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Aula 1: AFERIÇÃO DE MATERIAL VOLUMÉTRICO a) Aferição de balão volumétrico Estando o balão limpo, seco e com tampa, coloca-se sobre o prato de uma balança semi- analítica, sem tocá-lo diretamente com as mãos. Anota-se a massa. Após isso, enche-se com água destilada, até o menisco leva-se até a balança, medindo-se a massa. Anota-se a temperatura da água e calcula-se o volume do balão através da divisão da massa de água pela densidade absoluta da água tabelada correspondente à temperatura de trabalho: d = m/v V = m/d. Observação 1: Nunca se deve secar balão volumétrico, pipeta e bureta em estufa. A aferição destes materiais deve ser feita pelo menos duas vezes. Caso não haja concordância, repetir. b) Aferição de pipeta A pipeta, previamente limpa, é cheia por aspiração, com água destilada até acima do menisco; limpa-se a parte externa da extremidade livre com papel absorvente, esvazia- se se controlando a vazão, acerta-se o menisco com cuidado e verte-se a quantidade de água da mesma para um erlenmeyer ou béquer, previamente limpo e pesado em balança analítica. O escoamento da pipeta no erlenmeyer ou béquer deve ser efetuado controlando- se a vazão (lentamente), estando com a ponta da pipeta encostada na parede do recipiente. Após o escoamento, afasta-se a extremidade da pipeta da parede com cuidado. A quantidade de líquido restante na ponta da pipeta não deve ser soprada para o interior do recipiente. A seguir, mede-se a massa do conjunto erlenmeyer ou béquer + água. Repete- se a aferição descrita. A seguir, calcula-se o volume da pipeta. A diferença entre as duas determinações não deve exceder de 0,025 mL. Caso não haja concordância entre duas aferições, repetir. c) Aferição da bureta Feita a limpeza como descrito anteriormente, proceder da seguinte maneira: após escoamento total da água destilada na operação final de limpeza, enche-se a bureta até um pouco acima do traço correspondente ao zero, verificando se na parte inferior há bolhas de ar, que deverão ser eliminadas enchendo-se novamente a bureta até um pouco acima do traço correspondente ao zero. A seguir acerta-se novamente o zero. Enxuga-se a extremidade externa da ponta com papel absorvente (não permitir que o papel absorva água da ponta da bureta). Deixa-se escoar, lentamente, metade do volume de água da bureta num erlenmeyer previamente pesado. Mede-se a massa de água. No mesmo erlenmeyer escoa-se a outra metade do volume de água. A aferição deve ser repetida para comparação dos volumes relativos a cada intervalo. Caso não haja concordância entre as duas aferições, repetir. Observação 2. : Quanto ao uso da bureta, após sua limpeza, deve-se secá-la como a pipeta, isto é, na trompa, tomando-se o cuidado de vedar a extremidade superior com lenço de papel (ou papel de filtro). Tolerâncias Admitidas para Material Volumétrico Buretas Volume (mL) Desvio (mL) 5,00 0,01 10,00 0,02 25,00 0,03 50,00 0,05 100,00 0,20 Balões Volumétricos Volume (mL) Desvio (mL) 5,00 0,02 10,00 0,02 25,00 0,03 50,00 0,05 100,00 0,08 250,00 0,12 500,00 0,20 1000,00 0,30 2000,00 0,50 Pipetas Volumétricas Volume (mL) Desvio (mL) 0,500 0,006 1,000 0,006 2,000 0,006 5,00 0,01 10,00 0,02 20,00 0,03 25,00 0,03 50,00 0,05 100,00 0,08 Observação 3. Estes dados podem sofrer alterações conforme o fabricante do material.
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