 
aten‹o integral ˆ saœde do idoso, por intermŽdio do Sistema ònico de 
Saœde Ð SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualit‡rio, em conjunto 
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articulado e cont’nuo das a›es e servios de saœde, incluindo a aten‹o 
especial ˆs doenas que afetam preferencialmente os idosos. Sobre essa 
garantia, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) A preven‹o e a manuten‹o da saœde do idoso ser‹o efetivadas 
exclusivamente por meio de atendimento domiciliar, incluindo a 
interna‹o, para a popula‹o que dela necessitar. 
b) Incumbe ao Poder Pœblico fornecer aos idosos, gratuitamente, 
medicamentos, especialmente os e uso continuado, assim como pr—teses, 
—rteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilita‹o ou 
reabilita‹o. 
c) Os idosos portadores de deficincia ou com limita‹o incapacitante 
ter‹o atendimento especializado. 
d) Ao idoso internado ou em observa‹o Ž assegurado o direito a 
acompanhante, devendo o —rg‹o de saœde proporcionar as condi›es 
adequadas para a sua permanncia em tempo integral. 
e) Ao idoso que esteja no dom’nio de suas faculdades mentais Ž 
assegurado o direito de optar pelo tratamento de saœde que lhe for 
reputado mais favor‡vel. 
Coment‡rio: Mais um vez: Aten‹o ao ler as assertivas. O que deixa a 
letra A errada Ž a palavra exclusivamente. Sabemos que s‹o v‡rias as 
estratŽgias para a promo‹o e preven‹o da saœde do idoso. 
Gabarito: Letra A. 
 
14. (Pref. S‹o Vicente/RN - UEPB Ð Enfermeiro Ð 2015) O Estatuto 
do Idoso, ao discorrer sobre o direito ˆ saœde, reconhece que: 
(1) Incumbe ao Poder Pœblico fornecer aos idosos, gratuitamente, 
medicamentos, especialmente os de uso continuado. A oferta de pr—teses 
e —rteses s‹o incumbncias do idoso e/ou da fam’lia. 
(2) ƒ assegurada a aten‹o integral ˆsaœde do idoso, por intermŽdio do 
Sistema ònico de Saœde (SUS). 
(3) Os casos de suspeita ou confirma‹o de violncia praticada contra 
idosos n‹o s‹o objeto de notifica‹o compuls—ria pelos servios de saœde 
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pœblicos e privados. Cabe ao MinistŽrio Pœblico, obrigatoriamente, 
investigar e comunicar os Conselhos de Idosos. 
(4) Os idosos portadores de deficincia ou com limita‹o incapacitante 
ter‹o atendimento especializado, nos termos da lei. Est‹o corretas 
apenas: 
a) 2 e 4. 
b) 1 e 4. 
c) 2 e 3. 
d) 1, 2 e 3. 
e) 1, 3 e 4. 
Coment‡rio: 
1)! Incumbe ao Poder Pœblico fornecer aos idosos, gratuitamente, 
medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como 
pr—teses, —rteses e outros recursos relativos ao tratamento, 
habilita‹o ou reabilita‹o. 
 4) Os casos de suspeita ou confirma‹o de maus-tratos contra o 
idoso ser‹o obrigatoriamente comunicados pelos profissionais de 
saœde a quaisquer dos seguintes —rg‹os: autoridade policial, ministŽrio 
pœblico, conselho municipal do idoso, conselho estadual do idoso ou 
conselho nacional do idoso. 
Gabarito: Letra A. 
 
15. (Pref. Chapadinha/MA Ð IMA Ð Enfermeiro Ð 2014) Ao idoso que 
esteja no dom’nio de suas faculdades mentais Ž assegurado o direito de 
optar pelo tratamento de saœde que lhe for reputado mais favor‡vel. N‹o 
estando, porŽm, o idoso em condi›es de proceder ˆ op‹o, esta NÌO 
ser‡ decidida: 
A) Pelos familiares. 
B) Pelo ministŽrio pœblico. 
C) Pelo curador. 
D) Pelos filhos. 
E) Pelo mŽdico 
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Coment‡rio: Esta quest‹o Ž uma famosa ÒpegadinhaÓ. Se o idoso n‹o 
tiver condi›es mentais, de optar por seu tratamento, quem poder‡ 
decidir em seu lugar? Ð Familiares, curador e o mŽdico. PorŽm, quando o 
mŽdico necessitar tomar a decis‹o. Ele deve AVISAR o ministŽrio pœblico. 
Ou seja, a decis‹o Ž medica. O MinistŽrio s— deve ser comunicado. 
Gabarito: Letra B. 
 
Muito bem! Agora daremos in’cio a Pol’tica Nacional de saœde da 
pessoa idosa. Vamos nessa? 
 
POLêTICA NACIONAL DE SAòDE DA PESSOA 
IDOSA 
 
 
Em fevereiro de 2006, foi publicado, por meio da Portaria/ GM n¼ 
399, o Pacto pela Saœde, no qual se inclui o Pacto pela Vida. Neste 
documento, a Saœde do Idoso aparece como uma das seis 
prioridades pactuadas entre as trs esferas de gest‹o, 
desencadeando a›es de implementa‹o de diretrizes norteadoras para 
reformula‹o da Pol’tica Nacional de Aten‹o ˆ Saœde do Idoso. 
Em 19 de outubro de 2006, foi assinada a portaria n¼ 2.528 do 
MinistŽrio da Saœde, que aprova a Pol’tica Nacional de Saœde da 
Pessoa Idosa, representando, assim a atualiza‹o da antiga portaria (n¼ 
1935/94). 
Esta Portaria traz um novo paradigma para a discuss‹o da situa‹o 
de saœde dos idosos. Afirma ser indispens‡vel incluir a condi‹o 
funcional ao serem formuladas pol’ticas para a saœde da popula‹o 
idosa, considerando que existem pessoas idosas independentes e uma 
parcela da popula‹o mais fr‡gil e as a›es devem ser pautadas de 
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acordo com estas especificidades. AlŽm disso, faz parte das diretrizes 
dessa pol’tica a promo‹o do Envelhecimento Ativo e Saud‡vel, de 
acordo com as recomenda›es da Organiza‹o das Na›es Unidas, em 
2002. 
Em 2009, por meio do Decreto n¼ 6.800, a Coordena‹o da 
Pol’tica Nacional do Idoso passa a ser de responsabilidade da 
Secretaria Especial dos Direitos Humanos. 
O envelhecimento populacional cursa com o aumento de doenas e 
condi›es que podem levar a incapacidade funcional. Para Verbrugge & 
Jette (1994), a incapacidade funcional Ž a dificuldade experimentada 
em realizar atividades em qualquer dom’nio da vida devido a um 
problema f’sico ou de saœde. Ela tambŽm pode ser entendida como a 
dist‰ncia entre a dificuldade apresentada e os recursos pessoais e 
ambientais de que disp›e para super‡-la (HŽbert, 2003). Incapacidade Ž 
mais um processo do que um estado est‡tico (Iezzoni, 2002). 
 A Organiza‹o Mundial de Saœde (OMS) em sua Classifica‹o 
Internacional de Fun›es, Incapacidade e Saœde (CIF, 2001) v a 
incapacidade e as fun›es de uma pessoa como a intera‹o din‰mica 
entre condi›es de saœde Ð doenas, les›es, traumas etc Ð e fatores 
contextuais, incluindo atributos pessoais e ambientais. A dependncia 
Ž a express‹o da dificuldade ou incapacidade em realizar uma atividade 
espec’fica por causa de um problema de saœde (HŽbert, 2003). No 
entanto, cabe enfatizar que a existncia de uma incapacidade funcional, 
independentemente de sua origem, Ž o que determina a necessidade de 
um cuidador (NŽri & Sommerhalder, 2002). 
 
 Incapacidade funcional e limita›es f’sicas, cognitivas e sensoriais 
n‹o s‹o consequncias inevit‡veis do envelhecimento. A prevalncia da 
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incapacidade aumenta com a idade, mas a idade sozinha n‹o prediz 
incapacidade (Lollar & Crews, 2002). 
Assim, torna-se imprescind’vel incluir a condi‹o funcional ao se 
formularem pol’ticas para a saœde dos idosos e responder, 
prioritariamente, ˆs pessoas idosas que j‡ apresentem alta dependncia. 
Portanto, em 2006, com a portaria 2528, foi institu’da a Pol’tica 
Nacional do Idoso. Ela tem por finalidade recuperar, manter e 
promover autonomia e independncia da pessoa idosa, 
direcionando medidas coletivas e individuais de saœde para esse fim, em 
conson‰ncia com os princ’pios e diretrizes do Sistema ònico de Saœde. ƒ 
alvo dessa pol’tica todo cidad‹o e cidad‹ brasileiros com 60 anos ou mais 
de idade. 
 
16. (Pref. Fund‹o Ð AOCP Ð Enfermeiro Ð 2016) Preencha as lacunas 
e assinale a alternativa correta.ÒA capacidade funcional da pessoa idosa 
surge, como um novo paradigma de saœde, proposto pela Pol’tica 
Nacional de Saœde da Pessoa Idosa (PNSPI). Dessa forma a 
_______________ e ___________________, pelo maior tempo poss’vel, 
s‹o metas a serem alcançadas na atenç‹o ˆ saœde da pessoa idosaÓ. 
(A) intelige ̂ncia /controle de diabetes 
(B) alimentaç‹o saud‡vel/disposiç‹o 
(C) atividade f’sica /controle da press‹o 
(D) independência / autonomia 
(E) mem—ria / alimentaç‹o saud‡vel 
Coment‡rio: Esta quest‹o foi interessante. Quando falamos em 
envelhecimento ativo e saud‡vel, significa o que? Ativo Ð vivo! EnŽrgico!; 
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Saud‡vel Ð benŽfico! òtil! ! Para ser alcanada esta meta, o idoso 
necessita de independncia e autonomia. 
Gabarito: Letra D. 
17. (FCM Ð IF-RJ Ð Enfermeiro Ð 2017) A Classifica‹o Internacional 
de Funcionalidade, Incapacidade e Saœde (CIF) possui, como 
abordagem, 
a) os fatores de risco. 
b) os componentes da saœde. 
c) os determinantes da saœde. 
d) as consequncias das doenas. 
e) as bases etiol—gicas das doenas. 
Coment‡rio:Essa foi f‡cil! A CIF possui como abordagem os 
componentes de condi›es de saœde. 
Gabarito: Letra B. 
¥! Diretrizes da Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa: 
Promo‹o do envelhecimento ativo e saud‡vel; 
Aten‹o integral, integrada ˆ saœde da pessoa idosa; 
Est’mulo ˆs a›es intersetoriais, visando ˆ integralidade da 
aten‹o; 
Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da 
aten‹o ˆ saœde da pessoa idosa; 
Est’mulo ˆ participa‹o e fortalecimento do controle social; 
Forma‹o e educa‹o permanente dos profissionais de saœde; 
Divulga‹o e informa‹o para profissionais de saœde, gestores e 
usu‡rios do SUS; 
Promo‹o de coopera‹o nacional e internacional das 
experincias na aten‹o ˆ saœde da pessoa idosa; 
Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. 
 
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 Para que voc entenda melhor o que estas diretrizes significam, 
explicarei melhor sobre as que mais costumam cobrar nas provas. OK? 
 
! Promo‹o do envelhecimento ativo e saud‡vel 
Promover o envelhecimento ativo Ž: envelhecer mantendo a 
capacidade funcional e a autonomia. Envelhecer de forma 
bem-sucedida permeia em: 
(a) menor probabilidade de doença; 
(b) alta capacidade funcional f’sica e mental; e 
(c) engajamento social ativo com a vida 
 Para que esta promo‹o acontea, Ž importante aproveitar toda a 
oportunidade para: 
a) desenvolver e valorizar o atendimento acolhedor e resolutivo ˆ 
pessoa idosa, baseado em critŽrios de risco; 
b) informar sobre seus direitos, como ser acompanhado por pessoas 
de sua rede social (livre escolha) e quem s‹o os profissionais que cuidam 
de sua saœde; 
c) valorizar e respeitar a velhice; 
d) estimular a solidariedade para com esse grupo et‡rio; 
e) realizar aç›es de prevenç‹o de acidentes no domic’lio e nas vias 
pœblicas, como quedas e atropelamentos; 
f) realizar ac ̧›es integradas de combate ˆ violncia domŽstica e 
institucional contra idosos e idosas; 
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g) facilitar a participaç‹o das pessoas idosas em equipamentos 
sociais, grupos de terceira idade, atividade f’sica, conselhos de saœde 
locais e conselhos comunit‡rios onde o idoso possa ser ouvido e 
apresentar suas demandas e prioridades; 
h) articular ac ̧›es e ampliar a integraç‹o entre as secretarias 
municipais e as estaduais de saœde, e os programas locais desenvolvidos 
para a difus‹o da atividade f’sica e o combate ao sedentarismo; 
i) promover a participaç‹o nos grupos operativos e nos grupos de 
convivncia, com a›es de promoç‹o, valoriza‹o de experincias 
positivas e difus‹o dessas na rede, nortear e captar experiências; 
j) informar e estimular a pr‡tica de nutric ̧‹o balanceada, sexo seguro, 
imunizaç‹o e h‡bitos de vida saud‡veis; 
k) realizar aç›es motivadoras ao abandono do uso de ‡lcool, 
tabagismo e sedentarismo, em todos os n’veis de aten‹o; 
l) promover aç›es grupais integradoras com inser‹o de avalia‹o, 
diagn—stico e tratamento da saœde mental da pessoa idosa; 
m) reconhecer e incorporar as crenc ̧as e modelos culturais dos 
usu‡rios em seus planos de cuidado, como forma de favorecer a ades‹o e 
a eficiência dos recursos e tratamentos dispon’veis; 
n) promover a saœde por meio de serviços preventivos prim‡rios, 
tais como a vacinaç‹o da populaç‹o idosa, em conformidade com a 
Pol’tica Nacional de Imunizaç‹o; 
o) estimular programas de prevenc ̧‹o de agravos de doenas 
crônicas n‹o-transmiss’veis em indiv’duos idosos; 
p) implementar aç›es que contraponham atitudes preconceituosas e 
sejam esclarecedoras de que envelhecimento n‹o Ž sin™nimo de doena; 
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q) disseminar informaç‹o adequada sobre o envelhecimento para os 
profissionais de saœde e para toda a popula‹o, em especial para a 
popula‹o idosa; 
r) implementar aç›es para reduzir hospitaliza›es e aumentar 
habilidades para o auto-cuidado dos usu‡rios do SUS; 
s) incluir ac ̧›es de reabilita‹o para a pessoa idosa na aten‹o 
prim‡ria de modo a intervir no processo que origina a dependncia 
funcional; 
t) investir na promoc ̧‹o da saœde em todas as idades; e 
u) articular as aç›es do Sistema ònico de Saœde com o Sistema ònico de 
Assistncia Social Ð SUAS. 
 
18. (AOCP Ð EBSERH Ð Enfermeiro Ð 2016) Um idoso que, ap—s um 
Acidente Vascular Cerebral (AVC), apresenta limita‹o em sua 
mobilidade e requer aux’lio para o banho, mas pode ser perfeitamente 
capaz de decidir o hor‡rio do seu banho, ainda exerce sua 
a) independncia 
b) autonomia. 
c) isonomia. 
d) autoridade. 
e) submiss‹o. 
Coment‡rio: A autonomia Ž a capacidade que a pessoa tem de 
governar-se pelos pr—prios meios. 
Gabarito: Letra B. 
 
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19. (Pref. Bet‰nia/PE Ð CONPASS Ð Enfermeiro Ð 2014) O Programa 
de Saœde do Idoso Ž a pol’tica que objetiva, no Sistema ònico de Saœde 
(SUS), garantir aten‹o integral ˆ Saœde da popula‹o idosa, com nfase 
no envelhecimento saud‡vel e ativo. Referem-se a essa pol’tica, exceto: 
A) Proposta de envelhecimento ativo e saud‡vel que busca oferecer 
qualidade de vida por meio da alimenta‹o adequada e balanceada. 
B) Pr‡tica regular de exerc’cios f’sicos. 
C) Diminui‹o dos danos decorrentes do consumo de ‡lcool e tabaco e 
diminui‹o significativa da medica‹o 
D) Convivncia social estimulante. 
E) Busca de atividades prazerosas e/ou que reduzam o estresse. 
Coment‡rio: O abandono do uso de ‡lcool e tabaco faz parte do 
envelhecimento ativo e saud‡vel. Quanto a medica‹o, falaremos adiante. 
O idoso deve tomar somente as medica›es necess‡rias. Deve ser evitada 
a polifarm‡cia e consequentemente a iatrogenia. 
Gabarito: Letra C. 
20. (FAFIPA Ð Enfermeiro Ð 2016) A prevenç‹o das DST/AIDS 
dirigidas aos idosos devem focar intervenç›es relacionadas ˆ/ao, 
EXCETO: 
(A) Articulaç‹o intra e intersetoriais para a garantia de ampliaç‹o e 
continuidade das aç›es. 
(B) Testagem, diagn—stico e tratamento com procedimentos que 
levem em consideraç‹o as necessidades desse grupo populacional. 
(C) Inclus‹o da prevenç‹o de DST-HIV/AIDS focando as 
especificidades desse grupo, na rede de Atenç‹o B‡sica. 
(D) Fomento da mobilizaç‹o de organizaç›es da sociedade civil e 
do protagonismo, para a realizaç‹o de trabalhos preventivos 
espec’ficos para idosos. 
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(E) Est’mulo ao acesso e utilizaç‹o correta dos preservativos 
masculinos e proibiç‹o do uso de lubrificantes. 
Coment‡rio: Lembre-se! A promo‹o de saœde faz parte da aten‹o aos 
idosos. A banca quer saber qual das alternativas encontra-se errada. 
Vamos l‡: AlguŽm pode ser proibido de fazer uso de lubrificantes? N‹o! 
Logo, tambŽm n‹o pode haver esta proibi‹o ao idoso.Gabarito: Letra E. 
! Atenc ̧‹o Integral e Integrada ˆ Saœde da Pessoa Idosa 
 A atenç‹o integral e integrada ˆ saœde da pessoa idosa dever‡ ser 
estruturada nos moldes de uma linha de cuidados, com foco no usu‡rio, 
baseado nos seus direitos, necessidades, preferncias e 
habilidades; estabelecimento de fluxos bidirecionais funcionantes, 
aumentando e facilitando o acesso a todos os n’veis de atenç‹o; 
providos de condi›es essenciais - infra-estrutura f’sica adequada, 
insumos e pessoal qualificado para a boa qualidade tŽcnica. 
 A pr‡tica de cuidados ˆs pessoas idosas exige abordagem global, 
interdisciplinar e multidimensional, que leve em conta a grande interaç‹o 
entre os fatores f’sicos, psicol—gicos e sociais que influenciam a saœde dos 
idosos e a import‰ncia do ambiente no qual est‡ inserido. A abordagem 
tambŽm precisa ser flex’vel e adapt‡vel ˆs necessidades de uma clientela 
espec’fica. Uma abordagem preventiva e uma intervenç‹o precoce s‹o 
sempre prefer’veis ˆs interven›es curativas tardias. 
 Um dos instrumentos gerenciais imprescind’veis Ž a implementaç‹o 
da avalia‹o funcional individual e coletiva. Considera-se o idoso 
independente aquele que Ž capaz de realizar sem dificuldades e sem 
ajuda todas as atividades de vida di‡ria citadas acima. Esses idosos 
compor‹o a base da pir‰mide. 
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 Indiv’duos idosos, mesmo sendo independentes, mas que 
apresentem alguma dificuldade nas atividades instrumentais de vida 
di‡ria (AIVD) Ð preparar refeiç›es, controlar a pr—pria medicaç‹o, fazer 
compras, controlar o pr—prio dinheiro, usar o telefone, fazer pequenas 
tarefas e reparos domŽsticos e sair de casa sozinho utilizando uma 
conduç‹o coletiva Ð, s‹o considerados idosos com potencial para 
desenvolver fragilidade e por isso merecer‹o atenç‹o espec’fica pelos 
profissionais de saœde e devem ser acompanhados com maior frequncia. 
 Considera-se idoso fr‡gil ou em situaç‹o de fragilidade aquele 
que: vive em institui‹o de longa permanncia, encontra-se acamado, 
esteve hospitalizado recentemente por qualquer raz‹o, apresente doenças 
sabidamente causadoras de incapacidade funcional Ð acidente vascular 
encef‡lico, s’ndromes demenciais e outras doenças neurodegenerativas, 
etilismo, neoplasia terminal, amputa›es de membros Ð, encontra-se com 
pelo menos uma incapacidade funcional b‡sica, ou viva situaç›es de 
violência domŽstica. Por critŽrio et‡rio, a literatura estabelece que 
tambŽm Ž fr‡gil o idoso com 75 anos ou mais de idade. Outros critŽrios 
poder‹o ser acrescidos ou modificados de acordo com as realidades 
locais. 
 De acordo com a condic ̧‹o funcional da pessoa idosa ser‹o 
estabelecidas a›es de aten‹o prim‡ria, secund‡ria e terci‡ria. 
¥! Responsabilidades institucionais 
 
Uni‹o 
Elaborar normas tŽcnicas referentes ˆ aten‹o ˆ saœde da pessoa 
idosa no SUS; 
Definir recursos orament‡rios e financeiros para a 
implementa‹o desta Pol’tica, considerando que o financiamento do 
Sistema ònico de Saœde Ž de competncia das trs esferas de governo; 
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Estabelecer diretrizes para a qualifica‹o e educa‹o permanente em 
saœde da pessoa idosa; 
Manter articula‹o com os estados e munic’pios para apoio ˆ 
implanta‹o e supervis‹o das a›es; 
Promover articula‹o intersetorial para a efetiva‹o desta Pol’tica 
Nacional; 
Estabelecer instrumentos e indicadores para o acompanhamento e 
avalia‹o do impacto da implanta‹o/implementa‹o desta Pol’tica; 
Divulgar a Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa; 
Estimular pesquisas nas ‡reas de interesse do envelhecimento e 
da aten‹o ˆ saœde da pessoa idosa, nos moldes do prop—sito e das 
diretrizes desta Pol’tica. 
 
 
Estados 
Elaborar normas tŽcnicas referentes ˆ aten‹o ˆ saœde da pessoa 
idosa no SUS; 
Definir recursos orament‡rios e financeiros para a implementa‹o 
desta Pol’tica, considerando que o financiamento do Sistema ònico de 
Saœde Ž de competncia das trs esferas de governo; 
Discutir e pactuar na Comiss‹o Intergestores Bipartite (CIB) as 
estratŽgias e metas a serem alcanadas por essa Pol’tica a cada ano; 
Promover articula‹o intersetorial para a efetiva‹o da Pol’tica; 
Implementar as diretrizes da educa‹o permanente e qualifica‹o 
em conson‰ncia com a realidade loco regional; 
Estabelecer instrumentos e indicadores para o acompanhamento e a 
avalia‹o do impacto da implanta‹o/implementa‹o desta Pol’tica; 
Manter articula‹o com munic’pios para apoio ˆ implanta‹o e 
supervis‹o das a›es; 
Divulgar a Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa; 
Exercer a vigil‰ncia sanit‡ria no tocante a Saœde da Pessoa Idosa e a 
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a›es decorrentes no seu ‰mbito; 
Apresentar e aprovar proposta de inclus‹o da Pol’tica Nacional de 
Saœde da Pessoa Idosa no Conselho Estadual de Saœde. 
 
 
Munic’pios 
 
Elaborar normas tŽcnicas referentes ˆ aten‹o ˆ saœde da pessoa 
idosa no SUS; 
Definir recursos orament‡rios e financeiros para a implementa‹o 
desta Pol’tica, considerando que o financiamento do Sistema ònico de 
Saœde Ž de competncia das trs esferas de governo; 
Discutir e pactuar na Comiss‹o Intergestores Bipartite (CIB) as 
estratŽgias e metas a serem alcanadas por essa Pol’tica a cada ano; 
Promover articula‹o intersetorial para a efetiva‹o da Pol’tica; 
Estabelecer mecanismos para a qualifica‹o dos profissionais do 
sistema local de saœde; 
Estabelecer instrumentos de gest‹o e indicadores para o 
acompanhamento e a avalia‹o do impacto da implanta‹o/ 
implementa‹o da Pol’tica; 
Divulgar a Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa; 
Apresentar e aprovar proposta de inclus‹o da Pol’tica de Saœde 
da Pessoa Idosa no Conselho Municipal de Saœde. 
 
 
21. (Pref. Mallet/PR Ð UNIUV Ð Enfermeiro Ð 2014) Em rela‹o ˆ 
Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa (PNSPI), Portaria GM n. 
2.528/2006, Ž incorreto afirmar? 
A ( ) A aten‹o ˆ saœde da Pessoa Idosa ter‡ como porta de entrada a 
Aten‹o B‡sica/Saœde da Fam’lia, tendo como referncia a rede de 
servios especializada de mŽdia e alta complexidade; 
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B ( ) A aten‹o ˆ saœde da Pessoa Idosa constitui um conjunto de 
compromissos que dever‡ tornar-se prioridade inequ’voca nos dois entes 
federativos, definidas as responsabilidades de cada um; 
C ( ) A aten‹o ˆ saœde da Pessoa Idosa ter‡ um conjunto de a›es 
individuais e coletivas que abrange a promo‹o, a preven‹o de agravos, 
o diagn—stico, o tratamento, a reabilita‹o e a manuten‹o da saœde; 
D ( ) A aten‹o ˆ saœde da Pessoa Idosa ser‡ desenvolvida segundo um 
conjunto de a›es de saœde; 
E ( ) A aten‹o ˆ saœde da Pessoa Idosa agrega trs eixos da agenda de 
compromisso pela saœde: o Pacto em Defesa do Sistema ònico de Saœde 
(SUS), o Pacto em Defesa da Vida e o Pacto de Gest‹o. 
Coment‡rio: A aten‹o ‡ saœde do idoso Ž de reponsabilidade dos trs 
entesfederados: Uni‹o, Estados e Munic’pios. 
Gabarito: Letra B. 
 
¥! Humaniza‹o e acolhimento a pessoa idosa 
A Humanizaç‹o na saœde caracteriza-se como um movimento no 
sentido da concretizaç‹o dos princ’pios do SUS no dia-a-dia dos serviços. 
Com a Pol’tica Nacional de Humanizaç‹o (PNH), o MinistŽrio da Saœde 
prop›e estimular esse movimento, incentivando a valorizaç‹o de todos os 
atores e sujeitos que participam na produç‹o da saœde. 
A PNH prop›e que o Acolhimento esteja presente em todos os 
momentos do processo de atenç‹o e de gest‹o e que atinja todos aqueles 
que participam na produç‹o da saœde, voltando seu olhar atencioso para 
os usu‡rios e para os trabalhadores da saœde. O Acolhimento n‹o Ž um 
espaço ou um local espec’fico, n‹o pressup›e hora ou um profissional 
determinado para fazê-lo. ƒ uma aç‹o que pressup›e a mudança da 
relac ̧‹o profissional/usu‡rio e sua rede social. Implica o compartilhamento 
de saberes, necessidades, possibilidades, angœstias constantemente 
renovados. 
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Para a efetiva‹o do Acolhimento da pessoa idosa, os profissionais 
de saœde devem compreender as especificidades dessa popula‹o e a 
pr—pria legisla‹o brasileira vigente. Para isso, devem: 
- Estar preparados para lidar com as quest›es do processo de 
envelhecimento, particularmente no que concerne ˆ dimens‹o 
subjetiva da pessoa idosa; 
- Romper com a fragmenta‹o do processo de trabalho e intera‹o 
prec‡ria nas equipes multiprofissionais, pois, Ž preciso reconhecer 
que deve haver complementaridade interdisciplinar e a integra‹o 
entre a rede b‡sica e o sistema de referncias; 
- Facilitar o acesso dos idosos aos diversos n’veis de complexidade 
da aten‹o; 
- Investir na qualifica‹o dos trabalhadores, especialmente no que 
se refere ˆ saœde da pessoa idosa. 
As equipes de saœde na Atenç‹o B‡sica, em especial quando 
organizadas pela Saœde da Fam’lia, disp›em de importantes ferramentas 
para garantia de uma aten‹o humanizada. Dentre as caracter’sticas do 
processo de trabalho das equipes destacam-se: 
1)! Atenc ̧‹o Continuada ou Longitudinalidade Ð a garantia de 
efetivaç‹o do cuidado ao longo do tempo confere vantagens, 
especialmente, no acompanhamento da pessoa idosa ! Ou seja, 
n‹o Ž necess‡rio abordar todo o assunto num primeiro contato. 
2)! Visita Domiciliar Ð Ž um momento œnico no estabelecimento do 
cuidado aos usu‡rios da comunidade adscrita. 
 
 
 
 
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¥! Comunica‹o com a pessoa idosa 
 
Existem v‡rios fatores relacionados a comunica‹o: 
 
 
A comunica‹o no processo do envelhecimento fica prejudicada, 
pois a audi‹o fica diminu’da, a voz fica rouca e com dificuldade de 
articular as palavras. Por este motivo Ž importante ir alŽm da 
comunica‹o verbal, e ficar atento a comunica‹o n‹o-verbal 
(express‹o do olhar, movimentos do corpo, gestos, postura, entre 
outros). Isto deve acontecer pois quanto mais prejudicadas as dimens›es 
da comunica‹o, maior dificuldade em expressar suas vontades o idoso 
ter‡. 
 
¥! Identifica‹o de sinais de maus-tratos 
A violncia Ž um problema social de grande dimens‹o que afeta 
toda a sociedade. 
De acordo com a Rede Internacional para Prevenç‹o dos Maus 
Tratos contra a Pessoa Idosa, define-se a violncia contra esse grupo 
et‡rio como Òo ato (œnico ou repetido) ou omiss‹o que lhe cause dano 
f’sico ou afli‹o e que se produz em qualquer rela‹o na qual exista 
expectativa de confiança." 
 
 
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Tipos de violncia 
¥! Violncia f’sica 
S‹o manifestaç›es interpessoais que se utilizam do uso da fora 
f’sica para compelir o/a idoso/a a fazer o que n‹o deseja, para ferir-lhe, 
provocar-lhe dores, incapacidades ou atŽ a morte. 
¥! Violncia sexual 
A violncia sexual contra idosos Ž impetrada por pessoa com 
rela‹o de poder (força f’sica, coerç‹o ou intimidaç‹o psicol—gica, 
ameaças) sobre o outro/outra e Ž caracterizada como ato ou jogo 
sexual de car‡ter homo ou hetero-relacional que visa obter excitaç‹o ou 
satisfaç‹o sexual do agressor/agressora. 
¥! Violncia psicol—gica 
ƒ toda aç‹o ou omiss‹o (agress›es verbais ou gestuais) que causa 
ou visa causar dano ˆ auto-estima, ˆ identidade ou ao desenvolvimento 
da pessoa idosa. Inclui: insultos constantes, terror, humilhaç‹o, 
desvalorizaç‹o, chantagem, isolamento de amigos e familiares, 
ridicularizaç‹o, rechaço, manipulaç‹o afetiva, exploraç‹o, ameaças, 
privaç‹o arbitr‡ria da liberdade (impedimento de trabalhar, cuidar da 
aparência pessoal). 
¥! Violncia econ™mica ou financeira ou patrimonial 
ƒ a forma de violncia que se expressa na explora‹o indevida ou 
ilegal dos idosos ou ao uso n‹o consentido por eles de seus recursos 
financeiros ou patrimoniais. 
 
 
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¥! Violncia institucional 
ƒ aquela exercida nos/pelos pr—prios serviços pœblicos, por a‹o 
ou omiss‹o. Pode incluir desde a dimens‹o mais ampla da falta de acesso 
ˆ m‡ qualidade dos serviços. Exemplo: frieza. 
¥! Abandono/negligncia 
O abandono/negligência Ž caracterizado pela falta de atenç‹o 
para atender ˆs necessidades da pessoa idosa. Ex: n‹o provimento de 
alimentos adequados, roupas limpas, moradia segura, descuido com a 
saœde, a segurança e a higiene pessoal. 
¥! Auto-negligncia 
ƒ a viole ̂ncia da pessoa idosa contra si mesma (conduta) 
ameaando sua pr—pria saœde ou segurança. 
 
A pessoa idosa, encontra muitas vezes, dificuldades em verbalizar 
que sofre maus-tratos, negligncia ou alguma outra forma de violncia 
intrafamiliar, em muitos casos, demonstra medo ou ansiedade na 
presena do cuidador ou de familiar. No entanto, isso pode ser 
identificado por meio da observa‹o de les›es, equimoses, œlceras de 
decœbito, desidrata‹o ou ainda nas demonstra›es de n‹o aceita‹o 
em responder a perguntas relacionadas ao assunto violncia. Isso 
Ž uma outra forma de comunica‹o n‹o verbal que nos alerta das suas 
dificuldades nas rela›es familiares. 
ƒ necess‡rio estar atento para o que o idoso fala ou n‹o fala, como 
se comporta, seus gestos, suas express›es faciais. Isso pode comunicar 
muito mais do que somente a avalia‹o das suas les›es, dŽficits ou 
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incapacidades e talvez seja essa a œnica oportunidade de detectar tais 
situa›es. A comunica‹o, verbal e n‹o-verbal, Ž um importante recurso 
para a forma‹o de v’nculos, para avalia‹o e para o planejamento 
assistencial. 
Todo caso suspeito ou confirmado de violncia contra a pessoa 
idosa deve ser notificado, utilizando-se a ÒFicha de 
Notificaç‹o/Investigaç‹o Individual Ð Violncia DomŽstica, Sexual e/ou 
Outras ViolnciasÓ. 
 
22. (Pref. Flora’/PR Ð FAFIPA Ð Enfermeiro Ð 2015)A identifica‹o 
de sinais de violncia contra as pessoas idosas Ž frequentemente 
negligenciada no atendimento ˆ saœde, quer pela dificuldade em 
identific‡-los quer pela ausncia de suporte formal para auxiliar tanto a(s) 
v’tima(s) quanto os profissionais. De acordo com a Lei n¼. 10.741/2003, 
art. 19, est‡ previsto que os casos de suspeita ou confirma‹o de maus 
tratos contra idosos s‹o de notifica‹o obrigat—ria ao Conselho Municipal 
ou Estadual dos Direitos do Idoso, Delegacias de Pol’cia e MinistŽrio 
Pœblico. Entre os tipos de violncia tem-se: 
(A) Violncia f’sica: s‹o manifesta›es interpessoais que se utilizam do 
uso da fora f’sica para compelir o(a) idoso(a) a fazer o que n‹o deseja, 
para lhe ferir, provocar-lhe dores, incapacidades ou a morte. 
(B) Violncia sexual: Ž toda a‹o ou omiss‹o (agress›es verbais ou 
gestuais) que causam ou visam a causar dano ˆ autoestima, ˆ identidade 
ou ao desenvolvimento da pessoa idosa. 
(C) Violncia psicol—gica: forma de violncia que se expressa na 
explora‹o indevida ou ilegal dos idosos ou ao uso n‹o consentido por 
eles de seus recursos financeiros ou patrimoniais. 
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(D) Violncia institucional: Ž impetrada por pessoa com rela‹o de poder 
(fora f’sica, coer‹o ou intimida‹o psicol—gica, ameaas) sobre o 
outro/outra e Ž caracterizada como ato ou jogo sexual de car‡ter homo 
ou hetero-relacional que visa obter excita‹o ou satisfa‹o sexual do 
agressor/agressora. 
Coment‡rio: A banca trocou os conceitos. O correto seria: 
b) Violncia psicol—gica. c) Violncia econ™mica. d) Violncia sexual. 
Gabarito: Letra A. 
 
 
¥! Promo‹o de h‡bitos saud‡veis 
 
Alguns h‡bitos s‹o essenciais ˆ saœde do idoso: alimenta‹o 
saud‡vel, pr‡tica corporal/atividade f’sica (Melhora o funcionamento 
corporal, diminuindo as perdas funcionais, favorecendo a preserva‹o da 
independncia; reduz no risco de morte por doenas cardiovasculares; 
melhora o controle da press‹o arterial; mantŽm a densidade mineral 
—ssea, com ossos e articula›es mais saud‡veis; melhora a postura e o 
equil’brio; melhora o controle do peso corporal; melhora o perfil lip’dico e 
melhora a utiliza‹o da glicose) e trabalho em grupo com outros 
idosos (a convivncia com outros idosos permite maior aceita‹o das 
complica›es referentes a idade). 
 
¥! Atribui›es comuns dos profissionais das equipes de 
saœde 
a) Planejar, programar e realizar as a›es que envolvem a aten‹o ˆ 
saœde da pessoa idosa em sua ‡rea de abrangncia, conforme orienta‹o 
deste Caderno. 
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b) Identificar e acompanhar pessoas idosas fr‡geis ou em processo de 
fragiliza‹o. 
c) Alimentar e analisar dados dos Sistemas de Informa‹o em Saœde Ð 
Sistema de Informa‹o da Aten‹o B‡sica (SIAB) Ð e outros para 
planejar, programar e avaliar as a›es relativas ˆ saœde da pessoa idosa. 
d) Conhecer os h‡bitos de vida, valores culturais, Žticos e religiosos das 
pessoas idosas, de suas fam’lias e da comunidade. 
e) Acolher a pessoas idosas de forma humanizada, na perspectiva de uma 
abordagem integral e resolutiva, possibilitando a cria‹o de v’nculos com 
Žtica, compromisso e respeito. 
f) Prestar aten‹o cont’nua ˆs necessidades de saœde da pessoa idosa, 
articulada com os demais n’veis de aten‹o, com vistas ao cuidado 
longitudinal Ð ao longo do tempo. 
g) Preencher, entregar e atualizar a Caderneta de Saœde da Pessoa Idosa, 
conforme Manual de Preenchimento espec’fico. 
h) Realizar e participar das atividades de educa‹o permanente relativas 
ˆ saœde da pessoa idosa. 
i) Desenvolver a›es educativas relativas ˆ saœde da pessoa idosa, de 
acordo com o planejamento da equipe. 
 
 
23. (FCC Ð TRT Ð 16» REGIÌO MA Ð TŽcnico de enfermagem Ð 
2014) Segundo a referncia Envelhecimento e Saœde da Pessoa Idosa 
do MinistŽrio da Saœde, as atribui›es comuns a todos os profissionais 
de saœde incluem, dentre outros, 
a)! a consulta, exame f’sico, emiss‹o do diagn—stico cl’nico, prescri‹o 
do tratamento e da reabilita‹o com vistas ˆ equidade da 
assistncia. 
b)! o acolhimento de pessoas idosas de forma humanizada, na 
perspectiva de uma abordagem integral e resolutiva, possibilitando 
a cria‹o de v’nculos com Žtica, compromisso e respeito. 
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c)! a consulta de enfermagem e prescri‹o de medica›es conforme 
protocolos ou outras normativas tŽcnicas estabelecidas pelo gestor 
municipal. 
d)! a supervis‹o e coordena‹o do trabalho do auxiliar de consult—rio 
dent‡rio e do tŽcnico de higiene dental. 
e)! a avalia‹o funcional do idoso utilizando a ausculta pulmonar e 
card’aca com a finalidade de diagnosticar doenas cr™nicas. 
Coment‡rio: Pessoal, sempre que for falado sobre: consulta, exame 
f’sico, supervis‹o e coordena‹o, estas ser‹o SEMPRE atribui›es do 
profissional de n’vel superior. Ent‹o vejamos as alternativas abaixo: 
a)!a consulta, exame f’sico, emiss‹o do diagn—stico cl’nico, prescri‹o 
do tratamento e da reabilita‹o com vistas ˆ equidade da 
assistncia. *Somente n’vel superior. 
b)! o acolhimento de pessoas idosas de forma humanizada, na 
perspectiva de uma abordagem integral e resolutiva, possibilitando 
a cria‹o de v’nculos com Žtica, compromisso e respeito. 
Todos os profissionais da unidade (tŽcnicos de enfermagem, 
enfermeiros, vigilantes, limpeza, mŽdicos) devem estar envolvidos 
com o acolhimento do paciente. Portanto, este Ž o gabarito da 
quest‹o. 
c)! a consulta de enfermagem e prescri‹o de medica›es conforme 
protocolos ou outras normativas tŽcnicas estabelecidas pelo gestor 
municipal. *Consulta de enfermagem Ð enfermeiro. Prescri‹o de 
medica›es Ð n’vel superior. 
d)! a supervis‹o e coordena‹o do trabalho do auxiliar de consult—rio 
dent‡rio e do tŽcnico de higiene dental. *Atribui‹o do dentista. 
e)! a avalia‹o funcional do idoso utilizando a ausculta pulmonar e 
card’aca com a finalidade de diagnosticar doenas cr™nicas. 
*Somente n’vel superior. 
Gabarito: Letra B. 
 
 
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¥! Atribui›es do enfermeiro 
a)!Realizar atenç‹o integral ˆs pessoas idosas. 
b)!Realizar assistncia domiciliar, quando necess‡rio. 
c)! Realizar consulta de enfermagem, incluindo a avaliaç‹o 
multidimensional r‡pida e instrumentos complementares, se 
necess‡rio, solicitar exames complementares e prescrever medicaç›es, 
conforme protocolos ou outras normativas tŽcnicas estabelecidas pelo 
gestor municipal, observadas as disposiç›es legais da profiss‹o. 
d)!Supervisionar e coordenar o trabalho dos ACS e da equipe de 
enfermagem. 
e)!Realizar atividades de educaç‹o permanente e interdisciplinar junto 
aos demais profissionais da equipe. 
f)! Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador sobre a correta 
utilizac ̧‹o dos medicamentos. 
 
24. (Pref. Itapipoca/CE Ð CETREDE Ð Enfermeiro Ð 2016) Os 
profissionais atuantes na atenç‹o b‡sica precisam elaborar estratŽgiasde 
prevenç‹o de doenças e promoç‹o da saœde com o objetivo de alcançar 
um processo de envelhecimento mais saud‡vel e ativo, melhorando a 
qualidade de vida, em especial da populaç‹o idosa. Sobre a saœde do 
idoso, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Os profissionais da Atenç‹o B‡sica/Saœde da Fam’lia devem dar 
orientaç›es gerais relacionadas ˆ alimentaç‹o da pessoa idosa, em 
especial nas situaç›es de doenças crônicas como diabetes, hipertens‹o, 
obesidade e hipercolesterolemia, nunca se fazendo necess‡rio apoio 
matricial do nutricionista. 
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b) Os principais benef’cios da pr‡tica corporal/atividade f’sica para a 
saœde s‹o de cunho biol—gico, psicol—gico, social e cultural. 
c) O trabalho em grupos dificulta a ampliaç‹o do v’nculo entre equipe e 
pessoa idosa, sendo um espaço complementar da consulta individual, de 
troca de informac ̧›es, de oferecimento de orientaç‹o e de educaç‹o em 
saœde. 
d) ƒ atribuic ̧‹o do enfermeiro realizar consulta de enfermagem, se 
necess‡rio, solicitar exames complementares e prescrever medicaç›es, 
conforme protocolo municipal, observadas as disposiç›es legais da 
profiss‹o. 
e) A avaliaç‹o da pessoa idosa nos serviços de Atenç‹o B‡sica tem por 
objetivo a avaliaç‹o global com ênfase na doença. A presença de decl’nio 
funcional pode sugerir a presença de doenças ou alteraç›es ainda n‹o 
diagnosticadas. 
Coment‡rio: 
a) Os profissionais da Atenç‹o B‡sica/Saœde da Fam’lia devem dar 
orientaç›es gerais relacionadas ˆ alimentaç‹o da pessoa idosa, em 
especial nas situaç›es de doenças crônicas como diabetes, hipertens‹o, 
obesidade e hipercolesterolemia, nunca se fazendo necess‡rio apoio 
matricial do nutricionista. 
b) Os principais benef’cios da pr‡tica corporal/atividade f’sica para a 
saœde s‹o de cunho biol—gico, psicol—gico, social e cultural. 
c) O trabalho em grupos dificulta a ampliaç‹o do v’nculo entre equipe e 
pessoa idosa, sendo um espaço complementar da consulta individual, de 
troca de informaç›es, de oferecimento de orientaç‹o e de educaç‹o em 
saœde. 
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d) ƒ atribuic ̧‹o do enfermeiro realizar consulta de enfermagem, se 
necess‡rio, solicitar exames complementares e prescrever medicaç›es, 
conforme protocolo municipal, observadas as disposiç›es legais da 
profiss‹o. 
e) A avaliaç‹o da pessoa idosa nos serviços de Atenç‹o B‡sica tem por 
objetivo a avaliaç‹o global com ênfase na doença. A presença de decl’nio 
funcional pode sugerir a presença de doenças ou alteraç›es ainda n‹o 
diagnosticadas. 
Gabarito: Letra D. 
25. (FUNRIO-IF-PA Ð Enfermeiro Ð 2016) S‹o atribui›es do 
enfermeiro da aten‹o b‡sica no atendimento ˆ saœde da pessoa idosa, 
exceto: 
a) Realizar atividades de educa‹o permanente e interdisciplinar junto aos 
demais profissionais da equipe. 
b) Realizar aten‹o integral ˆs pessoas idosas. 
c) Realizar consulta, incluindo a avalia‹o multidimensional r‡pida e 
instrumentos complementares, se necess‡rio, avaliar quadro cl’nico e 
emitir diagn—stico. 
d) Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador sobre a correta 
utiliza‹o dos medicamentos. 
e) Realizar consulta de enfermagem, incluindo a avalia‹o 
multidimensional r‡pida e instrumentos complementares. 
Coment‡rio: A forma como a banca colocou, deixou a entender que o 
enfermeiro emite diagn—stico mŽdico, mas o enfermeiro emite diagn—stico 
de enfermagem e n‹o da doena. 
Gabarito: Letra C. 
26. (Pref. Santana do Sirid—/RN - COMVEST/UEPB Ð Enfermeiro Ð 
2014) A Pol’tica Nacional de Saœde da Pessoa Idosa (PNSPI), Portaria GM 
n 2.528/06, define que a aten‹o ˆ saœde desta popula‹o ter‡ como 
porta de entrada a aten‹o b‡sica/ saœde da fam’lia, tendo como 
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referncia a rede de servios especializada de mŽdia e alta complexidade. 
Assinale a alternativa que n‹o descreve atribui›es do enfermeiro na 
PNSPI: 
a) Realizar atividades de educa‹o permanente e interdisciplinar junto aos 
demais profissionais da equipe. 
b) Realizar consulta de enfermagem, incluindo a avalia‹o 
multidimensional r‡pida e instrumentos complementares; se necess‡rio, 
solicitar exames complementares e prescrever medica›es conforme 
protocolos ou outras normativas tŽcnicas, estabelecidas pelo gestor 
municipal e observadas as disposi›es legais da profiss‹o. 
c) Supervisionar e coordenar o trabalho do ACS e da equipe de 
enfermagem. 
d) Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador sobre a correta 
utiliza‹o dos medicamentos. 
e) Realizar aten‹o integral ˆs pessoas idosas, quando necess‡rio. 
Coment‡rio: A aten‹o integral ˆs pessoas idosas devem ser realizadas 
SEMPRE, e n‹o somente quando necess‡rio. 
Gabarito: Letra E. 
¥! Atribui›es do Auxiliar/TŽcnico de Enfermagem 
 
a) Realizar aten‹o integral ˆs pessoas idosas. 
b) Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador sobre a correta 
utiliza‹o dos medicamentos. 
c) Participar das atividades de assistncia b‡sica, realizando 
procedimentos regulamentados no exerc’cio de sua profiss‹o na UBS e 
quando indicado, ou necess‡rio, no domic’lio e/ou nos demais espaos 
comunit‡rios. 
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27. (CESPE Ð TRE-AL Ð TŽcnico de enfermagem Ð 2004) Julgue o 
item a seguir: 
Quanto ˆ assistncia aos idosos no n’vel b‡sico de saœde, o auxiliar de 
enfermagem pode prestar os cuidados de enfermagem necess‡rios, 
bem como identificar situa›es de risco para essa clientela e 
identific‡-las ˆ equipe. AlŽm disso, pode tambŽm orientar o idoso 
quanto ˆ manuten‹o do adequado estado vacinal e tambŽm quanto ˆs 
condi›es ambientais que diminuam os riscos de acidentes e melhorem 
a qualidade de vida. 
Gabarito: CERTO. 
 
¥! Avalia‹o do idoso 
 
Deve ser feita uma ampla avalia‹o dos antecedentes diagn—sticos, 
com nfase nas doenas cr™nicas que mantm-se ativas. Dada sua 
prevalncia, devem ser sempre investigadas sistematicamente, para 
serem descartadas: 
1. afec›es cardiovasculares, em especial doena hipertensiva; 
2. diabetes e suas complica›es; 
3. dŽficits sensoriais (auditivo e visual); 
4. afec›es osteoarticulares; 
5. dŽficits cognitivos 
 
 TambŽm faz parte da avalia‹o do idoso: êndice de massa 
corporal, audi‹o, vis‹o, incontinncia urin‡ria, sexualidade 
(imunidade baixa, maior susceptibilidade a contrair o HIV/AIDS Ð 
Incentivar o uso do preservativo), vacina‹o (atualiza‹o do cart‹o 
vacinal), depress‹o, mobilidade, quedas, avalia‹o cognitiva e 
avalia‹o funcional. 
 
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! êndice de massa corporal 
Quando falamos em alimenta‹o e nutri‹o, precisamos utilizar a 
antropometria como forma de avalia‹o. A antropometria Ž muito œtil

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